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Mestrados

Novo mestrado em Gestão: uma resposta há muito esperada?

O mestrado em Gestão, na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira (UMa), tem a sua 1.ª edição no ano letivo 2022-2023. Entre os novos cursos que a UMa abriu este ano, a Faculdade de Ciências Sociais disponibiliza um mestrado em Gestão, uma reinvindicação de muitos estudantes e alumni. Entrevistámos Carmen Fernandes, a sua diretora, para conhecer melhor este curso de 2.º ciclo.

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A vontade de estudar aspectos regionais

No âmbito da Semana das Artes e Humanidades, foi realizada, no passado dia 13 de Maio, a pré-apresentação do e-book “Estudos Regionais e Locais: 13 anos de Mestrado (2009- 2022)”, que celebra os 13 anos de criação desse Mestrado na Universidade da Madeira. Helena Rebelo (HR), Diretora do Mestrado, e Lúcia Pestana (LP), Mestre em Estudos Regionais e Locais, foram, enquanto autoras, as responsáveis pela apresentação da obra e falaram-nos sobre a iniciativa e a importância desta área de estudo.

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As novas tecnologias são, cada vez mais, fundamentais

No âmbito da Semana das Artes e Humanidades, foi realizada, no passado dia 13 de maio, a pré-apresentação do e-bookEstudos Regionais e Locais: 13 anos de Mestrado (2009- 2022)”, que celebra os 13 anos de criação desse Mestrado na Universidade da Madeira. Helena Rebelo (HR), Directora do Mestrado, e Lúcia Pestana (LP), Mestre em Estudos Regionais e Locais, foram, enquanto autoras, as responsáveis pela apresentação da obra e falaram-nos sobre a iniciativa e a importância desta área de estudo.

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De Gestão aos Estudos Regionais e Locais

Apresentamos a segunda parte da entrevista ao mestrando Nuno Dias, da Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira. Integrar este mestrado dá-lhe mais acesso a informações/assuntos/temas que anteriormente não estavam ao seu alcance? Obviamente que sim, até porque desperta as nossas curiosidades para temas/informações/assuntos que não faziam parte de uma conduta mais rotineira, cria em nós a possibilidade de encarar de forma diferente a análise para as diferentes vicissitudes da vida quotidiana. Analisando as cadeiras que teve, existe uma área que lhe tenha chamado mais atenção? A unidade curricular de história do municipalismo (…) foi um enorme desafio lançado pelos docentes. Tive a necessidade de fazer algo de completamente novo, designadamente analisar um ano inteiro de atas de vereação, da Câmara Municipal do Funchal, e fazer um trabalho sobre os acontecimentos que marcaram o ano de 1806, defendendo esse trabalho em contexto de sala de aula e sujeito à sábia crítica dos professores. Quais seriam os desafios (tanto positivos como negativos) de se estudar num mestrado em Estudos Regionais e Locais? Os desafios para mim foram inúmeros, pois estava numa posição difícil por se tratar de algo completamente fora da minha zona de conforto, com unidades curriculares diferentes das minhas bases académicas, o que requereu muita energia, foco, dedicação e resiliência. No entanto, o grupo de mestrandos sempre foi coeso e adotou uma conduta sistemática de entreajuda para que ninguém cedesse perante as dificuldades. Qual a sua opinião acerca do funcionamento do mestrado? Acha que poderiam ser feitas e tomadas mais iniciativas, para que este fosse mais valorizado ou aderido? Sobre essa questão já tive uma conversa com a senhora Diretora do Curso, doutora Helena Dias Rebelo. Julgo ser necessário implementar uma vertente mais prática, no sentido de podermos realizar algumas deslocações para locais externos à própria Universidade, por exemplo museus, bibliotecas, arquivos, etc., compreendendo, porém, que existe uma enorme dificuldade com a articulação dos horários dos alunos com os professores. Acredito que seria adequado trazer algumas personalidades à Universidade para partilhar conhecimentos e implementar um maior dinamismo ao mestrado. São apenas sugestões. Como conjuga a sua vida pessoal, profissional e académica? Muito difícil essa gestão. Inicialmente salientar o excecional apoio da minha esposa que foi inexcedível para que fosse exequível, visto que com dois filhos menores (9 anos e 11 meses) foi uma conjugação muito complexa. Por outro lado, as horas de sono reduziram substancialmente, pois há que fazer opções para conseguir gerir as várias frentes de trabalho e nunca desanimar e resistir sempre através da auto motivação. Com uma vida profissional muito preenchida e exigente, foi sempre possível a compreensão por parte da Direção da AT-RAM, a quem agradeço na pessoa sua diretora dra. Lima Camacho, e de Sua Excelência, o sr. Secretário Regional da Finanças, dr. Rogério Gouveia, que sempre foram exemplares na sua forma de estar e no apoio concedido. Para aqueles que, em áreas de especialização diferentes pretendem enveredar por um outro campo científico, mas sentem-se desinformados o que os tem a dizer? Relativamente a essa questão, referir que nos dias que correm o acesso a informação é cada vez mais fácil, com um leque maior de fontes de recolha de informação (especialmente em fontes abertas) e com a possibilidade de contatar diretamente os organismos para poderem ser corretamente esclarecidos e clarificar as eventuais dúvidas que existam. Referir ainda que, enveredar por outro campo cientifico deverá ser encarado como uma oportunidade de aferir novos conhecimentos, aumentar as suas valências e competências, mas acima de tudo expandir os seus horizontes. Entrevista conduzida por Luís Ferro ET AL. Com fotografia de Fabien Barral.

