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ARTWALK de homenagem a Maurício Fernandes chega ao Funchal

A Quinta Magnólia abre ao público a mostra coletiva ARTWALK, uma homenagem de vários artistas ao escultor e professor Maurício Fernandes. A mostra ficará patente até ao final do ano.

meu amigo para a vida
de quem me desencontrei definitivamente
numa esquina fatal
no ano já longínquo de dois mil e um

1.ª estrofe de “maurício fernandes” de Carlos Nogueira Fino, in TRÊS ESTAÇÕES E UM SOLSTÍCIO (2023)

Depois de São Vicente, Santana, Machico, Porto Moniz, Porto Santo e Santa Cruz, a ARTWALK chega ao Funchal onde ficará até 31 de dezembro. Deixando a Quinta do Revoredo, a mostra conjunta que homenageia Maurício Fernandes, será instalada esta semana no Centro Cultural da Quinta Magnólia.

ARTWALK é projeto da MOVE – Associação Cultural, Criativa e Artística da Madeira, criada por Filipa Jasmins Freitas e Fábio Teles, antigos alunos de artes plásticas e de design da Universidade da Madeira. A ARTWALK conta com o apoio da Secretaria Regional de Turismo e Cultura, através da Direção Regional de Cultura e de vários municípios da Madeira.

Trata-se de uma homenagem ao escultor Maurício Fernandes, antigo docente da Universidade, na forma de uma mostra itinerante que percorrer oito dos onze concelhos da Região e que contou com a participação de vários artistas e criativos nas mais variadas áreas de expressão, que travaram com o professor, entre colegas, amigos ou mesmo alunos.

A inauguração na Quinta Magnólia foi na sexta-feira, dia 22 de setembro, pelas 11:00.

Sobre Maurício Fernandes

Nasceu em 1951. Formado em escultura pela Academia de Música e Belas Artes da Madeira, em 1975, onde deu aulas como assistente. Além da escultura, dedicou-se ao design. Também deu aulas no Instituto de Artes Plásticas da Madeira, como primeiro Assistente, em 1984. O antigo Instituto viria a integrar a Universidade da Madeira. O professor faleceu em 2001.

Em 2023, a IMPRENSA ACADÉMICA editou, na coleção ILUSTRES (DES)CONHECIDOS, o inédito de poesia TRÊS ESTAÇÕES E UM SOLSTÍCIO de Carlos Nogueira Fino, detentor dos prémios Leacock de Produção Literária (1987) e Edmundo de Bettencourt de Poesia (1996). Na obra, Nogueira Fino dedicou um dos seus poemas, realizados durante o confinamento resultante da Pandemia de Covid-19, à memória do escultor de quem foi amigo, “maurício fernandes”.

Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de Zach Key.

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