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Estudos Regionais

TRANSLOCAL: um contributo para partilha de conhecimento

Mensalmente, a ACADÉMICA DA MADEIRA tem um espaço de opinião no JM Madeira. Ricardo Freitas Bonifácio, Presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA, escreve este mês sobre a revista TRANSLOCAL, criada pelo Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira.

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A vontade de estudar aspectos regionais

No âmbito da Semana das Artes e Humanidades, foi realizada, no passado dia 13 de Maio, a pré-apresentação do e-book “Estudos Regionais e Locais: 13 anos de Mestrado (2009- 2022)”, que celebra os 13 anos de criação desse Mestrado na Universidade da Madeira. Helena Rebelo (HR), Diretora do Mestrado, e Lúcia Pestana (LP), Mestre em Estudos Regionais e Locais, foram, enquanto autoras, as responsáveis pela apresentação da obra e falaram-nos sobre a iniciativa e a importância desta área de estudo.

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As novas tecnologias são, cada vez mais, fundamentais

No âmbito da Semana das Artes e Humanidades, foi realizada, no passado dia 13 de maio, a pré-apresentação do e-bookEstudos Regionais e Locais: 13 anos de Mestrado (2009- 2022)”, que celebra os 13 anos de criação desse Mestrado na Universidade da Madeira. Helena Rebelo (HR), Directora do Mestrado, e Lúcia Pestana (LP), Mestre em Estudos Regionais e Locais, foram, enquanto autoras, as responsáveis pela apresentação da obra e falaram-nos sobre a iniciativa e a importância desta área de estudo.

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De Gestão aos Estudos Regionais e Locais

Apresentamos a segunda parte da entrevista ao mestrando Nuno Dias, da Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira. Integrar este mestrado dá-lhe mais acesso a informações/assuntos/temas que anteriormente não estavam ao seu alcance? Obviamente que sim, até porque desperta as nossas curiosidades para temas/informações/assuntos que não faziam parte de uma conduta mais rotineira, cria em nós a possibilidade de encarar de forma diferente a análise para as diferentes vicissitudes da vida quotidiana. Analisando as cadeiras que teve, existe uma área que lhe tenha chamado mais atenção? A unidade curricular de história do municipalismo (…) foi um enorme desafio lançado pelos docentes. Tive a necessidade de fazer algo de completamente novo, designadamente analisar um ano inteiro de atas de vereação, da Câmara Municipal do Funchal, e fazer um trabalho sobre os acontecimentos que marcaram o ano de 1806, defendendo esse trabalho em contexto de sala de aula e sujeito à sábia crítica dos professores. Quais seriam os desafios (tanto positivos como negativos) de se estudar num mestrado em Estudos Regionais e Locais? Os desafios para mim foram inúmeros, pois estava numa posição difícil por se tratar de algo completamente fora da minha zona de conforto, com unidades curriculares diferentes das minhas bases académicas, o que requereu muita energia, foco, dedicação e resiliência. No entanto, o grupo de mestrandos sempre foi coeso e adotou uma conduta sistemática de entreajuda para que ninguém cedesse perante as dificuldades. Qual a sua opinião acerca do funcionamento do mestrado? Acha que poderiam ser feitas e tomadas mais iniciativas, para que este fosse mais valorizado ou aderido? Sobre essa questão já tive uma conversa com a senhora Diretora do Curso, doutora Helena Dias Rebelo. Julgo ser necessário implementar uma vertente mais prática, no sentido de podermos realizar algumas deslocações para locais externos à própria Universidade, por exemplo museus, bibliotecas, arquivos, etc., compreendendo, porém, que existe uma enorme dificuldade com a articulação dos horários dos alunos com os professores. Acredito que seria adequado trazer algumas personalidades à Universidade para partilhar conhecimentos e implementar um maior dinamismo ao mestrado. São apenas sugestões. Como conjuga a sua vida pessoal, profissional e académica? Muito difícil essa gestão. Inicialmente salientar o excecional apoio da minha esposa que foi inexcedível para que fosse exequível, visto que com dois filhos menores (9 anos e 11 meses) foi uma conjugação muito complexa. Por outro lado, as horas de sono reduziram substancialmente, pois há que fazer opções para conseguir gerir as várias frentes de trabalho e nunca desanimar e resistir sempre através da auto motivação. Com uma vida profissional muito preenchida e exigente, foi sempre possível a compreensão por parte da Direção da AT-RAM, a quem agradeço na pessoa sua diretora dra. Lima Camacho, e de Sua Excelência, o sr. Secretário Regional da Finanças, dr. Rogério Gouveia, que sempre foram exemplares na sua forma de estar e no apoio concedido. Para aqueles que, em áreas de especialização diferentes pretendem enveredar por um outro campo científico, mas sentem-se desinformados o que os tem a dizer? Relativamente a essa questão, referir que nos dias que correm o acesso a informação é cada vez mais fácil, com um leque maior de fontes de recolha de informação (especialmente em fontes abertas) e com a possibilidade de contatar diretamente os organismos para poderem ser corretamente esclarecidos e clarificar as eventuais dúvidas que existam. Referir ainda que, enveredar por outro campo cientifico deverá ser encarado como uma oportunidade de aferir novos conhecimentos, aumentar as suas valências e competências, mas acima de tudo expandir os seus horizontes. Entrevista conduzida por Luís Ferro ET AL. Com fotografia de Fabien Barral.

