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Apoio

Fundo Universitário

A Fundação AMI, Assistência Médica Internacional, fundada a 5 de dezembro de 1984, atua em Portugal e no Mundo, com o intuito de atenuar as desigualdades e o sofrimento do homem e tem trabalhado ao longo dos anos quatro áreas essenciais que vão desde a ação externa, à ação social, à ação ambiental e ao alertar consciências. Todas estas áreas de atuação procuram ir ao encontro das necessidades do ser humano de modo a levarmos ajuda humanitária a todos aqueles que precisam, tendo sempre em conta a Declaração Universal dos Direitos Humanos e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Deste modo, e tendo em conta que a Educação é um direito de todos nós seres humanos e uma preocupação atual das Nações Unidas e de todos os povos que a integram, a nossa Fundação criou no ano de 2015 um programa intitulado “Fundo Universitário AMI” destinado a indivíduos que ingressem no ensino superior. Este fundo universitário tem como objetivo “apoiar a formação académica de jovens que não disponham dos recursos económicos necessários para o prosseguimento de estudos no ensino superior (licenciatura, mestrado integrado ou mestrado simples) ou que, no decorrer da sua licenciatura se encontrem subitamente numa situação financeira crítica”. Partilhamos convosco esta informação porque consideramos importante a vossa Universidade estar a par deste apoio proporcionado pela AMI e que poderá ajudar alguns dos vossos alunos com dificuldades em suportar os custos da formação académica. As candidaturas a este programa decorrem anualmente entre 1 de setembro e 31 de outubro e consiste na atribuição de bolsas de apoio social para o pagamento de propinas. A Delegação da Madeira da Fundação AMI tem muito gosto em divulgar esta informação e demonstra-se disponível para esclarecer qualquer questão adicional, relembrando ainda que o regulamento de participação está disponível aqui. Texto da Assistência Médica Internacional Com fotografia de Immo Wegmann.

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Funchal reforça em 30% apoio à aquisição de livros e material escolar

A Câmara Municipal do Funchal vai reforçar, em 30%, o valor do apoio à compra de livros e material escolar, passando dos atuais 100 euros, para 130 euros. Uma medida apresentada por Pedro Calado na reunião de Câmara desta quinta-feira, no âmbito de uma alteração proposta ao Regulamento de Apoio à Natalidade e à Família em vigor. Todos os apoios financeiros previstos no referido regulamento serão ainda alvo de uma majoração de 10%, no caso de agregados familiares monoparentais ou sinalizados num contexto de violência doméstica, bem como em situações em que existam elementos portadores de doenças oncológicas ou doenças crónicas incapacitantes. Dado o atual contexto socioeconómico atualmente existente, derivado dos efeitos da pandemia e do conflito militar em curso no leste da Europa, a Câmara do Funchal entende que emergiu uma necessidade premente de ajuda às famílias do concelho, sendo a compra dos livros e material escolar uma dificuldade com que os agregados se deparam no início de cada ano letivo. O documento, agora aprovado em reunião de Câmara, será submetido a apreciação da Assembleia Municipal do próximo dia 12 de julho, por forma a que o reforço de 30% no apoio à compra de livros e material escolar possa ser possível já no próximo ano letivo. Com texto e fotografia da Câmara Municipal do Funchal.

