A 2.ª Feira de Desenho e Impressão, RISCO, contou com uma 1.ª edição em maio de 2022, enquadrada na Semana das Artes e Humanidades. Em dezembro foi feita uma 2.º edição, promovida por alguns estudantes da licenciatura em Artes Visuais.
Teresa Freire, Francisca Mata, Lara de Campos, Joana Santos, Leandro Jesus e Thomaz Moreira, do 2.º ano da licenciatura em Artes Visuais, foram entrevistados sobre o evento e sobre a Arte, na atualidade, em Portugal.

Fazendo crescer o seu capital (psicológico)
“ este crescimento apenas resulta se estiver disposto a investir em SI, na relação com os outros, de modo a ser capaz de enfrentar os desafios do dia a dia, delinear caminhos alternativos e persistir para alcançar os seus objetivos”. Imagine um Banco em que deposita o seu capital e

Das 10 mil camas contratualizadas em Portugal, governo financiará 25 camas na UMa
Dos quase 10 milhões de euros que as candidaturas da Universidade da Madeira (UMa), para alojamento estudantil, pretendiam captar no Plano
A 2.ª edição da Feira de Desenho e Impressão também foi uma oportunidade para mostrar à comunidade os trabalhos produzidos pelos alunos. Qual a importância dessa interação e da envolvência com o público?
Nesta edição da feira “RISCO” um dos principais objetivos é envolver o público com as artes. É um facto que as pessoas possuem pouco conhecimento das mesmas, daí ser importante este incentivo. Pela nossa parte, trazemos a arte ao público e não o público à arte. Ao mesmo tempo, pretendemos incentivar os nossos colegas a criarem as suas próprias iniciativas e os professores e a universidade a cultivá-las. Para tal, quisemos organizar esta feira, mais livre, feita por alunos para alunos.
Portugal investe pouco em Cultura. O que continua a motivar os alunos a prosseguir os estudos em áreas tão importantes, mas ainda descuidadas pelos governantes, como as Artes?
A cultura permite conhecer novos mundos e novos pensamentos. Acreditamos que um povo culto é um povo consciente. Contudo, também observamos que a cultura não é ainda acessível a toda a gente. Continuamos nesta área porque acreditamos que podemos fazer uma diferença neste parâmetro.
O vídeo, o desenho e as artes performativas integraram a Feira. Qual a importância que esses elementos devem ter na nossa sociedade?
A arte é transformadora, contudo não lhe é dado o devido valor. A arte está presente em tudo o que nos rodeia, isso já nos enriquece enquanto seres humanos mesmo não nos apercebendo disso. Pensemos o caso do vídeo: todos nós assistimos filmes e já fomos cativados por eles. Mudam a nossa visão do mundo, adicionando uma experiência nova. A arte tem que ser tão necessária para a sociedade como qualquer outra coisa.
Como entendem que, na atualidade, as tecnologias podem ser um aliado para as Artes?
Na nossa opinião, a tecnologia pode ser usada como ferramenta para criar algo novo, contudo quando esta deixa de adicionar algo para a criação artística, e se torna um empecilho, acaba por atrapalhar mais do que ajudar.
Entrevista conduzida por Luís Eduardo Nicolau
Com fotografia de Pedro Pessoa.