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Sérgio Rodrigues

Economia do sexo

O conceito de bem-estar é aquele que mais se foca na Economia. Este é por norma quantificado em unidades monetárias ou noutra unidade que meça a utilidade, vulgarmente chamada de útil. De forma a dissipar todo e qualquer tabu que exista sobre esta temática, nada melhor do que fazer o paralelo entre dois temas que podem parecer contraditórios: o Sexo e a Economia. Qualquer assunto que se relacione com o sexo parece à primeira vista, uma temática para sexólogos, sociólogos ou psicólogos, mas nunca para economistas. Mas sendo uma das prioridades do economista estudar soluções que maximizem a felicidade das pessoas, dois professores de Economia, David G. Blanchflower e Andrew J. Oswald, realizaram um estudo que visou mostrar o quão importante é a actividade sexual para o bem-estar do Homem. O estudo, que foi realizado com uma amostra de 16000 Americanos, apresentou resultados, no mínimo, surpreendentes. Concluiu-se que os casados são aqueles que provam mais do fruto proibido assim como a felicidade é maior quando o número de parceiros é igual a 1. Para todos aqueles que acreditaram sempre que o dinheiro é um afrodisíaco muito eficaz, comprovou-se que rendimentos mais altos não implicam maior actividade sexual. Por último, as pessoas que confirmavam ter mais relações sexuais também se mostravam mais felizes. Não só ficamos mais felizes com mais sexo, como também nos tornamos mais produtivos, porque também há uma relação entre estas duas variáveis. Segundo um estudo realizado por Andrew Oswald, Eugénio Proto e Daniel Sgroi da Universidade de Warwick, a produtividade dos trabalhadores aumenta com a felicidade destes. Para além destas conclusões a que vários economistas chegaram, existem outras que se revêem na lógica económica. Exemplo disto é o ponto de vista de muitos profissionais de Economia no que concerne à prostituição. Para muitos a ilegalização da prostituição é um dos melhores exemplos do quão ineficaz é esta medida em termos económicos. Steven Levitt e Stephen Dubner, autores da obra Superfreakonomics, afirmam que não há pior política do que proibir a prostituição, primeiramente porque é complicado para as autoridades controlar a actividade, em segundo lugar porque, na eventualidade de punir um trabalhador do sexo, através da prisão, originará uma diminuição na oferta com uma procura constante, isto é, o número de clientes mantém-se. Isto faz com que o preço do serviço aumente, consequentemente, torna-se mais atractivo entrar nesta actividade. Em países como a Holanda, a actividade é legal, fazendo com que as pessoas que se dedicam à prostituição tenham um acompanhamento médico que previne as doenças sexualmente transmissíveis e obriga os trabalhadores do sexo a pagarem impostos pela sua actividade, contribuindo para as finanças públicas. Tendo em conta que alguns destes profissionais chegam a auferir 10 000 euros por mês, se pensamos que a taxa de IVA atinge os 23%, no território continental, a escolha da legalização da actividade torna-se cada vez mais atractiva. Em forma de término, através destas taxas a actividade poderia perder trabalhadores, devido à redução do lucro, assim como o controlo da prostituição faria com que o tráfico ilegal de mulheres diminuísse exponencialmente. Sérgio Rodrigues

