Arquivo

Dia Internacional da Visibilidade Trans

  Omni É o programa da Académica da Madeira que organiza e apoia ações de sensibilização, de educação e de promoção das temáticas que envolvem o universo LGBT+.   Desde 2009, comemora-se a nível mundial o Dia Internacional da Visibilidade Trans. Apesar de maior e melhor tratado nos últimos anos, as pautas do movimento Transsexual ainda são grande tabu por todo o mundo. Quando nascem, às pessoas lhe são atribuídos um sexo em suas certidões de nascimento, porém, aqueles que não se sentem representados por esta definição são considerados transsexuais ou transgêneros, pois o seu gênero não corresponde ao sexo que lhe foi determinado. A transexualidade é dada como condição de disforia, em que o psicológico da pessoa se vê de uma forma diferente ao seu corpo físico, tendo então a pessoa que adaptar a sua aparência, através de processos hormonais e cirúrgicos, para atingirem o corpo físico com o qual se sentem mais confortáveis e condizente com seu gênero. O Dia Internacional da Visibilidade Transsexual foi uma data criada para tornar a efeméride não só uma comemoração onde é questionada a transfobia, mas também para enaltecer e divulgar informações e dar visibilidade a pessoas transsexuais e transgêneros de todo o mundo. Comemorada desde 2009, quando a ativista Rachel Crandall questionou a falta de uma data para vangloriar a cultura transsexual. Até então, a única data em que se discutiam pautas específicas a respeito dos direitos transsexuais era o dia 20 de novembro, o “Dia da Memória Transsexual”, onde se eram lembradas as diversas vítimas, mártires e figuras que marcaram o movimento. Todavia, percebeu-se como a data possuía um tom melancólico, onde não se enaltecia o movimento de forma totalmente positiva. Assim a ativista iniciou, pelo Facebook, uma discussão onde pessoas transsexuais do mundo colocassem discursos a respeito de suas vivências e realidades, surgindo então o Dia Internacional da Visibilidade Trans, comemorado todos os anos a 31 de março. Contudo, os transsexuais são ainda muito marginalizados. Em Portugal, apesar de considerado um país seguro para LGBT, existem diversas falhas nas leis que protegem e/ou auxiliam os transsexuais. Os transsexuais portugueses enfrentam, sobretudo, a luta pela autodeterminação. Para que inicie os seus tratamentos hormonais, de cirurgia de redesignação ou alterar os seus documentos, é necessário um laudo médico psicológico e psiquiátrico. O problema é a burocracia envolvida, pois a obtenção desse laudo está sob as condições de quem irá analisar a pessoa que deseja adaptar seu corpo e identidade a como ela realmente se sente. A autodeterminação declara que o Estado deve levar em conta a própria fala da pessoa em si, sem a necessidade de um processo dificultoso. Apenas em 2018, a Organização Mundial da Saúde deixou de listar a transexualidade como uma patologia mental, tornando-se apenas então uma condição de saúde. A falta de visibilidade traz uma imagem de que os transsexuais são pessoas doentes ou anormais. A importância da educação quanto as pautas devem acontecer não só para acabar com o estigma, mas também para evitar que mais vítimas da transfobia, ou seja, a repulsa e/ou preconceito contra pessoas transsexuais, transgêneros e travestis, surjam. Eduardo Morais e Felipe Eannes ACADÉMICA DA MADEIRA

Estilo de vida sustentável!