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Dois caminhos profissionais, um propósito de vida

Nuno Dias é aluno de 1.º ano do mestrado em Estudos Regionais e Locais na Universidade da Madeira. Com uma licenciatura em Gestão, trabalha atualmente na Autoridade Tributária e Assuntos Fiscais (AT-RAM) da Secretaria Regional das Finanças da Madeira, mais precisamente na aérea dos Impostos Especiais sobre o Consumo. Como muitos colegas, é trabalhador e estudante, conciliando dois mundos. Aqui fica a primeira de duas partes da entrevista a Nuno Dias. Qual a importância de continuar a sua formação no Ensino Superior, após uma licenciatura? A formação é um factor nuclear na vida de um ser humano, que deverá ser sempre um foco de qualquer profissional, pois através dela conseguimos aferir novos conhecimentos, específicos ou mais generalistas, que nos fazem expandir os horizontes e poder assim adquirir novas competências/valências para por em prática nos desafios profissionais diários, bem como para o enriquecimento pessoal como ser humano. O que o levou a ingressar no mestrado em Estudos Regionais e Locais? A opção tida consubstanciou-se no facto de, após alguma reflexão, ter decidido que havia chegado a hora de incrementar as minhas habilitações académicas e, considerando as opções existentes na Universidade da Madeira, foi o mestrado que mais se adequa as minhas ambições em termos académicos. Quais foram as maiores dificuldades a nível burocrático? As maiores dificuldades foram de conciliar os meus horários laborais com os horários de funcionamento dos serviços de apoio ao estudante da UMa, para tramitar todos os procedimentos com vista à obtenção do estatuto de trabalhador-estudante. No entanto, é de referir que as senhoras funcionárias dos serviços da UMa anteriormente referidos, foram inexcedíveis no cuidado e na atenção para solucionar a minha questão. De todas as experiências profissionais e pessoais, o que este desafio académico acrescenta? Este desafio académico acrescenta um conhecimento mais localizado das especificidades da cultura insular (conhecimento à escala micro) e dos desafios diários que uma população tem para habitar numa região insular, bem como compreender a evolução da sua organização política, administrativa, cultural e económica ao longo dos últimos séculos da nossa história. Permitiu enriquecer os meus conhecimentos para melhor compreender a articulação e a forma de viver do seu povo, nas suas crenças, cultura e tradições, em suma a sua história tão característica e muito marcada pelas sequelas da história coletiva. Sendo que trabalha na área das ciências económicas, o que a motivou a fazer um mestrado na área das humanidades? Este mestrado também tem uma unidade curricular marcada pelas ciências económicas (na aérea do turismo), mas a área das humanidades permitiu-me enriquecer uma parte da minha formação que se encontrava em déficit, fazendo com que essa vertente fosse mais trabalhada, visando um maior equilíbrio. De que forma consegue relacionar as duas áreas? Na minha opinião, uma área não vive sem a outra. São complementares, na mediada em que a área das ciências exatas terá mais e melhor relevância na sua aplicabilidade quando também existem conhecimento inerente à área das humanidades, pois a adequação das decisões será muito melhor se utilizarmos as sinergias para atingirmos os objetivos finais. No mundo atual, sempre em grande transformação e com um ritmo muito mais acelerado, o processo de decisão sobre uma qualquer matéria/ assunto será muito mais ajustado quando as nossas valências/ competências se alicerçarem em conhecimentos que abrangem as duas áreas. Considera que o mestrado tem lhe trazido benefícios? De que maneira? Claro que sim. Logo pelos factos já supra elencados, como também a partilha de conhecimentos entre os próprios mestrandos, compreendendo os seus percursos, conhecimentos, ambições, etc., e com os professores que partilham as suas vivências e sensibilidades e nos fazem refletir sobre as temáticas abordadas. O mestrado é também a partilha de conhecimento entre todos e concede a possibilidade de encontramos novas amizades e pessoas que mais tarde nos podemos socorrer para melhor nos aconselharmos sobre um determinado assunto. Entrevista conduzida por Luís Ferro ET AL. Com imagem de Joanna Kosinska.

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