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mestrado

Revistas regionais: estudar para publicar e divulgar

O Conselho de Curso do Mestrado em Estudos Regionais e Locais organizou as II Jornadas do Mestrado em Estudos Regionais e Locais. A convite de Helena Rebelo, diretora dos Estudos Regionais e Locais, a ET AL. integrou a segunda edição das Jornadas daquele mestrado, dedicado à imprensa regional e local.

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Pós-Graduação em Gestão Empresarial em parceria com o ISCTE

A Universidade da Madeira (UMa) e o ISCTE Executive Education promovem mais uma edição da Pós-Graduação em Gestão Empresarial, com inscrições até 23 de setembro. O ISCTE Executive Education, fundado em 1988, é a “primeira Escola de Negócios de formação de executivos, associada a uma universidade”. A pós-graduação em Gestão Empresarial pretende oferecer uma “formação em gestão, para licenciados noutras áreas, abrangente e rigorosa, que adota uma abordagem integrada dos principais pilares da gestão, através de uma visão 360º com ligação permanente à realidade empresarial”. A ET AL. conversou com Ricardo Correia, um dos diretores do curso, sobre esta pós-graduação que já vai na sua 5.ª edição na Madeira. Um estudante recém-licenciado como deve avaliar a opção entre um mestrado e uma pós-graduação na área da Gestão? Esta avaliação deve ter em conta os objetivos do estudante. No caso em que o aluno procura uma formação mais prática e orientada para um campo específico do conhecimento, uma pós-graduação poderá ser um caminho para que consiga mais rapidamente obter competências que poderá pôr em prática no mercado de trabalho. No caso particular da gestão, a obtenção de uma rede de contactos de pessoas (docentes e colegas) já inseridas no mercado de trabalho é uma mais-valia, uma vez que neste tipo de formação é normal encontrar participantes de vários sectores de atividade. A obtenção de 60 ECTS também é importante para os estudantes que queiram pôr em prática um projeto empresarial cuja validação é aferida pela apresentação de um projeto que lhe garante o grau de mestre. O governo aumentou o valor da bolsa de estudos para os mestrados. Considera que deveria existir um apoio para as pós-graduações? Dando ênfase aos recém-licenciados, é evidente que sim, até porque a maioria quer seguir para projeto que tem a mesma validade que um trabalho de dissertação. Nota positiva para algumas entidades que já apoiam algumas pós-graduações. Embora uma pós-graduação não dê grau, em meu entender, caso o estudante optasse por um trabalho final numa área de interesse para a economia, deveria ser ressarcido do valor que pagou pela formação. Embora não haja produção direta de conhecimento muitas vezes uma pós-graduação é uma das formas de criar valor na formação do tecido produtivo, logo o incentivo aos estudantes deveria passar por um apoio em forma de bolsa da sua formação. Alguns partidos defendem um teto máximo para as propinas dos mestrados e doutoramentos. O que pensa sobre essas propostas? Não concordo, porque essa prática iria afetar a capacidade das universidades de oferecer em áreas distintas preços mais acessíveis. Veja no caso dos mestrados e doutoramentos executivos muitas vezes com propinas quatro vez mais altas, porque o mercado está preparado para pagar este prémio por essas formações. No entender dos participantes e sem desprimor de outras áreas, a área da formação da gestão ligada a uma componente prática tem um retorno maior do que em outras áreas mais tradicionais do conhecimento. As formações ditas deficitárias muitas vezes são financiadas por receitas provenientes de outras formações com maior valor acrescentado. Um dos fatores de distinção dessa pós-graduação é o “capital de experiência (…) acumulado em mais de 35 edições”. Como tem sido a receção do mercado laboral nas edições anteriores? Falando das quatro edições da PG em Gestão Empresarial na Madeira a receção do mercado tem sido excelente. Se parte dos participantes empreendeu e desenvolveu os seus próprios negócios, também se assiste a uma progressão e mudança da carreira dos mesmos para a área especifica da gestão no setor publico e privado. Quanto à procura pelos estudantes pela formação, tendo em conta o valor e o tamanho do mercado, só podemos estar satisfeitos de avançarmos para uma quinta edição. Há vários descontos previstos nas condições de acesso, mas nenhum prevê uma média elevada de conclusão da licenciatura como vantagem. As universidades têm incentivado pouco o mérito académico? Normalmente a média de licenciatura tem um peso importante nos critérios de seleção dos candidatos, fazendo com que entrem os melhores alunos. No caso dos recém-licenciados, é esta componente que equilibra a ausência de experiência profissional que também é um fator relevante para a nota de entrada. Entrevista conduzida por Luís Eduardo Nicolau ET AL. Com fotografia de Headway, LLC.

