
Extinção da FCT gera críticas e alerta para riscos
Investigadores criticam a fusão da FCT com a ANI, alertando para a falta de consulta à comunidade científica e para os riscos de perda de autonomia e de foco na investigação fundamental.
Investigadores criticam a fusão da FCT com a ANI, alertando para a falta de consulta à comunidade científica e para os riscos de perda de autonomia e de foco na investigação fundamental.
Joaquim Brigas considerou no PÚBLICO que a extinção da FCT está em sintonia com a prioridade do Governo em apostar na investigação aplicada, reforçando a ligação entre instituições de ensino superior e empresas, sobretudo nas regiões de baixa densidade.
A FCT propôs o financiamento de 1.550 bolsas de doutoramento em 2025, com uma taxa de aprovação de 37%, destacando o reforço das candidaturas em ambiente não académico e um investimento total de 133 milhões de euros.
A ABIC alertou que a reforma do Ministério ameaça a autonomia, o financiamento e a qualidade do sistema científico, acusando o Governo de esconder cortes orçamentais sob o pretexto de “optimização”.
O Conselho Nacional de Educação alertou que os novos requisitos para universidades propostos pelo Governo “não são suficientes”, defendendo uma maior exigência para o corpo docente e criticando a possibilidade de acreditações feitas por entidades estrangeiras, segundo o PÚBLICO.
O número de candidatos ao ensino superior caiu mais de oito mil face a 2024, refletindo uma combinação de quebra demográfica, resultados mais baixos nos exames e o aumento dos custos com alojamento, segundo o PÚBLICO.
O Governo deu início a uma profunda reforma da Administração Pública com a extinção da FCT e de vários organismos da Educação, visando simplificar estruturas, reforçar a coordenação e modernizar o Estado.
O número de candidatos ao ensino superior está a diminuir pelo quarto ano consecutivo, influenciado por alterações nas regras de acesso, custos elevados e pressões demográficas, segundo o EXPRESSO.
A Associação Académica da Universidade de Lisboa critica a proposta do Governo que reduz a representatividade estudantil na escolha do reitor para um mínimo de apenas 10%.
O número de alunos que desistem logo no primeiro ano do Ensino Superior voltou a aumentar, num cenário marcado por dificuldades económicas e críticas às regras das bolsas de estudo.