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Andreia Micaela Nascimento

Académicas

“O movimento associativo nacional “Académicas.” composto pelas Associações Académicas das Universidades de Aveiro, do Algarve, da Beira Interior, de Coimbra, de Évora, da Madeira, do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro, foi formado em Junho de 2020. A Académica da Madeira integrou o movimento em Outubro deste ano.” O movimento associativo Académicas., composto pelas associações académicas de oito universidades – Aveiro, Algarve, Beira Interior, Coimbra, Évora, Madeira, Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro – surge para promover a discussão sobre o futuro do ensino superior em Portugal. Tendo em consideração o contexto que atravessamos, entendem ser necessária uma reflexão profunda e urgente sobre o futuro do Ensino Superior em Portugal, com balanço nas respostas de emergência que as suas Instituições de Ensino Superior propuseram, mas, acima de tudo, promover a discussão numa ótica de oportunidade de mudança e evolução para o futuro. Quando questionado sobre as razões que levaram a Académica da Madeira a integrar este movimento associativo nacional, o Presidente da Direção, Eng. Carlos Abreu, responde que “as decisões sobre o ensino superior devem também ser tomadas auscultando os estudantes, independentemente da região do país onde estudam. Isso é fundamental. Além disso, e no nosso caso enquanto estudantes da mais nova instituição de ensino superior público português, localizada numa região insular e com estatuto de ultraperiférica, vivemos desafios e constrangimentos específicos que precisam ser minimizados. A insularidade constitui-se como um grande desafio do ensino superior português”. O movimento associativo pretende juntar as vozes dos estudantes das diversas instituições e ajudar o Governo na tomada de medidas para o futuro ao apresentar aquilo que consideram, na visão dos estudantes, preocupações e reformas fundamentais para o Ensino Superior e para o país. Por considerarem que o futuro de Portugal depende do ensino superior o movimento “Académicas.” lançou agora uma nova campanha com o objetivo de reivindicar o aumento do financiamento para o Ensino Superior no Orçamento de Estado. A campanha tem por base as principais preocupações dos estudantes que as estruturas estudantis representam e ouviram, nomeadamente no que diz respeito aos problemas relacionados com o financiamento, a qualidade da educação, o alojamento, o impacto da pandemia na saúde mental dos estudantes, o transporte, a resposta das Academias à situação pandémica e a oferta formativa. Não quero depender de quanto a minha família ganha para continuar a estudar! Quero escolher onde e o que estudo! Preciso que a bolsa não seja para a propina! Preciso de apoio e soluções para me deslocar, porque a minha cidade não tem Metro! O Plano de Alojamento também tem de ser para mim! Quero ter onde dormir! Quero dormir num quarto que tenha mais que quatro paredes e uma cama! Já não cabemos nas salas! Quero sair das aulas e ter onde estudar! Quero ir para mestrado e doutoramento sem ter que vender um rim! Quero aprender de uma forma diferente dos meus pais! Gostava de não ter de tomar um ansiolítico para me conseguir sentar a fazer um teste. Andreia Micaela Nascimento Alumnus

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Redução da pegada ecológica e a implementação de boas práticas