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Dois caminhos profissionais, um propósito de vida

Nuno Dias é aluno de 1.º ano do mestrado em Estudos Regionais e Locais na Universidade da Madeira. Com uma licenciatura em Gestão, trabalha atualmente na Autoridade Tributária e Assuntos Fiscais (AT-RAM) da Secretaria Regional das Finanças da Madeira, mais precisamente na aérea dos Impostos Especiais sobre o Consumo. Como muitos colegas, é trabalhador e estudante, conciliando dois mundos. Aqui fica a primeira de duas partes da entrevista a Nuno Dias. Qual a importância de continuar a sua formação no Ensino Superior, após uma licenciatura? A formação é um factor nuclear na vida de um ser humano, que deverá ser sempre um foco de qualquer profissional, pois através dela conseguimos aferir novos conhecimentos, específicos ou mais generalistas, que nos fazem expandir os horizontes e poder assim adquirir novas competências/valências para por em prática nos desafios profissionais diários, bem como para o enriquecimento pessoal como ser humano. O que o levou a ingressar no mestrado em Estudos Regionais e Locais? A opção tida consubstanciou-se no facto de, após alguma reflexão, ter decidido que havia chegado a hora de incrementar as minhas habilitações académicas e, considerando as opções existentes na Universidade da Madeira, foi o mestrado que mais se adequa as minhas ambições em termos académicos. Quais foram as maiores dificuldades a nível burocrático? As maiores dificuldades foram de conciliar os meus horários laborais com os horários de funcionamento dos serviços de apoio ao estudante da UMa, para tramitar todos os procedimentos com vista à obtenção do estatuto de trabalhador-estudante. No entanto, é de referir que as senhoras funcionárias dos serviços da UMa anteriormente referidos, foram inexcedíveis no cuidado e na atenção para solucionar a minha questão. De todas as experiências profissionais e pessoais, o que este desafio académico acrescenta? Este desafio académico acrescenta um conhecimento mais localizado das especificidades da cultura insular (conhecimento à escala micro) e dos desafios diários que uma população tem para habitar numa região insular, bem como compreender a evolução da sua organização política, administrativa, cultural e económica ao longo dos últimos séculos da nossa história. Permitiu enriquecer os meus conhecimentos para melhor compreender a articulação e a forma de viver do seu povo, nas suas crenças, cultura e tradições, em suma a sua história tão característica e muito marcada pelas sequelas da história coletiva. Sendo que trabalha na área das ciências económicas, o que a motivou a fazer um mestrado na área das humanidades? Este mestrado também tem uma unidade curricular marcada pelas ciências económicas (na aérea do turismo), mas a área das humanidades permitiu-me enriquecer uma parte da minha formação que se encontrava em déficit, fazendo com que essa vertente fosse mais trabalhada, visando um maior equilíbrio. De que forma consegue relacionar as duas áreas? Na minha opinião, uma área não vive sem a outra. São complementares, na mediada em que a área das ciências exatas terá mais e melhor relevância na sua aplicabilidade quando também existem conhecimento inerente à área das humanidades, pois a adequação das decisões será muito melhor se utilizarmos as sinergias para atingirmos os objetivos finais. No mundo atual, sempre em grande transformação e com um ritmo muito mais acelerado, o processo de decisão sobre uma qualquer matéria/ assunto será muito mais ajustado quando as nossas valências/ competências se alicerçarem em conhecimentos que abrangem as duas áreas. Considera que o mestrado tem lhe trazido benefícios? De que maneira? Claro que sim. Logo pelos factos já supra elencados, como também a partilha de conhecimentos entre os próprios mestrandos, compreendendo os seus percursos, conhecimentos, ambições, etc., e com os professores que partilham as suas vivências e sensibilidades e nos fazem refletir sobre as temáticas abordadas. O mestrado é também a partilha de conhecimento entre todos e concede a possibilidade de encontramos novas amizades e pessoas que mais tarde nos podemos socorrer para melhor nos aconselharmos sobre um determinado assunto. Entrevista conduzida por Luís Ferro ET AL. Com imagem de Joanna Kosinska.

