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enfermagem

XIII Congresso Internacional da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

A Universidade da Madeira (UMa) recebe, entre os dias 26 e 28 de outubro, o XIII Congresso Internacional da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental (ASPEM), este ano subordinado ao tema “É preciso agir!”, de modo a salientar a importância de investir na saúde mental das pessoas. O evento decorre na Sala do Senado, no piso -2 do Campus Universitário da Penteada, em formato presencial e remoto, e resulta de uma parceria entre a Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, a Universidade da Madeira, a Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil, e a Associação de Promoção da Madeira. O Congresso conta com mais de 450 participantes inscritos, dos quais 250 estarão presencialmente. Nos trabalhos a decorrer estão envolvidos mais de 1200 profissionais de saúde mental de diversos países – Portugal, Espanha, Brasil, Colômbia, Chile, México, Uruguai e Argentina. O objetivo é proporcionar um espaço de partilha entre profissionais de saúde, tendo em vista a implementação de práticas de qualidade em saúde mental e psiquiatria. O programa do Congresso é constituído por diversas atividades e pretende divulgar temas da atualidade em saúde mental, bem como evidenciar a importância da validação científica dos mesmos. Para o primeiro dia do evento, 26 de outubro, estão previstos a realização do V Seminário Internacional de Investigação em Saúde Mental, no qual vão ser apresentados 20 projetos de relevância nacional e internacional, quatro cursos práticos sobre práticas promotoras de saúde mental e um Espaço Cinema e Saúde Mental, onde vão ser apresentadas e comentadas duas curtas-metragens, premiadas internacionalmente: “No limiar do Pensamento” e “As Cartas da Minha Mãe”, este último a decorrer no Museu Casa da Luz. “É preciso agir!” é o tema do congresso. O Congresso propriamente dito decorre ao longo dos dias 27 e 28 de outubro e inclui cinco painéis de conferências, debates, um espaço cidadão, uma reunião de investigadores em saúde mental e a apresentação de 150 propostas de trabalhos em formato de poster/comunicação oral. A sessão de abertura foi realizada no dia 27 de outubro, com a presença do Reitor da Universidade Madeira, Sílvio Moreira Fernandes; do Secretário Regional da Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos; do Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado; do Presidente do Conselho Diretivo da Secção Regional da Região Autónoma da Madeira da Ordem dos Enfermeiros, Nuno Neves; da Presidente da Escola Superior de Saúde da Universidade da Madeira, Isabel Fragoeiro; e do Presidente da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, Carlos Sequeira. Clique aqui para aceder ao programa completo. Universidade da Madeira Com fotografia de Mick Haupt.

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Em enfermagem, desde o Reino Unido

