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Rui Martins

Algumas curiosidades

No início do século XX existiam alguns hospitais em que os bebés eram abandonados pelos pais logo após o nascimento. Na cidade de Paris, em 1911, uma instituição médica, que acabaria transformada em orfanato, fez algo inédito: uma lotaria de bebés! Algo como um bingo em que os bebés rejeitados eram oferecidos nalgum tipo de jogo para pessoas, que desejavam ser pais de verdade. Os mais de 1 000 euros de propina máxima cobrados no último ano lectivo pelas universidades portuguesas colocam o país entre as mais caras da Europa para se estudar no Ensino Superior. Pior está o Reino Unido onde os estudantes pagam 3375 libras anuais (cerca de 4200 euros), ou a França onde podemos estudar por 177 euros mensais. Gratuitamente na Dinamarca, na Grécia, na Áustria, entre outros países. Em Singapura é proibido vender pastilhas elásticas em bares e supermercados. A lei é válida até mesmo para turistas que levem os doces na bagagem. Deitar uma pastilha elástica na via pública, por exemplo, resulta em multa de cerca de 2 615 euros. No dia 2 de Fevereiro de 2015 cerca de 60 mil croatas acordaram com as suas dívidas anuladas, no valor total de cerca de 280 milhões de euros. A medida foi aprovada, no dia 29 de Janeiro de 2015, pelo Governo, que decidiu anular as dívidas de alguns cidadãos. Os perdoados foram os croatas mais pobres, ou seja, aqueles que auferem prestações sociais ou cujo rendimento mensal per capita do agregado familiar não ultrapassa os 165 euros. Rui Martins Aluno da UMa

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U-Multirank: universidades em avaliação

A U-Multirank trata-se de uma plataforma orientada para a classificação internacional das instituições de Ensino Superior com base em dados empíricos. O desempenho das instituições é avaliado em cinco níveis distintos (ensino e aprendizagem, orientação internacional, transferência de conhecimento, participação a nível regional e investigação) e as classificações vão desde fraco a muito bom. Esta nova ferramenta disponibilizada pela União Europeia serve para comparar o desempenho das diversas universidades, incluindo actualmente, informações de mais de 850 instituições de Ensino Superior, de 1.200 faculdades e de 5.000 programas de estudo de 70 países. Muitos afirmam que o potencial interventivo das instituições de Ensino Superior europeias (ou exteriores à União e que acolhem estudantes europeus) no desenvolvimento económico e social é subaproveitado. Com esta plataforma consegue-se uma avaliação mais abrangente do que qualquer ranking existente orientado para o utilizador, mostrando mais claramente o desempenho de uma gama muito maior de universidades e seu potencial para contribuírem para o crescimento e o emprego. Ele inclui informações necessárias aos decisores políticos, aos estudantes e às próprias instituições. Este novo ranking não hierarquiza as universidades, tendo como objectivo, antes, ser uma ferramenta de trabalho para as instituições verem onde se posicionam em determinada área e poderem, assim, elaborar os seus planos de acção para o futuro. U-Multirank tem um orçamento de dois milhões de euros para os dois primeiros anos de funcionamento, sendo financiada pelo novo programa Erasmus+. Entre as mais de 850 universidades de todo o Mundo avaliadas no que respeita à investigação, há oito portuguesas. A melhor colocada é a Universidade Técnica de Lisboa que ocupa o 404.º lugar. Seguem-se duas instituições privadas (Universidade Fernando Pessoa no lugar 409.º, e a Universidade Católica, duas posições abaixo), que se intrometem entre as universidades públicas que têm habitualmente melhores prestações nestas tabelas internacionais: Universidades de Lisboa (419.º), do Porto (420.º), de Coimbra (424.º), de Aveiro (435.º) e do Minho (437.º). A Universidade Nova de Lisboa surge, logo a seguir, em 451.º. Online, qualquer utilizador pode criar a sua própria lista, seleccionando os critérios desejados a partir de um conjunto pré-determinado, servindo esta base de dados de apoio aos jovens europeus na hora de escolherem a sua formação superior. Neste primeiro ano estão listadas mais de 850 instituições de 70 países, sendo maioria destas da Europa (62%), seguindo-se as norte-americanas (17%) e asiáticas (14%). O objectivo da UE é ter, dentro de dois anos, 1000 instituições de Ensino Superior avaliadas nestas listas, surgindo como opção a ter em conta na hora da escolha de um futuro. Rui Martins

