
Estudantes marcham por ensino superior gratuito e digno
Milhares de estudantes manifestaram-se em Lisboa exigindo o fim das propinas, mais alojamento público e melhores condições no ensino superior.
Milhares de estudantes manifestaram-se em Lisboa exigindo o fim das propinas, mais alojamento público e melhores condições no ensino superior.
Uma delegação de docentes da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra entregou um abaixo-assinado ao ministro, exigindo o descongelamento das carreiras no ensino superior.
Foram anos a reclamar por melhores condições no pátio exterior da Universidade da Madeira. Em abril, foram feitos novos trabalhos de recuperação no exterior do edifício, que faz a ligação com o Madeira Tecnopolo. A Universidade refere que “a substituição de placas naquele espaço tem ocorrido ao longo do tempo”.
Se há esperança que o novo governo possa executar obras por realizar, também existe a exigência que as Universidades e os Institutos Politécnicos possam aplicar verbas para melhoria de aspectos básicos do quotidiano dos estudantes. Depois de 2022, os estudantes voltaram às ruas.
No último mês têm ocorrido várias manifestações em prol da luta estudantil pelo clima, onde estudantes de universidades, em todo o país, têm reivindicado ao governo e aos membros do topo da hierarquia académica ações contra a crise climática. A resposta não é positiva, mas a Universidade da Madeira respondeu bem ao pedido dos estudantes.
Nos dias 29 e 30 de novembro, uma instalação no átrio da Universidade da Madeira pretende prestar homenagem às lutas estudantis do passado e do presente e alertar toda a comunidade sobre a necessidade da liberdade académica.
A 10 de maio de 2023, o Colégio dos Jesuítas acolheu as comemorações do Dia da Universidade da Madeira. Numa tarde em que se recordaram 35 anos de história da instituição, houve uma manifestação no Pátio dos Estudantes, abordam-se os desafios que a UMa e os seus estudantes enfrentam e prestou-se homenagem aos membros da Academia.
Os apoios sociais continuam a ser insuficientes, como refere a ACADÉMICA DA MADEIRA, ao citar que “descontado o valor pago em propinas, o estudante usufrui de 14,50€ de bolsa para a alimentação, o alojamento, o material escolar, o transporte e tudo o mais que precisar”. A data de luta e reivindicação também é marcada pela criação do Conselho de Associações Académicas Portuguesas, representando 80 mil estudantes.
Recentemente, em encontros das associações estudantis portuguesas, a AAUMa logrou aprovar duas importantes propostas, uma relativa à