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UMajuda pela sexta vez

Seis anos após o seu nascimento volta o UMajuda, um projecto no qual a AAUMa, por via dos estudantes universitários e restante comunidade, organiza uma recolha de fundos e de material escolar que visa ajudar a equipar de melhor forma duas unidades educativas do 1.º ciclo do ensino básico da Região Autónoma da Madeira. Em 2006, este projecto via nascer a sua primeira edição. Primeiramente as acções de solidariedade dividiam-se em duas partes, sendo uma delas a entrega de livros e de material lúdico para escolas básicas, parte essa na qual agora o projecto se centra na sua totalidade. Os membros da comunidade académica já se têm dirigido ao Secretariado da AAUMa para entregarem os donativos, mas ainda é esperada uma maior adesão até porque ainda podem ser realizadas estas entregas. Pretende-se angariar todo o material lúdico/didáctico e livros infantis possíveis, para assim mostrarmos que todos nós estamos dispostos a dar UMajuda. De facto, é de suma importância para todas as pessoas que se envolveram e se envolvem no projecto colaborar com as ditas instituições. Em tempos onde a palavra de ordem é Crise e as dificuldades económicas são cada vez maiores, este projecto ganha um novo fôlego já que, apesar de se manifestar bem mais difícil ajudar, torna-se também cada vez mais imprescindível tentar colaborar. Mais do que uma iniciativa anual, o UMajuda também apresenta a própria Universidade e a vida académica de uma forma diferente. Na generalidade dos casos o espírito académico é interpretado pela sociedade de forma errada, levando muitos a pensar que ser estudante universitário é estudar, ir às festas académicas, divertir-se na praxe e pouco mais. Certamente ao haver uma reportagem pela comunicação social onde se foca que na Universidade da Madeira se desenvolve anualmente este tipo de iniciativas ou mesmo pela passagem da palavra pelas pessoas, apaga-se, de certa forma, com a máxima na qual se acredita que o se ser universitário é viver uma vida de “loucura, álcool e rock and roll”. Vivenciamos então uma situação onde se junta o útil ao agradável. Para além de colaborarmos e lutarmos por uma causa nobre, estamos a ajudar os possíveis universitários do futuro, passamos uma imagem para o exterior que não só mostra o trabalho da AAUMa mas dignifica, principalmente, a própria Universidade. Nesta edição do projecto UMajuda, as escolas que receberão os donativos que se angariarem até ao final do mês de Novembro são a EB1/PE da Lombada da Ponta de Sol e a Escola EB1/PE do Areeiro. Tal como nas edições anteriores, ambos os estabelecimentos de ensino foram indicados pela Direcção Regional de Educação. Junta-te a nós e participa no UMajuda. Sérgio Rodrigues Estudante de Economia

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Como ser bem sucedido na Universidade?

Na ausência de receitas mágicas para tornar este caminho fácil, apresentamos alguns ingredientes chave para que os objetivos definidos para a caminhada sejam alcançados. “Conseguirei integrar-me bem?”, “Conseguirei chegar ao fim?” são algumas das dúvidas que acompanham a caminhada universitária. Ao contrário do desejado, o caminho para alcançar os objetivos é feito de altos e baixos. De igual modo, são alguns os obstáculos que se interpõem, confrontando-nos com medos, inseguranças e frustrações. Se tivermos uma maior abertura à experiência poderemos tornar-nos, pouco a pouco, mais competentes nesta caminhada, munidos de um maior número de ferramentas. Note-se que apenas colocando-nos em movimento, seremos capazes de manter o equilíbrio, porque o caminho faz-se caminhando! Na ausência de receitas mágicas para tornar este caminho fácil, apresentamos alguns ingredientes chave para que os objetivos definidos para a caminhada sejam alcançados: 1. Defina e escreva os seus objetivos para o ano e, em especial, para o 1.º semestre. Seja realista, claro e específico. Defina os mesmos em termos de ações e dos passos necessários dar. Antecipe possíveis obstáculos e elabore planos de ação alternativos. Lembre-se que sem objetivos somos um barco à deriva. 2. Estabeleça um plano de estudo, desde o início do ano e desenvolva as suas estratégias de gestão de tempo. 3. Frequente as aulas e envolva-se nas mesmas. Faça apontamentos, coloque questões e dúvidas (…). 4. Alargue o seu leque de aprendizagens e experiências participando em projetos e atividades extracurriculares. Seja proativo e, neste contexto, desenvolva as suas competências. Aprender permite-nos descobrir mais sobre o mundo e sobre nós mesmos. 5. Estabeleça e fortaleça a sua rede de suporte. Estudos indicam que uma rede de suporte é facilitadora da integração e adaptação à mudança. 6. Peça ajuda sempre que necessitar. Procure conhecer os recursos disponíveis na sua Universidade. O Serviço de Consulta Psicológica da UMa é um desses apoios. Pedir ajuda é sinal de coragem. 7. Cuide de si, da sua alimentação e higiene de sono. Pratique exercício físico e exercícios de relaxamento, como a respiração diafragmática e o relaxamento muscular progressivo. O benefício destas técnicas será tanto maior quanto mais regular for a sua prática. Aproveite, de igual modo, para desenvolver nos tempos livres os seus talentos. 8. Persista! Perseverança, iniciativa, esforço e dedicação são elementos fundamentais nesta caminhada. 9. Esteja aberto para aprender com os erros e saiba receber feedback. Erros e críticas (construtivas) são fontes ricas de aprendizagem. Permitem-nos (re)pensar e identificar novas formas de resolver situações-problema e seguir em frente. 10. Encare o estar na universidade como uma oportunidade de aprendizagens únicas! Mensagem final: Comprometa-se com a caminhada, comemore cada descoberta feita sobre si mesmo e todos os passos dados. Nota: Informações complementares poderão ser encontradas no diretório “kit Estudante Universitário” disponível no site do serviço scp.uma.pt. Serviço Consulta Psicológica da UMa

