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cidadania

Eleições para o Parlamento Europeu para portugueses e estrangeiros

Entre 6 e 9 de junho, decorrer as eleições europeias, que irão definir a futura composição do Parlamento Europeu, o único órgão da União Europeia que é eleito diretamente pelos cidadãos europeus. Este ato eleitoral é crucial para a democracia na União Europeia, permitindo aos cidadãos dos Estados-Membros elegerem os seus representantes no único órgão legislativo diretamente eleito da UE. Realizadas a cada cinco anos, são uma oportunidade para expressar ativamente o que se pretende para futuro da Europa e influenciar as decisões políticas que afetam todo o continente.

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Voto antecipado para a Regionais da Madeira

A 26 de maio irão decorrer as eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira, a partir das quais se formaram o novo parlamento e governo regionais. Se não podes votar nesse domingo, o voto antecipado foi uma das opções disponíveis.

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Projeto “Be Young, be Cool” promete tonificar este Verão

No âmbito da política Desportiva e Juvenil do Município do Funchal, a Câmara Municipal do Funchal promove um ciclo de eventos de animação sociocultural, dirigido à população jovem, aos sábados à tarde, entre 28 de maio e 30 de julho (2 meses), das 17:00 às 20:00, no Jardim Municipal da Ajuda. Neste evento promove-se atividades lúdicas, radicais e formativas em áreas de interesse para os jovens do nosso município. Propositando-se a proporcionar experiências que possam incutir a prática de hábitos de vida saudáveis e sustentáveis à comunidade mais jovem, este evento decorre gratuitamente. No sentido de envolver a juventude e as associações juvenis do município, durante estes eventos decorrerão workshops dinamizados pelas mesmas tendo em conta as suas linhas de ação. Por entre as várias atividades, a partir de sábado, no Jardim da Ajuda, será possível experienciar, por exemplo: “Led Wall; E–Sports; Parede de escalada insuflável; Petanca; Tiro ao arco e ao alvo (paint ball); Slide/Tirolesa; Jogos tradicionais; Bumper balls em campo insuflável; Orientação; Slack lines; Circuito Laser Tag; Mini-golfe; Team building; Mega escorrega; Ringue de gladiadores e Radicais”. Assim, as atividades serão desenvolvidas aos sábados, a partir do próximo dia 28 de maio, nos dias 4, 11, 18 e 25 de junho e ainda nos dias 2, 9, 16, 23 e 30 de julho. De referir ainda que este projeto se encontra em linha com a estratégia municipal para a juventude – Plano Municipal de Juventude do Funchal, enquadrando-se especificamente nos Objetivos para a Juventude do Funchal (FunGoals) número 3 – “Qualidade de vida para todos”, número 4 – “Cidade Verde e Sustentável”, número 5 – “Cidadania e participação juvenil” e ainda o Objetivo número 7 – “Cultura e lazer para todos”. Com estas atividades, a Câmara Municipal do Funchal está a dar o seu contributo para a promoção do Plano Municipal de Juventude, nomeadamente os 7 FunGOALS nele expressos, entre eles, “a Melhoria da Qualidade de Vida dos Jovens Munícipes, o desenvolvimento de uma Cidadania Ativa e Participativa, a Cultura e Lazer para todos, como, também, a aposta numa de Cidade Verde e Sustentável, uma vez que promove a utilização dos seus Espaços Verdes, de convívio e lazer”, refere Bruno Pereira. Para mais informação, consulte aqui. Câmara Municipal do Funchal

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Pelos corredores da cidadania…