A Académica da Madeira desenhou, com início em 2015, um extenso programa de acções para uma cultura cívica na ótica da sensibilização ambiental como ferramenta essencial para se atingir uma mudança de comportamentos em relação à protecção do meio ambiente. Reduzir … A primeira grande acção, com grande impacto ambiental e económico, foi o trabalho desenvolvido com vista à aplicação, na Universidade da Madeira, do artigo 163.º da Lei do Orçamento do Estado, lei n.º 42/2016 de 28 de Dezembro que estabelecia que, para a admissão de provas, seria suficiente o formato digital das dissertações, dos trabalhos de projectos, dos relatórios e das teses. Em Março de 2017, e na sequência das dúvidas sobre a aplicação dessa disposição nas instituições de ensino superior, a Académica da Madeira reuniu com a Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Solicitou, também, aos órgãos da Universidade da Madeira que adequassem as suas exigências à luz da legislação em vigor, realidade que permitiria reduzir, em cerca de centenas de euros e milhares de folhas de papel, a conclusão de uma Licenciatura, Mestrado ou Doutoramento. A resposta da UMa foi positiva e, através do despacho n.º 30/R/2017, de 25 de Maio, foi decretado que para a admissão de provas era suficiente o formato digital das dissertações reduzindo também, para entrega da versão definitiva, o número de exemplares em papel. Ainda na lógica de reduzir como o primeiro e o mais importante passo para a educação e sensibilização ambiental, e no sentido de reduzir a utilização do plástico descartável, as máquinas de venda de café do Campus Universitário passaram a disponibilizar copos de papel e paletinas de madeira possibilitando a eliminação de milhares de recipientes de plástico. Saliente-se, ainda, a colocação de sinaléticas a incentivar a redução no uso dos toalhetes de limpeza das mãos nas casas-de-banho do Campus Universitário e da utilização do elevador, em favor do acesso aos diferentes pisos do Campus pela escadaria. Reutilizar … O segundo passo foi o incentivo à reutilização dos resíduos que são produzidos através da utilização de copos recicláveis na Recepção ao Caloiro e no Corte das Fitas, colocação de uma pia de lavagem de copos e de garrafas reutilizáveis no Campus Universitário e a diminuição do custo do café a quem utilizar o seu copo ou caneca reutilizável. Isto, claro, no que aos espaços e serviços prestados pela Académica da Madeira diz respeito. … Reciclar O Reciclar+ é uma acção que integra a política de educação ambiental da Académica da Madeira e que surge a partir de uma colaboração com a Universidade da Madeira. É executado através do trabalho conjunto dos voluntários da Académica da Madeira e dos estudantes do Curso de Especialização Tecnológica em Guias da Natureza, coordenada pelo docente de Educação Ambiental, Hélder Spínola. Numa primeira fase foram adquiridos e colocados cerca de 150 contentores específicos para a separação de resíduos (ecopontos) e cinzeiros fixos. A análise aos resíduos lá colocados permitiu concluir que, apesar de existir a intenção de reciclar os resíduos, tal não aconteceu correctamente. A colocação dos ecopontos com apenas a cor e ao nome do contentor (embalão – amarelo, papelão – azul e resíduos normais – preto) não foi suficiente para que a maioria dos resíduos fossem reaproveitados como matéria-prima e transformados num novo produto. Assinalou-se desta forma uma necessidade acrescida: assinalar, dentro do quotidiano académico, o que podia ou não ser colocado em cada um dos contentores. Essa sinalização permitiu melhorar terminantemente a qualidade da reciclagem, contudo, tal não se verificou na quantidade. Ainda há, neste âmbito, “um longo trabalho de aprendizagem e de mudança de comportamentos a incentivar” considera Carlos Abreu, Presidente da Direcção. Educar para o conhecimento mas essencialmente para o comportamento! Transversalmente a tudo aquilo que foi implementado e o que ainda se encontra em fase de planificação, a Académica da Madeira tem promovido, há mais de um ano, acções mensais de reflorestação e de controlo de espécies invasoras no Parque Ecológico do Funchal. “Mais do que um grupo com 100 ou 200 pessoas num só dia é do nosso entender termos 40-50 pessoas mensalmente por forma a ter maior sucesso e impacto quer no meio quer no indivíduo. Mais do que querer fazer muito é querer fazer bem. Isto porque se um voluntário tiver a oportunidade de plantar árvores ou eliminar plantas invasoras mais do que uma vez, os resultados serão previsivelmente melhores. A aprendizagem é contínua e o facto de termos voluntários que participam vários meses é positivo”, referiu Marcos Nascimento, responsável pelo programa que, desde Março de 2018, reúne voluntários no Parque Ecológico do Funchal. A implementação de um serviço de cópias autónomo (You Print) onde o próprio estudante, na posse da conta de utilizador pode, ele mesmo, usufruir dos serviços a qualquer hora do dia, da noite e em qualquer local, permite que os utilizadores do serviço acompanhem, em tempo real, o impacto ambiental dos seus pedidos de impressão e fotocópias. Ao utilizar este sistema, além de sensibilizar o utilizador para a impressão de documentos apenas em caso extremo de necessidade face ao impacto ambiental da mesma, somos capazes de minimizá-lo ao devolver à natureza as árvores correspondentes às utilizadas na produção. É a opinião de Carlos Abreu que ainda há um longo caminho a percorrer, contudo, salienta que “as deslocações mensais ao Parque Ecológico têm permitido não só a sensibilização de jovens adultos, portugueses e estrangeiros, para a importância na participação de acções que ajudam a diminuir o impacto ambiental, como também proporcionar a transmissão de valores como o companheirismo e espírito de equipa. Estamos a falar não apenas de plantação no terreno, mas também de controlo de espécies invasoras e até mesmo de recolha de lixo e marcação de percursos pedestres. Há quem não esteja habituado e fique com bolhas de água nas mãos”, disse em tom de brincadeira. “Já foram plantadas mais de 20 000 árvores”, rematou. Andreia Micaela Nascimento Alumnus

