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COVID-19

Vacinação contra a Gripe e a COVID-19

Segunda-feira, 25 de setembro, arranca na Região a vacinação contra os vírus da Gripe e SARS-CoV-2. Estão disponíveis 52.300 vacinas antigripais e 52.000 doses contra o a COVID-19, a nova doença sazonal.

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Saúde Escolas: projeto de monitorização em saúde

A apresentação pública do projeto “Saúde Escolas: Projeto de Monitorização em Saúde [SEE_App]” aconteceu no dia 18 de maio de 2022, no Colégio dos Jesuítas, na cidade do Funchal. Este projeto surge de uma parceira entre a SH SeeHealth, Lda. a Universidade da Madeira (UMa) e o Instituto de Tecnologias Interativas/ LARSyS. Resumo do Projeto Motivação: A opção por estilos de vida mais saudáveis em crianças e adolescente em idade escolar é uma preocupação dos pais e de toda comunidade escolar uma vez que suporta uma transição sustentável e um desenvolvimento próspero para idade adulta. Numa era digital, os sensores inteligentes abriram as portas para uma avaliação mais detalhada de muitos indicadores de saúde, que avaliados e comunicados em tempo real, poderão ter um impacto positivo na saúde individual e coletiva de uma sociedade. Desafio: Atualmente, a saúde digital tem sido vista como uma prioridade estratégica emergente dos serviços de saúde. A COVID-19 acelerou o uso de tecnologias digitais de saúde para tornar os sistemas e serviços de saúde mais eficazes. Outras “flagships” são também ambicionadas, incluindo perceções comportamentais, culturais e saúde mental em crianças e adolescente em idade escolar. Objetivos: Investigar, desenvolver e implementar uma aplicação móvel em saúde apropriada ao contexto da comunidade educativa da RAM. Este aplicativo móvel pretende suportar a adoção de estilos de vida mais saudáveis, numa lógica de educação para a saúde em contexto escolar, mas também integrar outras áreas relacionadas com a vigilância epidemiológica, como é o exemplo do combate à propagação da COVID-19. Para cumprir com este segundo objetivo, serão instaladas Câmaras com sensores capazes de fazer reconhecimento facial e medir a temperatura corporal à entrada da escola. Esta informação será comunicada na aplicação. Resultados esperados: Fornecer uma aplicação segura às crianças e adolescente em idade escolar com 2 áreas distintas: (1) espaço de comunicação com orientações específicas sobre opções por estilos de vida mais saudáveis; (2) implementação de um sistema de vigilância epidemiológica baseado na instalação de câmaras termográficas capazes reconhecer os alunos e medir a temperatura corporal à entrada das escolas. As escolas selecionadas para esta experiência piloto foram: (1) Escola Básica 2.º e 3.º Ciclos Dr. Alfredo Ferreira Nóbrega Júnior – Camacha; (2) Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos dos Louros, (3) Escola Básica dos 2.º e 3.º Dr. Eduardo Brazão de Castro e (4) Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Estreito de Câmara de Lobos. Universidade da Madeira

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UMa suspende obrigatoriedade das máscaras

O reitor da Universidade da Madeira, através de uma nota informativa, indicou que a utilização de máscaras, imposta dentro da Universidade da Madeira há mais de 2 anos, deixa de ser obrigatória a partir de hoje. Tendo como base a evolução da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e a deliberação do Conselho do Governo Regional da Madeira, de 12 de maio de 2022, a Universidade da Madeira deixa cair mais uma imposição do estado pandémico. O comunicado, remetido por correio eletrónico no final de domingo, indica que, “no caso particular da proteção facial respiratória, cada membro da Academia deve, de acordo com a sua responsabilidade individual, decidir usar ou não usar máscara”. Em fevereiro de 2020, a recém nomeada Comissão de Prevenção e Controlo do Coronavírus (COVID-19) emitiu um breve comunicado sobre a epidemia com a orientação “mais vale prevenir que remediar”. No mês seguinte, a Comissão liderada por Isabel Fragoeiro publicava o “Plano de Contingência Coronavírus (COVID-19)”, um documento com linhas orientadoras para minimizar o impacto e propagação da epidemia. Tinha como base as orientações da Organização Mundial de Saúde, do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, da Direção Geral de Saúde e do Instituto da Administração da Saúde da RAM. Em março toda a atividade letiva presencial seria suspensa. Numa primeira fase, até 13 de abril. Os alunos da UMa só poderiam deslocar-se à Universidade em situações excecionais, previamente autorizadas. O acesso à Universidade estava vedado a elementos externos à Academia. A Biblioteca, as salas de estudo, a cantina e o bar dos funcionários permaneceriam encerrados. A 23 de abril de 2020, a Universidade tornou pública a informação sobre o plano para o levantamento progressivo das medidas de contenção motivadas pela pandemia declarada pela Organização Mundial de Saúde. O ensino remoto continuaria e era imposto a utilização de máscaras e outras medidas de proteção dentro do Campus e das restantes instalações da UMa. A reitoria indicava que os equipamentos de proteção individual seriam facultados “aos seus funcionários, docentes e não docentes, bem como aos alunos, no âmbito dos seus serviços gerais e de apoio às atividades dos estudantes, e da realização das atividades letivas e não letivas presenciais em que tenham de participar neste semestre (nomeadamente, eventuais aulas e exames)”. O ensino remoto, com as restantes medidas de restrição e proteção, continuaria no ano seguinte. Os estudos promovidos pelo OBSERVATÓRIO DA VIDA ESTUDANTIL, estrutura da ACADÉMICA DA MADEIRA, indicaram que a maioria dos estudantes inquiridos revelava prejuízo com o ensino à distância, devido à pandemia e testemunhava uma enorme preocupação quanto à avaliação das cadeiras em que estava matriculada. Em maio de 2020, os inquiridos revelaram estar a “enfrentar graves dificuldades na adaptação ao ensino à distância (39,5%), na medida em que também torna mais difícil o contato com os docentes (26,3%) para esclarecimentos diversos e pelo facto do sistema não presencial permitir a sobreposição de horários (15,8%), acumulação de trabalho autónomo e indefinição quanto aos novos métodos de avaliação”. No estudo do ano seguinte, em 2021, 44,7% dos inquiridos assumiu ter sentido grandes dificuldades durante o semestre. A maioria dos que assumiu tê-las sentido (96,6%) apontou como principais razões as diretamente relacionadas com o ensino à distância. O boletim do SESARAM, de 13 de maio de 2022, indicava mais três óbitos associados à infeção do novo coronavírus (SARS-CoV-2), elevando para 275 o número de mortes no arquipélago desde março de 2020. A UMa informa que “continuará a estar atenta às orientações emanadas pelas Autoridades de Saúde, nesta matéria, e reitera o agradecimento à colaboração responsável que, coletivamente, os membros da Academia têm adotado em prol da saúde de todos”. ET AL.