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Abertas as candidaturas para reingresso em mestrados e doutoramentos

A Universidade da Madeira (UMa) anunciou a abertura do período de candidaturas aos reingressos para os 2.º e 3.º ciclos de estudos. Até ao dia 16 de setembro estão abertas as candidaturas a reingressos nos mestrados e doutoramentos da UMa. O processo é remoto e realizado através da plataforma InfoAlunos. De acordo com o despacho n.º 102/R/2016, de 27 de julho, o reingresso é possível apenas nos cursos que se encontrem em funcionamento na UMa. No caso dos estudantes de doutoramento, o reingresso é possível apenas para conclusão da tese, desde que “não tenham decorrido mais de cinco anos após a primeira inscrição na tese”. No caso dos mestrados, caso o direito à matricula tenha prescrito, o candidato “só pode requerer o reingresso desde que decorridos um mínimo de 2 semestres letivos relativo à data de prescrição”. Tanto no caso dos mestrados como no dos doutoramentos, o reingresso para inscrição na dissertação ou na tese deve ser acompanhado do parecer do orientador, conforme consta no despacho. Luís Eduardo Nicolau ET AL. Com fotografia de Mikael Kristenson.

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29 candidaturas recusadas no Mestrado em Psicologia Clínica, da Saúde e Bem-Estar

Das 44 candidaturas ao Mestrado em Psicologia Clínica, da Saúde e Bem-Estar, 15 foram aceites e 29 foram rejeitadas. Sob a direção de Luísa Soares, a 1.ª edição do mestrado em Psicologia Clínica, da Saúde e Bem-Estar foi procurada por 44 candidatos e esgotou. Dos 15 candidatos colocados, todos são antigos estudantes da Universidade da Madeira (UMa). Foram sete os candidatos oriundos de outras Universidades entre o total de candidatos, sendo que nenhum ficou colocado na seriação divulgada pela Unidade de Assuntos Académicos, no dia 19 de agosto. O processo de seleção dos candidatos considerou, para seriação, um peso de 60% para a média final de licenciatura, 20% para o currículo e 20% para entrevista de seleção realizada. A 1.ª fase de candidaturas terminou no dia 11 de julho. Em maio, a UMa anunciou três novos mestrados, acreditados pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, para abertura no ano letivo 2022-2023. Além do 2.º ciclo na área da Psicologia, Design e Educação e Desenvolvimento Comunitário são as novas opções para os estudantes ou profissionais que procuram maior especialização. Até ao dia 24 de agosto, os candidatos deverão formalizar a sua matrícula no mestrado através do portal InfoAlunos. Como tem sido habitual, apesar das contestações públicas que a UMa recebeu, qualquer candidato que deseje apresentar reclamações deverá realizar o pagamento de uma taxa de 50€, de acordo com a Tabela de Emolumentos em vigor. Luís Eduardo Nicolau ET AL. Com fotografia de Trent Erwin.

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26 colocados provisórios esgotam o mestrado em Gestão

O mestrado em Gestão, há muitos anos esperado pelos estudantes e antigos estudantes da Universidade da Madeira, esgotou as vagas tendo tido mais de meia centena de candidaturas avaliadas pelo júri. Durante 2 anos, os estudantes do mestrado em Gestão passarão por um plano curricular que envolve 2 semestres com unidades curriculares como Análise de Dados, Contabilidade e Controlo de Gestão, Liderança nas Organizações e Marketing Digital e E-Commerce. O segundo ano fica reservado para uma unidade em Métodos de Investigação em Gestão e a realização da Dissertação, do Projeto ou do Estágio. Foram 52 as candidaturas apreciadas pelo júri, que colocou, provisoriamente, 26 candidatos no mestrado. Dos colocados, quatro estão com a matrícula condicionada pela apresentação de documentos suplementares. De fora ficaram metade dos candidatos que, com a desistência ou a falta de inscrição dos selecionados, poderão ter a sua falta de colocação revertida. As reclamações continuam condicionadas pela UMa que exige, de acordo com a Tabela de Emolumentos em vigor, 50€ para que qualquer candidato apresente contestação, além dos 30€ pagos no ato de candidatura. Os resultados foram publicados através do aviso n.º 84/UAA/22, datado de 11 de agosto. Os alunos inscritos pagarão 2.000€ de propinas no 1.º ano e 1070€ nos anos seguintes. Luís Eduardo Nicolau ET AL. Com fotografia de Isaac Smith.

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Aumento do valor da bolsa de estudo para os mestrados

Dos atuais 872€ para até 2.750€. O Orçamento do Estado para 2022 prevê o esperado aumento das bolsas para os estudantes de mestrado. Na sequência do encontro entre o Secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira, e o Presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA, Alex Faria, que promoveu a discussão entre o governo e o movimento associativo sobre os regulamentos das bolsas, o ministério liderado por Elvira Fortunato divulgou uma nota reforçando o aumento da bolsa de estudo para estudantes inscritos em ciclos de estudo de mestrado. O artigo 196.º, da Lei do Orçamento do Estado para 2022, prevê: “para efeitos de cálculo do valor da bolsa de estudo a atribuir aos estudantes inscritos em ciclo de estudos conducentes ao grau de mestre, o valor da propina para determinação da bolsa de referência corresponde ao valor da propina efetivamente paga, até ao limite do subsídio de propina atribuído pela FCT, I. P. [Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I. P.], para obtenção do grau de doutor em Portugal, nos termos da regulamentação em vigor”. Haverá um aumento do valor máximo pago atualmente pelo Estado, situado nos 872€, para até 2.750€, passando a ter como referencial o valor das propinas de doutoramento pagas pela FCT. Dessa forma, o ministério indica que o executivo “dá cumprimento a diversas propostas constantes do seu programa, onde está inscrito: o aumento do valor da bolsa de estudo para estudantes inscritos em ciclos de estudo de mestrado”. Além disso, a nota do Palácio das Laranjeiras reforça que é implementado o “acesso automático às bolsas de ação social do ensino superior quando o aluno tenha beneficiado de uma bolsa de ação social no ensino secundário” e “o reforço dos incentivos e apoios para a frequência do ensino superior, em regiões do país com menor procura e menor pressão demográfica, por estudantes economicamente carenciados que residem habitualmente noutras regiões”. Luís Eduardo Nicolau ET AL. Com fotografia Micheile Henderson.