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Já foste…

Como que num hábito que nasceu connosco, a nossa vida virtual desperta o encanto e principalmente o espanto do que se consegue fazer com um simples computador e acesso à rede. De facto, são imensas as histórias que fazem manchetes de jornais e que estão associadas a episódios caricatos, que se transformam em verdadeiros fenómenos, e nem sempre pelos bons motivos. Obviamente não faria sentido apresentar apenas casos que desvirtuam, de certa forma, a própria Internet, sem assumir os grandes benefícios que esta nos proporciona. Quão vulnerável é a nossa própria imagem numa sociedade como a actual. Podemos apresentar muitos episódios onde a vulgarmente chamada net lhes deu visibilidade a uma nova escala, até porque num mundo onde até com um simples telemóvel podemos gravar qualquer acto do nosso quotidiano, qualquer coisa, até a mais inesperada pode acabar por ser vista por milhões. A exemplo, um polícia argentino perdeu o seu emprego devido a um vídeo colocado no popular sítio Youtube, em que se apresentava fardado numa despedida de solteiro como striper, num episódio que não passava de uma mera brincadeira entre amigos. Da mesma forma, em território carioca uma professora do ensino básico foi constituída arguida pelo Ministério Público por ter surgido um vídeo na Internet em que dançava numa festa popular de uma forma demasiado sensual. Segundo John Thompson, professor de Sociologia da Universidade de Cambridge “o mundo dos meios de comunicação elabora uma nova visibilidade mediada, tornando visíveis as acções e os acontecimentos cada vez mais difíceis de serem controlados”. Foi o que se verificou por terras lusas onde um dos últimos fenómenos foi protagonizado por um indivíduo que se auto-intitula Hélio Imaginário no qual este, basicamente, treina os seus dotes num skate, acabando por cair no final. Mais do que o próprio vídeo, que já superou as duas milhões de visualizações, a frase “Puto, o medo é uma coisa que a mim não me assiste” ganhou uma surpreendente popularidade entre os portugueses a par da “Concentradíssimo, sócio.” de Paulo Futre. A visibilidade do vídeo de Hélio ganhou tanta relevância que se tornou num chamado vídeo viral, nome dado aos vídeos que atingem um grande número de visualizações. O próprio autor chegou a afirmar estar arrependido por ter tornado o vídeo público, já que não tinha noção de que este viria a tornar-se no fenómeno em que se transformou. Imagine só, que se criou um remix com as frases do vídeo. A marca de vestuário Throttleman, na sua colecção Mundo Funny, apresenta estampada em alguns dos seus produtos a frase “Puto, o medo é uma cena que a mim não me assiste”. É um facto estarmos numa sociedade com menos segredos. Já fomos filmados, já fomos vistos, e onde muitos comentários e repercussões surgem pelo nosso comportamento. Sérgio Rodrigues

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Entre bronzeadores e árvores de Natal

Quando pensamos no Natal, vem-nos logo à cabeça uma celebração associada ao mês de Dezembro e às baixas temperaturas que já se fazem sentir nessa altura. Contudo, cada vez mais, é frequente repararmos que os estabelecimentos comerciais começam a expor os seus produtos natalícios em meados do mês de Setembro, fazendo com que os clientes se deparem ora com bronzeadores, ora com árvores de Natal, nos expositores. O Natal é celebrado no mês de Dezembro e tal acontece porque a Igreja Católica, aproximadamente no século III d.C, decidiu adoptar uma celebração pagã do nascimento do Deus Sol, de modo a facilitar a conversão dos povos pagãos ao Cristianismo, religião seguida pelo Império Romano. No entanto, nos últimos anos o Natal revestiu-se de muitos outros significados, esbatendo-se o seu simbolismo religioso e ganhando muitas conotações comerciais. Estamos em posição de não sabermos precisamente quando começa o Natal! Será mesmo em Dezembro? Ou será quando são colocadas as decorações nas ruas? Talvez seja mesmo no início de Setembro, quando as grandes superfícies decidem colocar os enfeites natalícios à venda. No meio de tantas questões, e como se não fossem suficientes, surge uma outra: Porquê é que as lojas começam a comercializar artigos de Natal logo em Setembro? Certamente, ao serem expostos tais produtos, o comerciante perde espaço para expor outros que se adequam mais à época. Contudo, o economista Robert H. Frank, autor do livro O Economista Natural, afirma que este acontecimento se verifica já que tudo se originou como uma espécie de bola de neve. Iniciou-se na altura em que um deles, “o Sr. X”, decidiu antecipar nem que fosse para meados de Novembro a exposição das decorações natalícias, de modo a ter alguma vantagem em relação aos seus concorrentes. Muito provavelmente quando um concorrente do “Sr. X” se apercebeu da medida deste, decidiu continuar com este esquema de antecipações fazendo com que os seus produtos fossem expostos no início de Novembro. Como já se deve ter apercebido, este processo de antecipar o Natal, de modo a obter alguma vantagem competitiva em relação aos outros retalhistas, alongou-se de tal forma que provocou que, na actualidade, nos seja quase impossível definir quando começa o Natal. De facto, entende-se termos um início do Natal no fim do Verão se tivermos em conta que os artigos natalícios são produtos sazonais, e igualmente pelo facto de quase todas as pessoas, quando vão à procura das decorações, terem já predefinida uma ideia daquilo que querem comprar. Esta estratégia de fazer com que o Natal comece muito mais cedo, visa escoar o maior número de produtos típicos desta quadra, que posteriormente tornam-se obsoletos para os comerciantes, já que seriam poucas as pessoas a comprarem-nos em Janeiro. Sérgio Rodrigues Estudante de Economia

