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Rúben Castro

De mochila às costas em Atenas

Poço de cultura e história, Atenas encanta-nos com todo o esplendor da sua antiguidade. Entre templos imaculadamente conservados e ruínas que nos fazem sonhar com a sua verdadeira forma, percebemos, à chegada, que a capital grega é um espaço moderno e único. Para os amantes de história, Atenas é um must que todos têm de visitar. Perdemo-nos pelos espaços, pelas ruelas, sentimo-nos parte daquilo que lê-mos nos livros de história. O momento alto da minha estadia foi sem dúvida a visita à Acrópole e ao seu museu. No museu conseguimos observar vários achados arqueológicos, como esculturas e utensílios utilizados há mais de dois mil anos pelos atenienses, mas também descobrir e digerir um pouco da história da grande elevação onde se situa a Acrópole. Depois de algumas horas perdidas no museu, apenas a alguns minutos de distância, podemos fazer a nossa subida ao monumento. Para além de termos uma vista única sobre a cidade, aqui temos acesso aos mais diversos templos da antiguidade, como o de Athena Nike e o Partenon, tal como os teatros de Dionísio e o de Herodes Ático. Imperdível. Já no centro da cidade as praças de Monastiraki, zona cheia de movimento com pequenas lojas e restaurantes típicos onde podemos provar o tão famoso Souvlaki (fast-food grego), e a de Syntagma, zona do parlamento grego e do Túmulo do Soldado Desconhecido (com a peculiar troca de guarda), enchem a cidade de movimento e fazem turistas perderem-se. Atenas não desilude. Fascina-nos e faz-nos querer voltar. Rúben Castro Alumnus da UMa

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As implicações do IVA na vida dos estudantes universitários

Um dos assuntos mais abordados nos últimos tempos tem sido o aumento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) na Região. Para os menos atentos, o IVA, é um imposto aplicado na União Europeia, que incide sobre a despesa ou consumo, e tributa o valor acrescentado das transacções efectuadas pelos contribuintes. Por culpa da crise que afecta todo o País, o pacote de austeridade coloca o IVA na Região Autónoma da Madeira nos 22%, menos um ponto do que no Continente. Este aumento será aplicado a partir do dia 1 de Abril colocando muitos sectores com atenção redobrada nos seus negócios, pois muitos já cederam à primeira subida do IVA em Janeiro deste mesmo ano, aumentando o preço dos seus produtos. Várias empresas dos mais diversos sectores, incluindo o da restauração, aumentaram os seus preços e com o mês de Abril quase a chegar, haverá uma nova subida, ingrata para os consumidores. Na Universidade da Madeira, a preocupação dos alunos centra-se nos serviços ali prestados, com o bar do alunos e o Copy Center a assumirem maior destaque. Reina a dúvida: será que vamos pagar mais pelos produtos que consumimos na Universidade? Em conversa com o Administrador dos SASUMa, Ricardo Gonçalves, a JA soube que ainda não foi possível averiguar se os preços do bar dos alunos vão mesmo subir. O mesmo expressa a sua preocupação e a sua “vontade em não aumentar” dizendo mesmo que tudo “depende de como estiver o mercado”. Há relativamente pouco tempo, o Governo Regional comprometeu-se em aumentar as taxas do imposto sobre os produtos petrolíferos, para valores superiores aos de Portugal Continental. O aumento do preço dos combustíveis, influenciando o preço dos transportes das mercadorias, e a diminuição no número de fornecedores pode causar um aumento de preço nos produtos vendidos no bar dos alunos. Sem qualquer informação fidedigna, pensa-se que o Copy Center deverá estar na mesma linha de pensamento. Com os aumentos em vários sectores, o produto final pode mesmo encarecer tendo os estudantes que abrir os cordões à bolsa. Já com as propinas no valor máximo, como seria a reacção dos alunos da Universidade da Madeira se os produtos alimentares e de papelaria subissem de preço? Esperemos então por Abril. Rúben Castro