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Diz-me como moras dir-te-ei quem tu és!

O alojamento universitário tem que ser mais do que apenas uma cama. Tem que ser acompanhamento e orientação. Tem que ser um lar. E depois? Depois fica tudo mais fácil. É extremamente dispendioso, económica e emocionalmente, viver fora de casa para estudar. Em muitos casos, trata-se da primeira vez que o jovem tem que gerir o seu orçamento, elaborar lista de compras, ir ao supermercado, tratar da lavandaria, limpar e organizar o quarto e, o pior de tudo, cozinhar. Esta é, sem dúvida, a parte invisível do que é viver sozinho enquanto frequenta a Universidade. A visível, todos conhecem. Para muitos, os estudantes que precisam recorrer ao alojamento universitário não têm regras, não limpam o que sujam, só participam e organizam festas, só fazem barulho, deitam-se muito tarde, levam namorados(as) para os quartos/casa e não estudam como deviam. Mas, será mesmo assim? A sê-lo, não teremos nós, adultos envolvidos na educação de nível superior, tanta responsabilidade quanto os não cumpridores das regras sociais e domésticas? Uma simples busca na Internet, a fiel e única companheira de muitos, mostra-nos que tipo de privações passam os estudantes e seus familiares durante 3 ou 5 anos. Camas suspensas entre duas estantes, residências luxuosas no exterior e podres por dentro, camas colocadas em corredores e adegas e alojamento sem casas de banho, têm em comum a falta de alternativa e os preços exorbitantes que são praticados. Mas não julgue, o leitor, que tal acontece lá fora, longe, com estudantes que não conhece o nome, o curso ou a família. Acontece aqui, acontece em Lisboa, acontece no Porto, acontece em Coimbra, acontece em todo o lado. Acontece onde quem precisa não reclama porque crê não ter alternativa (de oferta e/ou económica) ou porque é coagido a não reclamar. Na Madeira, existe apenas uma residência universitária. Tem dez anos. Deram-lhe o nome de Nossa Senhora das Vitórias. É claramente insuficiente para o caminho que a Universidade da Madeira tem trilhado nos últimos anos, talvez os mesmos 10. Vários foram os espaços falados e apresentados como possíveis alternativas de onde construir. O edifício na Rua da Carreira, a Quinta de São Roque ou recuperar a antiga residência “Flamengo” são soluções faladas nos corredores. Por certo, quando estas palavras vos chegar, novos lugares já terão sido apontados. Seria fundamental para a UMa, e para o seu crescimento, existir oferta de alojamento universitário adequado e ajustado à realidade insular. No entanto, cremos que antes de nascer uma nova residência é fundamental fazer crescer – em qualidade, condições e em excelência – a que já existe e que serve centenas de estudantes e suas famílias. E pagar para usar uma almofada não é um bom começo. Mais do que uma cama é prioritário esclarecer as regras pouco claras, minimizar as intransigências – algumas delas causadas, contudo, pelo comportamento de alguns residentes -, resolver o problema das cozinhas minúsculas que servem, em simultâneo e nos dias mais calmos, 50 utentes, a ausência de estendais e de uma lavandaria adequada e, talvez o mais importante, saber ouvir quem lá reside. Afinal, acolher também é educar. Andreia Micaela Nascimento Académica da Madeira

