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Entrevista

Teresa Carvalho no novo episódio do UNIVERSITAS

O UNIVERSITAS, parte da oferta de podcast da ACADÉMICA DA MADEIRA, contou com a participação de Teresa Carvalho no 7.° episódio desta temporada. Teresa Carvalho é enfermeira e encontrou na psicologia uma paixão, sendo uma voz reconhecida na prevenção e consciencialização do público para a violência doméstica e desafios sociais.

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UNIVERSITAS: o segundo programa em podcast da ACADÉMICA DA MADEIRA

O episódio piloto estreou no final de novembro, com o universo das criptomoedas e, em dezembro, a designer de interiores Nini Andrade foi a convidada. Vera Duarte, João Tiago Camacho, Elói Vieira, Nuno Fernandes e Ismael Da Gama são os responsável pela execução do novo podcast da ACADÉMICA DA MADEIRA. Em janeiro, o terceiro episódio estreia segunda-feira, dia 30.

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Regresso dos cursos de ensino da área das línguas “tem de ser bem estudado” na faculdade

A Faculdade de Artes e Humanidades (FAH) da Universidade da Madeira tem seis cursos de licenciatura, nove mestrados e dois doutoramentos. Segundo Joaquim Pinheiro, atual presidente dessa unidade, a faculdade “tem por missão oferecer uma sólida formação, norteada por princípios de rigor intelectual, pedagógico e científico, combinando tradição e inovação, em diálogo permanente com o global”. A ET AL. conversou com o Presidente da FAH sobre os cursos e os seus desafios. Qual o balanço da Semana das Artes e Humanidades e que impacto poderá ter na promoção do trabalho de estudantes, investigadores e docentes da FAH? O balanço que, em conjunto, fazemos é bastante positivo. Tivemos cerca de 25 docentes da Faculdade envolvidos em actividades, dezenas de estudantes e muitas pessoas da comunidade civil que se sentiram atraídas pelo programa e que integraram as várias sessões temáticas. Acreditamos que estas iniciativas têm um impacto elevado na promoção dos nossos cursos e na maior visibilidade dada à investigação que está a ser desenvolvida pelos nossos docentes. Além disso, realçamos o empenho dos nossos estudantes, reforçando a sua ligação com a Faculdade e os cursos em que estão inscritos. Para 2022, o Orçamento do Estado para cultura representa menos de 0,3% do total e reserva 86,7% das verbas disponíveis para “despesa corrente, aquisição de bens e serviços e despesas com pessoal” (Público). Qual é o impacto que a falta de investimento nesse sector tem tido na atração de estudantes para os cursos ministrados pela Faculdade? De facto, falta uma política cultural de médio e longo prazo no nosso país, sendo incompreensível que os sucessivos Governos não compreendam o retorno económico que o investimento na cultura pode ter. Isso tem, naturalmente, efeitos negativos na produção cultural e científica da área das Humanidades, mas é preciso salientar que a criatividade, a capacidade individual ou de grupos, bem como o conhecimento científico, acabam sempre por ter resultados positivos, sobretudo a longo prazo. Em termos de procura de estudantes, os primeiros ciclos da Faculdade têm registado uma significativa procura, completando as vagas. Quanto aos segundos ciclos, vamos abrir dois novos mestrados acreditados pela A3ES (Design e Psicologia Clínica, da Saúde e Bem-Estar), mantendo a oferta dos restantes mestrados (Estudos Regionais e Locais; Gestão Cultural; Linguística: Sociedades e Culturas; Literatura, Cultura e Diversidade; Psicologia da Educação). Tanto para os mestrados, como para os dois doutoramentos da Faculdade, temos procurado, com os Directores de Curso, encontrar novas vias de promoção e captação de estudantes. Sabemos que a problemática sobre as desistências e os abandonos atinge todo o Ensino Superior. Os dados do governo indicam, numa das piores situações dos cursos da faculdade, que quase 30% dos alunos de Estudos de Cultura na UMa não renovaram a sua inscrição para o 2.