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animais

Vacinar?!

A propósito do recente surto de Gastroenterite Hemorrágica Viral Canina – Parvovirose, que ocorreu no Porto Santo, ficam aqui algumas considerações sobre a importância da vacinação. Os nossos animais de companhia, enquanto muito novos, possuem um sistema imunitário extremamente frágil e a imunidade passiva do colostro da mãe tem um período de duração curto. A necessidade de uma boa e correcta primovacinação é imprescindível para um crescimento do nosso animal de companhia sem sobressaltos. Novas tendências sobre a vacinação e com a crise financeira, muitos donos optaram por não vacinar os animais, ficando estes expostos a surtos de doenças infecto-contagiosas como sucedeu no Porto Santo. Mesmo animais adultos e até alguns seniores foram atingidos por esta virose e que levou à morte de alguns dos cães infectados. Mais que a vacinação anual, o investimento numa primovacinação correcta é vital não só para salvaguarda do nosso animal de estimação como também dos outros animais, com ou sem donos que se encontram na mesma área de envolvência. É certo que se a grande maioria destes animais infectados tivesse tido alguma vacinação, este surto não teria as dimensões locais que teve. A vacinação não é um capricho dos Médicos-Veterinários, é sim um passaporte para uma vida sã e plena de qualidade de vida. Fale com o seu veterinário assistente sobre a vacinação do seu animal de companhia. Nunca abandone o seu animal de estimação!!! João Oliveira Médico-Veterinário na SPAD

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Adoção responsável

A adoção de um animal de estimação deve ser uma decisão muito bem ponderada. Antes de adotar, informe-se dos cuidados de que cada espécie necessita. A primeira decisão a tomar é se quer adotar um gato ou um cão de pequeno, de médio ou de grande porte, consoante a sua disponibilidade de tempo e espaço e tendo em conta, os custos de alimentação e dos cuidados primários de saúde. Os cuidados a ter são uma alimentação nutritiva e equilibrada, ter sempre água limpa à disposição, exercício diário adequado às características do animal, cuidados de saúde primários e continuados, em caso de doença, e uma apropriada educação comportamental. A primovacinação deve ser iniciada às oito semanas de idade e consiste em três vacinas contra as principais viroses, separadas por 3-4 semanas. Os animais têm de ser, obrigatoriamente, identificados com microchip e vacinados contra a raiva. Aqui na Madeira, recomenda-se também a prevenção da Dirofilaria. A desparasitação interna e externa são recomendadas regularmente. Quando o seu animal atingir os seis meses de idade, recomenda-se a esterilização ou a castração, prevenindo alguns problemas de saúde e comportamentos indesejáveis dos animais. A partir do momento em que adota um animal, ele passa a ser da sua responsabilidade e, deve ter a noção, de que está a aceitar um compromisso a longo prazo e há que cumprir essa responsabilidade durante toda a vida do animal, não rejeitando os eventuais sacrifícios que tal exija. Nunca abandone o seu animal de estimação!!! SPAD-Funchal

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Terapia de Bowen em cães e gatos

A terapia de Bowen é uma terapia complementar desenvolvida na Austrália e muito praticada em países de língua Anglo-Saxónica. Auxilia a medicina alopática a prevenir, manter e curar o estado de saúde dos nossos animais (embora por vezes possa atuar autonomamente). Caracteriza-se por movimentos subtis que são realizados em determinados pontos (músculos, tendões e nervos), promovendo um mecanismo de AUTO CURA do organismo (nada é imposto, os terapeutas apenas funcionam como mediadores, acreditando que cada indivíduo tem a capacidade de ao seu ritmo restabelecer o equilíbrio que conduz à cura). Isso é feito porque o Bowen catalisa a predominância do sistema nervoso autónomo simpático para o sistema nervoso autónomo parassimpático, o que na prática significa que o Bowen permite um relaxamento total no qual o organismo reencontra o seu estado hígido. Pode ser utilizado em qualquer circunstância e em qualquer indivíduo, independentemente da idade, do sexo e da raça, não tendo contra-indicações por ser uma técnica subtil, não invasiva e que não recorre a fármacos. Em conjugação com a medicina convencional, é usado em casos de perturbações neuromusculares, osteoarticulares, doenças endócrinas, doenças de foro neurológico, gastrointestinal, respiratórias, cardiovasculares, usada também eficazmente no controlo de dor e recuperação pós-cirúrgica de ortopedias. Consegue tratar condições que a medicina convencional só por si não consegue dar resposta, excelente técnica, excelente complemento. Nunca abandone o seu animal de estimação!!! Carolina Martins Médica veterinária, C.P. 3021 · Terapeuta de Bowen

