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Europa

A nossa jornada a Bruxelas para apresentar o paraíso

Em fevereiro, a ACADÉMICA DA MADEIRA organizou um conjunto de eventos em Bruxelas, no Parlamento Europeu, para “chamar a atenção para o desenvolvimento de uma região ultraperiférica, do seu ensino superior e da importância que ambos têm num contexto internacional”.

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A União Europeia na minha vida

Até dia 30 de janeiro, estudantes de várias instituições portuguesas de Ensino Superior puderam candidatar-se ao prémio “A União Europeia na minha vida”, para o melhor ensaio/trabalho académico original sobre a União Europeia.

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Em Bruxelas, para uma jornada rumo ao nosso paraíso

A ACADÉMICA DA MADEIRA promove, no Parlamento Europeu em Bruxelas, a exposição A JOURNEY TO PARADISE, com fotografias de Joel Santos. As imagens estarão expostas na capital europeia de 7 a 10 de fevereiro. O evento ocorre em parceria com o Gabinete da eurodeputada madeirense Sara Cerdas.

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Centro ISOPlexis assinalou Dia Biológico da União Europeia

O Dia Biológico da União Europeia (UE) foi celebrado no dia 23 de setembro, perto do equinócio de Outono, e simboliza a harmonia entre o dia e a noite, a passagem entre os meses quentes e os meses frios do ano e o equilíbrio entre a produção agrícola e o meio natural envolvente. A escolha do dia também está relacionada com o momento de colheita antes dos meses de recolhimento e é uma metáfora da abundância que a agricultura biológica nos pode oferecer. Celebrar o Dia Biológico da UE é celebrar a biodiversidade, é reconhecer que somos responsáveis pelo impacto que temos no nosso entorno, é agir com consciência dos limites planetários e em sintonia com os ciclos naturais, é saber que ao apostar no biológico estamos a apostar na nossa saúde e bem-estar. A agricultura e produção biológica é um projeto de e para o futuro. Esta celebração insere-se no âmbito do Plano de Ação para o Desenvolvimento da Agricultura Biológica cujo objetivo é aumentar a área de produção biológica da União Europeia para 25% da área total até 2030. Outro grande objetivo é consciencializar a sociedade geral para a importância de repensar os nossos padrões de consumo e relação com meio natural. O Centro ISOPlexis celebra o facto de inserir-se no grupo de entidades que reconhece a importância dos sistemas agroecológicos e de participar ativamente em inúmeros projetos para tornar a produção biológica um futuro cada vez mais próximo. Desejamos-Vos um Feliz Dia Biológico da UE. Texto do Centro ISOPlexis Com fotografia de Arno Senoner.

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Centro de Química da Madeira recebeu mais uma investigadora da Argentina