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Lixo na UMa

Será que algum dia a maior parte das pessoas já parou para pensar na quantidade de lixo que produz diariamente? Será que já parou para pensar que aquele copo de café poderia ter ido para o separador amarelo? Quantas vezes a preguiça supera o pensamento de ir balde do lixo mais próximo? Penso que todos têm bem assente a ideia do que será o lixo. Vulgarmente chamado aquilo que já não faz falta e/ou aquilo que já não presta é, numa definição mais pomposa, todos os elementos sólidos sem qualquer utilidade, sendo eles supérfluos ou perigosos, foram produzidos por humanos e que devem ser descartados ou eliminados. Em casa, na rua, nos recintos desportivos, nos cafés, na universidade, a produção de lixo aumenta de dia para dia devido às necessidades de todos os seres humanos. Foquemo-nos na Universidade. Num estudo feito por um grupo de alunas do Curso de Especialização Tecnológica em Gestão junto da comunidade universitária, concluiu-se que a reciclagem que está a ser feita na Universidade fica aquém daquilo que seria o ideal. Numa volta pela Universidade da Madeira é possível verificar que as instalações que não são usadas correctamente pelos utentes da mesma. Há relativamente pouco tempo, foram postos vários separadores nos diversos caixotes do lixo que estão dispostos nos vários andares do Campus, uma iniciativa dos alunos do Curso Tecnológico referido. Muitos deles, com a separação papel/plástico não são minimamente respeitados pois todo o tipo de lixo e afins são lá depositados sem qualquer consideração. No pátio, uma grande quantidade de beatas de cigarro são largadas pelo chão tal como vários papéis que vagueiam à procura de um local para permanecerem. Ao longo dos vários vasos que estão presentes no exterior, é possível observar uma possível tentativa de plantação de copos de café que, diga-se de passagem, até agora nem tem dado muito bom resultado. As pequenas acções influenciam o nosso bem-estar. A Universidade é de todos os que a frequentam, todos temos os nossos direitos e deveres. É preciso querer ajudar e ter consciência das nossas acções. Vamos lá por as coisas no sítio onde elas devem estar. Rúben Castro Alumnus

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O arrastão de Carcavelos

Em política são três os principais poderes: legislativo, o executivo e o judicial. Desde o início do séc. XI assistimos, continuamente, à emersão progressiva de um quarto poder, o da comunicação social. Este consegue para manipular, invadir, adulterar, esconder, convencer, persuadir e, no fundo, fazer a notícia acontecer. Hoje em dia, somos sobrecarregados com quantidades excessivas de informação e se não aprendermos a filtrá-la podemos entrar em múltiplas contradições ou ficar na ignorância e aceitar tudo aquilo que nos dão. Essa informação excessiva é absorvida inconscientemente pelas pessoas, seja através do diálogo, da televisão, da internet, do rádio, até à leitura de revistas. Um dos maiores exemplos de manipulação de massas em Portugal ocorreu em 2005, no dia 10 de Junho, dia de Camões, Portugal e das Comunidades Portuguesas, na praia de Carcavelos. Sem uma explicação plausível, um grupo de jovens negros começa a correr na praia e enquanto corriam, pegavam nas suas coisas. Começou a gerar-se o pânico na praia, devido à quantidade de negros, e todas as pessoas naquela zona começaram também a correr. Foi chamada a polícia que chegou a agredir algumas pessoas que estavam na praia. O problema local, com a chegada dos órgãos de comunicação social, passou a ser nacional. Após alguns depoimentos de fontes comprometedoras e de um comunicado pouco reflectido da parte da polícia, os jornais abriram com a notícia bombástica de um arrastão na praia de Carcavelos planeado por cerca de quinhentas pessoas vindas de bairros sociais ali perto. Pelos ecrãs passavam fotografias de fraca qualidade onde vários jovens corriam pelo areal, enquanto em ‘voz-off’ se descreviam os ataques aos banhistas desprevenidos. Defendeu-se um reforço imediato nas praias, vários políticos culpavam o governo pela falta de policiamento nas praias. Nos dias seguintes, liam-se manchetes como “Terror na praia” ou “Arrastão à brasileira chega a Carcavelos”. Realizaram-se várias manifestações em Lisboa, contra as minorias éticas. A bomba estava lançada. Na semana seguinte, com o pensamento clarificado, foram observando-se vários factos que tinham passado ao lado. Apenas uma queixa de roubo foi apresentada à PSP e o crime tinha ocorrido fora da praia. As pessoas que estavam na praia, inclusive figuras públicas, começaram a manifestar-se dizendo que não se tinham dado conta de nada do que a comunicação social havia relatado vários dias antes. O erro começava a aparecer. Uma briga entre algumas pessoas levou que outras começassem a correr. Ao verem cerca de trinta pessoas a correrem numa determinada direcção, as pessoas se encontravam na praia fizeram o mesmo. O que nas fotos pareciam roubos, eram precisamente pessoas com os seus pertences que corriam sem razão aparente. Hoje em dia, muitos são aqueles que ainda pensam que o “arrastão” de Carcavelos realmente aconteceu, não tendo qualquer informação contrária. Os media podem influenciar o nosso modo de ser, agir e até de pensar. Seja através de imagens fora do contexto, vídeos retocados ou depoimentos de credibilidade nula, tentam pela estratégia da diversão, desviar a atenção do público dos problemas importantes. Depois de descoberta a manobra, pode levar à falta de confiança que um determinado leitor ou espectador tem no jornalismo. Citando Isabel Férin, Professora da Universidade do Coimbra “O poder da televisão é terrível em construir ou destruir a realidade que interessa”. Rúben Castro Alumnus