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Os 10 mandamentos da Praxe para caloiros

No mês em que se dão as boas-vindas a todos aqueles que decidiram fazer da UMa a sua universidade, o JA fez um levantamento dos 10 mandamentos que qualquer caloiro deve seguir: 1 Não esquivar-se da praxe Todos os momentos da praxe devem ser aproveitados, já que quando os alunos de um curso ou mesmo de vários se reúnem, são vivenciados momentos que permitem uma integração na Universidade muito mais fácil, assim como o próprio estabelecer de amizades. 2 Honrar a UMa A UMa tem mais de 20 anos, contudo, o facto de sermos aqueles que estão a construir um dia-a-dia que amanhã será história deve ser encarado com muito orgulho, afinal: A UMa é nossa! 3 Respeitar o trajado Todos os trajados já foram, outrora, caloiros e abraçar esta tradição de se ser praxista também requer muito trabalho, trabalho esse que se faz principalmente pela vontade se passar o espírito académico e não deixá-lo perder-se com o tempo. 4 Conhecer a hierarquia da praxe Passando desde os mais conhecidos Bichos, Vilões e Doutores, até aqueles que por cá já estão há mais anos, os Veteranos. Entre estes, há um veterano muito particular, o Dux Veteranorum. Este que é o presidente do Conselho de Veteranos, e que é eleito pelos seus membros, não sendo, necessariamente, o veterano com o maior número de matrículas. Actualmente o cargo é desempenhado por uma mulher, Andreia Nascimento, que nos explicou que um Dux desempenha um papel crucial. Representa a praxe em qualquer ocasião, boa ou má, sendo necessária muita responsabilidade e trabalho para orientar e liderar um grupo de pessoas que trabalham em prol da UMa, através de actividades da praxe. 5 Fazer um pedido original ao Padrinho/madrinha Por norma só se faz o pedido numa única ocasião e por isso este deve ser, no mínimo, original. Não podemos esquecer que o/a padrinho/madrinha é responsável por um dos momentos mais importantes da vida académica, o Batismo do Caloiro e deve ser escolhido pelo bicho. 6 Participar nas festas académicas Inicialmente abundam, por isso devemos aproveitá-las antes que escasseiem e tenhamos pela nossa frente apenas trabalho e muito estudo. 7 Não descurar os estudos De facto, não é por acaso que no Código de Praxe se diz que deve ser respeitado o horário das aulas, sendo este definido como Horário Nobre. Além disso a praxe não visa um “desleixo” mas apenas completa a vida do estudante. 8 Ler o código de praxe Este é um auxiliar como que sagrado, onde estão presentes as regras da praxe. Muito útil não só enquanto se é caloiro mas durante toda a vida académica. 9 Divulgar a praxe Muitas vezes mal vista pela sociedade, deve ser divulgada para que, finalmente, lhe seja dado o seu devido valor. 10 Aproveitar a praxe ao máximo Para terminar, fica o conselho de aproveitar este momento único, já que a praxe tem o poder de ser muito mais do que simples brincadeiras. Ela é, e se quer “ad aeternum, omnipotente e omnisciente”. Sérgio Rodrigues Estudante de Economia

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