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Budapeste

Budapeste é a capital política e cultural da Hungria, bem como a cidade mais populosa do país. Considerada uma das cidades mais belas da Europa, Budapeste é um dos maiores destinos turísticos no Mundo. Esta foi uma das belas viagens que fiz em Erasmus. Chegámos à capital da Hungria de noite e pudemos ver a bela cidade toda iluminada, principalmente a deslumbrante Ponte Széchenyi Lánchíd, que liga Buda a Peste. No dia seguinte de manhã fomos visitar a Estátua da Liberdade. Subimos uma escadaria enorme para visitar esta estrutura e de lá de cima maravilhámo-nos com uma vista radiante sobre Budapeste. Fomos até ao Castelo de Buda, que tem uma arquitectura lindíssima, onde pudemos visitar as ruínas do bombardeamento das forças cristãs aliadas e além dos figurinos que mostravam tempos antigos. Percorremos a cidade a pé e fomos até à Praça dos Heróis. Sendo uma das praças mais importantes, está rodeada por dois importantes edifícios, o Museu de Belas Artes de Budapeste e o Palácio da Arte. No seu centro de existem também estátuas dos líderes das sete tribos magiares que fundaram a Hungria. Budapeste é uma cidade lindíssima, com pessoas súper simpáticas e acolhedoras. Nas ruas existe imensa animação, como cantores de rua e estátuas vivas. É um local em que é impossível nos perdermos porque está tudo bem identificado e tudo fica perto. É impossível não ficar apaixonado pela radiante capital da Hungria. Rui Martins Aluno da UMa

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A minha experiência Erasmus

Tudo começou em Novembro de 2013, quando descobri que havia uma vaga para ir de Erasmus para a Univerzita Pardubice. Nem pensei duas vezes – inscrevi-me e, entretanto, fui aceite. A partir daí, começou o processo de inscrição na universidade, a candidatura para a bolsa Erasmus, entre outras coisas. O tempo passou a correr. É chegado o dia da partida – dia 14 de Fevereiro. Por volta das 22h30, eu e mais seis colegas apanhámos o avião rumo à Republica Checa, mais precisamente a Praga. Pelo caminho, tivemos que passar a noite no aeroporto de Lisboa. Foram cerca de 9 horas deitados no chão, a ver filmes e a cantar. Honestamente, pensei que fosse ser pior! Divertimo-nos imenso! Às 9h do dia 15 de Fevereiro, apanhámos o avião em Lisboa com destino a Praga. Foram três horas e meia sobrevoando paisagens lindíssimas, desde montanhas cobertas por neve a cidades, passando por planaltos e aldeias, tudo em boa companhia. Chegamos a Praga às 13h30. Agora, pensam vocês – mas não foram 3h30m de voo? Sim, foram. No entanto, aqui, na Republica Checa, conta-se com 1h a mais que em Portugal. A sensação de chegar a um país diferente, desconhecido, é maravilhosa. Contudo, ficamos depois com o pensamento “Agora, estás por tua conta. Não há pai, nem mãe por perto. O que será de mim?”. Mas eis que olho para o lado e ouço alguém dizer “Estamos juntos nisto, vai correr bem! Bora lá?”, e foi exatamente o que fiz – saí do avião e disse “Vamos lá! Esta é uma nova etapa da minha vida.”. A primeira coisa que fizemos foi ir buscar as malas. Apercebemo-nos de que, infelizmente, algumas delas estavam partidas, pelo que tivemos que fazer um esforço extra. Lá acabou por correr tudo bem. Fomos depois trocar o nosso querido Euro por Coroas Checas, pois, como deverá ser vosso conhecimento, a República Checa faz parte da União Europeia mas não aderiu ao Euro. No entanto, digo-vos desde já que o nosso dinheiro compensa, e bem, por cá, porque 1€=26CK. Depois de já ter o dinheiro checo, agarrámos nas malas e partimos à descoberta de Praga. Apanhámos o autocarro e, posteriormente, o metro, terminado com uma caminhada de cerca de 300 metros até chegarmos ao nosso hostel, onde passámos uma noite. Deixámos as bagagens no hostel e lá fomos nós pela bela cidade de Praga. De mapa na mão, fomos até aos locais mais emblemáticos da cidade como o Castelo de Praga, onde, na actualidade, mora o Presidente da República e que em tempos foi a residência dos reis da Boémia. Visitámos, também, a grande catedral gótica de S. Vito  (século XIV), Belvedere de estilo renascentista e a Praça da Cidade Velha. Passamos, igualmente, pela Charles Bridge, uma ponte cuja maravilhosa arquitectura reveste-se de um estilo gótico, que está recheada de emblemáticas estátuas e a partir da qual é possível desfrutar de uma vista esplendida sobre Praga. Não esqueçamos, ainda, o famoso relógio astronómico medieval, o Orloj. Dia 16 de Fevereiro, apanhámos o comboio e partimos para Pardubice, cidade que nos deverá acolher por 5 meses. Após a nossa chegada, estava a minha buddy à minha espera. Buddy é um estudante oriundo da universidade para a qual vamos de Erasmus que nos acompanha e nos auxilia durante todo o nosso percurso, aconselhando acerca dos mais diversos assuntos. Partimos em direcção à residência. O nosso viria a ser o Bloco F, onde estão alojados somente estudantes de Erasmus. Depois do check-in, conheci o meu quarto, o qual partilho com 2 madeirenses e um turco. É uma experiência formidável conviver com estudantes de outras línguas e contactar com novas culturas. Neste semestre são inúmeros os jovens oriundos de países como Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Turquia, Taiwan, Roménia, Letónia, Finlândia e Croácia. Todas as semanas temos actividades organizadas pelo sistema de buddys. Deste modo, tivemos um dia dedicado ao desporto, assim como a oportunidade assistir a um jogo de Hóquei e passeios por Pardubice ou mesmo por outras cidades vizinhas da República Checa. Não, não me esqueci das festas e convívios, cada um mais inesquecível que outro. O que mais me marcou até ao momento foi a Welcome Party e a viagem a Praga e a Hradec Kralové com os estudantes de Erasmus. Na Welcome Party recebemos todos uma camisola da Univerzita Pardubice, com o nome e país de cada um inscritos. Após os jogos, deram-nos marcadores para que pudéssemos assinar nas camisolas uns dos outros. Foi óptimo pois cada um deixou uma mensagem diferente, umas mensagens nas línguas de origem, outras em inglês e houve ainda quem tentasse escrever em português. A ida a Praga com os Erasmus foi um pouco diferente da primeira vez: por um lado porque já conhecíamos a cidade, por outro porque tivemos oportunidade de experimentar coisas novas, como passear de barco pelo rio e visitar os mais emblemáticos locais de Praga, os quais não tínhamos ainda tudo oportunidade de conhecer. À noite, claro, fomos até alguns pubs para consumir a agradável cerveja Checa. Todas as noites o pessoal reúne-se num dos quartos para conviver, trocar impressões e, de seguida, partir até um pub ou discoteca. No que concerne às aulas, os professores são super compreensivos e atenciosos connosco e a nossa turma é apenas composta por estudantes de Erasmus. Está a ser uma experiência fantástica, algo que irei guardar para sempre. Aconselho a todos a fazer Erasmus. Recomendo Pardubice, claro, porque é um sítio acolhedor e muito bonito. A residência e a universidade ficam no centro da cidade, onde passa o rio ladeado por um grande e belo parque, o centro comercial e a CEZ Arena, onde decorrem os jogos de Hóquei. Aqui, tudo fica próximo. A propósito, é possível percorrer toda a cidade a pé e conhecer os sítios essenciais sem nos perdermos. Conviver com outros países e conhecer novos lugares é do melhor que há. Mesmo que não te saibas expressar em Inglês, não te preocupes, arrisca-te na aventura. Com o convívio e com as

