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crime

Casos de violência continuam a preocupar estudantes

Esta semana um estudante relatou que teve a sua viatura alvo de um ataque ao sair do Campus Universitário durante a noite. No verão de 2022, o Reitor da Universidade da Madeira referia ter “aumentado a insegurança nas imediações” do edifício da Penteada, facto que tem sido experimentado pela comunidade académica.

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Furtos, roubos e agressões preocupam estudantes

São vários os episódios relatados pela comunidade académica nos últimos meses, num crescente sentimento de insegurança que motivou as autoridades universitárias a solicitar, ainda no verão de 2022, um reforço do policiamento que, pelos incidentes relatados, parece não ter surgido efeito desejado. Nem o interior do edifício escapou.

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Amor de mãe

“A Civil conta a história de Cielo, uma mãe à procura da sua filha, raptada por um gangue criminoso no norte do México. Perante a falta de apoio das autoridades nas buscas, Cielo resolve o assunto pelas próprias mãos.” O laço de uma mãe e filha é como ouro e diamantes, puro e forte. Cielo é uma mãe solteira que se dedicou inteiramente à filha. Quando a menina é raptada, o seu mundo desmorona-se e não tendo a quem recorrer, arrisca tudo para a poder abraçar de novo. Cielo começa a busca, ganhando a confiança de Lamarque, um pouco convencional tenente do exército a trabalhar na região, que concorda em ajudá-la na sua investigação, uma vez que esta também é útil às suas operações no terreno. “A colaboração de Cielo com Lamarque empurra-a ainda mais para um círculo vicioso de violência. O filme foca-se na montanha-russa emocional de Cielo, à medida que ela vai sendo arrastada para circunstâncias cada vez mais intensas e perigosas.” Este filme baseia-se na experiência vivida por Miriam Rodríguez Martínez, a mãe que na vida real perseguiu os responsáveis pelo rapto da sua filha de 14 anos. A Civil foi escrito e realizado por Teodora Mihai, realizadora belga-romena natural de Bucareste (1981), também produtora de Waiting for August (2014) e de Civil War Essay (2000). Teodora faz um excelente trabalho a retratar as emoções de desespero, angústia e loucura que uma pessoa passa quando perde o que é mais valioso para si. “A câmara fica perto, sendo que nunca a perdemos de vista enquanto ela se transforma de dona de casa em ativista vingativa. Com o desenrolar dos acontecimentos, Cielo aproxima-se cada vez mais da verdade.” A Civil é uma sugestão do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS com a ACADÉMICA DA MADEIRA, para sexta e sábado, 7 e 8 de outubro. O cliente NOS, portador do seu cartão, tem direito a dois bilhetes pelo preço de um. Se for sozinho, além do bilhete, tem a oferta de um menu pequeno de pipocas e bebida. Vamos aproveitar estas vantagens com mais um momento de grande cinema que o Screenings Funchal proporciona. Não deixe a história de mãe e filha no esquecimento. Confira isto e muito mais no portal do Screenings Funchal e fique com a antevisão. Alexandre Freitas ET AL. Com fotograma da película realizada por Teodora Mihai.

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Docente da Universidade de Aveiro diz que comunidade LGBTI+ é “lixo humano”