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Uso obrigatório de máscara termina

A 12 de maio de 2022 foram publicadas as conclusões do Conselho do Governo. O Conselho do Governo decidiu manter a situação de alerta na Região Autónoma da Madeira, preservando um conjunto de medidas no âmbito do combate à pandemia. Determinou, igualmente, continuar o uso de máscara em determinados espaços fechados (como lares, unidades de saúde e farmácias) e aquando da utilização pelos cidadãos de transportes coletivos de passageiros, bem como no transporte de passageiros em táxis ou similares. A resolução aprovada, que entra em vigor às zero horas do dia 15 de maio, considera que, não obstante a situação epidemiológica causada pela pandemia da doença COVID-19 apresentar uma evolução favorável na Região Autónoma da Madeira, há ainda medidas profiláticas que se devem manter. A situação de alerta na Região Autónoma da Madeira, por razões de saúde pública com o escopo de contenção da pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), é renovada com efeitos a partir das 0:00 horas do dia 15 de maio de 2022 e até às 23:59 horas do dia 31 de maio de 2022. Nesta resolução, fica ainda determinada a obrigatoriedade do uso de máscara cirúrgica ou FFP2 por pessoas com idade superior a 6 anos de idade para o acesso ou permanência nos seguintes espaços, deixando de ser obrigatória nos que não estão abaixo referenciados: Em estabelecimentos e serviços de saúde, incluindo farmácias comunitárias. Em estruturas residenciais ou de acolhimento ou serviços de apoio domiciliário para populações vulneráveis, pessoas idosas ou pessoas com deficiência, bem como unidades de cuidados continuados integrados (UCCI) da Rede de Cuidados Continuados Integrados da RAM. Na utilização de transportes coletivos de passageiros, bem como no transporte de passageiros em táxi ou similares. Em plataformas e acessos cobertos a transportes públicos, incluindo aeroportos e terminais marítimos. Nos casos confirmados de COVID-19, em todas as circunstâncias, sempre que estejam fora do seu local de isolamento até ao 10.º dia após data do início de sintomas ou do teste positivo. No domingo, 15 de maio, será permitido circular, em espaços fechados, já sem máscara. Universidade da Madeira

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O impacto da pandemia na educação