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UMajuda de regresso aos bancos de escola

O projecto de cariz social que se realiza todos os anos, da responsabilidade da Associação Académica da UMa tem por nome UMajuda. Contamos já com 8 edições, tendo como principal objectivo auxiliar as escolas, que mais necessitam, a enriquecer as suas bibliotecas e ludotecas. É esse o objectivo que norteia a missão dos estudantes responsáveis pelo projecto tendo em conta que lutam por um ensino de qualidade começando essa mesma luta com os colegas mais pequenos e que, um dia, estarão na UMa. O essencial foi angariar o máximo possível de donativos, como cadernos, livros didácticos, material de desenho, material de desporto, entre outro material que é necessário para um ensino de qualidade. Este projecto é um perfeito exemplo de solidariedade e preocupação social entre os jovens universitários, funcionários docentes e não docentes e demais comunidade. As escolas que a Direcção Regional da Educação indicou, entre muitas outras, foram a EB1/PE do Faial, a EB1/PE da Nazaré e a EB1 de São Gonçalo. Contudo, não nos podemos esquecer que, ao longo de sete anos de existência, já foram contempladas 15 escolas, os Sem-abrigo, o Banco Alimentar, a Camada Sénior do Funchal, a Spad e outras instituições. Este ano, porém, dedicou-se especial atenção às escolas sendo o único beneficiário quer das doações quer do que seja preparado para marcar a entrega do que foi angariado. Apesar de enfrentarmos tempos difíceis é importante que os estudantes, docentes e funcionários não fiquem alheios e contribuam, divulguem e fiquem atentos ao UMajuda. A entrega de donativos decorreu até 25 de Novembro. Alguns estudantes, ainda no âmbito da praxe, organizaram-se e exposeram o projecto e a angariar mais voluntários indo às salas de aulas. Outros recolheram verbas monetárias para adquirir os materiais em falta, outros estabeleceram contactos com empresas que, com interesse em contribuirem, outros, ainda, prepararam-se para uma surpresa a ter lugar no dia da entrega dos donativos: são eles o grupo de teatro do Departamento da Pastoral do Ensino Superior e a Tuna Masculina da Universidade da Madeira, grupo que acompanha este projecto desde o seu início. O apelo foi lançado uma vez mais. Os estudantes da Universidade da Madeira voltaram a ajudar e a manter o projecto, nascido há 7 anos, pois frequentar o Ensino Superior não é apenas assistir a aulas, fazer testes e trabalhos, mas também estar atento e agir tendo em conta o que nos rodeia. A UMa é uma escola de vida, não só profissional como também pessoal. É com esse mote que a AAUMa voltou a desafiar todos aqueles que se mantêm atentos e proactivos perante as situações reais do quotidiano. Obrigado por ajudar-nos a ajudar. Rui Martins Estudante da UMa

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