Mundial 2014, a emoção do futebol

Mundial 2014, a emoção do futebol

Este artigo tem mais de 1 ano

Começou um novo ano e, com ele, novos projectos, desejos e sonhos. A nível desportivo, 2014 é marcado pelo Campeonato Mundial de Futebol a decorrer no Brasil, entre 12 de Junho e 13 de Julho. Enquanto os estudantes da Universidade da Madeira desfrutam do seu primeiro dia reservado a outras actividades antes da trabalhosa época de exames de recurso, a selecção portuguesa entra em campo pela primeira vez para fazer rolar a brasileira, ou seja, a brazuca.

Nos últimos tempos muito temos ouvido falar da bola que será utilizada na competição. Nunca esta teve tanto destaque, ao ponto de ter uma conta própria no Facebook e no Twitter. Em Dezembro, a FIFA já a tinha enviado às 32 federações afiliadas para os jogadores se habituarem à nova bola. A alusão às famosas fitas de N.º Senhor do Bonfim, as cores e o design utilizados, bem como o facto de o nome ter sido escolhido por uma votação do público, fazem da brazuca uma bola muito comentada nas redes sociais. É, também, a bola mais testada de sempre, pois passou por cerca de 600 jogadores antes de ser oficialmente lançada. Em Portugal, a bola estreou-se na baliza do Marítimo em jogo que opôs a equipa insular à equipa dos estudantes, a Académica.

Um pouco por todo o Mundo começa a ser falada esta grande competição que une nações dentro das 4 linhas do rectângulo de jogo. Estratégias, convocatórias, sorteios, organização, mascote, violência, pobreza, incentivos financeiros, manifestações várias e criadores de riqueza são temas recorrentes.

As exigências e os caprichos são vários. A equipa nacional alemã, descontente com aquilo que encontrou no Brasil, decidiu construir de raiz um centro de estágio temporário.
A austeridade também não entra no dicionário da FIFA. A organização anunciou que o montante a entregar em prémios às selecções só pela participação na competição aumentou em 37% relativamente ao Mundial 2010, totalizando esse valor em cerca de 7 milhões de euros/equipa. Contudo, os números que não devem aumentar dizem respeito ao número de pessoas que já perdeu a vida nas obras dos estádios que vão receber os jogos do Mundial. Em Dezembro eram 5 as famílias que choravam pelos seus familiares, pessoas que ninguém lembrará quando soar o primeiro apito a 13 de Junho de 2014.

Andreia Nascimento
Alumnus

Palavras-chave

  • All Posts
  • Acontece
  • Lá fora
  • No Campus
  • Perspectivas
  • Uncategorized