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nutrição

O glúten na alimentação

Muitos são aqueles indivíduos saudáveis que iludidos pela crença de que esta proteína presente em alguns cereais está na origem do excesso de peso ou até da “retenção de líquidos”, acabam por restringir ou eliminar o glúten da sua alimentação. Convém salientar que só justifica fazer esta eliminação em doente celíacos ou outros indivíduos com intolerância ao glúten – sensibilidade ao glúten não celíaca, ou até em determinas patologias crónicas autoimunes, situações que requerem um diagnóstico médico, sem o qual, não justifica fazer esta restrição. Existindo essa necessidade de restrição, a alimentação deve sempre ser estruturada pelo seu Nutricionista, pois iniciar uma dieta sem glúten, sem o devido acompanhamento, pode acarretar carências de certos nutrientes como fibras, vitaminas e minerais, tão fundamentais para o normal funcionamento do organismo. Por outro lado, temos de ter consciência que muitos produtos sem glúten, para além de serem mais caros, até são muito calóricos, e podem ter muito açúcar e gordura. Nestes casos, a sua ingestão até pode levar ao aumento de peso se essa ingestão energética for superior aos gastos, e ainda contribuir para uma ingestão excessiva de açúcar e de gordura. Para além disso, não se justifica ficar refém de alimentos industrialmente processados denominados glúten free, quando temos a batata, a batata doce, o arroz, a quinoa, entre outros, facilmente disponíveis e que até poderão ser melhores opções. Enfim, uma alimentação sem glúten… só mesmo para quem precisa! Bruno Sousa Nutricionista

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… para um melhor sistema imunológico.

O sistema imunológico tem como missão proteger o corpo humano e capacitá-lo para lutar contra as infeções causada por vírus ou bactérias, sendo certo que um sistema imunológico saudável, consegue eliminar mais facilmente o indesejável. Desenvolve inúmeras reações que invariavelmente necessitam de energia e da presença de diversos nutrientes, pelo que, em primeiro lugar é fundamental ter uma ingestão energética adequada, isto é, de uma quantidade de comida ajustada às necessidades individuais de cada um, evitando situações de desnutrição ou de excesso de peso, que podem originar alterações imunológicas. As reações deste sistema necessitam ainda de um aporte adequado de nutrientes, potenciando desta forma as defesas do nosso organismo, dos quais, há a destacar os ácidos gordos ómega 3 e 6, as vitaminas A, B6, C, E e ácido fólico, e ainda o selénio, o ferro, o cobre e o zinco. Para satisfazer estas necessidades nutricionais, há que escolher uma alimentação diversificada, e onde estejam presentes diariamente os hortícolas, as frutas, as leguminosas, os cereais integrais, o peixe, os frutos secos, as sementes e o azeite, sempre com peso e medida! Os iogurtes e os leites fermentados contêm também compostos ativos importantes na imunidade. Aqui, não é particularizado, por exemplo, nos hortícolas, um alimento em particular, pois é mais importante variar o consumo dentro dos alimentos de cada grupo, do que estar sempre a consumir o mesmo alimento, mesmo que tenha grandes propriedades. Há também que realçar que é útil escolher, os alimentos da época, locais, e com um elevado grau de frescura. Assim, potenciamos todos os seu componentes. Atenção deve igualmente ser dada à confeção dos alimentos, para que não se exceda as perdas nutricionais. Cozinhar a vapor ou em pouca água, evitar os fritos e nos grelhados as partes carbonizadas, pode ajudar. É também importante destacar que se deve providenciar uma boa hidratação, escolhendo a água como bebida de eleição, podendo também optar pelas infusões ou tisanas, ou ainda pelos sumos de fruta naturais. Contudo, há ainda de enaltecer o papel da sopa. Hidrata e é um excelente fornecedor de imunonutrientes. Realça-se assim a importância de uma alimentação adequada e diversificada para proteger o nosso organismo, não havendo necessidade de consumir suplementos nutricionais para o efeito. Opte sim… por uma alimentação muito nutritiva! Bruno Sousa Nutricionista

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Alimentação mediterrânica: tradição, saúde e sustentabilidade