Após o término do curso, tirei uns meses para reflectir sobre o meu futuro profissional, devido a toda uma conjuntura socioeconómica que vivíamos. Na Madeira, nascido e criado, encontro-me agora a escrever para vós desde o Reino Unido, país onde agora resido e trabalho. Quando fui convidado a escrever-vos e contar um pouco da minha história e percurso até aqui, vi-me apanhado num misto de lembranças, de nostalgia e de reflexão, que normalmente não nos passa pela cabeça porque estamos sempre ocupados e atarefados com algo no presente, ou pela aquela velha filosofia de olhar sempre em frente, “passado é passado”. O meu nome é Vítor Andrade, tenho 26 anos e fiz a minha formação na Universidade da Madeira, universidade onde estive por 6 anos. Durante esse tempo sempre senti que a UMa era a minha segunda casa (até porque lá passava mais tempo do que em qualquer outro lugar). Fui membro activo da Academia tendo sido voluntário e desempenhando diversos papéis na orgânica da AAUMa. Também tive a oportunidade de fazer parte da Estudantina Académica da Madeira durante 7 anos, tendo também chegado a desempenhar um papel mais administrativo por dois anos. Toda essa educação não formal foi fundamental para o meu crescimento pessoal e profissional. Fez completamente a diferença na minha forma de estar hoje em dia, tendo transposto esses mesmos ensinamentos para a minha prática diária até os dias de hoje. No já distante ano de 2007, entrei em Bioquímica na UMa com a ideia de fazer um ano de adaptação à vida académica. Mais tarde mudei para Enfermagem como era a minha intenção inicial. Quatro bons anos que terminaram com o Erasmus em Madrid e o Programa Bolsa Santander em Natal, no Rio Grande do Norte. Essas duas práticas finais foram também, a meu ver, determinantes para a minha formação e crescimento pessoal e professional. Deram-me uma visão diferente dos cuidados de saúde, da multiculturalidade e da qualidade da nossa formação. Após o término do curso, tirei uns meses para reflectir sobre o meu futuro profissional, devido a toda uma conjuntura socioeconómica que vivíamos e especificamente na minha área de formação. Uma agência de recrutamento britânica foi até à Madeira recrutar enfermeiros e não hesitei em vir trabalhar para o Reino Unido. Mais uma experiência que está a ser enriquecedora. Encontro-me no momento a trabalhar na área que sempre quis, a fazer o que sempre desejei: sentir que faço a diferença diariamente na vida de alguém. Trabalho no Princess Alexandra Hospital no Departamento de Emergência e, durante estes nove meses, já tive exposição a muitos casos interessantes e inclusive a formação. Formação, experiência e renumeração essas, que não teria no meu país. Felizmente nunca senti problemas de adaptação onde quer que fosse, aptidão essa que, também acho, foi reforçada pela educação não formal que fui desenvolvendo ao longo dos anos na Universidade. Toda essa experiência fez-me também aperceber-me que as posições geográficas não são tão limitantes como se pensa. Elas não fazem as pessoas ou as instituições. São sim, as pessoas dessas instituições quem define a qualidade do que aprendemos e como aprendemos. Nesse aspecto só posso expressar a minha satisfação e a minha gratidão por todo o ensinamento que me foi dado pelos meus professores, pares e amigos. Toda a confiança que em mim depositaram e que tentei sempre retribuir, com trabalho e respeito. Se cheguei aqui deve-se a vós, e aos meus pais, claro. Não posso dizer que não sinta falta da ilha. Sinto falta da minha família, dos meus grandes amigos, do sol, dos arraiais, essas coisas normais. De vez em quando tenho a oportunidade de matar essas mesmas saudades. No fim do dia sei que tomei a decisão certa e não me arrependo da decisão que tomei, a decisão que muitos de nós temos vindo a tomar e que, na perspectiva de muitos, é a mais difícil a ser tomada. Infelizmente o meu futuro, de momento, não passa pelo sítio a que um dia chamei casa, mas também não passa por ficar por aqui indefinitivamente. Quero experimentar outros países, outros hospitais, outras culturas. Vitor Andrade

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Enfermeiros portugueses, que futuro?

Num dilema. É neste estado que vivem os enfermeiros portugueses. Licenciados há muito ou acabados de sair das universidades, são bastantes os que convivem diariamente com a triste realidade portuguesa: num país onde os enfermeiros escasseiam (pelo menos nos serviços de saúde), a maioria não consegue trabalho e tem de ultrapassar fronteiras para alcançar este feito. De forma paralela, são, também, numerosos aqueles que, mesmo empregados, procuram novos rumos e um futuro mais desafiante. Desde 2011, foram solicitados quase oito mil «Declarações das Diretivas Comunitárias» à Ordem dos Enfermeiros, para posteriores idas para o estrangeiro. Embora seja certo que nem todos os que formalizam este pedido saem do país, é evidente que, desde esta altura, há uma tendência para a emigração. Estes pedidos estão inerentes a uma mobilização dentro da União Europeia, sendo que não estão contabilizados neste indicador os que procuram trabalho fora dela. A principal razão para a saída de Portugal, deve-se ao desemprego. Reino Unido, Bélgica, França e Noruega são, segundo um inquérito realizado pela Ordem dos Enfermeiros, os destinos mais procurados. Saem, todos, para países que reconhecem a qualidade da sua formação e que, em variados casos, lhes pagam quatro ou cinco vezes mais do que em solo português. Um inquérito do portal Diáspora dos Enfermeiros declara que a grande maioria dos enfermeiros portugueses a trabalhar no Reino Unido, por exemplo, não pensa em regressar. Nem para usufruir da reforma! Sentiram dificuldades na adaptação, mas hoje, o estrangeiro é já a sua casa. Como se o desemprego não perfizesse já um panorama deprimente, a Ordem que representa esta classe em Portugal, atesta que o país dos descobrimentos ainda não encontrou uma linha orientadora que sustente os recursos humanos na saúde. Adivinha até que, daqui a uma década, os portugueses poderão não ter quem deles cuide. Perante esta realidade, são tantas as questões para reflectir: valerá a pena apostar nesta carreira? Saberá Portugal aproveitar os seus recursos? Terá o nosso país consciência do desperdício humano, profissional e económico afecto a esta situação? Terão os enfermeiros portugueses, um futuro português? Sabe-se que, pelo menos no estrangeiro, vale a pena apostar na enfermagem. Que eles aproveitam os recursos portugueses (com os quais nem um cêntimo gastaram na formação), jamais desperdiçando o seu qualidade humana e profissional e, ainda, lhes recompensando de uma forma justa. Lá longe, há mesmo um futuro de e para portugueses! De Portugal, do ninho que os devia proteger, aguardam-se as respostas. Vera Duarte Alumnus