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Gordura boa para o coração

A gordura tem uma má reputação na nossa sociedade, associada ao colesterol, a gorduras saturadas e à obesidade. Na realidade, em pequenas quantidades é essencial a uma vida saudável, como fonte de calorias e como meio de transporte, para o organismo, de vitaminas nela solúveis e de ácidos gordos essenciais. Os ácidos gordos são importantes na resposta imunitária, na inflamação, na função do sangue e muito importantes no sistema cardiovascular. Os ácidos gordos Omega-3 e Omega-6 são considerados essenciais porque não podem ser sintetizados pelos mamíferos, tendo que ser ingeridos na alimentação. São essenciais na integridade das membranas celulares, têm acção anti-inflamatória (reduzem a produção de mediadores da inflamação). Sendo a doença cardíaca uma doença inflamatória, os ácidos gordos essenciais têm acção cardioprotectora. A doença cardíaca pode afectar 11% nos cães e cerca de 20% nos gatos. Apesar de todo o avanço médico e veterinário, a terapêutica apenas permite controlar os sintomas e atrasar a evolução da doença, melhorando a qualidade de vida. Nestes animais cardíacos procura-se qualidade de vida, e não quantidade. A nutrição é muito importante na tentativa de contrariar a perda de massa típica da doença cardíaca. Como a caquexia associada à doença cardíaca produz grande quantidade de mediadores da inflamação, a acção anti-inflamatória dos ácidos gordos Omega-3 é muito benéfica. Os ácidos gordos funcionam também como “cardioprotector”, aumentando a esperança de vida do animal e diminuindo o risco de arritmias, fatais. Nos gatos com doença cardíaca, situação em que o risco de trombose é elevado, os ácidos gordos diminuem a agregação plaquetária, prevenindo a formação de trombos. SPAD- Funchal

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Fisioterapia em pequenos animais

A fisioterapia é uma área médica com bases científicas na medicina humana e na medicina veterinária. O interesse nesta especialidade tem crescido muito nos últimos anos, multiplicando-se as técnicas disponíveis e o leque de doenças cujo tratamento beneficia da sua aplicação. A sua utilização em medicina veterinária iniciou-se na década de 70 em equinos, evoluindo para os pequenos animais a partir da década de 90 através da aplicação de técnicas e conhecimentos adquiridos na medicina humana. O grande interesse na aplicação da fisioterapia em pequenos animais resulta da utilização de técnicas não invasivas no combate à dor, na recuperação funcional da região comprometida, na profilaxia de futuras lesões articulares e na melhoria da qualidade de vida dos animais. Os principais objetivos da fisioterapia são a eliminação da causa da alteração músculo-esquelética e/ou neurológica e a melhoria dos sinais clínicos. Numa sessão de fisioterapia recorre-se à utilização de agentes físicos como o calor, o frio, a luz, a corrente elétrica ou o som, e a agentes mecânicos como a massagem e os exercícios terapêuticos. A fisioterapia está indicada em inúmeras patologias ortopédicas e neurológicas e na recuperação pós-operatória. O acompanhamento dos animais, através de sessões frequentes de fisioterapia no pós-operatório, permite uma especial atenção à evolução do paciente, permitindo a atuação de forma célere e eficiente em qualquer complicação que possa surgir. Raquel Fino Médica Veterinária da SPAD