A ET AL. entrevistou Angela Carboni, que veio de Buenos Aires para o Funchal, para se dedicar à investigação científica no Centro de Química da Madeira. Além dos estudantes estrangeiros para os seus cursos, a UMa recebe todos os anos investigadores de várias nacionalidades ao abrigo de diferentes programas de investigação científica ou inovação tecnológica. O Centro de Química da Madeira (CQM), que realiza o seu 9.º Encontro anual entre 28 e 30 de setembro, é um centro de investigação da Universidade da Madeira (UMa) que recebe investigadores de todo o mundo para promoção da sua investigação, projetando o nome da Universidade da Madeira na comunidade científica internacional. O CQM tem uma atividade diversificada que se centra na investigação, passando pela disseminação da ciência e da tecnologia, prestação de diversos serviços à comunidade e oferta de bolsas de investigação, de estágios e outras posições no quadro da ciência. Angela Carboni é uma investigadora argentina que trabalha num projeto internacional que o CQM integra, reunindo centros de investigação e indústria de Portugal, da Argentina, de Espanha, de França e do Reino Unido, sendo financiado pela União Europeia através do programa Horizonte 2020. O projeto de investigação que participa é o PREMIUM, acrónimo para PREservação de MIcroorganismos pela Utilização de Mecanismos de protecção envolvendo oligossacáridos. Pretende a obtenção de oligossacáridos (açúcares) com atividade prebiótica e crioprotetora que possam ser usados para auxiliar a proteção e crescimento de bactérias lácticas que são benéficas para a nossa saúde. A ET AL. conversou com a investigadora sul-americana para conhecer o seu trabalho que, entre outros objetos de estudo, tem dedicado alguma atenção à farinha obtida das lentilhas. Fala-nos do trabalho de investigação que estás a realizar. Que impacto social gostarias que tivesse? Eu estou a fazer o doutoramento da Faculdade de Ciências Exatas, na área da Química, da Universidade Nacional de La Plata, em Buenos Aires, na Argentina. O objetivo do doutoramento é a elaboração de alimentos panificados utilizando farinha de lentilha tratada com o fim de obter produtos com as melhores características nutricionais, tecnológicas e funcionais. Por outro lado, na Universidade da Madeira estamos a trabalhar com o aproveitamento dos resíduos obtidos a partir do tratamento dessas lentilhas e outros grãos na proteção de bactérias. Como surgiu a oportunidade de desenvolver a pesquisa na Universidade da Madeira? Esta oportunidade surgiu a partir do projeto PREMIUM (Preservation of microorganisms by understanding the protective mechanisms of oligosaccharides) que procura novas estratégias para preservar bactérias ácido lácticas e que conta com a participação de institutos e empresas de diferentes países, entre eles, Portugal e a Argentina. Na Argentina, desenvolvias a mesma linha de investigação do que na Madeira? Se não, que desafios enfrentaste ao mudar para uma área diferente? Na Argentina minha pesquisa está focada no desenvolvimento de panificados e aqui na Madeira já o trabalho vai numa outra linha de investigação. Isto representou uma dificuldade, mas tive oportunidade de aprender as técnicas necessárias para o trabalho pouco antes de vir. Por outro lado, os colegas na UMa ajudaram-me a aprender coisas novas, tais como o uso de equipamentos. Já conhecias Portugal e a Madeira? Como descreverias o nosso país, especialmente esta região? Nunca tinha vindo a Portugal e sinceramente não sabia da existência da Madeira, por isso vir para um lugar do qual não tinha ouvido falar foi muito surpreendente. Penso que Portugal é um país muito lindo, com imensos lugares para conhecer e com grande consciência ambiental. Quanto à Madeira achei que é um lugar incrível, com muita natureza e tranquilidade. A língua Portuguesa é um desafio ou uma oportunidade? Eu gosto de aprender outras línguas, logo para mim, ter a possibilidade de falar português todos os dias foi uma experiência ótima. Por outro lado, aprender as diferenças entre o português do Brasil (que já falava) e o de Portugal, principalmente em termos do sotaque, representou uma dificuldade. Quando terminares o doutoramento, que planos tens para o futuro? Neste momento, estou focada em acabar a minha investigação. Depois vou ver se continuo nesta linha de investigação que é muito interessante e ainda tem muitas coisas para serem descobertas. Entrevista conduzida por Carlos Diogo Pereira ET AL. Com fotografia de Pedro Pessoa. Em maio, a ET AL. entrevistou Gonçalo Nuno Martins, doutorando em Química pela Universidade da Madeira e detentor de uma bolsa de Doutoramento pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Leia aqui a entrevista para conhecer mais sobre o projeto de investigação PREMIUM. Angela Carboni é aluna de doutoramento na Universidad Nacional de La Plata. Desenvolve a sua investigação no Centro de Investigación y Desarrollo en Criotecnología de Alimentos (CIDCA) que integra o Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas e a Comisión de Investigaciones Científicas de la Provincia de Buenos Aires. O seu doutoramento é orientado pela Professora Doutora Cecília Puppo (CIDCA-CONICET/UNLP) e pela Professora Doutora Cristina Ferrero (CIDCA-CONICET/UNLP). No CQM, a sua investigação foi orientada pela Professora Doutora Paula Castilho. O CQM é uma unidade de Investigação Nacional, com sede na Universidade da Madeira, classificada com “Excelente”, e apoiada pela FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, pela ARDITI – Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação e pela SRECT – Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia.