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500 Anos da diocese do Funchal

A Diocese do Funchal foi criada em 12 de Junho de 1514, através da bula Pro excellenti præeminentia do papa Leão X, sendo a primeira diocese portuguesa da Igreja Católica instituída fora da Europa. A história desta Diocese, enquanto instituição religiosa, social e cultural, é de uma riqueza inegável, razão pela qual comemorar-se-á os 500 anos da primeira diocese global com a reunião de especialistas diversos e seus contributos para o conhecimento da história da instituição. Assim, entre 17 e 20 de Setembro decorrerá, no Funchal, o “Congresso Internacional 500 anos – Diocese do Funchal. A primeira Diocese Global”. A Universidade da Madeira, o Casino Park Hotel e o Centro de Estudos de História do Atlântico receberão os vários painéis temáticos, numa organização conjunta da Diocese do Funchal, do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da FLUL, do Centro de História de Além-Mar da UNL e da UAç, da UMa, do CEHA e do Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes. Para comemorar o quinto centenário da Diocese do Funchal apresentar-se-ão comunicações subordinadas aos temas da Religiosidade e Espiritualidade nos Espaços Insulares Atlânticos, o Bispado do Funchal, a Globalização do Cristianismo, a Criação Artística e Arquitectura, a Criação literária, Cultura e Sociabilidade, os Tempos da Igreja e Tempos da Sociedade, a Missionação e expansão Portuguesa, a Igreja, Cultura e Comunicação, Ortodoxias, Heterodoxias e Sociedade Madeirense, a Educação e Instituições, as Figuras da Igreja Madeirense, a Arte e Património, a Assistência e Solidariedades e a Igreja e História Contemporânea. Edgar Morin, Pierre-Antoine Fabre, Marcelo Rebelo de Sousa, José Pedro Paiva, Daniel Sampaio Barbosa, Paulo Esteireiro, Marta Oliveira, Cristiana Lucas Silva, João Paulo Oliveira e Costa, Manuel Clemente e inúmeros docentes da Universidade da Madeira, Lisboa, Porto e Coimbra serão os prelectores das diversas comunicações. Dada a importância deste evento para o conhecimento de temas relevantes da história e da cultura da Madeira, os associados do AAUMa usufruirão de um desconto de 50%, pagando pela sua inscrição 25 euros se garantirem a sua inscrição até o dia 31 de Maio de 2014. Os restantes interessados poderão ter acesso a todas as comunicações, documentação e actividades sociais por 50 euros. A partir de então o valor das inscrições sobe para 100 euros e 150 euros, se efectuada até 31 de Agosto ou até à véspera do início do congresso, respectivamente. O momento será enriquecido com um concerto no Teatro Municipal Baltazar Dias, com momentos de música madeirense e com uma missa de Acção de Graças cantada em Latim por João Gil e por Luís Represas. Esta iniciativa cultural de extrema relevância poderá ser actualizada a qualquer momento pelo que os interessados devem consultar, com frequência, o site oficial do Congresso Internacional em http://www.congressodiocesefunchal500anos.org. Andreia Micaela Nascimento Alumnus da UMa

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Mundial 2014, a emoção do futebol

