De acordo com a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, entre 4 de novembro e 1 de dezembro de 2024, foram emitidos 29.729 cheques-livro, o que corresponde a 15% do universo de jovens elegíveis, tendo 13.197 cheques sido utilizados.
O programa Cheque-Livro, lançado pelo Ministério da Cultura, disponibiliza 20 euros para a compra de livros, tem como objetivo fomentar o hábito da leitura e incentivar a visita a livrarias físicas.
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Entre os beneficiários do programa, destacam-se histórias como a de Maria João Ferreira, noticiada pelo Expresso, que escolheu Binding 13, um romance da autora Chloe Walsh, influenciada por recomendações no TikTok. Por outro lado, Inês Gomes optou por Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, inspirada tanto pela sua professora de Português como por análises literárias em redes sociais. Ambas destacam a importância de iniciativas que tornem os livros mais acessíveis, especialmente para jovens que enfrentam barreiras económicas.
As livrarias, tanto independentes como as grandes cadeias, mostram-se empenhadas em atrair este público. Enquanto espaços como a Livraria 100.ª Página em Braga relataram uma adesão positiva, outras, como a Xylocopa, em Aveiro, ainda não sentiram um impacto tão significativo. Algumas livrarias têm reforçado as ofertas de literatura jovem adulta e clássicos para captar a atenção dos leitores mais jovens.
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Apesar da adesão inicial, há críticas e sugestões para melhorar a eficácia do programa. Representantes das livrarias sugerem aumentar o valor do cheque e ampliar a abrangência para incluir obras alternativas e edições sem ISBN. Além disso, apontam para a necessidade de garantir a continuidade destas medidas, evitando que sejam iniciativas pontuais e efémeras.
Para os jovens, o programa não apenas facilita o acesso aos livros, mas também oferece uma oportunidade de explorar livrarias de rua e diversificar os seus hábitos de leitura. No entanto, observa-se que muitos jovens ainda preferem utilizar o cheque em grandes redes, como a Bertrand e a Fnac, com as quais já estão familiarizados, deixando um desafio às livrarias independentes para captar mais clientes.
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O programa, que estará ativo até abril de 2025, foi aprovado pelo Governo anterior, mas a sua implementação tardia levanta questões sobre o impacto a longo prazo. Ainda assim, tanto os jovens como os livreiros mantêm a esperança de que esta seja uma medida transformadora para os hábitos de leitura em Portugal.
Luís Eduardo Nicolau
com Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de Pj Accetturo.