A UMa não pode esperar mais
Ricardo Freitas Bonifácio escreve que, apesar do seu crescimento notável e impacto regional, a Universidade da Madeira continua a enfrentar graves limitações estruturais e financeiras.
Ricardo Freitas Bonifácio escreve que, apesar do seu crescimento notável e impacto regional, a Universidade da Madeira continua a enfrentar graves limitações estruturais e financeiras.
Depois do governo britânico ter legislado, em 2023, sobre a de liberdade de expressão nas universidades, o atual executivo trabalhista eliminou cláusulas que considera controversas da lei, simplificando regras e reduzindo riscos de litígios.
O DIÁRIO DE NOTÍCIAS da Madeira recebe um espaço de opinião com o painel do PEÇO A PALAVRA, uma produção da ACADÉMICA DA MADEIRA na TSF MADEIRA. Neste episódio, o tema foi a liberdade de expressão no mundo virtual.
A ACADÉMICA DA MADEIRA, em parceria com a European Students’ Union, inquiriu os estudantes sobre o conceito de liberdade académica. Apesar de 73,7% dos inquiridos entender que a liberdade académica como suficientemente protegida, mais de 25% dos inquiridos considera o contrário. A maioria dos estudantes inquiridos percepciona um nível de liberdade de expressão alto na UMa, embora não creem haver grande diversidade de opiniões na comunidade académica.
Com mais um Orçamento do Estado pouco ambicioso que continua a fragilizar a situação financeira da UMa, a ACADEMICA DA MADEIRA desenvolveu o programa FreEd Me, sobre a liberdade académica e os desafios que esta enfrenta.
Os estudantes da Universidade da Madeira são, na generalidade, maiores de idade, pelo que nada poderá ser feito sem a sua autorização. Contudo, existem situações pontuais em que a UMa permite aos pais participar da vida académica dos seus filhos.
No último mês têm ocorrido várias manifestações em prol da luta estudantil pelo clima, onde estudantes de universidades, em todo o país, têm reivindicado ao governo e aos membros do topo da hierarquia académica ações contra a crise climática. A resposta não é positiva, mas a Universidade da Madeira respondeu bem ao pedido dos estudantes.
Nos dias 29 e 30 de novembro, uma instalação no átrio da Universidade da Madeira pretende prestar homenagem às lutas estudantis do passado e do presente e alertar toda a comunidade sobre a necessidade da liberdade académica.
A ACADÉMICA DA MADEIRA recebeu apoio da European Students’ Union (ESU), através de financiamento das Open Society Foundations do filantropo George Soros, para desenvolver um projeto pela defesa da Liberdade académica.