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As nossas três vidas: familiar, profissional e académica

Para trabalhar e estudar, não é necessário ter uma licenciatura concluída. Muitos estudantes, por opção ou necessidade, optam por conjugar a vida académica com a profissional. Por vezes, essa combinação ocorre apenas no mestrado ou no doutoramento. Noutras situações, a atividade letiva é tão intensa que a interação entre os dois mundos não é possível. A ET AL. começa um ciclo de entrevistas com vários estudantes que têm o desafio de caminhar com as responsabilidades familiares, profissionais e académicas. Não pretendemos que sejam exemplos, mas esperamos que possam servir para ilustrar desafios que são superados. Que possam ser testemunhos honestos de uma realidade que poderá ser a de muitos estudantes, em alguma etapa das suas vidas. Melita Teixeira, aluna do 2.º ano do mestrado em Literatura, Cultura e Diversidade na Universidade da Madeira fala-nos sobre a experiência. Licenciada em Sociologia da Cultura, conta-nos como é se adaptar a um novo ciclo, com estudantes mais novos e a ritmos diferentes, tudo isso conciliando com o mundo familiar e profissional. Para os que estão em dúvida, entre se devem avançar com um mestrado ou não, fiquem com o seu testemunho. Qual a importância de continuar a sua formação no Ensino Superior, após uma licenciatura? É sempre importante mantermo-nos ativos, estarmos atualizados em termos de conhecimentos e, claro, continuar a desenvolver competências. A mudança continua na procura dessa dinâmica. O que a levou a ingressar no mestrado em Literatura, Cultura e Diversidade? O facto de que para mim são áreas de interesse. Quais foram as maiores dificuldades? Ter de reunir uma quantidade de documentos necessários no tempo pré-determinado, pelo facto de desconhecer certos procedimentos e não ser uma nativa digital. O ter de conseguir gerir tempo e espaço, reorganizar-me, planear e replanear. Contudo, consegue-se alcançar o objetivo, com algumas redefinições contínuas. O mestrado tem trazido benefícios? De que maneira? Sim. Do ponto de vista psicossocial imensas. No que diz respeito a atualizar e adquirir conhecimentos, igualmente. Está a ir ao encontro de todas as minhas expetativas. Analisando as cadeiras, existe uma área que tenha chamado mais atenção? Não. Todas as cadeiras são essenciais e foram no sentido de nos abrir os horizontes sobre Literatura, principalmente a Contemporânea, correlacioná-la com a Cultura e a Diversidade e vice-versa. Para além de que são importantes para nos prepararem para o sucesso dos nossos objetivos. No seu conjunto, permitem termos uma visão mais esclarecedora do mundo em que vivemos. Quais seriam os desafios de se estudar num mestrado em Literatura, Cultura e Diversidade? O principal foi tratar-se de um curso em horário pós-laboral, com o seu ponto negativo associado – estar cansada após um dia de trabalho, mas sempre podemos frequentar e manter a atividade laboral. Na vida pessoal, tive e tenho os comentários de que “agora já não apareço” e que “estou sempre ocupada”, mas descobri que sei quais são os momentos em que tenho de dizer “sim”. Os restantes desafios foram sendo “vencidos”, aulas a decorrer em simultâneo com prazos de entrega de trabalhos de investigação, preparar apresentações, investigações e horários de consulta complicados para quem tem um horário laboral por cumprir, a disponibilidade para “analisar e consultar” é complicado, pois a biblioteca tem um horário que tem de ser cumprido e nem todos os livros podem ser requisitados. O estacionar, o chegar a horas são também outra desvantagem. O facto de que o ar condicionado dentro de certas salas é ensurdecedor. É a conclusão a que se chega após mais de uma hora a estarmos expostos a ele. A nossa primeira sala teve este problema e foi solicitada a mudança, esta mudança foi maravilhosa e para mim fez a diferença, eu estava já num ponto de saturação. É que estávamos desde as 18:00, não era só a dor de cabeça, até tínhamos dificuldade em ouvirmos os docentes. Mas tudo isto foi sendo superado e supera-se com o apoio dos docentes, que foram e são excelentes quando abordados, saliento a boa comunicação, acessíveis e sempre predispostos a orientar. As pessoas da portaria e todos os restantes colaboradores são atenciosos e colaboram. Hoje em dia já conheço os serviços e os espaços disponíveis, sempre que solicito ajuda tenho-a, desde a portaria, a biblioteca, o bar, o Núcleo de Informática, o Gabinete do Apoio ao Estudante, a secretaria da faculdade, os serviços administrativos gerais, a Associação, …, todos estão disponíveis e tem sido este o percurso. Outra coisa positiva, são as estratégias que vamos arranjando e a “força” que descobrimos e que nos leva a continuar. No fundo, realmente, o maior desafio é superar o “cansaço” e a maior felicidade é sentir que conseguimos atingir etapa a etapa, ao nosso ritmo. Que opinião tem acerca do funcionamento do mestrado?  Eu tenho uma opinião muito positiva sobre a questão que me coloca, mesmo muito positiva. Poderiam ser feitas e tomadas mais iniciativas, para que este fosse mais valorizado ou aderido? Em relação ao resto, não me vou pronunciar, deixo-a ao cuidado da organização do Curso. Como conjuga a sua vida pessoal, profissional e académica? Virei malabarista! Desculpe, estou a brincar, mas acredite, foi e passa um pouco por fazer “malabarismo” entre a área pessoal e a social. Escolhas, é isto! Foram e são escolhas. Optei por ter vida social restrita e minimalista. Perdem-se momentos e estou limitada em termos de os poder proporcionar. Promovê-los? Nem pensar! Não há muito tempo, e os que tenho de organizar são escassos, são os “importantes”. O resto? Estão à espera que eu tenha tempo. O que é importante mantém-se. Acabei por descobrir os momentos “importantes”, aqueles que eu sinto que se não os ter fico a “pensar” neles. A vida pessoal e a familiar foi e está organizada no sentido de conseguir atingir as etapas do curso e eu crio meta etapas a que me vou propondo, porque é evidente que estou consciente que não tenho a disponibilidade que os meus colegas têm, têm fronteiras mais fluidas. Eles transitaram diretamente da licenciatura e como ainda não trabalham têm ritmos diferentes do

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