No passado mês de Março, um bilião de alunos foram surpreendidos em todo o mundo pelo encerramento abrupto dos seus estabelecimentos de ensino, desde as creches até ao ensino superior. Nesta crise, sem precedentes e de proporção global, todos tivemos que nos adaptar às contingências e directrizes a que esta pandemia obrigou, pois todas as indústrias e todas a áreas foram atingidas de uma forma quase obscena. Esta crise pandémica revolucionou a forma de aprender e o isolamento acabou por criar vários hábitos e comportamentos, quer nas famílias, quer nas instituições de ensino, que englobam uma panóplia de recursos humanos, desde os alunos aos professores, mas também passando por todos os funcionários, que se foram obrigados a adaptar a um conjunto de novas metodologias. Todas as crises são uma oportunidade de crescimento, quer a nível individual, quer em sociedade e esta não é excepção. Que depois desta pandemia, a educação venha fortalecida, pois a única forma de mudar o paradigma de uma sociedade é investindo no seu sistema educativo, que ninguém tenha dúvidas sobre esta matéria. O desempenho do Governo nesta crise Como sempre, todos os estigmas e novas eras, trazem consigo um conjunto de obstáculos, que cabe a todos nós enquanto sociedade (em especial às instâncias governativas) resolver. Nas denominadas escolas públicas, 28% dos alunos do ensino básico não têm acesso a computadores. Depois, ainda temos os alunos que, embora tenham computador, não têm acesso à internet. Existe ainda outro estudo que conclui que 23% dos alunos do 12.º ano não possuem computador ou não têm acesso à internet em casa. Estes números, se pudessem ser directamente extrapolados à população do nosso país, seriam qualquer coisa como 300 mil alunos sem os meios necessários para poderem aceder às suas aulas. O nosso Ministro da Educação já elogiou (e bem) o espírito de missão, o compromisso e seriedade dos nossos professores, alunos e funcionários, contudo, o seu grande desafio (seu e do seu governo) é combater as desigualdades que patenteiam este número desolador de alunos carenciados de equipamentos. As autarquias têm desempenhado um papel importante, mas não chega. A única forma de minimizar o impacto e os constrangimentos deste vírus, é fazer o ensino chegar a todos. António Costa já se comprometeu a fazê-lo e resta-nos esperar que cumpra com os seus desígnios dentro da máxima celeridade possível. Como será o próximo ano lectivo? António Costa deixou nas entrelinhas bem explícito que o retomar do ensino secundário, na próxima semana, será uma espécie de tubo de ensaio para o próximo ano lectivo. Esperemos que decorra tudo dentro da normalidade, permitindo abrir boas perspectivas para os próximos meses de Setembro e Outubro. Não existindo vacina em menos de um ano, resta-nos adaptarmo-nos aos novos tempos, aprendendo a lidar com o vírus e cumprindo as premissas da Direcção-Geral de Saúde. Se cada um fizer a sua parte, será meio caminho andado para um regresso gradual à normalidade. Mas que ninguém se iluda, o mundo e o ensino nunca mais serão os mesmos. Emanuel Camacho Aluno da UMa

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A responsabilidade da escolha

Num estudo do V-DEM Institute, da Universidade de Gothenburg, divulgado em março deste ano, Portugal surge com a 7.ª melhor democracia do mundo. Apresenta-se como um exemplo de evolução positiva quando se consideram as últimas décadas, mas peca pela fraca participação política dos cidadãos. Uma sondagem produzida para a Representação da Comissão Europeia em Portugal — Opinião pública na União Europeia demonstrou que houve uma quebra de confiança, por parte dos portugueses, nos partidos políticos e na satisfação com a democracia. Posição corroborada por vários outros estudos, que concluem que as instituições políticas são, definitivamente, aquelas em que é depositada menos confiança. É portanto fácil de questionar, perante os dados expostos, se a fraca participação política, o desinteresse da população e até a abstenção nos vários atos eleitorais não são senão espelho da falta de confiança dos portugueses nos partidos. Eu diria que sim! Mas o que tem falhado? E que preço se paga por viver em democracia? O 25 de Abril de 1974 deu azo ao nascimento da democracia depois de anos de ditadura e foi ela que nos deu a oportunidade de ter opinião, de votar de forma livre, de escolher quem nos governa. Hoje, dizem que Portugal vive uma crise de confiança política, mas, muitas vezes, esquecemos que todos estamos no mesmo barco. Que a democracia nos serve no auge, mas que também deve ser arma para os tempos mais difíceis. Todos usufruímos dessa liberdade e, por essa democracia conquistada, todos temos a responsabilidade de participar, de decidir, de dar a cara. Esse é o valor da democracia. A realidade que atravessamos, com a pandemia da COVID-19, deixou-nos nas mãos dos políticos que nos representam. Sem escolha, confiantes ou não, foi essa democracia que mostrou, uma vez mais, que as nossas decisões se refletem, sempre, no percurso da nossa Região e do nosso País. Um estudo recente, realizado pelo ICS e pelo ISCTE, revelou que 51% dos portugueses considera que as medidas tomadas, em resposta à pandemia, foram adequadas, mas outros 44% defendeu que eram necessárias outras mais restritivas. Gostava de saber a percentagem de votantes entre estes inquiridos, o que nos traria mais uma oportunidade de reflexão e mais uma forma de entendermos que não basta reivindicar. Hoje, o papel da política é, também, o de nos salvar a vida. O de impor para nos proteger, o de alterar a realidade para que ela surja melhor, mais tarde. Na nossa Região, a estratégia política resultou. Não se registaram óbitos e, em relação ao resto do território, têm sido menos as linhas de contágio ativas. Afirmo, até porque escrevo um artigo de opinião num tempo de liberdade, de que acertámos no líder e na audácia de quem nos governa. Mas, nas últimas eleições, ainda faltou votar quase 45% da população. Que as novas circunstâncias, a que nos estamos a adaptar e a que o nosso Governo está a responder, possa mudar a opinião das pessoas e fazer com que, pelo menos aqui, a política esteja mais apta a ter a confiança da população. Vera Duarte Alumnus da UMa

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