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Etiqueta Selecionada

Japão

Idade da Pobreza

Ikuyo é a patroa de Shizumoto, uma residência de gueixas que emprega quatro outras mulheres. Todas, em simultâneo, vão revelando as extremas agruras da profissão. Desde a procura frustrada da popularidade nos jornais, passando pelos desejos difusos de maternidade e terminando na desilusão amorosa, as cinco mulheres sobrevivem debaixo do céu incandescente de Ginza, um dos bairros mais abastados de Tokyo. Contado a partir da perspectiva de uma jovem aprendiz de gueixa recentemente contratada, Mulheres de Ginza é um retrato ácido e lúcido dessas mulheres que, mesmo na derrota, saem esclarecidas.

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Preocupo-me quando ele não volta da montanha

Um homem cai do pico de uma montanha e morre. O detective responsável, Hae-joon, conhece Seo-rae a mulher do falecido. A morte do marido não parece perturbá-la. Hae-joon interroga Seo-era e decide vigiá-la. Mas à medida que a vai observando, sente-se cada vez mais interessado nela. Uma suspeita que esconde os seus verdadeiros sentimentos. Um detective que desconfia de uma suspeita por quem sente desejo. A sua Decisão de Partir.

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Emancipação nipónica

A viúva Nobuko partilha residência com Tamiko e Junjiro, os dois filhos do seu falecido marido. Tamiko é uma jovem mulher com pretensões de independência, enquanto que Junjiro vive acamado, acometido por uma doença e a tristeza de uma separação recente. As tensões familiares crescem quando Nobuko decide procurar um pretendente para casar com Tamiko. A escolha recai entre um mulherengo descarado e um romântico com problemas de assertividade. Autópsia das angústias do pós-guerra, o filme esboça um retrato imperdoável da nova sociedade japonesa.

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“Uma Familia Normal”

“Decidida a saldar uma antiga dívida de gratidão, Hatsu desloca-se de Akita a Tokyo de modo a oferecer os seus serviços enquanto ama dos Kajiki, família urbana exemplarmente burguesa. A jovem provinciana cedo se apercebe das diferenças entre a sua terra e a capital japonesa enquanto desenvolve uma relação especial com Katsumi, o filho mais novo dos Kajiki.” Após a Segunda Guerra Mundial, o território japonês está em construção e Hatsu, personagem principal do filme está determinada a fazer a sua missão, não só pelos seus pais, mas também pela nação. Crescida no campo, Hatsu tem uma perceção diferente do que dela é esperado. Agora, na grande capital, tenta fazer o seu melhor para corresponder às exigências da família Kajiki, enquanto tenta uma aproximação ao filho da família. Desta forma, encurta as distâncias geográficas, psicológicas e sociais no microcosmos da casa para apenas nos preparar para uma despedida inevitável. Tomotaka Tanaka, autor do filme desta semana, nasceu a 14 de abril de 1901 em Hiroshima, Japão. Tomotaka foi um diretor e um escritor conhecido por filmes como Gonin no Sekkôhei (1938) Hi no Atari sakamichi (1958) e Ubaguruma (1956). O portal do Screenings Funchal afirma que “este é o primeiro de 3 obras que compõe o ciclo MESTRES JAPONESES DESCONHECIDOS, que iremos exibir com a frequência de um filme por mês até Dezembro.” O Menino da Ama é uma sugestão do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS e a ACADÉMICA DA MADEIRA, para sexta e sábado, 28 e 29 de outubro. O cliente NOS, portador do seu cartão, tem direito a dois bilhetes pelo preço de um. Se for sozinho, além do bilhete, tem a oferta de um menu pequeno de pipocas e bebida. Vamos aproveitar estas vantagens com mais um momento de grande cinema que o Screenings Funchal proporciona. Esta longa metragem a preto e branco relata a vida de uma família burguesa e da sua ama, com raízes no mundo rural. O seu quotidiano é altamente alterado pela Segunda Guerra Mundial. A família tenta manter as aparências, mas o grande desafio surge quando terá de se deixar o novo elemento da família. No olho da tempestade, será que os Kajiki permanecem unidos? Poderá a ama juntar e dar uma nova e melhor esperança à família? Venha testemunhar os eventos que irão decorrer, na nossa companhia. Até lá, confira o que lhe contamos e muito mais e deixe-se ficar com a antevisão. Alexandre Freitas ET AL. Com fotograma da película O Menino da Ama .

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Ligados pelo mesmo mar: e se a mente falasse?