Começou um novo ano e, com ele, novos projectos, desejos e sonhos. A nível desportivo, 2014 é marcado pelo Campeonato Mundial de Futebol a decorrer no Brasil, entre 12 de Junho e 13 de Julho. Enquanto os estudantes da Universidade da Madeira desfrutam do seu primeiro dia reservado a outras actividades antes da trabalhosa época de exames de recurso, a selecção portuguesa entra em campo pela primeira vez para fazer rolar a brasileira, ou seja, a brazuca. Nos últimos tempos muito temos ouvido falar da bola que será utilizada na competição. Nunca esta teve tanto destaque, ao ponto de ter uma conta própria no Facebook e no Twitter. Em Dezembro, a FIFA já a tinha enviado às 32 federações afiliadas para os jogadores se habituarem à nova bola. A alusão às famosas fitas de N.º Senhor do Bonfim, as cores e o design utilizados, bem como o facto de o nome ter sido escolhido por uma votação do público, fazem da brazuca uma bola muito comentada nas redes sociais. É, também, a bola mais testada de sempre, pois passou por cerca de 600 jogadores antes de ser oficialmente lançada. Em Portugal, a bola estreou-se na baliza do Marítimo em jogo que opôs a equipa insular à equipa dos estudantes, a Académica. Um pouco por todo o Mundo começa a ser falada esta grande competição que une nações dentro das 4 linhas do rectângulo de jogo. Estratégias, convocatórias, sorteios, organização, mascote, violência, pobreza, incentivos financeiros, manifestações várias e criadores de riqueza são temas recorrentes. As exigências e os caprichos são vários. A equipa nacional alemã, descontente com aquilo que encontrou no Brasil, decidiu construir de raiz um centro de estágio temporário. A austeridade também não entra no dicionário da FIFA. A organização anunciou que o montante a entregar em prémios às selecções só pela participação na competição aumentou em 37% relativamente ao Mundial 2010, totalizando esse valor em cerca de 7 milhões de euros/equipa. Contudo, os números que não devem aumentar dizem respeito ao número de pessoas que já perdeu a vida nas obras dos estádios que vão receber os jogos do Mundial. Em Dezembro eram 5 as famílias que choravam pelos seus familiares, pessoas que ninguém lembrará quando soar o primeiro apito a 13 de Junho de 2014. Andreia Nascimento Alumnus