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Perfil de um refugiado

“A única coisa que irá acontecer, caso ignoremos esta crise, será mais tragédias, serão mais imagens de crianças mortas nas praias. Está na altura de agir com humanidade e razão e fazer o que está certo.” No Verão de 2015, a Europa presenciou o maior fluxo de refugiados desde a 2.ª Guerra Mundial Isto ocorreu essencialmente devido à guerra civil na Síria, que obrigou cerca de quatro milhões de sírios a saírem do país, numa tentativa de se salvarem e às suas famílias. A ONU e o Programa Alimentar Mundial não estavam preparados para uma crise de refugiados desta escala e, como resultado muitos abrigos ficaram sobrelotados, sem suplementos, submetendo as pessoas ao frio, à fome e ao contágio de doenças. Ao perderem a esperança de que a situação melhorasse rapidamente, vários refugiados decidiram procurar asilo na Europa, colocando uma enorme pressão nos países-fronteira que já se encontravam instáveis social e economicamente. Muitos outros países recusaram-se a abrigar qualquer refugiado, aumentando a pressão e agravando a crise económica nos países-fronteira que acolheram os refugiados. A maneira como a crise foi vista pelo Mundo mudou subitamente após a tragédia de 19 de Abril, na qual pereceram cerca de 900 pessoas, numa tentativa de chegar, por barco, à Europa a partir do Norte de África. Os países europeus reuniram-se, então, para tentar chegarem a um acordo em relação ao acolhimento de refugiados provenientes de zonas de conflito e de guerra. De acordo com a distribuição de refugiados prevista pela União Europeia, a Alemanha, a França e a Espanha serão, então, os que mais refugiados acolherão. No caso de Portugal, prevê-se que receba cerca de 5000 refugiados. A vinda desta quantidade de refugiados tem causado polémica, especialmente nas redes sociais, com o surgimento de grupos de pessoas que se opõem à medida, receando o aumento da criminalidade e o colapso dos sistemas sociais. A verificar os indicadores sociais, dado que a maioria dos refugiados são pessoas com curso superior, é pouco provável que os refugiados contribuam fortemente para o aumento da criminalidade nacional. É mais provável que contribuam para um aumento de competição no mercado de trabalho nacional, o que, de certa forma, poderá levar a uma evolução no sistema económico do país. Estes sentimentos quase xenófobos são perfeitamente naturais em momentos de migrações massivas, mas não se pode assumir que a opinião de certos grupos sociais representa, de facto, a opinião generalizada do país. Num contexto europeu, a E.U., como conjunto de economias abastado, terá por certo capacidade de absorção desta crise de refugiados e Portugal estará simplesmente a contribuir para tal, conforme a sua capacidade. Do ponto de vista humanitário, é necessário compreender que estas pessoas estão a fugir da pressão gerada por certos grupos mais privilegiados nos seus países de origem, tal como aconteceu com milhões de portugueses ao longo de séculos. A única coisa que irá acontecer caso ignoremos esta crise será mais tragédias, serão mais imagens de crianças mortas nas praias. Está na altura de agir com humanidade e razão e fazer o que está certo. Ester Caldeira Estudante da UMa