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Falta de materiais nos hospitais

Um assunto que tem vindo a preocupar cada vez mais e a gerar polémica, não só entre os profissionais de saúde mas também em relação às pessoas que necessitam de internamento hospitalar ou unidades de residência (lares), é a falta de recursos nos mesmos, consequência das crescentes dificuldades financeiras e, quem sabe, possível má gestão de recursos pela própria instituição. No processo de internamento hospitalar, pede-se à pessoa que leve alguns bens essenciais, tais como roupa, objectos de higiene e até alguns medicamentos, sendo muitos destes aproveitados, se a pessoa continuar o regime medicamentoso, que fazia no domicílio, no hospital. Existe cada vez mais uma situação de “carência de materiais básicos, como gases, fraldas, leite especial para os bebés nas maternidades e medicamentos. Coisas que vão sendo pedidas aos utentes”, como afirmou, não há muito tempo, o deputado Bernardino Soares. Mais grave é a falta de medicamentos, que pode colocar em risco a saúde de quem depende deles. Confrontados com esta situação, os utentes e respectivas famílias não vêem outra opção senão mobilizar recursos, ainda que grande parte não os possua, sendo que a grande maioria dos utentes não se apercebe da dimensão da falta de recursos materiais hospitalares. Esta falta de recursos implica uma maior dificuldade de prestação de cuidados de excelência, pelo que as pessoas internadas podem eventualmente serem prejudicadas, pois não existe material suficiente para que, até os cuidados mais básicos, sejam prestados da forma mais correcta. Sendo estudante de Enfermagem e já tendo estagiado tanto no Hospital Dr. Nélio Mendonça como no Hospital dos Marmeleiros, fiquei impressionada com a dimensão da falta de recursos materiais. Pedem-nos que tenhamos criatividade e que pensemos em alternativas, não descurando o modo correcto de executar os procedimentos. Por enquanto, a falta de recursos hospitalares vai sendo diminuta, e facilmente corrigível, porém, quando esta falta atingir grandes proporções as consequências irão ser catastróficas… Se não há material para efectuar um determinado procedimento, como tratamento a uma ferida e o utente é prejudicado, de quem é a responsabilidade? As pessoas têm o direito de receberem cuidados de qualidade, e os profissionais de saúde fazem o possível e o impossível para que tal aconteça, pois faz parte da sua responsabilidade e dever, enquanto prestador de cuidados de saúde. Mas há-de chegar o dia em que tal nem sempre será o suficiente… Joana França Estudante de Enfermagem

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Laboratório de Enfermagem

É mais uma das utilidades dadas pela UMa às suas salas, sendo esta desconhecida de muitos, mas muito apreciada por quem a usufrui, como são exemplo os alunos da licenciatura em Enfermagem, sob a responsabilidade da Escola Superior de Enfermagem (ESEM).

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