“Uma escritora brasileira que acaba de se mudar para Tóquio dedica-se a escrever um novo romance, instigada por suas experiências no Japão e por uma das últimas cenas que presenciou no Rio de Janeiro: uma nadadora de travessia oceânica rasgando o horizonte com vigorosas braçadas em mar aberto. Essas duas mulheres, aparentemente, não compartilham nenhuma conexão, até que a vida de uma começa a interferir na vida da outra, estranhamente ligadas pelo mar. Hannah, a escritora, mergulha em uma jornada de autodescoberta no Japão, enquanto Ana, a nadadora, no Rio, estranhamente tem seu corpo transformado em uma espécie de oceano interior.” A mente do ser humano está cheia de mistérios. Hannah e Ana não são exceção. Feminismo, espiritualidade e religião são alguns dos temas com que ambas se debatem e que nos deixam um total desejo para refletir. Talvez sejam a mesma pessoa em diferentes partes da vida, irmãs separadas à nascença, ou apenas duas estranhas sem nada em comum… Realizado por Djin Sganzerla, filha de Rogério Sganzerla, cineasta representante do movimento cinema marginal dos anos 60 e 70 e da atriz e cineasta Helena Ignez, a realizadora novata levou a sua obra cinematográfica ao lugar de conquista no Porto Femme International Festival, em Portugal, em 2020. Mulher Oceano é uma sugestão do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS e com o apoio da ACADÉMICA DA MADEIRA, para sexta e sábado, 2 e 3 de setembro. O cliente NOS, portador do seu cartão, se acompanhado, tem 2 bilhetes pelo preço de 1. Se for sozinho, ao comprar 1 bilhete de cinema, tem a oferta de 1 menu pequeno de pipocas e bebida. Com estas vantagens é só aproveitar mais um momento de grande cinema que o Screenings Funchal proporciona. O Monge Chudō destaca o grande elemento do filme na 6.ª Edição de “Budismo Hoje”, dizendo que “o mar é esse profundo silêncio, é onde começa o mundo, é onde o desconhecido se esconde e a partir dele tudo se cria”. Convidamo-lo a assistir o cenário inigualável de Mulher Oceano, através de duas mulheres com experiências de vida divergentes e que serão unidas pelo Oceano. Hannah e Ana contam-nos as suas estórias e as questões por essas levantadas. Permitem-nos colocar na sua pele e vislumbrar desde as praias do Rio de Janeiro à cultura do Japão. Somos desafiados a nos aventurar nos mundos onde a transformação pessoal não tem limites. Ficou tentado? Então confira isto e muito mais no portal do Screenings Funchal, e fique-se pela antevisão que disponibilizamos. Alexandre Freitas ET AL. Com fotograma da película realizada por Djin Sganzerla.

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Sushi nosso de cada dia

A moda veio, mesmo, para ficar. Tanto, que por esse País fora, multiplicam-se os restaurantes japoneses de japoneses, de chineses, ou os restaurantes de portugueses que abraçaram esta veia da cozinha. O sushi, como hoje o conhecemos, tem mais de 200 anos e assume-se como uma das iguarias mais in que se pode degustar. O sushi é originário do Japão e a sua criação está ligada a uma técnica de conservação do peixe em arroz avinagrado. Se, actualmente, a junção do arroz e do peixe fazem as delícias de muitos, outrora o arroz era colocado de lado. Hanaya Yohei criou o sushi que mais nos é familiar, não fermentado, composto por arroz e peixe da actual Baía de Tóquio, que era vendido em barracas. Desde essa altura, esta comida japonesa possuía baixas taxas de gordura e altas taxas de proteína, de vitaminas, de minerais e de ómega 3. Embora este seja, ainda, um factor primordial no sushi dos nossos dias, a verdade é que a criatividade tem invadido e modificado esta iguaria. Maionese, fruta, queijo e outros ingredientes têm sido adicionados ao tradicional. A moda veio, mesmo, para ficar. Tanto, que por esse País fora, multiplicam-se os restaurantes japoneses de japoneses, de chineses, ou os restaurantes de portugueses que abraçaram esta veia da cozinha. A maioria dos supermercados vende, simultaneamente, todos os utensílios e ingredientes necessários para desenrascar um bom sushi em casa. São aos milhares, os homens e mulheres deste país e deste mundo, que são chefes japoneses nas suas cozinhas. E depois, as redes sociais… Porque não há almoço ou jantar de sushi, em casa ou fora dela, em que não se tirem meia dúzia de fotos que vão diretamente para o Facebook ou para o Instagram. As cores, a textura, o conceito afecto, fazem as delícias de quem come e vê! No meio desta febre, são parcos os que se lembram que o sushi, por ser maioritariamente constituído por peixe cru, pode trazer alguns riscos, como a probabilidade de conter elevados níveis de mercúrio, parasitas, bactérias ou algum veneno característico de alguns peixes. Mas acredita-se, e muitos comprovam, que a cozinha japonesa está muito mais refinada e cuidada, estando, portanto, males destes bem longe dos nossos pratos. Na Madeira, ainda há pouco tempo, abriu mais um restaurante japonês. E a variedade já começa a ser significativa: restaurantes de sushi de japoneses e chineses, restaurantes de sushi de madeirenses e entregas de sushi em casa confeccionadas por outros madeirenses. E, claro, como não poderia deixar de ser, muitas famílias de onde brota um ou outro sushiman mais aguerrido. Consta até que o segundo melhor sushi fora do Japão está em Portugal, mais precisamente em território continental, em Almada! Pelas críticas, este pode ser um daqueles restaurantes mais dispendiosos, onde o sushi se apelida de alta qualidade e no qual, antes de mais, são os olhos e o nariz que comem! Mas não há que se apoquentar. Com uma pesquisa rápida, a Internet mostra-nos centenas de hipóteses disponíveis onde se poderá provar um bom peixe cru com algas, wasabi e soja. Primeiro estranha-se, depois entranha-se. E fica-se fã! Porque com a variedade que há, é (quase) impossível não aderir à moda. Vera Duarte Aluna da UMa

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