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As Actividades da AAUMa

A Associação Académica da Universidade da Madeira (AAUMa) nasceu em 1991 com o intuito de responder às necessidades dos estudantes, sendo a estrutura representativa e comunitária dos estudantes da Universidade da Madeira. É uma instituição privada, sem fins lucrativos, regendo-se por Estatutos próprios, por legislação geral e específica aplicável e pelos princípios gerais básicos do movimento associativo, ou seja, a Democraticidade, a Independência e a Representatividade. Reconhecida pelo Ministério da Educação e Ciência, está inscrita no Registo Nacional do Associativismo Jovem do Instituto Português do Desporto e Juventude e possui, ainda, o estatuto de Instituição de Utilidade Pública, através do reconhecimento que o Governo Regional da Madeira fez da sua missão. Ao longo de 23 anos de existência, a AAUMa tem procurado defender os interesses da Academia cumprindo, assim, as suas atribuições e os objectivos fundamentais que nortearam a sua origem. Aqui, os estudantes e demais comunidade académica podem encontrar vários projectos onde qualquer interessado pode participar e contribuir com o seu trabalho, ideias, vontade e fulgor. VOZ NA MATÉRIA Resultante da parceria entre a AAUMa e a TSF- Madeira o programa radiofónico ‘Voz na Matéria’ potencializou cerca de 2 160 minutos de transmissão radiofónica em 2013. Diariamente, pelas 9 horas, um estudante da UMa tem espaço para ter opinião, para ter Voz na Matéria. EXAME SEMESTRAL Discutidos por um painel de cerca de 12 estudantes temas como a docência, a empregabilidade, a eficiência no mundo universitário, os desafios, as aspirações e os planos para os próximos tempos são analisados, em directo, trimestralmente, num espaço radiofónico cedido com base na parceria entre a AAUMa e a TSF-Madeira. REVISTA JA Com oito anos de existência a revista JA é totalmente idealizada e produzida por estudantes. É de edição mensal e nela participam, entidades como o Serviço de Prevenção de Toxicodependência, o Serviço de Consulta Psicológica, o Parque Natural da Madeira, a Quercus, o Nutricionista e a Sociedade Protectora dos Animais Domésticos. É uma edição com número de Depósito Legal e ISSN e com versão digital em www.aauma.pt. PÁTIO DOS ESTUDANTES A AAUMa deu, em 2013, continuidade ao programa na RTP-Madeira, Pátio dos Estudantes, desta feita de periodicidade quinzenal e, desde o mês de Setembro de 2012, com transmissão em directo. O Pátio dos Estudantes continuará a abordar temáticas diversas do quotidiano académico, dividido pelas diferentes linhas de acção da AAUMa, com base numa grelha dinâmica e séria com entrevistas, debates, reportagens de exteriores e animação. GRUPO DE FADOS (FATUM) A AAUMa criou, em Janeiro de 2010, um grupo de Fados de Coimbra próprio que, desde então, tem vindo a apresentar-se em vários espectáculos e efemérides. Constituído por 8 elementos, os Fatum vão, em 2014, gravar o seu primeiro álbum. SARAU DE FADO DE COIMBRA O dia 21 de Dezembro de 2012 marcou o início dos Saraus mensais de Fado de Coimbra no edifício da Reitoria da UMa. De acesso livre, este evento tem tido grande receptividade por parte do público que se faz representar em grande número. A criação do grupo de fados da AAUMa foi, neste âmbito, uma vantagem decisiva. FORMAÇÃO CONTÍNUA Face às profundas transformações sentidas no Ensino Superior português, a formação complementar representa um papel essencial na valorização dos estudantes. Assim sendo, consideramos ser importante desenvolver actividades e projectos que auxiliem os estudantes a investirem no enriquecimento de aptidões pessoais que permitam uma preparação útil e válida, e que representem uma vantagem decisiva numa selecção futura. No primeiro semestre de 2013 foram disponibilizados cursos livres em Iniciação ao Autocad, Desenho e Organização de Projecto, Curso Avançado de Microsoft Word, Liderança no sucesso das organizações, Como fazer um currículo e carta de apresentação, o Futuro dos futuros gestores e economistas. DESPORTO A Associação Académica da UMa considera que a vertente desportiva do dia-a-dia do estudante deverá ser reforçada ano após ano, querendo também deixar passar a mensagem da importância do desporto para uma vida saudável. Aos longos dos últimos anos a AAUMa tem variado as suas actividades desportivas conforme a adesão dos estudantes.  Aparece e participa nesta Académica que também é tua. Andreia Nascimento Alumnus

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Dez doutores no desemprego

A notícia que mais me marcaria na edição do Diário de Notícias do dia 25/12/1992 seria aquela que dava conta que o desemprego havia chegado aos licenciados. Na altura não a li. Entraria na Universidade dois anos depois e o desemprego não me preocupava. Ao ler, hoje, a notícia devo confessar que rir foi a minha primeira e mais honesta reacção. Quem não gostaria que tal notícia se repetisse e que fosse uma realidade hoje, neste país de doutores e engenheiros. Dizem as novas regras do Acordo Ortográfico (AO) que as formas de tratamento (senhor doutor, engenheiro, bacharel, entre outras) devem ser, agora, escritas com minúscula apesar de muitas pessoas preferirem a possibilidade da dupla grafia. Mas quem se atreverá a escrevê-las com menor relevância, grandeza e destaque? Quem quererá causar arrepios a quem ‘queimou as pestanas’ durante longos anos e agora mais do que merecer uma forma de tratamento especial exige-a? Este modo de vida tem ditado o mercado de trabalho. Quem termina uma licenciatura procura, essencialmente, um status, um bom ordenado, efectividade e se puder juntar-lhe pouco trabalho, melhor. Mas tal como o AO também neste aspecto não há regra sem excepção. Quase 20 anos depois da notícia explosiva acredito que muitos são os exemplos de dedicação, empenho e profissionalismo. Muitos são aqueles que antes de exigirem os seus direitos conhecem e promovem os seus deveres. Sejamos, ou não, doutores e engenheiros precisamos tornar esta máxima uma realidade. Urge fazê-la real até porque os números do desemprego de hoje assim o obrigam. Andreia Nascimento Alummnus