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Aposta em ti e nos outros!

O papel da tutoria na tua vida Alguma vez sentiste que a tua vida, nos seus altos e baixos, é como um novelo, que dá tantas voltas e por vezes se emaranha, mas que quanto consegues desenovelá-lo, sentes-te bem e és capaz de construir algo de novo? Pois… a vida de estudante universitário tem muito que se lhe diga! São diversos os desafios, desde a adaptação, ao lidar com conflitos nos trabalhos de grupo, comunicar com docentes, lidar com a pressão do estágio e da tese, lidar com o medo de não ser capaz e com a frustração por discordar de certas avaliações. Muito mais poderíamos acrescentar, para além da vida pessoal que acresce aos desafios vivenciados. Por tudo isto, é tão importante nos munirmos de ferramentas que ajudem a melhor responder a estes desafios. O Serviço de Consulta Psicológica visa ajudar neste processo. Um dos projetos que temos em curso é o Programa de Tutoria “PARES”, que consiste num apoio feito de estudantes para estudantes. Conheces o Programa de Tutoria “PARES”? Pedimos a colaboração de Cristina Teixeira, tutora, para falar da sua experiência enquanto tal: “O Programa de Tutoria de PARES surgiu na minha vida há dois anos através de uma formação para Tutores. Quando soube desta formação quis arriscar, pois era algo novo e diferente. A formação para tutores engloba várias temáticas como inteligência emocional, integração no ensino superior, gestão de ansiedade, desenvolvimento profissional, motivação e comunicação. O Programa de Tutoria de PARES é um programa que visa ajudar um aluno de 1.º ano ou de outro ano, a ultrapassar as barreiras que podem estar a impedi-lo de ter sucesso académico. O papel do Tutor é ouvir, perceber e ajudar o tutorando nas dificuldades que apresenta. Ser Tutor é ser responsável (…). O Programa funciona através de sessões regulares (…). Enquanto Tutora do Programa posso dizer que já adquiri experiência e técnicas de como ajudar o próximo. Tanto o tutor como o tutorando ficam com uma experiência enriquecedora, pois ambos estão sempre a aprender.” Pedimos também a um dos nossos tutorandos (ano letivo 2013-14) que reportasse o que este projeto representou para si: “O programa superou as minhas expectativas, porque eu só queria que me ajudasse a lidar com a entrada no Ensino Superior, mas acabou por me ajudar a encontrar alguns problemas que me dificultaram este primeiro ano e dificultarão os subsequentes se não continuar a trabalhar neles. (…) O balanço que faço deste projeto é que me ajudou muito, aprendi muito, melhorei um pouco, e sinto que a minha entrada no ensino superior tornou-se mais “suave”. No fim da tutoria, perdi uma tutora, ganhei uma amiga!” Estes foram alguns dos ganhos identificados por tutores e tutorandos. E tu? Que ganhos achas que podes obter com a tua participação no programa de tutoria “PARES”? Resumidamente: INVESTES EM TI, NOS OUTROS E NO TEU PRÓPRIO CURRÍCULO. Ganhas aprendizagens únicas para a vida, valorizadas cada vez mais no contexto laboral! Serviço Consulta Psicológica da UMa

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Para além do diploma, o que levas da universidade?