São muitos os padrões alimentares tradicionais que são transmitidos ao longo de gerações e que refletem inúmeros aspectos culturais. Contudo, há que destacar o PADRÃO ALIMENTAR MEDITERRÂNICO, que face aos seus grandes benefícios na saúde, nomeadamente na proteção cardiovascular e na prevenção de vários tipos de cancro, é considerado um dos padrões alimentares mais saudáveis. Para além disso, com este tipo de alimentação, conseguimos obter um equilíbrio entre as necessidades nutricionais e as capacidades do meio ambiente, devido à biodiversidade, sazonalidade, acessibilidade local, associada à elevada presença de produtos vegetais em detrimento de produtos de origem animal. Assim, há que privilegiar certas práticas alimentares: · Consumir alimentos de origem vegetal, que sejam produzidos localmente, frescos e da época; · Consumir frequentemente hortofrutícolas, pão de cereais pouco refinados, leguminosas e frutos oleaginosos; · Utilizar o azeite como principal fonte de gordura; · Consumir frequentemente peixe; · Evitar o consumo de carnes vermelhas; · Evitar o consumo de carnes vermelhas; · Consumir lacticínios de forma moderada; · Cozinhar de forma simples, recorrendo às sopas, aos cozidos e às caldeiradas; · Utilizar as ervas aromáticas para temperar em detrimento do sal; · Privilegiar a “convivialidade à volta da mesa”. Bruno Sousa Nutricionista

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Recomendações para a escolha alimentar

Ler cuidadosamente a lista de ingredientes: Uma vez que os ingredientes estão indicados por ordem decrescente do seu peso, deve-se moderar o consumo de produtos alimentares cujos primeiros ingredientes sejam gorduras, óleos, sal, açúcar ou ainda outras formas de “açúcares” (maltose, glucose, dextrose, xarope de açúcar, açúcar invertido, entre outros). Ler cuidadosamente a informação nutricional: · Verificar a quantidade de lípidos; Preferir produtos alimentares com baixo teor em lípidos, sobretudo em saturados e colesterol · Verificar a quantidade de sal; Diminuir a ingestão de produtos ricos em sal · Verificar a quantidade de fibras alimentares Optar por produtos alimentares cujo conteúdo seja equilibrado em fibras; · Verificar a quantidade de hidratos de carbono Adquirir produtos alimentares ricos em amido e pobres em açúcares. Compare a informação nutricional do rótulo do alimento ou bebidas (por 100g ou 100ml, respetivamente). Opte por alimentos e bebidas com nutrientes maioritariamente na categoria verde, modere aqueles com um ou mais nutrientes na categoria amarela e evite aqueles com um ou mais nutrientes com a categoria vermelha. Bruno Sousa Nutricionista

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Por uma alimentação sustentável…

Nos dias de hoje, é cada vez mais emergente, realçar a importância da sustentabilidade alimentar, partindo do pressuposto que depende de cada um de nós, e que temos de agir rapidamente para que esta seja uma realidade a curto prazo. Aqui ficam algumas dicas: · Elabore uma lista de compras e adquira apenas os alimentos necessários; · Opte pelos alimentos locais e da época; · Privilegie os alimentos de origem vegetal; · Opte pelas embalagens familiares. Deve também preferir os produtos avulso; · Verifique a data de validade dos produtos e consuma em primeiro lugar os alimentos com a data mais próxima; · Opte por consumir os alimentos mais perecíveis, em primeiro lugar; · Respeite a Roda da Alimentação Mediterrânica e tenha em consideração as necessidades energéticas e nutricionais de cada indivíduo; · Aumente o consumo de leguminosas. Em algumas refeições, a carne, pescado e ovos, podem ser substituídos pelas leguminosas; · Limite o consumo das carnes vermelhas e processadas; · Minimize o desperdício quer na preparação quer na confeção dos alimentos; · Opte por cozer a vapor. Desta forma, coze mais rápido, poupa energia, e é mais nutritivo; · Enquanto cozinha, tente manter a panela tapada; · Acondicione bem os alimentos; · Verifique frequentemente se a temperatura da refrigeração e da congelação estão adequadas; · Reaproveite as sobras das refeições; · Organize uma horta familiar ou até um canteiro com ervas aromáticas; · Faça compostagem dos resíduos orgânicos. Pode servir de fertilizante na horta familiar. Desta forma, possibilita-se uma alimentação mais saudável e o ambiente agradece. Bruno Sousa Nutricionista