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O que ainda falta fazer na UMa?

Como é do conhecimento do senso comum, o ser humano, por natureza, é um ser insatisfeito. Quando permanecemos num lugar durante muito tempo, é normal que encontremos pequenas falhas que, à primeira impressão, eram-nos invisíveis. Após o aparecimento dos primeiros defeitos, as coisas acumulam–se e essa insatisfação manifesta-se através dos “burburinhos” e conversas de corredor. A nossa academia não é alheia ao sentimento de descontentamento. Desde a sua fundação (1988), foram apontadas algumas lacunas à Universidade da Madeira (UMa) e ainda hoje algumas delas permanecem. Esses pontos menos fortes são divididos pelas instalações e pela qualidade em certos serviços no Campus. Então, o que ainda falta fazer na UMa? O maior problema do ponto de vista das instalações é, sem sombra de dúvida, o estacionamento. O Campus carece de um lugar onde não existam problemas onde estacionar. Desde cedo, os carros vão acumulando-se à volta do campus estreitando a estrada que contorna o edifício. Muitos deles, ficam numa situação nada satisfatória perante a lei. Causam diversos problemas de circulação aos outros utentes do espaço. A meio da manhã os lugares escasseiam. Quando o tal espaço tangente à universidade termina, os alunos acabam estacionando no tão famoso “Parque de Terra” entre pedras, poeiras e buracos onde, por vezes, a prática de furto e vandalismo é concebida. Também faltam com certeza bancos espalhados estrategicamente pelo pátio. Há muito que os estudantes da UMa aguardam pela implementação de bancos no pátio. Dezenas de estudantes concentram-se todos os dias, junto à porta da universidade, de pé, sem lugares sentados, tirando um pequeno muro e claro, o chão. Na hora do almoço é bem visível a quantidade de pessoas que usam o pátio como “cadeira”. Na mesma hora de almoço, quando os carros e as pessoas se amontoam, o bar recebe centenas de pessoas. O tempo de resposta é reduzido devido à quantidade de pessoas que lá vão. Adoptar um sistema de resposta mais rápida era uma acção viável e que os utentes do espaço agradeceriam. O mesmo problema existe na Unidade dos Assuntos Académicos. O tempo que os alunos perdem para serem atendidos leva por vezes à falha nos compromissos. Ao tirar a senha de atendimento, o número que surge no ecrã de chamada é bem distante do que está em mão. Outra coisa necessária é a mudança no serviço de reencaminhamento do webmail. Essa ferramenta, está a cair em desuso e no esquecimento da comunidade académica que raramente a acede. Trata-se de uma ferramenta com muita importância e grande utilidade daí que tenha que existir uma mudança de forma a atrair os utilizadores da mesma. Passados vinte e três anos, muitas coisas faltam fazer. Daqui a vinte e três outras inúmeras coisas irão faltar. A UMa precisa de saber o que faz falta aos utentes, definir prioridades e dentro das suas possibilidades, tentar fazer as mudanças que são necessárias. Rúben Castro Estudante de Ciências da Cultura

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