Hoje em dia, entrar na Universidade é praticamente comum nos países industrializados. A universidade passou a ser o prolongamento do ensino secundário, havendo cada vez mais jovens a ingressar no ensino superior. A entrada na universidade implica várias roturas, descontinuidades e recomeços. No entanto, significa também a definição de outros objetivos e a construção de novas experiências. Estar numa universidade implica reconhecer e adaptar-se a novos métodos, aprender a trabalhar em equipa, com pessoas diferentes, de diferentes idades e vivências, implica ainda saber comunicar com docentes, colegas, funcionários, aumentar a autonomia no estudo e pesquisa de informação, desenvolver novas estratégias de gestão de tempo e da ansiedade face a apresentações orais e exames de maior complexidade. No entanto, o percurso universitário não acarreta apenas mudanças e ganhos a nível intelectual. A experiência universitária também oferece ao estudante uma realidade rica e diversificada com ganhos incontáveis para o seu desenvolvimento pessoal, emocional e relacional. Ser estudante universitário significa experienciar e reconhecer emoções em si e nos outros, saber lidar com a pressão, a frustração, a desmotivação, a tristeza e a euforia; significa ainda ser tolerante à diferença, ser solidário, humilde, conhecer e aceitar pontos de vista diferentes e mostrar-se disponível para aprender com os outros; significa encontrar pontos de ligação, construir pontes, estreitar laços e identificar interesses idênticos que enriquecem as relações e perpetuam memórias. Mais do que um diploma, um estudante universitário leva consigo uma bagagem cheia de experiências e aprendizagens que não vêm no currículo nem são passíveis de “equivalências”. Por isso, se és finalista, estás de parabéns! Sugerimos que uses algum do teu tempo para abrir a tua bagagem e refletir no que foste capaz de guardar ao longo do teu percurso. Se ainda estás a percorrer o caminho da vida universitária, convidamos-te a fazer parte do Programa de Tutoria PARES, onde terás um tutor que te pode ajudar nesta viagem e a preencher a tua ‘bagagem’. Serviço de Consulta Psicológica da UMa

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UMajuda de regresso aos bancos de escola

O projecto de cariz social que se realiza todos os anos, da responsabilidade da Associação Académica da UMa tem por nome UMajuda. Contamos já com 8 edições, tendo como principal objectivo auxiliar as escolas, que mais necessitam, a enriquecer as suas bibliotecas e ludotecas. É esse o objectivo que norteia a missão dos estudantes responsáveis pelo projecto tendo em conta que lutam por um ensino de qualidade começando essa mesma luta com os colegas mais pequenos e que, um dia, estarão na UMa. O essencial foi angariar o máximo possível de donativos, como cadernos, livros didácticos, material de desenho, material de desporto, entre outro material que é necessário para um ensino de qualidade. Este projecto é um perfeito exemplo de solidariedade e preocupação social entre os jovens universitários, funcionários docentes e não docentes e demais comunidade. As escolas que a Direcção Regional da Educação indicou, entre muitas outras, foram a EB1/PE do Faial, a EB1/PE da Nazaré e a EB1 de São Gonçalo. Contudo, não nos podemos esquecer que, ao longo de sete anos de existência, já foram contempladas 15 escolas, os Sem-abrigo, o Banco Alimentar, a Camada Sénior do Funchal, a Spad e outras instituições. Este ano, porém, dedicou-se especial atenção às escolas sendo o único beneficiário quer das doações quer do que seja preparado para marcar a entrega do que foi angariado. Apesar de enfrentarmos tempos difíceis é importante que os estudantes, docentes e funcionários não fiquem alheios e contribuam, divulguem e fiquem atentos ao UMajuda. A entrega de donativos decorreu até 25 de Novembro. Alguns estudantes, ainda no âmbito da praxe, organizaram-se e exposeram o projecto e a angariar mais voluntários indo às salas de aulas. Outros recolheram verbas monetárias para adquirir os materiais em falta, outros estabeleceram contactos com empresas que, com interesse em contribuirem, outros, ainda, prepararam-se para uma surpresa a ter lugar no dia da entrega dos donativos: são eles o grupo de teatro do Departamento da Pastoral do Ensino Superior e a Tuna Masculina da Universidade da Madeira, grupo que acompanha este projecto desde o seu início. O apelo foi lançado uma vez mais. Os estudantes da Universidade da Madeira voltaram a ajudar e a manter o projecto, nascido há 7 anos, pois frequentar o Ensino Superior não é apenas assistir a aulas, fazer testes e trabalhos, mas também estar atento e agir tendo em conta o que nos rodeia. A UMa é uma escola de vida, não só profissional como também pessoal. É com esse mote que a AAUMa voltou a desafiar todos aqueles que se mantêm atentos e proactivos perante as situações reais do quotidiano. Obrigado por ajudar-nos a ajudar. Rui Martins Estudante da UMa