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De mochila às costas na Pampilhosa da Serra

Com uma área de 396.49 Km2, o concelho da Pampilhosa da Serra é o segundo maior do distrito de Coimbra. Em 2005, enquanto eu lá estava, abriu os noticiários com os fogos que lavraram e consumiram grande parte da mancha florestal. Hoje, quase totalmente recuperado, o concelho promove-se como destino turístico e, eu, não abdico de lá ir. O concelho é dividido por inúmeras aldeias, mas a que me leva a viajar chama-se Carvoeiro, nome que, segundo reza a história, deve-se à profissão dos seus primeiros habitantes. Vou lá porque os laços familiares e as inúmeras recordações de infância assim o justificam. Não obstante as memórias que me invadem considero este local uma boa sugestão de viagem por ser, indubitavelmente, um paraíso na terra, neste mundo confuso e instável, onde a natureza e as tradições serranas coabitam. Andreia Nascimento Directora de Comunicação da AAUMa

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20.º Aniversário da AAUMa

Passeando nos corredores históricos do edifício da Reitoria, o Colégio dos Jesuítas, deparamo-nos com um espaço exíguo onde funciona, hoje, uma copa. Há vinte anos atrás, esse mesmo espaço foi a primeira sede da Associação Académica da Universidade da Madeira, liderada por Jorge Carvalho, onde a lareira era, apenas, a prateleira que suportava o arquivo. Compreender a Associação Académica da Universidade da Madeira como agente de desenvolvimento cultural, social, científico, desportivo, de tradição académica e de representatividade estudantil em vinte anos de existência constitui tarefa árdua. Diferentes actividades e projectos conjugam longevidade e elevado índice de representatividade na plena concretização dos objectivos da AAUMa. Porém, nem sempre foi assim. A principal estrutura estudantil da região já foi, até há bem pouco tempo, depreciada e mal compreendida. Tal como a visão sobre o papel e importância do estudante universitário sofreu profundas mudanças, a missão, objectivos e procedimentos da Académica também. A habitual e preconceituosa ideia de que uma Associação estudantil resume–se a uma sala com computadores e mesa de matraquilhos e que a sua principal função é a organização de festas nocturnas está mais do que ultrapassada. Um pouco por todo o país, diversas são as Associações Académicas que desenvolvem e oferecem grandes projectos e serviços, empregam pessoas nas mais diversas áreas e são pagadoras, a tempo e horas, das suas obrigações fiscais. Na Madeira esta assume especial importância pois além de ser a única na Região depara-se com um fraco espírito académico que, para o bem e para o mal, acaba por ser o leitmotiv de outras e mais importantes tarefas. Ao longo destes 20 anos ficam para contar diversas actividades, acampamentos, grandes concertos (Gabriel o Pensador, Quim Roscas e o Zeca Estancionâncio e Os Homens da Luta), programas televisivos, edição de uma revista, feiras de saúde, sensibilização e de prevenção, o apoio ao estudante, actividades desportivas regionais, nacionais e europeias, protocolos com diversas entidades capazes de disponibilizar serviços e benefícios aos estudantes de demais comunidade académica, um Centro de Explicações, grupo de fados e muitos mais. Em ano de comemoração de 20 anos de existência a AAUMa orgulha-se de constituir o símbolo da união dos estudantes da UMa e, estando receptiva a críticas, opiniões e à participação de todo e qualquer membro da Academia assume uma importância estratégica na defesa dos interesses de todos os estudantes, razão capital da sua existência. Andreia Nascimento Directora de Comunicação da AAUMa

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Gaudeamus: regozijemo-nos enquanto somos jovens