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A debilidade geoeconómica da Europa: regresso aos anos 70?

“A debilidade geoeconómica da Europa: regresso aos anos 70?” é a pergunta que serve de mote à conferência que o Centro de Documentação Europeia da Universidade da Madeira (UMa) vai promover a 13 de maio, pelas 11:00, no Anfiteatro 5, piso 3 do Campus da Penteada. A conferência insere-se no âmbito das comemorações do Dia da Europa e será proferida por António Almeida, docente da Faculdade de Ciências Sociais da UMa e Coordenador do Centro de Estudos de Economia Aplicada do Atlântico – CEEApla. A participação é gratuita e não requer inscrição prévia. Fonte: Universidade da Madeira.

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Concretização do processo de Bolonha na UMa: um êxito sem glória nem alternativa

Em março de 2006, tinha início o atual ciclo noticioso da ACADÉMICA DA MADEIRA com a publicação, por iniciativa de um grupo de estudantes, do Jornal Académico “A UMa é Nossa”. Nesse ciclo de publicações, que receberam vários títulos, foram registadas 90 edições até 2020. O n.º 1 contou com a entrevista do Professor Carlos Nogueira Fino, na qualidade de Presidente do Departamento de Ciências da Educação, e do Professor Nuno Jardim Nunes, enquanto Vice-reitor da UMa. Os anos 2000, no quadro do ensino superior, tinha a adaptação das Instituições de Ensino Superior (IES) ao Processo de Bolonha em destaque. A legislação de 2006 (decreto-lei 74/2006, de 24 de março, posteriormente alterado pelo decreto-lei 107/2008, de 25 de junho) estabelecia a aplicação imediata aos planos curriculares das IES aos estudantes, prevendo uma adequação que, à data, seria até ao ano 2009. Em 1998, quatro países assinaram a Declaração de Sorbonne (França, Alemanha, Reino Unido e Itália), defendendo a criação de um espaço europeu de ensino superior. Entendiam o estabelecimento de uma harmonização, com a uniformização de critérios e princípios formais de educação. No ano seguinte, trinta países foram signatários da Declaração de Bolonha. Manifestaram, assim, a sua intenção de se comprometerem a aumentar a competitividade de um Espaço Europeu do Ensino Superior. Atualmente, 49 países integram a Declaração de Bolonha. A declaração de 1999 acabou sendo complementada com os comunicados de Praga (2001), de Berlim (2003), de Bergen (2005), de Londres (2007), de Lovaina (2009), de Budapeste, de Viena (2010), de Bucareste (2012) e de Yerevan (2015). É habitual que esse conjunto seja, desde o final dos anos 1990, conhecido como Processo de Bolonha. A ET AL. convidou ambos os entrevistados de 2006 a refletir sobre mais de 15 anos de aplicação do Processo de Bolonha. No Dia da Universidade da Madeira, a 6 de maio, apresentamos o diário eletrónico ET AL. com o primeiro testemunho, do Professor Carlos Nogueira Fino: A premência da adaptação da oferta formativa ao processo de Bolonha atingiu a Universidade da Madeira em cheio nos finais de 2005, porventura causando mais estilhaços do que em qualquer outra universidade portuguesa. De facto, o ano letivo de 2005-2006 ficou marcado, na UMa, pela agressividade de um autointitulado Grupo de Bolonha, que se propunha adaptar a Universidade ao espaço europeu de ensino superior através de uma estratégia radical, endossada por um conjunto de personalidades dos meios académicos e empresariais nacionais. Esse grupo, que tinha o total beneplácito da reitoria, teve acesso aos meios de que precisou para encetar uma forte ação de propaganda interna destinada a afirmar os seus pontos de vista, sem manifestar grande disponibilidade para considerar outras