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Será a falta de água o motivo de uma 3.ª guerra Mundial?

Para muitos entendidos na matéria não estaríamos a especular se afirmássemos que a Terceira Guerra Mundial será provocada pela falta de água. Ismail Serageldin, director da Biblioteca de Alexandria e antigo Vice-Presidente do Banco Mundial para o Desenvolvimento Ambiental e Social Sustentável afirmou que os conflitos bélicos do século XXI seriam originados pela água. Imagine por um instante um mundo onde a pouca água potável que existe seria distribuída apenas aos cidadãos mais ricos, devido ao seu elevado preço. Diversas obras da sétima arte têm focado cenários catastróficos, mas que normalmente se relacionam com invasões alienígenas, conspirações políticas ou com o tão fim do mundo. Tais acontecimentos não sendo impossíveis, na verdade, são pouco prováveis. A escassez de água não é uma preocupação futura, é um problema actual. Um estudo realizado pela Universidade de Columbia revelou que há uma relação entre a escassez de água e as guerras civis. Neste concluiu-se que entre 1950 e 2004 os países que foram afectados pelo El Niño (fenómeno que altera as condições climáticas) a probabilidade de desenrolar-se um conflito bélico, nos mesmos, duplicou. O conflito do Darfur que já vitimou milhões de pessoas é prova disso, já que não foi originado unicamente por divergências políticas ou religiosas, mas também por um problema de acesso a uma nascente de água que pela sua exploração excessiva está quase seca, agudizando a disputa pela mesma. Fazendo uma breve análise histórica, verificamos que a água tem um papel importantíssimo na vida do ser humano. Não é por acaso que as primeiras grandes civilizações se ergueram à beira de rios, como o Nilo ou o Tibre. A Madeira mostrar-nos o quão necessário é este recurso. As levadas, construções complexas que requereram trabalho árduo e uma logística incrível, permitem ainda hoje que a água abundante na região norte possa ser utilizada igualmente pelos habitantes da região sul. O planeta Terra dispõe de muita água. Porém, apenas 3% é água potável, e só 1% está ao nosso alcance já que a restante está em forma de gelo nas calotes polares. Analisando este panorama podemos até pensar que implementando um processo de dessalinização o problema seria resolvido num ápice, mas necessitamos equacionar os custos associados a este processo. Se fosse assim tão fácil transformar água salgada em água potável não seriamos bombardeados com notícias sobre epidemias que surgem pelo consumo de água imprópria. Um centro de dessalinização implica, na actualidade, custos elevados que num cenário de escassez mundial de água não seriamos capazes de suportar. Ficamos, então, à mercê de avanços tecnológicos que futuramente permitam que este processo não nos custe tanto. Sérgio Rodrigues

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