No âmbito do Simpósio PROMOVER A CIDADANIA PARA UMA CULTURA PROATIVA NA SAÚDE, promovido pelo Centro de Competências de Tecnologias da Saúde da UMa surge o artigo O conceito de cidadão, apesar de ter sido inscrito na matriz da cultura ocidental há mais de 15 séculos, por ação dos atenienses e como marca de exclusão (minoria com direitos), apenas passou para os textos constitucionais liberais a partir da Declaração do Direitos do Homem e do Cidadão de França, em 1789. Apesar do cidadão ter ficado consagrado na lei como o porta-estandarte ativo da soberania das nações, em substituição do súbdito passivo e servil, quanto caminho ainda houve que percorrer, quantas barreiras tiveram de ser transpostas para que a cidadania passasse do papel para o pêlo da nossa existência! Em 1948 a Assembleia-geral das Nações Unidas ao aprovar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que afirma: – “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”-, consagrou, formalmente, o conceito fundamental de cidadania inclusiva, ou seja, o conceito de uma cidadania universal, da cidadania enquanto pertença à humanidade. Alarga-se o conceito de pertença a uma comunidade, para a multiplicidade de pertenças – toda a humanidade, (Martins: 2000). Falta vivenciar, falta a substância, o que remanesce em retórica… E veio o 25 de Abril de 1974 e com ele a Liberdade e a Democracia. E a democracia precisa de cidadãos ativos, informados e responsáveis para assumirem o seu papel na comunidade, o de contribuírem para o processo político. Perante a diversidade e complexidade das sociedades do nosso tempo a experiência de vida não chega para formar o cidadão. É preciso uma educação integral, inclusiva e ao longo da vida. Preparar as novas gerações para uma intervenção mais ativa e responsável na sociedade civil, implica ajudá-las a viver uma cidadania no espaço escolar, tarefa que não pode dispensar uma estratégia global de educação para a cidadania. Aceder aos princípios de organização política da sociedade, constitui também um conteúdo inseparável da literacia política. Esta cultura só ganhará sen¬tido se for impregnada por uma pedagogia do senti¬mento de identidade e pertença comunitária, sedimentada em práticas pedagógicas que propiciem o debate, o confronto de ideias, a participação ativa dos alunos no ato de aprender, tão necessárias para o desenvolvimento da autonomia da criança e do jovem. Como sublinha Pedro d’Orey da Cunha (1994), “uma participação mais activa na comunidade deve afastar os mais jovens do conformismo do papel aniquilador da mudança, bem como da atitude cínica de perpétuo observador da realidade”. Tal como nos campos da saúde em que a vontade do paciente é decisiva para a sua recuperação ou no campo da economia em que o adulto é ator do ato produtivo, não é concebível que o aluno, a quem se destina o ato educativo, seja um mero objeto passivo dos conteúdos, práticas da aprendizagem e vida na escola. São necessárias, como nos diz Estêvão (2004), “formas mais densas e substantivas de justiça organizacional e de participação que reconheça o actor educativo como cidadão pleno da escola e autor com direitos.” Cunha, P. (1994), “A Formação moral no ensino público (evolução de uma ideia)”, in Brotéria, n.º 138, págs. 59-80. Martins, G. (2000), “Cidadania, Educação e Defesa” in Nação e Defesa, n.º 93, 2.ª série, Instituto de Defesa Nacional, pp. 15-24. Rowe, D. (1993), “Citizenship education in secondary education”, in Relatório do 60.º seminário do Conselho da Europa para professores, Strasbourg: Council for Cultural Cooperation. Estêvão C. (2004). Educação, Justiça e Democracia. São Paulo: Cortez Editora. João Estanqueiro

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Até quando vamos desperdiçar?

“continuaremos a perpetuar um sistema eficaz em esconder o falhanço dos profissionais despreparados para ensinar” Ao longo da vida levantam-nos cartazes com a indicação “tenha modos”. Reclamar e elogiar são extremos distantes e, por vezes, inatingíveis. Não somos incentivados a construir um sistema de auto-avaliação e a ganhar ferramentas que possam servir para criticarmos com segurança e conhecimento. A crítica carrega uma carga negativa, destruidora e mordaz e a reivindicação é encarada como uma característica incómoda. Por entendermos que as Universidades são locais privilegiados, ainda acreditamos que têm uma responsabilidade acrescida na disseminação dos valores da liberdade, a todos os níveis. Mas essa crença, não passa disso e a culpa deve ser partilhada por todos nós. Desperdiçamos, sistematicamente, a oportunidade de sermos livres. Ignoramos os problemas, mesmo que eles nos afectem. A avaliação que os estudantes fazem das suas unidades curriculares é um exemplo clássico de um caso onde, sistematicamente, deitamos no lixo a nossa liberdade. O princípio da confidencialidade no preenchimento dos inquéritos, que não poderia existir numa sociedade onde as críticas deveriam servir para melhorar o trabalho e não para esconder a vingança ou a falta de coragem, acaba por servir de escudo para o castigo de uma nota miserável. Até costumamos premiar a mediocridade com a nossa indiferença no preenchimento dos inquéritos. Afinal, perder tempo com inquéritos que não servem para nada? E, assim, promulgamos o diploma que assegura a manutenção de um sistema cómodo, onde não existem grandes agitações. Afinal, ele até dá boas notas. Apesar de tudo, dá-me jeito que ele falte às aulas. Os testes são fáceis, é uma cadeira que fazemos bem. No final, podemos preencher os inquéritos sem nunca ter visto o alvo da nossa avaliação. Não sabemos avaliar a dedicação e o empenho dos professores que se importam com o ensino e acreditam que estão a desempenhar um papel decisivo na vida dos futuros profissionais. Acreditamos que só devemos ter voz para registar o que está errado, sem salutar o que existe de bom e incentivar a sua continuidade. Acabamos por deixar morrer os que lutam contra a maré. Enquanto não exigirmos qualidade, que também não é o sinónimo de um massacre nas notas, com chumbos a rondar os 99%, para indicar que o docente é exigente, competente e atroz, continuaremos pouco exigentes e carregaremos esse fardo pela vida. Os inquéritos não servem para o seu propósito, não deveriam ser iguais para todos os ciclos de estudos, cursos e unidades curriculares. Enquanto o processo de avaliação não sofrer uma alteração profunda, que exija que o avaliador pense, pondere e entenda o que está a fazer, continuaremos a perpetuar um sistema eficaz em esconder o falhanço dos profissionais despreparados para ensinar e seguiremos o caminho para punir e vingar os nossos desgostos. Luís Eduardo Nicolau ET AL.

