A mobilidade estudantil é reconhecida como um elemento-chave para construir uma Europa mais inclusiva, inovadora e interligada. Em declarações a ET AL., Rita Dias, Presidente da Erasmus Student Network (ESN), sublinhou que “a mobilidade estudantil é um dos pilares fundamentais para a construção de uma Europa mais inclusiva, inovadora e interligada”. Apesar das dificuldades surgidas em 2024, com o anúncio de cortes no financiamento do programa Erasmus+, a ESN manteve-se firme na defesa dos interesses dos estudantes, apelando à preservação deste instrumento de transformação social.
O final do ano trouxe, contudo, uma reviravolta positiva. De acordo com Rita Dias, “o reforço orçamental no final do ano representa o reconhecimento por parte dos decisores políticos sobre a importância do Erasmus+ para o futuro da juventude europeia”. Esta medida garante mais oportunidades para jovens de diferentes origens, assegurando que a experiência internacional continua ao alcance de todos, independentemente das suas condições socioeconómicas.
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Mais do que uma experiência académica, o Erasmus+ é hoje um motor de desenvolvimento pessoal e profissional. Como recordou Rita Dias, “a experiência Erasmus+ é essencial para o desenvolvimento de competências interculturais, sociais e profissionais que preparam os jovens para um mercado de trabalho globalizado”. Esta missão está alinhada com as recomendações do Relatório Draghi, que aponta a qualificação dos jovens como um passo decisivo para reforçar a competitividade e a inovação da Europa.
Comprometida com esta visão, a Presidente da ESN afirma que continuará a trabalhar em estreita parceria com instituições europeias, organizações da sociedade civil e comunidades académicas. Rita Dias reforçou que “a ESN continuará a trabalhar em estreita colaboração com as instituições europeias, as organizações da sociedade civil e as comunidades académicas para garantir que a mobilidade internacional seja cada vez mais inclusiva, sustentável e de qualidade para todos”. Um compromisso que pretende assegurar que a mobilidade internacional beneficie, cada vez mais, a diversidade da juventude europeia.
Luís Eduardo Nicolau com
Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de Christian Lue.
