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Laboratório de Enfermagem

É mais uma das utilidades dadas pela UMa às suas salas, sendo esta desconhecida de muitos, mas muito apreciada por quem a usufrui, como são exemplo os alunos da licenciatura em Enfermagem, sob a responsabilidade da Escola Superior de Enfermagem (ESEM).

Esta unidade é também responsável pelos cursos de Complemento de Formação de Enfermagem e de Pós-Licenciatura em Saúde Materna e Obstetrícia, cujos frequentadores também utilizam o dito espaço de formação. Neste grupo de utilizadores também se incluem professores e outros profissionais da área que, com o objetivo de aperfeiçoar técnicas de enfermagem e partilhar conhecimentos, têm ao seu dispor todo o seu equipamento.

A aquisição do material parte da necessidade achada e discutida, habitualmente, por um grupo de três professores responsáveis pelo laboratório, que também decide sobre a sua apresentação, a organização das práticas e o acompanhamento dos alunos ao laboratório, quando requisitado. Esta necessidade é transmitida à Direção da Unidade que, consoante as verbas disponíveis, decide a satisfação ou não do pedido, conforme nos informou a professora Luísa Santos, elemento integrante do grupo responsável pelo laboratório.

Este equipamento que apoia as práticas de enfermagem, inclui material didático e de consumo hospitalar. O primeiro abarca modelos tridimensionais globais (ex.: manequim humano) e parcelares (esqueleto humano, braço, tronco), mas também mapas (atlas humano), preparações microscópicas (de tecidos) e equipamento audiovisual. O segundo, refere-se a compressas, desinfetantes e seringas, entre outros recursos.

Este tipo de ensino permite treinar variadas intervenções de enfermagem e o julgamento clínico dos alunos (abordagens à ferida, meios de diagnóstico). O laboratório apresenta duas unidades do doente (com cama, mesa de cabeceira, cadeira, mesa de refeições) e uma unidade do recém-nascido (com cama da mãe, berço, box de trabalho).

O uso deste espaço está regulamentado e é possível mediante o preenchimento de um formulário disponível na secretaria, onde são discriminados os materiais necessários para o efeito. Aos alunos, recomenda-se que sejam constituídos grupos de cinco elementos no máximo, para promover melhores condições de aprendizagem.

O regulamento do laboratório de enfermagem também preconiza um técnico de laboratório que conheça todo o material, que zele e prepare o mesmo, gerindo também o stock. Atualmente, o funcionamento do laboratório encontra-se limitado, visto que a funcionária destinada ao descrito divide, segundo o que conseguimos apurar, o horário semanal com o Departamento de Biologia.

Uma das dificuldades associadas ao funcionamento do laboratório, diz respeito à grande componente prática do curso em questão (cerca de 50% das horas totais) que, associada à sobrelotação de alunos por turma e à carência de material, compromete a formação de futuros enfermeiros.

Relativamente ao material, ou à sua falta, é necessário frisar que o existente satisfaz o mínimo necessário às aulas práticas, mas que muitas das técnicas que integram a ação do enfermeiro são apenas apresentadas teoricamente aos alunos e treinadas, somente, em estágio. Mesmo assim, o laboratório de enfermagem auxilia muitos alunos a apreender e a cimentar conhecimentos variados que os acompanharão durante a vida profissional.

Janine Rodrigues
ET AL.

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