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Literatura

Irene Lucília recorda a Penteada antes da construção do Campus Universitário

A PENTEADA E O FIM DO CAMINHO de Irene Lucília Andrade é o novo número da coleção ILUSTRES (DES)CONHECIDOS. Já muito se escreveu sobre Irene Lucília Andrade e sobre a sua obra, mas a ET AL. quis, ainda assim, fazer uma entrevista mais personalizada; na verdade, uma conversa informal, com o objetivo de dar uma maior proximidade do nosso projeto editorial aos nossos leitores.

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Não te esqueças de mim

No final de 2022, na semana do Natal, a Cadmus fez um último lançamento em 2022, uma história tocante para a Infância, que aborda a forma como a Demência afeta a vida de quem apresenta sintomas. Rafaela Rodrigues fala-nos de UMA CASA SEM NOME PARA DEPOIS, uma edição apoiada pelo programa PRINT.

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Irene Lucília Andrade integrou a coleção ILUSTRES (DES)CONHECIDOS

A PENTEADA E O FIM DO CAMINHO de Irene Lucília Andrade é o novo número da coleção ILUSTRES (DES)CONHECIDOS. Já muito se escreveu sobre Irene Lucília Andrade e sobre a sua obra, mas a ET AL. quis, ainda assim, fazer uma entrevista mais personalizada; na verdade, uma conversa informal, com o objetivo de dar uma maior proximidade do nosso projeto editorial aos nossos leitores.

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Com a cabeça na Lua!

Luna e o Bochechinhas, o livromante, são personagens criadas por Andreia Baptista e que têm feito as delícias das crianças da Madeira. No início de 2023, a escritora faz o balanço da receção do seu primeiro livro e fala de projetos futuros.

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Poesia da angústia da primavera à esperança do inverno

A Imprensa Académica lança mais um número da coleção ILUSTRES (DES)CONHECIDOS, dedicado à poesia. TRÊS ESTAÇÕES E UM SOLSTÍCIO, obra inédita de Carlos Nogueira Fino, é a “crónica de uma viagem interior num mundo assolado pela perda, pela saudade e pela pandemia”. Dia 15 de dezembro será apresentada, às 18:00, na Quinta do Revoredo, em Santa Cruz.

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Violante Matos fala do seu livro de eleição de José Saramago

No Centro Cultural e Galeria Anjos Teixeira, Violante Matos fala do seu livro de eleição de José Saramago. A Galeria Anjos Teixeira promove, na próxima quinta-feira, 28 de julho, às 19:00, um encontro com Violante Matos, que falará sobre o seu livro de eleição de José Saramago. Esta iniciativa integra-se no ciclo de conversas, que se prolongarão ao longo do mês de agosto, intituladas “Palavra Resistente”, promovidas na Galeria Anjos Teixeira enquanto programação invocativa do “Centenário de José Saramago”. Violante Matos nasceu em Lisboa, em 1947, e licenciou-se em Biologia. Foi professora do ensino secundário e técnica de controle laboratorial de alimentos. Desenvolve uma intervenção cívica ligada ao ambiente e ao ordenamento do território. Ativista e dirigente da luta estudantil contra a ditadura e a guerra colonial, foi presa no 1.º de Maio de 1973, tendo cumprido 3 meses na prisão de Caxias. Depois da Revolução de Abril de 1974, continuou a ter intervenção política, quer a nível partidário, quer em movimentos cívicos com destaque para os de apoio a Timor-Leste, contra a guerra do Iraque e pela despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez. Foi deputada à Assembleia Legislativa da Madeira, entre 1996 e 2000, e em 2006. Entre 1997 e 2001, foi vereadora na Câmara Municipal do Funchal. Publicou os seguintes livros: Quinas, pelo Mar Fora… (2018), Quinas, uma Viagem à Ria (2019), Tixa a Presidente! (2019), Quando o Verão Amadurece (2020), e De Memória nos Fazemos (2022). A Galeria Anjos Teixeira fica na rua João de Deus, n.º 12, no Funchal. Galeria Anjos Teixeira Com fotografia de Sincerely Media.

