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A Universidade da Madeira no Programa Eco-Escolas

Promover a correta separação dos resíduos para reciclagem é um dos objetivos mais imediatos do Plano de Ação do Programa Eco-Escolas na Universidade da Madeira.

Temos um novo desafio! A Universidade da Madeira, através do ensino Politécnico, inscreveu-se no Programa Eco-Escolas e quer que o seu desempenho ambiental seja mais sustentável. Já começa a ser visível a transformação, mas o caminho é permanente e só pode ser percorrido com base na persistência, envolvimento de todos e aposta na melhoria contínua. O Eco-Escolas é um programa internacional da Fundação para a Educação Ambiental, e em Portugal é desenvolvido pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), tendo como grande objetivo promover a literacia ambiental e, quando merecido, reconhecer a qualidade do trabalho desenvolvido pelos estabelecimentos de ensino, atribuindo o Galardão Bandeira Verde.

A oportunidade de abraçar o Programa Eco-Escolas surgiu quando, em dezembro de 2018, o projeto Reciclar Mais na Universidade da Madeira (Reciclar+UMa) foi o grande vencedor da Região Autónoma da Madeira no desafio Novo Verde Packaging Universities Award. A partir daí, fez todo o sentido juntar, aos cuidados com a gestão dos resíduos, outros mais, nomeadamente os relacionados com o uso da água e o consumo de energia, para além da proteção florestal.

Para começar, algumas das principais medidas inscritas no plano de ação centram-se na necessidade de reduzir a produção de resíduos e melhorar a sua separação para reciclagem. O diagnóstico previamente efetuado revelou a necessidade de melhorar a sinalética nos ecopontos que a Universidade dispõe, algo que, pelo investimento e empenho da ACADÉMICA DA MADEIRA, foi entretanto executado, e esclarecer a Comunidade Académica relativamente às dúvidas mais frequentes, como o local correto para a colocação dos copos de café descartáveis (que apesar de serem de papel não são recicláveis por possuírem outros materiais contaminantes e, por isso, devem ser colocados no contentor do lixo geral) e as toalhitas de papel utilizadas para enxugar as mãos na casa de banho (o papel molhado causa problemas à reciclagem pelos bolores e degradação que provoca até o material chegar à indústria, por isso, o papel molhado deve ser colocado no lixo geral, não é reciclável). Relativamente à melhoria na gestão dos resíduos, o Programa Eco-Escolas procura também diminuir a presença de terminados materiais, nomeadamente plásticos e papel não reciclável, pelo que, mais uma vez com a importante colaboração da ACADÉMICA DA MADEIRA, depois da eliminação dos copos e paletinas descartáveis de plástico, pretende-se promover o uso do copo reutilizável individual nas máquinas de venda de café. Para diminuir o uso de toalhitas de papel para enxugar as mãos nas casas de banho, a alternativa a promover serão os lenços de pano individuais, outrora de uso muito comum, e, assim que possível, a instalação de secadores elétricos.

Muitas outras medidas estão previstas, mas o objetivo primeiro é conseguir o envolvimento e empenho de toda a Comunidade Académica para, juntos, melhorarmos a qualidade ambiental.

Hélder Spínola
Coordenador do Programa Eco-Escolas no Politécnico da Universidade da Madeira

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