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Reis dos caloiros

No início de Setembro estava longe de sequer imaginar-me na posição de Rei dos Caloiros, principalmente por ser um pouco introvertido.

Confesso que, antes da matrícula, ponderei não aderir à Praxe. Contudo, hoje afirmo, com convicção, que a Praxe foi uma das melhores experiências da minha vida, exactamente por me ter ajudado em relação à minha timidez, mas também por me ter proporcionado bons e divertidos momentos, não só com as manadas das Engenharias, mas também com outros cursos, onde fiz algumas amizades.

Desde o início da Praxe que reparei que todos os cursos ficavam mais unidos a cada dia que se passava, porém sem nunca se isolarem uns dos outros. O que muitos se esquecem, infelizmente, é que os recentes incidentes não demonstram a verdadeira natureza da praxe académica, que, na minha opinião, assenta nos valores da amizade, da integração e da fraternidade.

Estou muito feliz por me ter sido atribuído este título, mas também estou ciente de que existiam outros que o mereciam tanto ou mais do que eu. Por este motivo, queria referir que este título não é apenas meu, mas sim de todos os que contribuíram e participaram activamente na praxe académica durante todo este inesquecível mês.

Para concluir, queria agradecer a todos os que me apoiaram, nomeadamente aos praxistas e aos caloiros dos cursos de Engenharia, à minha madrinha de Praxe, Stefani Barradas, e a todos aqueles que, directa ou indirectamente, me ajudaram durante esta fase da minha vida.

Miguel Andrade
Estudante da UMa

Quando soube que tinha entrado na Universidade da Madeira, em Biologia, fiquei em êxtase. Era o que eu queria. Aí fiquei a pensar: entro na Praxe ou não? Nunca quis fazê-lo, mas amigos e família, estavam a tentar convencer-me de que tinha sido a melhor altura da vida deles e que também seria a minha.

Só decidi participar quando fiz a minha matrícula, pois, duas raparigas de Bioquímica falaram comigo para saberem se eu queria participar na Praxe.

Fui a única de Biologia a querer ser praxada. Estive durante semanas a tentar convencer os meus colegas, sem efeito. Conclusão, tive que fazer tudo sozinha. Não vou mentir, custou imenso. Não costumo ser uma pessoa envergonhada, mas quando nos vemos à frente de uma multidão que está à espera de que façamos alguma coisa, é algo extremamente embaraçoso. Estive quase a desistir da Praxe, digamos que estar sozinha e andar a “pular” de curso em curso sem conhecer ninguém não é fácil. Tive sorte porque a minha Veterana, a minha Doutora e a minha Vilhoa eram pessoas excelentes, que sempre me apoiaram e ajudaram em tudo o que eu precisava.

Fiquei tão contente quando anunciaram o Rei e a Rainha dos Caloiros. Nem estava a acreditar que era o meu nome que estava a ser pronunciado, ali, naquele momento. Vi que realmente todo o meu esforço compensou e que tive o privilégio de ser a Rainha dos Caloiros.

Muito obrigada ao Conselho de Veteranos, aos praxistas e aos caloiros de Bioquímica por me acolherem tão bem. Assim como à Veterana Lisandra e à Viloa Telma por me aturarem e aos demais praxistas. E um muito obrigada especialmente à minha madrinha, a Elisa.

Joana Andrade
Estudante da UMa

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