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Os Campeonatos Europeus Universitários em Debrecen

O Campeonato Nacional Universitário que terminou ontem, no Funchal, foi da modalidade de Basquetebol 3x3 e apurou os representantes femininos e masculinos para os Campeonatos Europeus Universitários de 2023, num outro território que partilhou com a Madeira o afeto da imperatriz Sissi, a Hungria, terra do povo Magiar.

A competição decorrerá de 15 a 19 de julho de 2023, em Debrecen, a segunda maior cidade húngara, cuja universidade remonta ao século XVI e possui 80 cursos e mais de 28.000 estudantes.

Sob a tutela da EUSA – European University Sport Association – realizam-se, em diferentes países, campeonatos europeus universitários, que acolhem atletas, técnicos e representantes de instituições de Ensino Superior de todo o continente europeu, dentro e fora da UE.

Em Portugal decorrem, em 2023, três dos 17 Campeonatos Europeus Universitários: de 16 a 23 de julho os do Voleibol, em Braga; de 23 a 30 de julho os de Basquetebol, em Aveiro; e de 28 a 31 de agosto os de Rugby 7, em Lisboa.

Boas-vindas aos caloiros

Chegámos ao mês de Setembro e a Universidade da Madeira volta a receber novos alunos. É certamente um momento marcante para todos os que iniciam aqui o seu percurso académico. O acesso ao Ensino Superior marca uma viragem na formação de um aluno, pois é nesta decisiva etapa curricular, para

Entre as 22 modalidades que integram o Desporto Universitário Europeu, apenas duas não poderiam ser realizadas na Madeira, por serem desportos de inverno: o sky alpino e o snowboarding. Além das mais tradicionais modalidades facilmente introduzidas nos nossos campos desportivos, certas competições do Desporto Universitário Europeu poderiam ser acolhidas em algumas das mais icónicas instalações desportivas da Região como os Desportos de Combate e o Polo Aquático. Mas mais interessante ainda são os quatro campeonatos cujas modalidades assentam como uma luva às condições naturais da Madeira e do Porto Santo: Desportos de Praia, Golfe, Remo e Orientação.

Entre 19 e 23 de julho de 2011, a ACADÉMICA DA MADEIRA foi a instituição a quem coube organizar o V Campeonato Europeu Universitário de Ténis de Mesa, trazendo ao Funchal centenas de desportistas e técnicos desta modalidade, um ano depois da mesma competição ter sido disputada na cidade russa de Kazan.

“falta de investimento que o Ensino Superior, em particular a Universidade da Madeira, tem recebido do Estado” – Ricardo Freitas Bonifácio

Numa semana cheia de atividade, os Universitários Europeus de Ténis de Mesa Madeira 2011, constituíram-se de treinos, jogos amistosos, exibições, jogos de apuramento, entre jogos de pares e individuais, femininos e masculinos. Houve ainda convívios e eventos culturais realizados, em dois emblemáticos edifícios funchalenses, o Colégio dos Jesuítas e a Fortaleza de São Tiago, incluindo um sarau dos Fatum, com os atletas de várias nacionalidades a dançar em ritmo slow ao som de fados de Coimbra.

Foi nesses Campeonatos Europeus Universitários na Madeira que o hino da EUSA, De brevitate vitae, cuja primeira palavra “Gaudeamus” (do latim, “Alegremo-nos”) inspirou João Francisco Baptista, presidente honorário da ACADÉMICA e que à época era Vice-Presidente da Direção, a criar o espaço ainda existente no Colégio dos Jesuítas e que serve de base diversas iniciativas culturais que apoiam os programas destinados aos estudantes da UMa.

Half-tourist-half-local

Being a volunteer has a somehow schizophrenic side to it: you’re local and tourist at the same time. European Volunteers come from abroad and are living and volunteering in a foreign country for a considerable amount of time. The everyday routine, shaped by the project, somehow makes the volunteers locals

Ricardo Freitas Bonifácio, que agora preside aos destinos da ACADÉMICA DA MADEIRA, tem trabalhado para manter e incrementar esses programas e lastima o que caracteriza como infeliz e conhecida “falta de investimento que o Ensino Superior, em particular a Universidade da Madeira, tem recebido do Estado”, política que acaba “prejudicando a formação de milhares de estudantes, além de descapitalizar a investigação em ciência e tecnologia”.

Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de Noah Silliman.

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