Acções promotoras da Qualidade de Vida e da Conscientização Socio ambiental Durantes muitos anos apelou-se à adopção de um estilo de vida saudável. Hoje, esse apelo estende-se não apenas à mudança de hábitos alimentares ou à prática desportiva, passando a incluir aquilo que compramos, o que usamos, a forma como nos divertimos e a modo como nos relacionamos com o ambiente. A qualidade de vida está intimamente relacionada com a qualidade ambiental sendo influenciada por factores culturais, sociais, geográficos e históricos. O mundo tem mudado vertiginosamente não apenas pelo avanço da ciência e da tecnologia, mas também pelas mudanças profundas no mundo económico, político e social fazendo com que, nos últimos anos, as questões ambientais e de promoção de práticas e iniciativas sustentáveis tenham ganhado voz. Apela-se ao uso inteligente dos recursos naturais. Exige-se compromisso ético-ambiental. Promove-se, não apenas os estilos de vida saudáveis, mas sobretudo os estilos de vida sustentáveis. Neste contexto, têm sido desenvolvidas algumas acções promotoras da qualidade de vida e da conscientização socioambiental não apenas com inciativas de educação ambiental mas também acções de reflorestação diversas. O programa You Print, We Plant, cujo objectivo passa por devolver à natureza o número de árvores equivalentes à quantidade total de papel utilizado no serviço de cópias autónomo – You Print – tem reunido, mensalmente, dezenas de voluntários nas serras do Funchal. Em parceria com o Parque Ecológico do Funchal, têm sido desenvolvidas não apenas actividades de plantação no terreno, mas também actividades de viveiro, de controlo de espécies invasoras e até mesmo de recolha de lixo e marcação de percursos pedestres. Desde o início desde programa, em 2018, já foram plantadas algumas centenas espécies de flora indígena, como os Loureiros, as Faias, as Leitugas, os Massarocos, os Goivos da Rocha, as Isoplexis e as Estreleiras, permitido a sensibilização de jovens portugueses e estrangeiros para a importância na participação de acções que ajudam a diminuir a pegada ambiental e a transmissão de valores fundamentais como o companheirismo e o espírito de equipa, levando a que as boas práticas ambientais ultrapassem os muros da universidade. Com o apoio: Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. Marcos Nascimento ACADÉMICA DA MADEIRA

The European Union and Austria

On the 26th of May, the people of my country, Austria, will be going to the polls and electing the members of the next European Parliament. With us, many other people all over Europe will vote, and in this way, we will change the future of the European Union. At the moment, we as Europeans are facing many challenges and difficulties. The Brexit (or whatever it’s going to be?), the immigration issue and climate change problems are just the tip of the iceberg. All of these things could be solved easier if the European Union would work together properly – but currently, that’s not the case. Right-wing and anti-European parties are taking the lead in more and more countries and are trying to achieve the best for their country. No matter what, it will cost another one. In my opinion, nationalistic ideas are the biggest threat to the European project. For the newly elected European Parliament, the greatest challenge will be to reunite all countries and define common goals. Being from Austria, a country where there’s a right-wing party part of the government, I can say that a lot of people have difficulties with the European Union and don’t like the idea that “someone in Brussels” makes their laws and tells them what to do. But on the other hand, there are many Austrians who are proud and happy to be part of this united Europe, and they accept that there are some things going wrong (and need to be solved!), and they don’t give up on believing in this project. It’s mostly young and educated people that see and get to experience the advantages of the European Union. Older people appreciate it primarily because of the peace it brought to our continent. As I’m part of a European project, by doing this volunteer service, I can see the advantages first-hand. In this project on Madeira, we currently volunteer from many different countries, living and working together, making new friends and sharing experiences – something that wouldn’t be possible without the EU. It gives us all the chance to abandon our prejudices (and believe me, there are many!), learns to respect other cultures and traditions and appreciate the diversity of Europe. If you ask me what kind of Europe I’d like to see in 50 years, it’s an easy answer. A united but diverse one. Peaceful countries are working together, not against each other. A renewed constitution as a basis for a new European Union that is ready to face all the challenges that will come in the future. Project co-financed by ERASMUS+. Jana Berchtold Students’ Union Austrian Volunteer