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Universidade da Madeira reinventando a Loja do Cidadão

Em 1997, foi promovida a criação de uma equipa cujo objetivo, segundo o Conselho Directivo da Agência para a Modernização Administrativa, seria o de “implementar e pôr em funcionamento serviços de atendimento ao cidadão, tendo em vista a prestação célere e personalizada, num único local público, de um conjunto de serviços de atendimento ao cidadão”. Dois anos mais tarde, e em Abril de 1999, abriu ao público a primeira Loja do Cidadão. Aqui mesmo ao lado, no Porto Santo, sob a tutela da Direcção Regional para a Administração Pública do Porto Santo (DRAPS), foi criado, em 2006, o Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC), uma aproximação correspondente à 2.ª Geração de Lojas, com balcões multi-serviços, onde os mesmos funcionários representam entidades diversas. Com o uso das novas tecnologias da informação e comunicação, Carlos Rebolo (in memoriam), conhecido por estar sempre muito à frente de seu tempo, visionou o futuro destas lojas e, com o apoio de Jocelino Velosa, Director Regional da DRAPS, colocou em marcha o projecto electronicgovernment@e-island.RAM. Este projecto de governo electrónico (aka e-gov) visa permitir a interacção entre o Estado, os cidadãos e as empresas, recriando e evoluindo o conceito de Loja do Cidadão através do uso facilitador das TIC. De forma inovadora, este projecto, facultou a interligação das diversas entidades governamentais por meio de uma rede em estrela de fibra óptica de última geração, cujo nó central é a sede da DRAPS, onde se comporta um poderoso Data Center. Aqui residem três imperiosos servidores que asseguram uma rede de postos de trabalho virtuais, proporcionando aos intervenientes as diversas vantagens concernentes à virtualização. Esta fase inicial permitiu uma expressiva redução de custos, designadamente em consumo de papel (26%), comunicações móveis (34%) e comunicações de voz (36%), dados de 2012. Logo, ciente da perspectiva de Alfred North Whitehead, de que a civilização avança à medida que amplia o número de operações importantes que consegue realizar sem pensar nelas, a DRAPS partiu para uma nova fase do projecto contratando uma equipa de experts formada por um consórcio entre a Universidade da Madeira e a Universidade de Aveiro, com vista a analisar os processos administrativos internos e externos. Permitirá assim agilizá-los de forma transparente e desmaterializada, bem como aos serviços que esta suporta. Além disso, este consórcio tem ainda a incumbência de realizar o caderno de encargos destinado à adjudicação de serviços inerentes à próxima fase do projecto. Assim, este projecto, que já tem cativado e atraído académicos, políticos e executivos, tanto no meio nacional como internacional, pretende funcionar inicialmente, como piloto, no Porto Santo, mirando sempre a expansão ao panorama regional (e quem sabe maior), provocando uma colossal modernização da Administração Pública. Francisco Capelo Coordenador do Projecto electronicgovernment@e-island.RAM na DRAPS

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