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Para um futuro porto-santense… a Escola da Vila

A agenda cultural do JM de 13 de outubro, indica a realização de “no Centro Cultural e de Congressos do Porto Santo, entre hoje e amanhã, um seminário, promovido pela Porta, denominado ‘DESPOLETAR O AGIR — Práticas para a reinvenção da Escola e sua relação com o lugar’, com o objetivo de enfatizar a reutilização adaptativa e sustentável da antiga escola da Vila do Porto Santo, enquanto novo polo cultural de disseminação e partilha de conhecimentos”.

Sexta-feira, no Centro Cultural e de Congressos do Porto Santo, a associação cultural Porta 33, sediada à rua do Quebra-Costas no Funchal, reuniu cerca de 23 especializados nas áreas da arquitetura, das artes plásticas e da educação, com vista a debater e analisar a importância da Escola da Vila do Porto Santo.

Este evento interliga-se com o projeto “Redesenhar a Antiga Escola da Vila do Porto Santo – encontros com o território e a sua comunidade através da Arte I”, de 2018, que visou a ponderação do futuro daquela infraestrutura na comunidade porto-santense. Integra, assim, a promissor programa para a dinamização cultural e turística da ilha, em parceira com a Secção Regional da Ordem dos Arquitetos. Toda a informação está disponível no portal da Porta 33.

A sessão de boas-vindas contou com a presença de várias personalidades internacionais, além do secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, do presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, Nuno Batista, e da presidente do Conselho Diretivo da Secção Regional da Madeira da Ordem dos Arquitetos, Susana Gouveia Jesus.

Para além do progresso e upgrade infraestrutural da Escola da Vila, é objetivo deste encontro a partilha intergeracional de momentos e de histórias de que o edifício foi cenário. Desta forma, restabelecem-se os laços com a população local, tornando-o um espaço de confraternização para todas as idades e um local de reflexão sobre a diversidade cultural. Nas palavras de Susana Jesus, ao Diário de Notícias, este é “um dos exercícios na disciplina da arquitetura mais complexos e difíceis de fazer, estando perante um exemplo fantástico nível de escala de integração no território”.

Luís Ferro
ET AL.
Com fotografia de Andrian Valeanu.

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