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Ser voluntário

“Somente aqueles que aprenderam o poder da contribuição sincera e altruísta experimentam a alegria mais profunda da vida: a verdadeira realização.” (Anthony Robbins) Voluntário é a pessoa que realiza determinada acção de livre e espontânea vontade sem recebimento de qualquer remuneração ou lucro. É uma profissão de prestígio, visto que o voluntário ajuda quem precisa, contribuindo para um mundo mais justo e mais solidário. As vantagens: Poder contactar com animais directa ou indirectamente ajudando-os e melhorando a sua qualidade de vida, conhecer pessoas com os mesmos interesses e gostos, melhorar o currículo social, desenvolver actividades novas fora da rotina e trazer-nos bem-estar, ao sentirmo-nos úteis. A SPAD aceita voluntários, com idade igual ou superior a 16 anos, que queiram prestar a sua colaboração gratuita. Para tal, é necessário preencher um formulário de proposta que deverá ser entregue nos nossos serviços administrativos, na Rua do Matadouro 10-A, no piso -1, entre as 11:00 e as 18:00, de Segunda a Sexta-feira. Dentro das actividades de voluntariado, existe um programa especial denominado “CIRCULA-CÃO”, que consiste em passear cães ao cuidado da SPAD, indicados pelos nossos serviços, melhorando o seu bem-estar e qualidade de vida. O projecto está também aberto a crianças desde que acompanhadas por um adulto. Os voluntários também podem colaborar, participando em campanhas de adopção ou de angariação de fundos e alimentos. “Não basta ter compaixão, é preciso agir.” (Paramahansa Yogananda) Raquel Estudante Directora Clínica

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Policitemia

O excesso de eritrócitos por unidade de volume sanguíneo resulta de uma redução da parcela fluida do sangue e é o tipo mais comum de Policitemia encontrada nos animais domésticos. Esse estado é conhecido comummente como hemo-concentração ou eritrocitose aparente uma vez que a concentração de eritrócitos aumenta mas o volume total de glóbulos vermelhos em circulação não se altera e a tensão arterial é normal. É um estado transitório devido à diminuição do volume de plasma e pode resultar de um choque, desidratação subsequente a vómito e/ou diarreia persistente, ou ainda deficiente ingestão de líquidos. O consumo de água insuficiente em animais anémicos e a hemoconcentração imposta por esta anemia  podem mascarar o verdadeiro estado com valores aparentemente normais de percentagem volúmica de glóbulos vermelhos  e hemoglobina. A excitação pode  introduzir politicemia de stresse em cães e cavalos como resultado da contracção esplénica e libertação, na corrente sanguínea, do sangue rico em eritrócitos que se encontrava armazenado. Uma dor severa também pode  induzir uma contração esplénica. Equipa veterinária da SPAD-Funchal

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Reprodução nos cães

A puberdade nas cadelas, e portanto, o momento a partir do qual se podem reproduzir tem o seu início entre os 5 e os 12 meses de idade, sendo que cadelas de raças pequenas atingem a puberdade mais cedo do que as cadelas de raças grandes. Animais de raça gigante como, por exemplo, o São Bernardo e o Dogue Alemão podem atingir a puberdade só próximo dos 24 meses de idade. Os sinais de que temos uma cadela com cio são: vulva e glândulas mamárias aumentadas de volume e um corrimento sanguinolento pela vulva numa fase inicial. Nesta fase os cães são atraídos pelas fêmeas, mas estas não os aceitam podendo mesmo tentar morder. Findos 4 a 13 dias o corrimento passa de avermelhado a amarelo transparente e a cadela está na fase fértil aceitando os cães durante 1 a 2 semanas. A duração total do cio é de 3 semanas em média e a frequência dos cios é em média a cada 6/7 meses, todavia poderemos encontrar algumas fêmeas que não sejam regulares. O tempo de gestação é de 63 dias desde a data da ovulação, que pode não ser a mesma data da cópula, daí que o tempo de gestação pode variar entre 58 a 63 dias se for contado a partir da data da cópula. Cada cadela pode ter 2 ninhadas por ano (não se aconselhando tanta frequência). Cada fêmea tem em média 6-10 cachorros, contudo raças pequenas tendem a ter ninhadas de número inferior. Durante o tempo de gestação é importante que se verifique se existe algum corrimento vulvar (opaco, amarelo, castanho, esverdeado ou avermelhado) sugestionando que pode existir algum problema (morte fetal, aborto, infecção) sendo imperativo recorrer ao médico veterinário. É importante também ter uma ideia da data prevista para o parto. Na última semana de gestação, para além de algum nervosismo, ansiedade e perda de apetite o abdómen da cadela dilata e fica muito descaído, há produção de leite e em algumas cadelas a temperatura retal desce para 37,2º, aproximadamente 24 horas antes do parto. Cláudia Paixão SPAD – Funchal

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Animais perdidos ou encontrados… o que fazer?

