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Erasmus em Budapeste com “conhecimento e a descoberta de uma cultura”

O programa ERASMUS+ é um popular programa de mobilidade juvenil da União Europeia, através do qual milhões jovens de várias nacionalidades têm realizado parte da sua formação em vários países europeus.

Budapeste, histórica cidade europeia, capital da Hungria. Atualmente, é um dos destinos de milhares de jovens de toda a Europa que vão estudar, ao abrigo do programa ERASMUS+, como as portuguesas Teresa e Beatriz e o espanhol Alfonso.

Teresa Henriques é estudante da licenciatura  em Desporto de Natureza e Turismo Ativo, na Escola Superior de Desporto de Rio Maior (Politécnico de Santarém), e está a fazer ERASMUS+ durante o primeiro semestre, na Universidade Húngara de Educação Física e Ciências do Desporto (Magyar Testnevelési és Sporttudományi Egyetem). O programa ERASMUS+ chamou-lhe a atenção pelo “conhecimento e a descoberta de uma cultura”, refere, sem falar “dos hábitos diferentes da Hungria, bem como a descoberta de pessoas de vários países do mundo e a partilha de experiências e conhecimentos”. A ideia de estudar em Budapeste surgiu pelo que lhe foi dado a conhecer sobre a cidade, que lhe interessava ainda pela “sua beleza e cultura e pelo facto de se situar no meio da Europa”, uma das condições que facilita viajar para outros territórios europeus.

Também em Budapeste está a Beatriz Duarte, vinda da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. “Queria ficar num sítio central da Europa para conseguir viajar facilmente e já tinha ouvido de amigos que Budapeste tinha um bom ambiente noturno”. Além do lazer, Beatriz dedica-se à sua formação, estando a realizar um estágio ERASMUS+ em Bioengenharia, na Universidade de Tecnologia e Economia de Budapeste (Budapesti Müszaki és Gazdaságtudományi Egyetem). Beatriz ambiciona “contactar com diferentes grupos de investigação”, “ganhar mais independência e prática no laboratório” e “melhorar o meu nível de formação, na minha carreira, e […] o meu inglês”. Para a jovem estagiária, era importante “ter a experiência de viver noutro país com uma língua que não o português”, sendo necessário “sair da minha zona de conforto por estar a viver numa cultura completamente diferente, conhecer gente nova”.

Aumento de 30% para a compra de livros e material escolar

O apoio passa dos atuais 100 euros para 130 euros já no próximo ano letivo. Em sessão extraordinária, realizada a 12 de julho, a Assembleia Municipal do Funchal aprovou, por unanimidade, a proposta de alteração ao atual regulamento de Apoio à Natalidade e à Família. A alteração visa reforçar em

Alfonso Ortega é um jovem espanhol estudante da licenciatura em Educação Física e Desporto na Universidade de Granada. Está na Hungria por um período de nove meses, na Húngara de Educação Física e Ciências do Desporto, a mesma universidade de Teresa. “Estava à procura de novas experiências e de morar noutro país, conhecer novas pessoas, de outras partes do mundo”, refere Alfonso. Na escolha da Universidade Húngara “eu estava interessado numa universidade que me pudesse dar uma formação em inglês”, explica. A sua localização foi um extra bem-vindo, “porque Budapeste é uma linda capital”, admite. Além disso, pretende “criar experiências que não consegui no meu país de origem”.

Para Teresa, a experiência, que no geral é positiva, trouxe “algumas decepções com a universidade anfitriã no que toca à organização e ao acolhimento dos alunos de ERASMUS+”. Para Beatriz, apesar “das pessoas [em Budapeste] serem as mais rudes que alguma vez vi”,  a experiência tem sido “incrível, para já está tudo a correr muito bem. Estou a gostar do estágio, mais do que estava à espera e gosto muito da cidade em si”. Alfonso não tem dúvidas ao afirmar: “estou a conhecer muita gente nova e a viajar bastante, além de estar a aprender coisas muito interessantes sobre a ciência do desporto na universidade, por isso está a correr tudo bem”.

O programa ERASMUS+ integra diferentes vertentes de mobilidade, tais como a formação curricular ou a realização estágios profissionais, duas das opções disponíveis para os estudantes da UMa.

Conforme indicado pela Vice-Reitora Elsa Fernandes è RTP-Madeira, em 6 de maio, Dia da UMa, sobre as bolsas ERASMUS+, “os alunos da Universidade da Madeira e da Universidade dos Açores vão com mais do dobro do financiamento do que um aluno de uma instituição do ensino superior português, porque a União Europeia já percebeu que a Madeira e os Açores são regiões ultraperiféricas”.

Para obter mais informações sobre este programa, envie uma mensagem para erasmus@mail.uma.pt.

Carolina Silva, estudante em Budapeste, ao abrigo do programa ERASMUS+, com Carlos Diogo Pereira.
ET AL.
Com fotografias de Tobias Reich.

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