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Etiqueta Selecionada

guerra

Amor e Reconciliação em Tempos de Adversidade

Um ano após a retirada das forças americanas do Japão, Tanaka fez a sua estreia como realizador, abordando os dilemas profissionais e pessoais de Reikichi, um veterano repatriado que procura reencontrar o seu amor perdido. Ao mesmo tempo, Reikichi traduz cartas românticas escritas por prostitutas japonesas para os soldados americanos, explorando assim as suas relações.

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Uma realidade até quando?

Mantas Kvedaravičius regressou à Ucrânia em 2022, mais precisamente a Mariupol, onde se encontra o epicentro da guerra, para estar junto das pessoas que conhecera e filmara em 2015. Kvedaravičius pretendia testemunhar, como cineasta, o que estava a acontecer em Mariupol, distante das imagens transmitidas pelos meios de comunicação social e pelos políticos. Mariupolis 2 retrata a vida que prossegue em meio aos bombardeamentos, revelando imagens que transmitem não só tragédia, mas também esperança.

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Despedir-se da guerra

Vamos seguir Manuel, ex-combatente da nossa guerra colonial, atormentado pelo seu passado. Iremos com ele até ao fundo dos lugares físicos que o obcecam, desde os quartéis da formação, até ao abismo da sua memória. A guerra e a paixão juntas, numa batalha que pergunta, ou grita, as imemoriais dúvidas existenciais.

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Inocência na Guerra

Lituânia, 1948. A guerra acabou, mas o país ficou em ruínas. Untė, de 19 anos, é membro do movimento Partisan que resiste à ocupação soviética. Esta luta é desigual, mas determinará o futuro de toda a população. Num ponto de viragem e crescimento da sua vida, Untė descobre a violência e a traição. As linhas são indefinidas entre a paixão ardente da juventude e a causa pela qual ele luta, mesmo que isso signifique perder sua inocência…

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Opportunities for students from conflict-affected areas

The Global Platform for Higher Education in Emergencies is an NGO based in Portugal. It is aimed at offering academic opportunities for students from conflict-affected societies, in forced mobility or at risk. It started its activities in 2013 as the Global Platform for Syrian Students when it launched an emergency scholarship programme for Syrian Students that is operational since then. Over the past years, it has awarded more than 750 annual scholarships and provided support to around 300 students allowing them to complete their BA, MA or PhD degrees. Since 2017 it has enlarged its scholarship programme to other nationalities in the framework of the Rapid Response Mechanism for Higher Education in Emergencies (RRM) that is being set up in order to deliver more, better and faster academic opportunities in crisis situations Against this backdrop, in August 2020 the former Global Platform for Syrian Students became the Global Platform for Higher Education in Emergencies, thus adapting its mission statement and making it match its current work on the ground. The Global Platform is now working in close cooperation with higher education institutions, networks of laboratories and research centres in Portugal to offer academic opportunities to students/researchers and scholars from Ukraine who are fleeing the war and looking for a safe haven and a welcoming environment to go ahead through these very challenging times. While higher education institutions in Portugal are ready to host the first intake of students/researchers/scholars candidates, we are also preparing intakes for the upcoming academic year 2022-2023. Therefore we invite all students/researchers/scholars to fill in the Expression of Interest form (below) and submit it to allow us to get a sense of your profile ad what you are looking for. We are looking forward to welcoming you to Portugal, fully aware that education provides protection, enhances resilience and builds hope for the future. Please find here an Expression of Interest form. For further information, please contact helenabarroco@casadoregalo.pt. Be resilient, keep hope in the future.

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A propósito da Grande Guerra e dos centenários (de 1916 e 1917)