A Universidade da Madeira no Programa Eco-Escolas

Promover a correta separação dos resíduos para reciclagem é um dos objetivos mais imediatos do Plano de Ação do Programa Eco-Escolas na Universidade da Madeira. Temos um novo desafio! A Universidade da Madeira, através do ensino Politécnico, inscreveu-se no Programa Eco-Escolas e quer que o seu desempenho ambiental seja mais sustentável. Já começa a ser visível a transformação, mas o caminho é permanente e só pode ser percorrido com base na persistência, envolvimento de todos e aposta na melhoria contínua. O Eco-Escolas é um programa internacional da Fundação para a Educação Ambiental, e em Portugal é desenvolvido pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), tendo como grande objetivo promover a literacia ambiental e, quando merecido, reconhecer a qualidade do trabalho desenvolvido pelos estabelecimentos de ensino, atribuindo o Galardão Bandeira Verde. A oportunidade de abraçar o Programa Eco-Escolas surgiu quando, em dezembro de 2018, o projeto Reciclar Mais na Universidade da Madeira (Reciclar+UMa) foi o grande vencedor da Região Autónoma da Madeira no desafio Novo Verde Packaging Universities Award. A partir daí, fez todo o sentido juntar, aos cuidados com a gestão dos resíduos, outros mais, nomeadamente os relacionados com o uso da água e o consumo de energia, para além da proteção florestal. Para começar, algumas das principais medidas inscritas no plano de ação centram-se na necessidade de reduzir a produção de resíduos e melhorar a sua separação para reciclagem. O diagnóstico previamente efetuado revelou a necessidade de melhorar a sinalética nos ecopontos que a Universidade dispõe, algo que, pelo investimento e empenho da ACADÉMICA DA MADEIRA, foi entretanto executado, e esclarecer a Comunidade Académica relativamente às dúvidas mais frequentes, como o local correto para a colocação dos copos de café descartáveis (que apesar de serem de papel não são recicláveis por possuírem outros materiais contaminantes e, por isso, devem ser colocados no contentor do lixo geral) e as toalhitas de papel utilizadas para enxugar as mãos na casa de banho (o papel molhado causa problemas à reciclagem pelos bolores e degradação que provoca até o material chegar à indústria, por isso, o papel molhado deve ser colocado no lixo geral, não é reciclável). Relativamente à melhoria na gestão dos resíduos, o Programa Eco-Escolas procura também diminuir a presença de terminados materiais, nomeadamente plásticos e papel não reciclável, pelo que, mais uma vez com a importante colaboração da ACADÉMICA DA MADEIRA, depois da eliminação dos copos e paletinas descartáveis de plástico, pretende-se promover o uso do copo reutilizável individual nas máquinas de venda de café. Para diminuir o uso de toalhitas de papel para enxugar as mãos nas casas de banho, a alternativa a promover serão os lenços de pano individuais, outrora de uso muito comum, e, assim que possível, a instalação de secadores elétricos. Muitas outras medidas estão previstas, mas o objetivo primeiro é conseguir o envolvimento e empenho de toda a Comunidade Académica para, juntos, melhorarmos a qualidade ambiental. Hélder Spínola Coordenador do Programa Eco-Escolas no Politécnico da Universidade da Madeira