Gaudeamus Igitur também conhecido como De Brevitate Vitae é um hino universitário baseado na obra do filósofo Séneca intitulada “Sobre a brevidade da vida”. Esta expressão de origem latina dará nome à loja Académica da AAUMa que funcionará, a partir deste mês, no piso 0 da Universidade da Madeira. Entender o estudante como um indivíduo que leva uma vida boémia e despreocupada é uma prática comum. O facto de este aproveitar a vida como se não existisse amanhã é habitualmente criticado pela sociedade. Contudo, desde a Antiguidade, esta forma de vida, livre, descontraída e de pleno carpe diem é uma prática defendida pelos pensadores. Aprender a viver bem é diferente de viver muito. Séneca defendia que o homem deveria aprender a viver por toda a vida e, por mais surpreendente que fosse, a vida seria sempre apenas um aprender a morrer. Com base nestes pressupostos, no séc. XVIII (se bem que existe um manuscrito em latim religiosamente guardado na Biblioteca de Paris datado do séc. XII), surgiu o poema que ainda hoje constitui o hino oficial e semioficial de escolas, universidades, instituições e associações estudantis de que é exemplo a Associação Europeia do Desporto Universitário. Apelando ao viver bem porque a vida é breve, o poema invoca a morte e a sua inevitabilidade e sugere que se aproveite, em todos os aspectos, o que de melhor temos ao nosso alcance. Durante muitos anos, em Portugal, este hino académico era entoado em momentos solenes universitários nomeadamente em cerimónias de celebração de término de Licenciaturas, de Mestrados e, ainda, de Doutoramentos. Actualmente este protocolo encontra-se ultrapassado bem como a visão de que o estudante universitário tem um papel importante no desenvolvimento local e nacional, na promoção dos ideais de justiça e de prosperidade, na promoção cultural e científica, no desenvolvimento económico e na participação cívica activa. Não obstante a mudança de mentalidades, natural, esperada e, até certo ponto condenável, deixamos aqui o registo deste grandioso hino. No sentido de dar-lhe uma nova vida e contribuir para a sua imortalidade, nada mais apropriado do que Gaudeamus para denominar o novo espaço comercial da AAUMa, que pretende criar um espaço de identificação colectiva, valorizando a marca Universidade da Madeira. Gaudeamus igitur Juvenes dum sumus. Post jucundam juventutem Post molestam senectutem Nos habebit humus. Ubi sunt qui ante nos In mundo fuere? Vadite ad superos Transite in inferos Hos si vis videre Vita nostra brevis est Brevi finietur. Venit mors velociter Rapit nos atrociter Nemini parcetur Vivat academia! Vivant professores! Vivat membrum quodlibet Vivant membra quaelibet Semper sint in flore. Vivant omnes virgines Faciles, formosae. Vivant et mulieres Tenerae amabiles Bonae laboriosae. Vivat et respublica et qui illam regit. Vivat nostra civitas, Maecenatum caritas Quae nos hic protegit. Pereat tristitia, Pereant osores. Pereat diabolus, Quivis antiburschius Atque irrisores. ––––––––––––––––––––––––––––––– Alegremo-nos, portanto, Enquanto somos jovens. Depois de uma vida prazenteira, Após uma velhice doente, A terra nos acolherá. Onde estão os que, antes de nós, No mundo estiveram? Procurem no Céu, Mergulhem no Inferno, Se os quiserem ver. Nossa vida é breve, Logo findará. A morte vem rápida, Arrebata-nos atrozmente Sem ninguém poupar. Viva a academia! Vivam os professores! Viva cada estudante! Vivam todos os estudantes! Estejam sempre no ápice! Vivam todas as virgens, Fáceis e formosas! E vivam também as matronas, Ternas e amáveis, Boas, laboriosas. Viva a nação E quem a governa! Viva nossa cidade E a caridade dos nossos patronos Que aqui nos protegem! Morra a tristeza! Morram os odientos! Morra o demónio, Os que são contra os estudantes E os que zombam de nós! Andreia Nascimento Directora de Comunicação da AAUMa

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OS NOSSOS PARCEIROS