O primeiro bombardeamento (a 3 Dez.) visou a canhoneira La Surprise, em serviço de escolta, e o vapor Dácia. Chegaram naquele dia, pelas 8:30, provenientes de Gibraltar. Em 1916 e 1917 evocam-se os centenários da entrada de Portugal (a 9/3/1916) na Grande Guerra (GG) e do primeiro e segundo bombardeamentos do Funchal (3 e 12 de Dezembro daqueles anos). No início do séc. XX, o Atlântico foi o espaço primordial para onde se transferiram as rivalidades europeias, numa conjuntura de reajustamento das alianças. Em 1914 o valor do Oceano é a imagem dessas rivalidades, depois de a Inglaterra ter abandonado a sua política tradicional de prioridade ao Mediterrâneo. A entente franco-britânica reflecte isto mesmo, em resposta à afirmação da Alemanha e dos seus interesses coloniais. Para o Império Britânico o domínio naval era imprescindível e havia que impedir, a todo o custo, a possibilidade da Alemanha fazer sentir a sua presença no Atlântico. Com tudo isto, os espaços insulares portugueses ganharam uma renovada importância no contexto internacional. A Madeira baseava a sua importância em três aspectos: permitia o controlo de zonas específicas (da entrada no Mediterrâneo, à costa ocidental africana, de Marrocos aos Camarões, colónia alemã, destacando-se os portos de Dakar e Agadir); servia de base para unidades de guerra ou navios mercantes; funcionava como estação segura de abastecimento de combustíveis (carvão e petróleo) e víveres. No início do conflito naval, com o bloqueio da esquadra alemã no Mar do Norte, a preocupação do Almirantado Britânico residiu nas movimentações das unidades alemães isoladas, que na prática agiam como corsários. Depois, numa segunda fase, eliminadas aquelas, centrou-se nas medidas de controlo e fuga necessárias devido à aposta quase exclusiva na guerra submarina por parte da Alemanha. Foi neste contexto que a GG envolveu a Madeira. O primeiro bombardeamento (a 3 Dez.) visou a canhoneira La Surprise, em serviço de escolta, e o vapor Dácia. Chegaram naquele dia, pelas 8:30, provenientes de Gibraltar. A missão do Dácia era desviar (para Brest) o cabo alemão da América do Sul. No Funchal já se encontrava o vapor armado francês Kanguroo. Seguindo-os – ou à sua espera – estava o U-38, sob o comando do capitão-tenente Max Valentiner. A primeira explosão deu-se cerca de 30min. depois de terem fundeado, em frente ao cais. A canhoneira foi, por razões óbvias, a primeira a ser atingida e começou logo a submergir. As outras unidades seguiram-se-lhe. O segundo bombardeamento (a 12/12/1917) foi substancialmente diferente do primeiro. Começou mais cedo, pelas 6:20, e visou apenas alvos terrestres. A acção só demorou 30min. e o U-156, sob o comando do capitão-tenente Konrad Gansser, usou peças de calibre 120 e 150 mm. Os alvos foram o ponto de amarração do cabo submarino, a estação telegráfica (instalada junto ao Convento de Santa Clara), o Palácio de São Lourenço, as plataformas de artilharia e o Forte de São Tiago. Apesar de tudo, nenhum dos alvos foi seriamente danificado e as consequências mais graves foram a morte de 5 civis, os vários feridos e o pânico generalizado. A natureza dos alvos e a precisão do tiro confirma a existência de informadores. Aliás, desde então aumentaram as suspeitas de que os submarinos estariam a ser reabastecidos (de géneros alimentares) a partir da Ilha. Logo após bombardeamento, foi proibida a iluminação nocturna e nomeado um novo governador civil. A GG ao representar o fim do século XIX, fez ressurgir na Madeira um sentimento de orfandade, que ainda durante o conflito, mas acima de tudo depois dele, no início dos anos 20, fez reacender as reivindicações autonomistas. Mas esta já é outra História. Paulo Miguel Rodrigues Professor da UMa e investigador do UMa-CIERL

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World War: a Polish perspective

World War I was the first global conflict, also known as Great War. Because of its range, duration and technological progress, it caused millions of casualties. The political and mental results of the conflict were very intense and significant and changed the structure of the world forever. Despite the tragedy of millions of people and the destruction of cities, towns and villages for some nations World War I seems like a time of glory. It is the reason why the perspective of this war is much different in Western Europe than in the central part of our continent. For Poles, the war between the Central Powers and the Entente is the base for their independence. November 11, the date of Prussia’s capitulation, is the official holiday in Poland and it is more important than May 8, when we celebrate the end of World War II. The reason is simple, after the first war we achieved independence, and after the second we got communist occupation for decades… The outbreak of World War I finally breached the agreement between the occupation powers (Habsburg Empire, Kingdom of Prussia and Russian Empire), which in the 18th century divided the Polish lands. The conflict became a great chance to regain independence. The problem was the division of our land and people. As they belonged to the opposite camps, they were forced to fight against each other. Thus, in the beginning, our situation was terrible. It was not our war but our people died and our land had been devastating, and all of these were in the name of some foreign rulers. Obviously, both alliances tried to win Poles over to their sides with some foggy promises but to no avail. Nonetheless, the long duration of the war ran out the power. Prussia was fighting on two fronts and Habsburg and Russian Empires had some internal problems, national disintegration and the October Revolution accordingly. Polish corps waited for the right moment to rise and take overrule in the country and our diplomats lobbied in USA, France and Great Britain for our independence. The right moment came in 1918 when on our lands remained only one occupation country – the faltering Kingdom of Prussia. Russian Empire had plunged into a crisis, triggered by the communist revolution and the Austrian Empire, in fact, had fallen apart. Polish forces started assuming power and disarming foreign forces. In the province of Wielkopolska occurred regular rising because Prussian authorities did not want to surrender. The final re-establishing of the Polish independent state was confirmed under the conditions of the Treaty of Versailles. Nevertheless, the struggle for Polish borders continued and in the period of 1919-1921 occurred three risings in the Silesia region, where lived many Poles but which initially stayed in Prussia state. At the same time, we fought on our eastern border with Bolshevik Russia, which invaded Poland to spread the communist revolution. Finally, after defeating Russia, the peace was established in 1921 and actually this year marks for us the end of World War I, which was the beginning of our successful struggle for independence. Krzysztof Gadecki Students’ Union Polish Volunteer Project co-financed by ERASMUS+.