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Quando D. Quixote afrontou a cultura nazi: Carlos Martins

MADEIRA MAR DE NUVENS, da autoria de Carlos Martins, é o n.º 12 da coleção ILUSTRES (DES)CONHECIDOS, editada pela IMPRENSA ACADÉMICA e já disponível nas principais livrarias do país. A IMPRENSA ACADÉMICA descreve a obra como “uma sofrida aventura que prende o leitor até à última página”. MADEIRA MAR DE NUVENS é um dos seis lançamentos da editora da ACADÉMICA DA MADEIRA para o verão de 2022. “Não me arrependo de nada do que fiz na vida. Amei, comi, bebi, diverti-me, estou satisfeito”. Foi dessa forma que Carlos Martins era citado pelo jornalista Luís Calisto, do Diário de Notícias, na reportagem “Cavalgadas Boémias em mar de nuvens: a vida fascinante do estroina mais famoso da Madeira: o escritor Carlos Martins”, publicada a 15 de maio de 1983, menos de dois anos antes da morte do autor. Carlos de Freitas Martins, que seria descrito como um bon vivant, nasceu em 7 de abril de 1909, na freguesia da Sé. Aos 12 anos foi institucionalizado num colégio interno, na Figueira da Foz, passando depois por outros em Lisboa, Londres, Manchester, Berlim e Hamburgo, apenas regressando aos 17 anos. Algum tempo depois, ruma para Angola. Foi nessa colónia que casou, logo aos 19 anos, tendo-se divorciado em pouco tempo. Serão cinco os casamentos da sua vida. Na reportagem de Luís Calisto foi relatado o episódio “Zaragata Monumental”, ocorrido em 1938, quando Carlos Martins voltara à Madeira. Foi a revista londrina Cavalcade (1936-1950) que noticiou um incidente que ilustrou o “cavalheiro português” como um herói contra os nazis, “os bárbaros do norte”. Quando a Segunda Guerra Mundial teve início, Carlos Martins vivia no antigo hotel Savoy, numa vida boémia que iria marcar as décadas seguintes. Como explicou a IMPRENSA ACADÉMICA, seria “preso dezenas de vezes por se mostrar publicamente embriagado e por ser desordeiro, chegando a ser internado no manicómio do Trapiche durante dois anos. De lá se evadiu para acabar novamente capturado e preso mais um mês”. Carlos Martins passaria vários anos no Monte, na Quinta Monteverde. Foi esse o local da sua entrevista ao Diário de Notícias e onde viria a falecer, a 25 de janeiro de 1985. MADEIRA MAR DE NUVENS, editado em 2022 pela IMPRENSA ACADÉMICA, conta com o prefácio de Thierry Proença dos Santos, intitulado “Carlos Martins, o escritor esquecido de uma literatura de entretenimento e transgressão”. O posfácio, “Língua, natureza, sociedade e cultura em Madeira – Mar de Nuvens de Carlos Martins” é assinado por Helena Rebelo. De acordo com nota da IMPRENSA ACADÉMICA, a obra “mistura a ficção com recordações da atribulada juventude de Carlos Martins: a família rica e de prestígio, os desnorteios e as suas andanças de um lado para o outro, as experiências que teve e as paixões exacerbadas, que lhe valeram uma mão cheia de casamentos, todos de curta duração”. O protagonista, Fernando Porto Moniz, “é um homem de paixões fortes que se envolve com uma estrangeira chamada Ramona. Ambos são jovens, elegantes e de fortuna e vivem um romance idílico entre valsas em salões e cavalgadas em paisagens de cortar a respiração”. Fernando mostrará “à namorada o seu outro grande amor, a Ilha da Madeira. Este paraíso atlântico, além de hotéis de luxo e champanhe, é uma terra de vilarejos pacatos, florestas verdejantes, majestosas montanhas e mares de nuvens a perder de vista”. Contudo, uma manhã, o protagonista “acorda do seu sonho dourado, longe de casa e casado com outra mulher”. Fica a pergunta da editora: o que aconteceu? Terá que descobrir. Como escreveu Helena Rebelo, “a linguagem de Carlos Martins é um testemunho de um presente social e cultural que é passado e pode contribuir para a História da Língua Portuguesa, como o exemplo da Madeira do século XX, em particular pela altura da designada Segunda Guerra Mundial”. Fica o convite aos leitores para (re)descobrir o trabalho Carlos Martins, numa edição inédita da IMPRENSA ACADÉMICA, sob a coordenação literária de Thierry Proença dos Santos, revista a partir das edições anteriores, de 1945 e 1972. Luís Eduardo Nicolau ET AL.