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Leguminosas

As leguminosas constituem um grupo alimentar muito importante, da qual fazem parte o feijão, o grão-de-bico, as favas, as lentilhas, as ervilhas, entre outros. Destacam-se por serem ricas em hidratos de carbono de absorção lenta, têm elevado teor protéico, embora de menor valor biológico que o da carne ou o do peixe. São ainda uma boa fonte de vitaminas do complexo B, ricas em minerais como o ferro e o magnésio, e grandes fornecedoras de fibras alimentares, apresentando claramente grandes vantagens para a saúde. Devido ao seu elevado teor de fibra e hidratos de carbono de absorção lenta, acabam por ser muito saciantes, auxiliam na manutenção dos níveis de açúcar no sangue, e ajudam a reduzir o colesterol. O consumo regular destes alimentos, juntamente com a fruta e os hortícolas, tem sido associado a um menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e alguns tipos de cancro. As recomendações são: pelo menos 1 porção por dia, que equivale a 3 colheres de sopa de leguminosas cozinhadas (cerca de 80g) por dia. Não é assim tão difícil de atingir estas recomendações. Pode adicionar a sopas ou purés, utilizá-las para enriquecer pratos de arroz e de massa ou por si só como acompanhamento. Assim, para uma alimentação saudável ter… leguminosas deve comer. Bruno Sousa Nutricionista

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Os açúcares na alimentação

Muitas são as doenças associadas aos maus hábitos alimentares e que infelizmente afetam uma grande parte da população. Contudo, é certo que nenhuma delas surge única e exclusivamente por episódios de erros alimentares esporádicos. Resultam sempre de situações frequentes, que vão tendo o efeito cumulativo ao longo do tempo. Assim, não é por comer algo pouco saudável num dia muito especial que as consequências serão graves do ponto de vista de saúde individual, mas se estiver constantemente a cometer estes excessos alimentares, não crie ilusões que, mais cedo ou mais tarde, vai ter consequências nocivas para a saúde. Muitos destes reflexos no bem-estar individual surgem porque frequentemente muitos não se apercebem destes excessos alimentares. Assim, aproveito para alertar para as desculpas apresentadas para cometer estes erros alimentares: É só hoje! É só hoje! É só hoje! É só hoje! … e os dias passam e acabam por ser todos os dias. Para terminar, um conselho: EVITE OS ERROS ALIMENTARES! Torne-os em SITUAÇÕES ESPORÁDICAS, nunca contínuas! Bruno Sousa Nutricionista

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Também na alimentação… um dia não são dias!

Muitas são as doenças associadas aos maus hábitos alimentares e que infelizmente afetam uma grande parte da população. Contudo, é certo que nenhuma delas surge única e exclusivamente por episódios de erros alimentares esporádicos. Resultam sempre de situações frequentes, que vão tendo o efeito cumulativo ao longo do tempo. Assim, não é por comer algo pouco saudável num dia muito especial que as consequências serão graves do ponto de vista de saúde individual, mas se estiver constantemente a cometer estes excessos alimentares, não crie ilusões que, mais cedo ou mais tarde, vai ter consequências nocivas para a saúde. Muitos destes reflexos no bem-estar individual surgem porque frequentemente muitos não se apercebem destes excessos alimentares. Assim, aproveito para alertar para as desculpas apresentadas para cometer estes erros alimentares: É só hoje! É só hoje! É só hoje! É só hoje! … e os dias passam e acabam por ser todos os dias. Para terminar, um conselho: EVITE OS ERROS ALIMENTARES! Torne-os em SITUAÇÕES ESPORÁDICAS, nunca contínuas! Bruno Sousa Nutricionista

