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Parasitismo

Parasitismo vem do grego, parásîtos: de pará, ao lado, junto de + sîtos, alimento, podendo significar “aquele que come ao lado de outro” e é a associação entre seres vivos, na qual existe uma unilateralidade de benefícios, sendo um dos associados prejudicado nessa relação.

Desde o primeiro dia, é praticamente impossível evitar o contacto com os parasitas. Eles existem no meio ambiente e podem ser internos (vermes – mais conhecidos por lombrigas e coccidias) e externos (pulgas, piolhos, mosquitos, carraças e ácaros) e apesar de por vezes exteriormente o seu animal de estimação parecer saudável, ele pode estar parasitado.

Os factores climáticos influenciam a sua prevalência daí que factores climáticos como o da nossa Região com temperaturas de 14-18 ºC e humidade elevada são factores de risco.

Em relação aos endoparasitas, estes podem ser transmitidos via transplacentária ou transmamária (colostro ou leite) ou pela ingestão dos ovos que existem no exterior. Provocam muitas vezes patologias gastrointestinais e/ou respiratórias podendo mesmo levar à morte! A sua prevenção passa por desparasitações regulares que podem ser iniciadas entre as 2 e as 4 semanas de idade.

No que diz respeito aos parasitas externos, devem usar-se ectoparasiticidas que são insecticidas e/ou acaricidas normalmente de aplicação dérmica, no entanto para serem eficazes devem ser aplicados regularmente e o animal não deve ser molhado nas 48 horas de intervalo da sua aplicação.

Existem muitas doenças transmitidas por ectoparasitas nomeadamente doenças dermatológicas, doenças infecciosas, anemia (as carraças chegam a consumir 2 ml de sangue por dia) e zoonoses podendo afectar as pessoas que com ele se relacionem especialmente no caso de serem crianças ou pessoas com o sistema imunitário débil, daí que seja de extrema importância e para proteger ambas as partes que se efectuem desparasitações regulares.

Sociedade Protectora dos Animais Domésticos

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