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As nossas três vidas: familiar, profissional e académica

Para trabalhar e estudar, não é necessário ter uma licenciatura concluída. Muitos estudantes, por opção ou necessidade, optam por conjugar a vida académica com a profissional. Por vezes, essa combinação ocorre apenas no mestrado ou no doutoramento. Noutras situações, a atividade letiva é tão intensa que a interação entre os dois mundos não é possível. A ET AL. começa um ciclo de entrevistas com vários estudantes que têm o desafio de caminhar com as responsabilidades familiares, profissionais e académicas. Não pretendemos que sejam exemplos, mas esperamos que possam servir para ilustrar desafios que são superados. Que possam ser testemunhos honestos de uma realidade que poderá ser a de muitos estudantes, em alguma etapa das suas vidas. Melita Teixeira, aluna do 2.º ano do mestrado em Literatura, Cultura e Diversidade na Universidade da Madeira fala-nos sobre a experiência. Licenciada em Sociologia da Cultura, conta-nos como é se adaptar a um novo ciclo, com estudantes mais novos e a ritmos diferentes, tudo isso conciliando com o mundo familiar e profissional. Para os que estão em dúvida, entre se devem avançar com um mestrado ou não, fiquem com o seu testemunho. Qual a importância de continuar a sua formação no Ensino Superior, após uma licenciatura? É sempre importante mantermo-nos ativos, estarmos atualizados em termos de conhecimentos e, claro, continuar a desenvolver competências. A mudança continua na procura dessa dinâmica. O que a levou a ingressar no mestrado em Literatura, Cultura e Diversidade? O facto de que para mim são áreas de interesse. Quais foram as maiores dificuldades? Ter de reunir uma quantidade de documentos necessários no tempo pré-determinado, pelo facto de desconhecer certos procedimentos e não ser uma nativa digital. O ter de conseguir gerir tempo e espaço, reorganizar-me, planear e replanear. Contudo, consegue-se alcançar o objetivo, com algumas redefinições contínuas. O mestrado tem trazido benefícios? De que maneira? Sim. Do ponto de vista psicossocial imensas. No que diz respeito a atualizar e adquirir conhecimentos, igualmente. Está a ir ao encontro de todas as minhas expetativas. Analisando as cadeiras, existe uma área que tenha chamado mais atenção? Não. Todas as cadeiras são essenciais e foram no sentido de nos abrir os horizontes sobre Literatura, principalmente a Contemporânea, correlacioná-la com a Cultura e a Diversidade e vice-versa. Para além de que são importantes para nos prepararem para o sucesso dos nossos objetivos. No seu conjunto, permitem termos uma visão mais esclarecedora do mundo em que vivemos. Quais seriam os desafios de se estudar num mestrado em Literatura, Cultura e Diversidade? O principal foi tratar-se de um curso em horário pós-laboral, com o seu ponto negativo associado – estar cansada após um dia de trabalho, mas sempre podemos frequentar e manter a atividade laboral. Na vida pessoal, tive e tenho os comentários de que “agora já não apareço” e que “estou sempre ocupada”, mas descobri que sei quais são os momentos em que tenho de dizer “sim”. Os restantes desafios foram sendo “vencidos”, aulas a decorrer em simultâneo com prazos de entrega de trabalhos de investigação, preparar apresentações, investigações e horários de consulta complicados para quem tem um horário laboral por cumprir, a disponibilidade para “analisar e consultar” é complicado, pois a biblioteca tem um horário que tem de ser cumprido e nem todos os