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Centenário da 1.ª Grande Guerra

No próximo dia 28 de Julho terá feito 100 anos desde o início de um dos maiores conflitos na história do nosso planeta. Como a maior parte das guerras precedentes à Primeira Guerra Mundial, esta começou igualmente com um conflito europeu que cresceu em torno das ambições e medos das grandes potências do continente. O seu desenvolvimento arrasador não se deu apenas pelo seu tamanho colossal, pois a combinação tecnológica e a cultura daqueles que nela participaram foram de igual forma factores que impulsionaram os efeitos catastróficos que teve. Apesar de ser apelidada de Primeira Guerra Mundial, é facto que não foi exactamente a primeira pois as potências europeias já se confrontavam nos últimos 300 anos por todos os territórios e oceanos do nosso planeta. Aqueles que arriscaram as suas vidas no conflito de 1914-18 chamavam-lhe, simplesmente, Grande Guerra. As potências europeias já se mantinham as mesmas há alguns séculos, mas o equilíbrio de poder entre elas mudou drasticamente durantes as últimas décadas. O Império Alemão, criado pelo reinado da Prússia, era o mais poderoso como resultado da sua vitória com o Império Austríaco em 1866 e com a França em 1870, ocupando esta agora o segundo lugar. As tensões entre os territórios europeus eram palpáveis e como se não bastasse, muitos travavam conflitos com países de outros continentes. Em Portugal as coisas foram um pouco diferentes, pois o nosso país não entrou propriamente de forma activa na guerra. De acordo com as orientações da Primeira República Portuguesa o país juntou-se às forças Aliadas. Poucos meses após o culminar dos confrontos, começa-se a sentir os seus efeitos, nomeadamente a moeda de prata desapareceu de circulação, o preço das mercadorias subiu e fizeram-se também corridas às portas dos bancos para cancelar contas bancárias e passar a guardar as poupanças em casa. O governo de Bernardino Machado tinha obrigações para com a Inglaterra devido à já longa aliança entre Portugal e os britânicos, mas ao mesmo tempo queria evitar-se um confronto aberto com as forças Alemãs. Utilizando, assim, a forte influência da Inglaterra, Bernardino consegue que as nossas forças militares sejam apenas deslocadas para Angola e Moçambique combatendo em território africano, resguardando-se das batalhas devastadoras tomando lugar na Europa. Estabelece-se, então, a sua posição na Primeira Guerra Mundial, sendo ela a de defesa das colónias contra os exércitos alemães. A Madeira viveu de uma forma muito especial este momento pois, apesar de ser encontrar afastada dos principais palcos de guerra, este conflito afastou do porto do Funchal a navegação que constituía uma grande fonte de receita e encareceu a vida do povo ilhéu, tendo as autoridades competentes sentido a necessidade de limitar o valor máximo de alguns géneros de primeira necessidade. De salientar, ainda, os dois ataques que sofreu, em 3 de Dezembro de 1916 e em 12 de Dezembro de 1917, causando a destruição de edifícios, a morte de pessoas e o medo generalizado. Um pouco por todo o mundo esta efeméride negra da História mundial será lembrada através de eventos vários, lançamentos de livros e de exposições sobre o conflito que durou 4 anos. João Andrade

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OS NOSSOS PARCEIROS