º ano. O que pode e deve ser feito para contrariar esse fenómeno? O problema do abandono e das desistências tem diversas razões e são questões distintas e que devem ser tratadas com muita cautela. Nesse e noutros casos, os Directores de Curso estão a acompanhar a situação, juntamente com os respectivos docentes, de forma a apurarmos as razões e a definirmos estratégias que reduzam o abandono e as desistências. Há razões imediatas, como por exemplo o facto de termos estudantes que ingressam no curso por ter sido a sua 3.ª opção, ou razões sociais, relacionadas com o desemprego familiar ou outras. Noto que tanto para Estudos de Cultura, como para outros ciclos de estudos da Faculdade, todos os anos temos, no total, cerca de 20 reingressos ou até mais, que é um sinal positivo. A faculdade tem meios para compreender as razões das desistências e do abandono dos seus cursos? Usamos os meios previstos na Regulamentação interna e por acção dos Conselhos de Curso, onde os estudantes estão representados. Um dos aspectos que os estudantes salientam como muito positivo na nossa Faculdade é a proximidade estudante-docente durante o processo formativo. Esse facto tem de ser potenciado para nos ajudar a melhorar algumas situações. Que conhecimento tem do tratamento dado ao fenómeno das desistências e dos abandonos na UMa? Tenho o conhecimento que é referido nos guiões de avaliação submetidos à A3ES e que são fornecidos pelo Gabinete de Controlo de Qualidade. Quando um estudante desiste e dá entrada a um requerimento nesse sentido, conseguimos acompanhar a situação. Porém, quando um estudante abandona sem dar qualquer informação, torna-se muito mais complicado. O Registo Nacional de Teses e Dissertações indica 7 dissertações do mestrado em Estudos Regionais e Locais, desde 2018. Em mais de 4 anos, este é o número que esperavam? Noto que o ciclo de estudos que referem não abriu todos os anos lectivos nesses 4 anos. Há estudantes que se inscrevem e que têm apenas o objectivo de concluir o primeiro ano, o que é um direito que temos de respeitar. Acresce que estamos numa área de estudo que foi bastante afectada pela pandemia, pois vários estudantes ficaram impedidos de consultar, por exemplo, arquivos e bibliotecas. Além disso, a maioria dos estudantes já tem uma actividade profissional, facto que dificulta muitas vezes a conciliação entre trabalho e elaboração da dissertação. Certamente que, nos próximos anos, várias dissertações serão concluídas. Os cursos de Estudos de Cultura e de Comunicação, Cultura e Organizações, perante um cenário anunciado de falta de professores, deveriam ser combinados ou substituídos pelos cursos da área de línguas que eram leccionados, nos anos 90, pela UMa? Na minha opinião, não podemos colocar a questão dessa forma. Os dois cursos preenchem as vagas há vários anos, oferecendo formações distintas. No caso de Estudos de Cultura temos cerca de 110 estudantes e em Comunicação, Cultura e Organizações cerca de 150. Na sua maioria, os estudantes que ingressam nesses ciclos de estudos têm perspectivas de uma carreira profissional que não passa pelo ensino. Os cursos para formação de professores têm exigências previstas na lei que não se coadunam com os dois planos de estudos destes cursos. Acresce que seria necessário um investimento elevado na contratação de docentes doutorados, por exemplo em algumas áreas das Didácticas

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Constrangimentos no acesso aos fundos comunitários com promessa de fim na UMa