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A (in)utilidade das teses

De acordo com a Infopédia (2011), um mestrado é o “grau académico do ensino superior que […] é conferido a quem conclui o segundo ciclo de estudos”, um doutoramento é “[…] conferido a quem conclui o terceiro ciclo de estudos” e uma tese é o “trabalho original escrito para obtenção do grau de mestre ou doutor; proposição sustentada publicamente, numa escola superior ou universidade”. Os três conceitos estão intimamente ligados e, em Portugal, o Ensino Superior Público sustenta cerca de 1900 mestrados e mais de 650 doutoramentos. Segundo a Base de Dados “PORDATA” (2011), existem actualmente cerca de 135 000 alunos matriculados nestes graus académicos. Em 2009, a PORDATA afirma que 1399 indivíduos viram reconhecidas, por universidades portuguesas, as suas teses de doutoramento. Uma tese, independentemente da área de estudos ou grau académico a que pertence, tem como principal fim propor algo, tomar determinada posição, defender uma ideia baseada em pesquisas, estudos e teorias formuladas por quem a compõe. É, sem dúvida, um árduo trabalho, amplo, que desenvolve ideias, alimenta ou contra-ataca outras ideias e culmina num trabalho académico digno de se defender e tornar público. A principal questão prende-se com a sua utilidade ou falta dela. Por exemplo, das 1399 reconhecidas no ano de 2009, quantas teses estão a ser activamente aproveitadas, quantas têm uma aplicação válida e contribuíram para desenvolver aspectos das áreas a que estão ligadas? Quantos alunos têm o privilégio de ver os seus trabalhos finais, não como documentos que lhes irá conceder um determinado grau académico, mas como um passo vanguardista das suas áreas de intervenção ou formação? É um facto que os trabalhos defendidos e aprovados nas instituições universitárias em Portugal, e quiçá no Mundo, são os mesmos que se encontram fechados em bases de dados parcamente consultadas. Joana Correia, a frequentar a licenciatura em Psicologia, na Universidade da Madeira, afirma que “com o Processo de Bolonha, houve uma banalização das teses de mestrado/doutoramento, mas em contrapartida aumentou a sua diversidade em temáticas, sendo por isso contributos importantes para a comunidade científica.” Quanto à utilidade posterior diz que “se trata de mais uma fonte de estudo e material para todos aqueles que ainda estão no seu percurso académico e/ou todos aqueles que pretendam adquirir informação de fontes fidedignas.” Diana Nunez, aluna de Psicologia na mesma academia, defende, por seu lado, que deveria existir uma ferramenta que permitisse a toda a sociedade aceder a estes trabalhos, independentemente do seu tema ou academia. Rodrigo Silva, a frequentar o Mestrado em Psicologia da Educação, em Rio Maior, diz-se “um pouco céptico nesta matéria de teses, tal como nos trabalhos lectivos de licenciatura e do fazer por fazer. “Na minha opinião todos estes estudos, deveriam ser uma resposta a uma necessidade real, seja ela colectiva, social, cultural, empresarial ou mesmo singular. Só trabalhado casos reais é que nos aproximamos da realidade e saímos do tubo de ensaio que é o ensino.” Esquecimento, pouca adequação às necessidades da sociedade, mas também, aumento das temáticas trabalhadas e de fontes de informação fidedignas, são algumas das características fundidas no actual sistema de mestrados e doutoramentos em Portugal. Perante isto, outra questão aprimora-se: qual a solução para este panorama? Crozier (1970), no seu livro “A Sociedade Bloqueada”, assegura que “a universidade e a sociedade vivem naturalmente em simbiose.” Realmente, como o autor afirma “uma universidade isolada fica cega”. Por essa razão, na nossa humilde opinião de estudantes, urge uma mudança. O bom português gosta de se acomodar, mas vivemos num mundo em permanente alteração, que nos obriga a caminhar em passos rápidos, adequando o nosso passo ao dos demais. Há que criar oportunidades. E se estas existem, têm de ser aproveitadas, quanto mais não seja para nos apercebermos que há um mundo fora das paredes das academias e que trabalhamos, não também, mas preferencialmente para ele. A resposta, a mudança, o reconhecimento verdadeiro está nas mãos de todos. Nós e o mundo somos os responsáveis da (in)utilidade do nosso trabalho. Vera Duarte Alumnus

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