Os sete dias da semana, herança do Mundo Antigo

Partindo da observação das fases da Lua, os antigos Caldeus inventaram a semana constituída por sete dias. Este sistema, adoptado entretanto por outros povos, viria a ser transmitido por Roma a todo o Mundo Ocidental. Poderíamos pensar que a influência dos corpos celestes nos assuntos humanos é uma excentricidade de astrólogos e de supersticiosos, mas ela é bem real. Vamos ocupar-nos de um caso manifesto: os sete dias da semana. O agrupar dos dias em ciclos de sete tem a sua origem na antiga Babilónia e resulta da observação das fases da Lua. A duração do ciclo lunar completo é de cerca de 28 dias. Partindo desta noção, os astrónomos Caldeus verificaram que, a cada fase, correspondiam muito aproximadamente sete dias e daqui vem a nossa «semana» (vocábulo com origem no latim septimana, ou seja, «sete manhãs»). Os Hebreus cedo adoptaram esta organização e ela ficou consagrada no livro do Génesis, tradicionalmente atribuído a Moisés, onde a Criação do Mundo se articula em seis dias de trabalho e um sétimo dia de descanso. Nele se fixou o shabbat, consagrado ao descanso e à oração. Quanto às suas denominações, os Caldeus designaram cada um dos sete dias pelos nomes dos corpos do seu sistema planetário: o Sol e a Lua, em primeiro lugar, e depois os restantes, pela seguinte ordem: Marte, Mercúrio, Júpiter, Vénus e Saturno. Este sistema passou depois para a Ásia Menor e Egipto, para Gregos e Romanos. Estes deram aos sete dias as seguintes designações: Solis dies, Lunae dies, Martis dies, Mercurii dies, Iouis dies, Veneris dies e Saturni dies. Daqui resulta a maioria das designações que conhecemos nas várias línguas românicas. Assim, em francês temos: dimanche, lundi, mardi, mercredi, jeudi, vendredi e samedi. Em castelhano e italiano, as designações são semelhantes. Notemos que, nestas línguas, tal como em português, o primeiro e o sétimo dia trocaram as suas designações para «domingo» (do latim dies Dominica, ou seja, «dia do Senhor», nome de origem cristã, por ter sido o dia da Ressurreição) e «sábado» (do latim sabbatum, designação de origem hebraica). Como os restantes dias tinham nomes de divindades pagãs, facilmente se compreende que a Igreja Cristã olhasse para eles com desagrado e, por isso, adoptou um conjunto de designações baseado no sistema numérico (antes criado pelos Hebreus), acrescentando-lhes a palavra latina feria («dia de festa» ou «dia de oração»). Assim, em latim passou a dizer-se: secunda feria, tertia feria, quarta feria, quinta feria e sexta feria. Este sistema apenas vingou em Portugal (e também na Grécia!). As línguas germânicas e escandinavas receberam o sistema pagão utilizado pelos Romanos, mas adaptaram-no ao nome das suas divindades correlativas dos deuses romanos. Assim, em inglês temos: Sunday, Monday, Tuesday, Wednesday, Thursday, Friday e Saturday. Note-se que o sábado e o domingo conservaram aqui as antigas designações. As línguas da Escandinávia mantiveram este sistema, mas introduziram uma novidade: o sétimo dia passou a ser o «dia do banho» (em norueguês e dinamarquês lørdag, em sueco lördag). Quando organizarmos as nossas vidas em ciclos de sete dias, com cinco dias de trabalho e dois de descanso, estamos, sem disso termos consciência, a reger-nos pelas fases da Lua: uma herança do Mundo Antigo que nos foi legada por Roma. Telmo Reis Professor da UMa

European elections and the future of European Union

Nowadays European Union must face many challenges which affect the image of this institution. Elections for European Parliament are coming, which means this is only one occasion for the nearest 5 years for citizens of Europe to have an influence on the shape of the UE body structure as the European Parliament is the only institution among UE which is chosen through elections in UE countries. This is a very important institution as it approves most of the legal acts and budget for European projects, at the same time it is the most transparent and open organization. In a time when UE face a lot of problems such as a migration crisis, Brexit, breaking European values, social system, protection of boundaries or climate politics it is even more important to take a part in elections. This and economic problems such as implications of the financial crisis from 2008, which are still being felt in some countries can threaten the budget and realization of next projects among UE. However, in my opinion, one of the biggest problems in the functioning of UE is decreasing the possibility to make real influence and draw consequences in case of real threat. This can lead to dropping in trust in UE. When it comes to the image of UE projects in my homeland, Poland, usually people appreciate the possibilities which UE gives. There are a lot of investments that have been made since Poland is in UE, such as: building new roads, support of entrepreneurship, developing rural areas, educational projects etc. In general, donations cause the growth of the economy. There are also projects which enable young people to get international and intercultural experiences such as Erasmus and Erasmus+. On the other hand, there are some disadvantages that Poland must face after joining to UE, for example, emigration of qualified workforce, limitation of national independence or strange norms (e.g. fine for overproduction of milk). Taking all this into consideration, EU projects are mostly evaluated positively but as always, some bureaucratic stuff can be frustrating. When it is to the place are living currently, Madeira, I think joining UE has a positive impact on the development of the tourism sector which is one of the most important for the economy of this island. The borders became open and at the same time investments in infrastructure have been started, both these factors made Madeira a more open and friendly destination for tourists. I hope that Europe which I would see in the next 50 years will be a safe place. Project co-financed by ERASMUS+. Anna Sołtys Students’ Union Polish Volunteer

Não é nada connosco?