A ET AL. apresenta um ciclo de entrevistas com vários deputados da Madeira na Assembleia da República. A primeira entrevista, dividida em duas partes, foi com Marta Luísa de Freitas, deputada do Partido Socialista. Na madrugada do dia 25 de maio, os deputados continuavam com a votação do Orçamento do Estado para 2022. No universo do Ensino Superior, a proposta com maior impacto orçamental veio do Partido Socialista (PS) para fixar, no ano letivo de 2022-2023, o valor das propinas, não podendo ser superior ao valor estabelecido no ano letivo de 2021-2022, para esse mesmo ciclo de estudos. Alguns dias antes da votação final, no dia 19 de maio, o Presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA, Alex Faria, reuniu com os deputados do PS-Madeira na Assembleia da República para discussão de alguns temas relacionados com o ensino superior, a ciência e a tecnologia. Na sequência dessa reunião, a ET AL. entrevistou a deputada Marta Luísa de Freitas, que também exerceu funções na anterior legislatura. Atualmente, em São Bento, integra Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão e o Grupo de Trabalho – Inclusão e Direitos das Pessoas com Deficiência. A ET AL. publica, aqui, a segunda parte da entrevista. O que consideram que seria adequado, no quadro do ensino superior, para constar no OE para 2023? Prevê-se, com certeza, a continuidade da aposta na execução das medidas que vêm sendo referidas, procurando-se, ao mesmo tempo, dar resposta aos desafios concretos que venham a ser colocados pela realidade, que, como sabemos, é sempre muito dinâmica. Há vários anos a Universidade da Madeira enfrenta constrangimentos no acesso aos fundos comunitários, representando um entrave no seu desenvolvimento. Quais são as perspetivas para resolução desse problema? Está já assegurado que no período de programação de 2021-2027, através da articulação e conjugação dos programas operacionais nacionais e internacionais de carácter temático, a Universidade da Madeira terá acesso aos fundos comunitários em igual circunstância, como qualquer outra universidade do país. A atual legislatura, com o apoio de uma maioria parlamentar, permite que o governo implemente, com outra liberdade, a sua política para o país. O que os deputados do PS-Madeira irão defender para a Universidade da Madeira? A igualdade de acesso aos fundos nacionais e comunitários como já está assegurada, agora continuaremos a trabalhar junto do Governo da República no sentido de sensibilizar para as dificuldades e especificidades das universidades localizadas nas Regiões Autónomas, de natureza insular e ultraperiférica, que levam a particulares fragilidades sociais e económicas que necessitam de ser atenuadas em prol da coesão nacional. Prevê-se em breve o processo de reavaliação do atual financiamento das universidades e politécnicos, com vista ao novo “Contrato de Legislatura 2022-2026”, onde as especificidades da Universidade da Madeira deverão ter lugar nesta avaliação, nomeadamente a menor capacidade de captação de alunos, a caracterização do universo de alunos com acesso às bolsas de estudo, a dificuldade na contratação de docentes, a capacidade de oferta formativa e menor captação de financiamento através de receitas próprias. Também o acesso a contratos-programa para projetos, estará no nosso foco, em iguais circunstâncias ao que se prevê para a Universidade dos Açores. Quando verificamos outros indicadores como a bolsa média, em 2014 tinha um valor de 227€, sendo de 183€ em 2022. Note-se, além dessa disparidade, a diferença do RMN em 2014 (485€) e 2022 (705€). Não será falso pensarmos que há mais apoio social para as bolsas? O Orçamento do Estado reflete e reforça, de forma clara, a tendência de aumento dos apoios sociais para os estudantes, que se vem verificando nos últimos anos. No ano letivo de 2014/2015, eram cerca de 64 mil os estudantes bolseiros de ação social escolar; em 2021/2022 eram já 79 mil. A estas somam-se 5737 bolsas do Programa +Superior e ainda 1118 bolsas para estudantes com incapacidade. A somar-se a este aumento em número, há ainda um claro aumento do valor, com as bolsas de mestrado a suportar até 2750€ da propina, enquanto hoje apoiam até 871€. A diminuição do valor da propina, em cerca de 20% desde 2019 e, consequentemente, o seu congelamento, vem tendo um impacto positivo visível na vida das famílias que têm de suportar essa despesa. O valor da bolsa mínima, fixado em 871€, corresponde, hoje, a 125% do valor da propina máxima, 697€, paga pelo estudante de licenciatura. Por isso não podemos olhar a esses dados de forma isolada, porque assim ocultamos todas estas medidas que vieram nitidamente reforçar o apoio social aos estudantes do ensino superior. Entrevista conduzida por Carlos Diogo Pereira ET AL.

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