opiniões, quer de dentro da instituição, quer da região onde ela se inseria. O referido grupo apresentava, como principais endossadores dos seus pontos de vista, personalidades como Belmiro de Azevedo, Sérgio Machado dos Santos, José Ferreira Gomes, Carlos Alves e José Tribolet, entre outras, e, como principal mentor e ideólogo, João Vasconcelos Costa, contratado pela UMa como consultor. A ideia era aproveitar o ensejo proporcionado pela obrigatoriedade de adaptação de toda a oferta formativa ao sistema de graus preconizado pelo processo de Bolonha, que deveria estar concluída até ao final da década, levando a UMa a adotar um modelo de educação liberal inspirado nas universidades anglo-americanas. Desse modelo, fazia parte a inclusão de uma componente obrigatória de «educação geral», equivalente a 37,5 ECTS (mais do que um semestre letivo) em todos os cursos, com exceção dos que habilitavam para a docência não superior, bem como a atribuição da mesma ponderação a todas as unidades curriculares, para valerem 7,5 ECTS, cada uma. As licenciaturas passariam a durar 3 anos letivos, 2 os mestrados e 3 os doutoramentos. A educação geral de 37,5 ECTS e as unidades curriculares de 7,5 ECTS foram o que sobrou da proposta inicial de instituição do modelo de educação liberal na UMa, após a decisão do Senado, cuja votação ocorreu na sequência de ruidosa polémica. No entanto, a proposta do Grupo de Bolonha, perfilhada pela reitoria na sequência da auscultação das personalidades acima indicadas, incluía o acesso à Universidade para apenas duas grandes áreas (Ciências e Tecnologias ou Artes e Humanidades) e tutores a tutelarem a escolha definitiva dos alunos entre os cursos da área a que tinham concorrido. A educação geral foi sendo extinta, como se sabe, à medida que os cursos começaram a ser avaliados, na década seguinte, pela A3ES, cuja generalidade das equipas de avaliação ficava perplexa pelo facto de as licenciaturas terem sido encurtadas e, em simultâneo, obrigadas a ceder mais de um semestre para a abordagem de componentes de formação noutras áreas. Hoje em dia, já não subsistirão vestígios de tal «inovação» na oferta formativa da Universidade da Madeira, mas, de toda a agitação do ano letivo 2005-2006, ainda está acessível o blogue Projecto Bolonha UMa – Proposta de Adaptação da UMa ao Espaço Europeu de Ensino Superior, criado pelos proponentes da educação liberal, onde os interessados por estas coisas da arqueologia académica poderão encontrar interessantíssimos elementos informativos*. Na realidade, e apesar de todo o voluntarismo, a possibilidade de revolucionar a organização da educação superior portuguesa nunca esteve nas mãos de uma universidade, muito menos nas de um grupo de uma pequena universidade periférica, como a UMa. Nesse particular, além da A3ES, que se veio a revelar como uma espécie de guardiã da nova ortodoxia pós-Bolonha, a produção legislativa, nomeadamente na área da formação dos professores para a educação não superior, elaborada pelos ministros Maria de Lurdes Rodrigues e Nuno Crato, garantiriam, autoritária e tranquilamente, a homogeneidade do sistema. Polémicas à parte, não há dúvida de que a Universidade da Madeira logrou concretizar com êxito a adaptação dos cursos que entendeu adaptar, pelo menos no que se refere à organização curricular dos mesmos. Se isso não acontecesse, a agência nacional de acreditação tê-los-ia feito extinguir, pura e simplesmente. Aliás, do conjunto das obrigações impostas por Bolonha, a estrutura dos cursos é o elemento mais facilmente escrutável. Mais difícil é analisar a

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