Compreendem-se os resultados todos, os votos brancos, os nulos – todos enquanto repercutores da opinião de cada um – mas não se entende, não se adivinha, nem se pode interpretar fielmente, valores altíssimos como os da abstenção. Quando leres este artigo, já as eleições europeias tiveram lugar e estarão os nossos representantes mais do que escolhidos. Mas continuaremos a sentir o papel da União Europeia nas nossas vidas, mesmo que isso passe ao lado dos mais distraídos. Talvez essa distração possa até ser uma das respostas para a crescente abstenção que temos vindo a assistir nos últimos anos em diversos atos eleitorais. A distração, o desinteresse…mas porquê? Não é nada connosco? É! A União Europeia, através das suas políticas, tem tido responsabilidade de garantir que os jovens beneficiam das mesmas oportunidades e desafios. Aliás, além dos jovens, tem a responsabilidade de chegar à vida das nossas famílias e da nossa terra. E tem chegado. As conquistas a que temos assistido nos últimos tempos, graças aos fundos comunitários, não nos podem deixar indiferentes a uma profunda reflexão sobre o nosso papel na Europa e no mundo. E esse papel tem um enorme peso na urna, quando decidimos o nosso futuro, quando escolhemos quem nos representará, quando damos voz à nossa opinião, através desse grande exercício de cidadania que é o voto – livre, pessoal e secreto. E isso da cidadania…não é nada connosco? É! É e custou muito, principalmente às mulheres, conseguir votar. Em Portugal, só em 1931, nós, mulheres, tivemos o direito de voto, ainda que, com várias restrições. Passados vários anos e muitas mudanças depois, a lei eleitoral, como a conhecemos hoje, foi aprovada em 1979. E 1979, foi mesmo ontem. Significa que a dádiva da liberdade e da democracia, o poder de escolha e de rejeição, o escrutínio e o voto só praticamente ontem nos foram concedidos. A todos, por igual. É por isso, por essa proximidade com a falta de liberdade, que temos a responsabilidade de honrar as lutas daqueles que nos deram a oportunidade de viver em democracia, dando-nos um papel ativo no futuro da nossa Região, do nosso País e da União Europeia. Não se trata somente de uma luta político-partidária, trata-se de participar, ter voz, escolher, ser cidadão do mundo, através de um simples ato. Compreendem-se os resultados todos, os votos brancos, os nulos – todos enquanto repercutores da opinião de cada um – mas não se entende, não se adivinha, nem se pode interpretar fielmente, valores altíssimos como os da abstenção. Veja-se o exemplo de 2014, em que nas eleições para o Parlamento Europeu apenas 42,5% dos europeus foi votar, ou o de 2017, em que nas eleições autárquicas, 45% dos portugueses decidiu ficar em casa. Não é nada connosco? É. Os jovens estão entre aqueles que menos votam e são aqueles que fazem parte da geração mais bem preparada de sempre, a que tem mais acesso à informação, a mais formada, mas, pelos vistos, a menos interessada. Não é compreensível que, na era da informação, chutemos para canto um ato tão simples mas tão valioso como o voto. Informem-se. Não se esquivam. Não sejam campeões de facebook e cidadãos de segunda. Votem. Participem. Afinal, tem tudo a ver connosco. Vera Duarte Alumnus

Maintaining a Union

The next elections for the European Parliament are almost here and more than ever can these elections affect the future of the European Parliament. Up until now most of the decisions were made by the major parties but this year this could change because of the growing support for smaller parties. Because of this, the decision making in the European Parliament might become more open and democratic. In this way, the European Parliament might start to look more like the Dutch parliament where multiple smaller parties form the majority instead of just two big parties. The Netherlands was one of the first countries to be part of the ‘European Coal and Steel Community which eventually became the European Union. With this, many new European rules and laws were implemented in the Netherlands. In the last decade, more and more people in the Netherlands have started the question the positive effects of the European Union. One of the main reasons for these negative views is the fact that the Netherlands pays more money to the EU than they receive. Though many people see the negative side of our participation in the EU, we still see the positive sides as well. For example, many people in the Netherlands value the possibility to travel freely within Europe. One of the other positive aspects of the EU is the Erasmus programme, which brought all of us, volunteers, to Madeira. In this way, we can see how the EU affects Madeira. Another way to see this is by looking at the infrastructure of Madeira. Many of the roads and constructions on Madeira have been funded by the EU to improve the conditions of the island to make it more attractive for tourism. The money that was used for these projects was most likely paid by countries in the EU that pay more money to the EU than they receive, the Netherlands is one of them. As expected, citizens of these paying countries are starting to question the EU and its effectiveness. A challenge for the EU is to maintain support from all European citizens. A great example of this is Brexit. With the UK leaving the EU, the EU risks other countries following the UK. For the EU it is important to keep the membership of the EU relevant for all countries, even the ones that have grown sceptic of its effectiveness. The EU will be most effective and significant when there are many different countries involved that all have their own culture and input so that we can make Europe a place that houses many different stories, languages and cultures of the countries all working together to create the best possible connection between them so that in the future we can be as united in diversity as possible. Project co-financed by ERASMUS+. Flore Paumen Students’ Union Dutch Volunteer