Damos a conhecer que a Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) lançou uma plataforma web a operar a nível nacional, o “FindMyPet – Ponto de Encontro de Animais Perdidos”. Através de uma ferramenta de pesquisa por anúncios postados, alarga-se a partilha da informação, com o objectivo que os animais sejam devolvidos aos respectivos donos. Este processo considera para além da localização geográfica, outras características dos animais (sexo, cor predominante, porte) que facilitarão a identificação e a localização dos casos já registados na plataforma. Como funciona: 1 · Vá ao site http://findmypet.omv.pt/, se por esta pesquisa não conseguiu identificar o animal em causa, pode preencher o formulário, reportando um caso. 2 · Para criar um caso terá que seleccionar “Perdi, o que fazer?” ou “Encontrei, o que fazer?”, disponibilizando as informações relativas ao animal em causa. 3 · No caso de identificar o animal que procura, por favor entre em contacto com a Ordem dos Médicos Veterinários, pelo telefone 213 129 370 ou através do endereço de email omv@omv.pt 4 · Siga a situação do seu caso. Registe o número do caso e a qualquer momento consulte o estado através de uma pesquisa. Poderá também publicar anúncios nos jornais, nas redes sociais e dar a conhecer à SPAD e a outras associações de protecção animal a situação. Relembramos a importância da colocação do microchip. Se encontrar um animal na rua pode encaminhá-lo para um Veterinário para verificar se o animal tem microchip de identificação e identificar os donos. Esperamos que esta informação vos seja útil. SPAD

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Parasitismo

Parasitismo vem do grego, parásîtos: de pará, ao lado, junto de + sîtos, alimento, podendo significar “aquele que come ao lado de outro” e é a associação entre seres vivos, na qual existe uma unilateralidade de benefícios, sendo um dos associados prejudicado nessa relação. Desde o primeiro dia, é praticamente impossível evitar o contacto com os parasitas. Eles existem no meio ambiente e podem ser internos (vermes – mais conhecidos por lombrigas e coccidias) e externos (pulgas, piolhos, mosquitos, carraças e ácaros) e apesar de por vezes exteriormente o seu animal de estimação parecer saudável, ele pode estar parasitado. Os factores climáticos influenciam a sua prevalência daí que factores climáticos como o da nossa Região com temperaturas de 14-18 ºC e humidade elevada são factores de risco. Em relação aos endoparasitas, estes podem ser transmitidos via transplacentária ou transmamária (colostro ou leite) ou pela ingestão dos ovos que existem no exterior. Provocam muitas vezes patologias gastrointestinais e/ou respiratórias podendo mesmo levar à morte! A sua prevenção passa por desparasitações regulares que podem ser iniciadas entre as 2 e as 4 semanas de idade. No que diz respeito aos parasitas externos, devem usar-se ectoparasiticidas que são insecticidas e/ou acaricidas normalmente de aplicação dérmica, no entanto para serem eficazes devem ser aplicados regularmente e o animal não deve ser molhado nas 48 horas de intervalo da sua aplicação. Existem muitas doenças transmitidas por ectoparasitas nomeadamente doenças dermatológicas, doenças infecciosas, anemia (as carraças chegam a consumir 2 ml de sangue por dia) e zoonoses podendo afectar as pessoas que com ele se relacionem especialmente no caso de serem crianças ou pessoas com o sistema imunitário débil, daí que seja de extrema importância e para proteger ambas as partes que se efectuem desparasitações regulares. Sociedade Protectora dos Animais Domésticos

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