livros podem ser requisitados. O estacionar, o chegar a horas são também outra desvantagem. O facto de que o ar condicionado dentro de certas salas é ensurdecedor. É a conclusão a que se chega após mais de uma hora a estarmos expostos a ele. A nossa primeira sala teve este problema e foi solicitada a mudança, esta mudança foi maravilhosa e para mim fez a diferença, eu estava já num ponto de saturação. É que estávamos desde as 18:00, não era só a dor de cabeça, até tínhamos dificuldade em ouvirmos os docentes. Mas tudo isto foi sendo superado e supera-se com o apoio dos docentes, que foram e são excelentes quando abordados, saliento a boa comunicação, acessíveis e sempre predispostos a orientar. As pessoas da portaria e todos os restantes colaboradores são atenciosos e colaboram. Hoje em dia já conheço os serviços e os espaços disponíveis, sempre que solicito ajuda tenho-a, desde a portaria, a biblioteca, o bar, o Núcleo de Informática, o Gabinete do Apoio ao Estudante, a secretaria da faculdade, os serviços administrativos gerais, a Associação, …, todos estão disponíveis e tem sido este o percurso. Outra coisa positiva, são as estratégias que vamos arranjando e a “força” que descobrimos e que nos leva a continuar. No fundo, realmente, o maior desafio é superar o “cansaço” e a maior felicidade é sentir que conseguimos atingir etapa a etapa, ao nosso ritmo. Que opinião tem acerca do funcionamento do mestrado?  Eu tenho uma opinião muito positiva sobre a questão que me coloca, mesmo muito positiva. Poderiam ser feitas e tomadas mais iniciativas, para que este fosse mais valorizado ou aderido? Em relação ao resto, não me vou pronunciar, deixo-a ao cuidado da organização do Curso. Como conjuga a sua vida pessoal, profissional e académica? Virei malabarista! Desculpe, estou a brincar, mas acredite, foi e passa um pouco por fazer “malabarismo” entre a área pessoal e a social. Escolhas, é isto! Foram e são escolhas. Optei por ter vida social restrita e minimalista. Perdem-se momentos e estou limitada em termos de os poder proporcionar. Promovê-los? Nem pensar! Não há muito tempo, e os que tenho de organizar são escassos, são os “importantes”. O resto? Estão à espera que eu tenha tempo. O que é importante mantém-se. Acabei por descobrir os momentos “importantes”, aqueles que eu sinto que se não os ter fico a “pensar” neles. A vida pessoal e a familiar foi e está organizada no sentido de conseguir atingir as etapas do curso e eu crio meta etapas a que me vou propondo, porque é evidente que estou consciente que não tenho a disponibilidade que os meus colegas têm, têm fronteiras mais fluidas. Eles transitaram diretamente da licenciatura e como ainda não trabalham têm ritmos diferentes do

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Call for Papers para Congresso Internacional

Call for Papers para Congresso Internacional “Figurações Interartes” Encontra-se aberto o Call For Papers para o Congresso Internacional “Figurações Interartes”, com organização do CLEPUL, que decorrerá na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, nos dias 21, 22 e 23 de junho de 2022, em formato misto (presencial e online). Linhas temáticas: 1.Artes e Literatura: interculturalidades 2.Artes e Literatura: intermedialidade 3.Artes e Literatura: crise das humanidades 4.Artes e Literatura: diálogos O prazo para apresentação de propostas para comunicação encontra-se aberto até 30 de abril de 2022; as mesmas deverão ser feitas através do portal do Congresso.

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