European elections and the future of European Union

To summarise the intricacies and complexities of the European Union is no mean feat, especially to do so in roughly 200 words. The European Union is facing its most difficult challenge to date as people in the member states are increasingly becoming apathetic or downright adversarial towards the EU. With the situation of Brexit being a predominant political problem, that will be felt by most people throughout the continent and the rest of the world, the EU will have to weather this storm if it is to maintain the integrity and diplomatic relations with the rest of the union member states. The EU needs to be strong when confronting Britain as they have to show other countries that leaving the Union is disastrous. The elections in May, look like they will be held with one less member. My country (The United Kingdom) is on course for a shambolic fallout from the EU without a considerable deal in place. The short term consequences will heap havoc on all governments and people involved for a multitude of reasons. The European Union has many faults and problems and if they do not start correcting these issues, fellow Union members will follow in the same footsteps as Great Britain. The European Union has implemented salient laws especially around the environment. But I believe that the economic policies of the EU are what drive a lot of anti-EU sentiment across the whole continent. Over the last ten years since the Great Recession across Europe, the European Central Bank (ECB) has established extremely harsh austerity measures on the periphery members such as Greece, Italy, and Portugal (effects were felt in Madeira as well). And the boom and bust cycle looks likely to repeat itself, like Spain, for example is trying to get out of its economic depression by a substantial increase in consumer spending and the rise in private debt. This is what put most of Europe into a depression in the first place. It is not the refugees that so many on the right would like to point fingers at, which are causing problems in Europe, but macro-economic deflationary forces and economic mismanagement by the ECB which is giving rise to a crumbling Europe. Immediate and well thought out investment needs to take place as soon as possible because discontent as the UK has shown recently, highlights the many Europeans who believe that there is no solution from our political systems. A radical change in the EU’s economic policies needs to happen to save the Union from further political crisis and member departures. Project co-financed by ERASMUS+. James Garn Students’ Union UK Volunteer

Por uma alimentação sustentável…

Nos dias de hoje, é cada vez mais emergente, realçar a importância da sustentabilidade alimentar, partindo do pressuposto que depende de cada um de nós, e que temos de agir rapidamente para que esta seja uma realidade a curto prazo. Aqui ficam algumas dicas: · Elabore uma lista de compras e adquira apenas os alimentos necessários; · Opte pelos alimentos locais e da época; · Privilegie os alimentos de origem vegetal; · Opte pelas embalagens familiares. Deve também preferir os produtos avulso; · Verifique a data de validade dos produtos e consuma em primeiro lugar os alimentos com a data mais próxima; · Opte por consumir os alimentos mais perecíveis, em primeiro lugar; · Respeite a Roda da Alimentação Mediterrânica e tenha em consideração as necessidades energéticas e nutricionais de cada indivíduo; · Aumente o consumo de leguminosas. Em algumas refeições, a carne, pescado e ovos, podem ser substituídos pelas leguminosas; · Limite o consumo das carnes vermelhas e processadas; · Minimize o desperdício quer na preparação quer na confeção dos alimentos; · Opte por cozer a vapor. Desta forma, coze mais rápido, poupa energia, e é mais nutritivo; · Enquanto cozinha, tente manter a panela tapada; · Acondicione bem os alimentos; · Verifique frequentemente se a temperatura da refrigeração e da congelação estão adequadas; · Reaproveite as sobras das refeições; · Organize uma horta familiar ou até um canteiro com ervas aromáticas; · Faça compostagem dos resíduos orgânicos. Pode servir de fertilizante na horta familiar. Desta forma, possibilita-se uma alimentação mais saudável e o ambiente agradece. Bruno Sousa Nutricionista