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Nutrição e Memória

A nutrição desempenha um papel importante na função cerebral, sendo o fornecedor por excelência da energia ao cérebro, a glicose. Por tal, longos períodos de jejum diminuem a atividade cerebral. Assim, os hidratos de carbono complexos (pão, massa, batata, etc.) são absorvidos lentamente, fornecendo a energia de forma regular, importantes para uma boa função mental, o que não acontece com os simples (produtos açucarados) que são absorvidos rapidamente, sem fornecer a energia de forma constante ao cérebro . Contudo, outros nutrientes são também essenciais. O ómega 3, presente por exemplo no peixe e nas nozes, é conhecido por melhorar a memória em adultos jovens e saudáveis. O aminoácido triptofano, encontrado no leite, carnes magras e nozes, tem uma marcante atuação na performance cerebral. As vitaminas do complexo B, por participarem na regulação das sinapses entre os neurónios, são igualmente fundamentais. Sabemos, ainda, que a colina participa na construção da membrana de novas células cerebrais e na reparação daquelas já lesadas. A acetilcolina é um neurotransmissor fundamental para as funções de memorização. Uns bons fornecedores destes nutrientes são as sementes, os grãos e a gema de ovo. Minerais como ferro, selénio, zinco e fósforo participam em inúmeras trocas elétricas e mantêm o cérebro ativo. Podemos encontrá-los em todas as sementes e grãos, iogurtes, em raízes e em vegetais de folha verde escura. Por fim, salientar que, a cafeína é um grande estimulante do sistema nervoso central. Tem efeitos positivos, como o aumento da disposição física e diminuição do sono, mas em excesso, pode causar danos na memória. Bruno Sousa Nutricionista

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Estilos de vida saudáveis

O projeto Promoção de Estilos de Vida Saudáveis (PEV’s) nasce no seio da unidade curricular Projeto de Desenvolvimento Pessoal no curso de licenciatura em Enfermagem da Universidade da Madeira, Centro de Competência Tecnologias da Saúde. Integra a linha de investigação Saúde Comunitária e Educação para a Saúde, e engloba várias fases de metodologia de projeto de intervenção em saúde na comunidade, numa perspetiva de investigação-ação. Segundo Carvalhosa, Domingos e Sequeira (2010), a intervenção comunitária diz respeito ao trabalho em cooperação e parceria com a comunidade, de modo a abordar as suas preocupações ou esperanças de melhoria. Assim, o profissional de saúde planifica as suas intervenções tendo como objetivo primordial a estimulação de mudanças promotoras da saúde e do bem-estar. O projeto PEV’s 2011-2015, ao incidir numa comunidade escolar, decorre em parceria com a Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos. Especificamente, o projeto que prioriza a adoção de estilos de vida saudáveis, tem intervenção nos jovens adolescentes da Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos de Santo António. Nesta etapa do ciclo vital há toda uma conquista de papéis e aquisição de sistemas éticos e de valores, constituindo assim uma janela de oportunidades para a modelação dos seus estilos de vida (Stuart, 2001). Por conseguinte, um estilo de vida saudável diz respeito à prática de atividades positivas de modo a aumentar o nível de saúde e bem-estar de quem as pratica (Phipps, Sands e Marek, 2003). Ultrapassadas as fases de diagnóstico de saúde (2012-2013) com a priorização das áreas de intervenção – alimentação, saúde oral, atividade física e consumo de substâncias, e a fase de planeamento da intervenção (2013-2014), tem-se no presente ano letivo a implementação da mesma que decorre de 10 a 26 de novembro. Nesta incluem-se como estratégias a criação de página web, sessões de educação e uma feira da saúde com atividades lúdicas e educativas. A avaliação do impacto da intervenção realizar-se-á posteriormente. A intervenção da equipa do projeto PEV’s vai de encontro aos objetivos do Plano Nacional de Saúde (PNS) 2012-2016, nomeadamente na promoção de contextos favoráveis à saúde ao longo da vida – promover a saúde e prevenir a morbilidade através da adoção de comportamentos e vivências saudáveis. Além disso, a comprovar a pertinência do projeto, tem-se que o Plano Regional de Saúde (PRS, 2003) enfatiza a necessidade de intervir, junto dos jovens, em aspetos que contemplam hábitos alimentares, atividade física e consumo de substâncias. Como parte integrante desta metodologia de projeto, pretende-se que os estudantes desenvolvam capacidades na elaboração de projetos e trabalho em equipa, tendo por base o respeito mútuo, a integração de conhecimentos e o desenvolvimento das competências pretendidas para o enfermeiro de cuidados gerais. A divulgação do projeto contempla duas sessões públicas, página web e ainda a apresentação dos resultados em eventos científicos. Elsa Abreu Equipa PEV’s Texto escrito ao abrigo do Acordo Ortográfico de 1990.

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OS NOSSOS PARCEIROS