Um grupo de estudantes da Universidade de Aveiro (UA) está a preparar uma ação para protestar contra o comportamento de um professor daquela instituição que dizem ter um discurso de “ódio” e “discriminação”. A Associação Académica da Universidade de Aveiro emitiu um comunicado, a 29 de junho, afirmando um “total repúdio” pela “ameaça a integridade e bem-estar”. Perante afirmações de um docente da UA que caracterizou a comunidade LGBTI+ de “lixo humano”, que conduz à “decadência civilizacional”, a reitoria emitiu um comunicado que transcrevemos abaixo. A UA defende a liberdade de expressão e de opinião, consagrada na Constituição da República Portuguesa, reconhecendo a separação das esferas pessoal e profissional. Ciente, porém, da importância que um ambiente de respeito e confiança tem para o bom funcionamento da Instituição, a Universidade saberá avaliar quaisquer condutas que possam interferir com esses últimos valores e propósitos e que se repercutam negativamente na imagem da instituição — e atuará em conformidade, com rapidez e firmeza. A Universidade de Aveiro é hoje reconhecidamente um espaço onde se cruzam diferentes mundividências e onde se promove ativamente a cooperação, a diversidade e a tolerância e onde convivem mais de 90 diferentes nacionalidades. Não são por isso de tolerar discursos de ódio, de discriminação ou de incitação à violência, qualquer que seja a sua natureza, origem ou contexto. Somos quase 20 milhares de pessoas, incluindo 3 milhares de bolseiros, professores, investigadores e pessoal técnico, administrativo e de gestão, empenhados em construir um futuro melhor — no absoluto respeito pelos valores da dignidade e igualdade da pessoa humana, como aliás se encontra estatutariamente estabelecido. Todos os membros da comunidade académica que em qualquer contexto temam pelo incumprimento dos referidos princípios podem e devem comunicar fundamentadamente a apreensão, utilizando para tal os canais formais existentes (e-mail do Reitor; Canal Pergunta ao Reitor; Provedor do Estudante). Todas as comunicações merecerão a devida consideração e reserva e, sendo o caso, atuação adequada. Universidade de Aveiro com ET AL. e Lusa e fotografia de Matia Rengel.

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Crise, suicídio e crimes violentos de mãos dadas

Nos dias que correm, palavras como crise, recessão e impostos é do que mais se ouve quer na imprensa como suma simples conversa de café. A razão para tanta insistência no tema é bem fundamentada por Karl Marx, quando indica que a crise é um período em que um processo económico sofre uma avaria, que se alastra com muita rapidez e que pode ter efeitos devastadores nas sociedades. Um desses efeitos é o aumento dos crimes violentos e dos suicídios desde o primeiro impacto desta falência financeira em que nos encontramos. Citando o Dr. Francisco Pereira, psiquiatra do Hospital de Faro, podemos considerar a crise “como factor desencadeador de uma doença”, nomeadamente depressões. Depressões essas que são “o segundo problema psiquiátrico mais frequente no mundo”. Era então de esperar que a nossa sociedade, por mais desenvolvida e consciente que seja, fosse transformar essas tais depressões que não são detectadas por profissionais de saúde em actos de extrema violência e cobardia. Crimes como assaltos armados a bancos e ourivesarias, carjacking e homicídios são infelizmente notícia todos os dias. Em média, por dia, são assaltadas 30 residências e uma ourivesaria em Portugal. Num país que se diz civilizado estes dados são inadmissíveis. A falta de agentes da autoridade, a alta fragilização na Justiça ou mesmo as poucas infra-estruturas para albergar prisioneiros são factores que também não devem ser esquecidos como impulsionadores destes actos bárbaros. Visto que a crise incentiva ao assalto pelo facto dos seus praticantes estarem em dificuldades económicas, o que poderemos então dizer das forças da autoridade que têm como papel deter tais sujeitos? Sem dinheiro não há recursos para criar e reforçar meios de combate ao crime violento razão pela qual este tipo de crimes tende a aumentar. A cada ano que passa esse aumento situa-se nos 1,3%, sendo que os crimes que mais têm contribuído para este aumento são o assalto a ourivesarias, bombas de gasolina e residências. Não só o crime violento tende a ser cada vez mais frequente, o aumento exponencial da taxa de suicídios, quer em Portugal, quer na Europa, quer no Mundo constitui, já, uma preocupação das autoridades. A Grécia, por ser um dos países do mundo mais afectados pela crise, registou um aumento de 40% na taxa de suicídio em 2011. Em Portugal, um país com elevada taxa de sinistralidade rodoviária morrem, por ano, menos pessoas em acidentes do que por via do suicídio. E a tendência é aumentar. Tiago Ornelas Aluno da UMa

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