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Parque Natural da Madeira

Atlas das aves invernantes e migradoras de portugal

Está actualmente em curso, um novo projecto relacionado com a avifauna nacional – o Atlas das Aves Invernantes e Migradoras – que resulta de uma organização conjunta entre Serviço do Parque Natural da Madeira, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), Universidade de Évora (LabOr – Laboratório de Ornitologia), Secretaria Regional do Ambiente e do Mar (Açores), Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade e Associação Portuguesa de Anilhadores de Aves. Este projecto tem envolvido muitos dos ornitólogos e observadores de aves do País. Os projectos atlas são ferramentas fundamentais na inventariação e gestão da biodiversidade. Portugal possui já um atlas das aves nidificantes para o território nacional (estando actualmente em curso o Atlas das Aves Nidificantes do Arquipélago da Madeira) existindo pontualmente alguns atlas locais e regionais das aves invernantes. Contudo, não possui ainda nenhum atlas das aves invernantes que abranja a totalidade do território nacional. De modo idêntico, não possui qualquer atlas das aves migradoras de passagem. O conhecimento da distribuição e abundância das aves nestes dois períodos deverá ser um instrumento estruturante para o conhecimento ornitológico e para o planeamento e gestão do território. E esta é a razão que levou à génese do projecto pelos referidos parceiros. No âmbito do projecto, foi criada uma comissão científica com representantes das organizações parceiras, para definição da metodologia e acompanhamento do mesmo. Os trabalhos de campo iniciaram-se em Agosto de 2011 e decorrerão até Fevereiro de 2013 e toda a ajuda de observadores voluntários, que serão responsáveis pela recolha da maior da parte da informação ornitológica no terreno, é bem-vinda. A recolha de dados integrará dados de observações sistemáticas, de anilhagem, de observações ocasionais/adicionais e ainda de outros projectos e será feita durante dois anos (2011-2012 e 2012-2013) em duas épocas por ano: Época de migração: Portugal continental e Madeira – 1 Agosto a 15 Outubro; Açores – 15 Agosto a 31 Outubro Época de inverno: Portugal continental e Madeira – 15 Novembro a 15 Fevereiro; Açores – 1 Dezembro a 28 Fevereiro Serviço do Parque Natural da Madeira

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Lobo marinho da Madeira

“A utilização dos Lobos Marinhos, vivos e de sua cor, simboliza a homenagem da Região aos únicos grandes mamíferos encontrados quando da chegada dos primeiros povoadores. Esta homenagem integra-se no esforço geral desenvolvido para a preservação ecológica.” É assim que se explica a representação dos lobos-marinhos no brasão de armas da Região Autónoma da Madeira, o que ilustra não só o orgulho da presença desta espécie na região, mas também o reconhecimento do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido para a sua conservação. Esta espécie autóctone é a foca mais rara do mundo e em Portugal, existe unicamente no arquipélago da Madeira onde a população está em recuperação, ao contrário do acontece com a população mundial que não ascende aos 500 indivíduos, distribuídos pela bacia do Mar mediterrâneo e no Atlântico, no arquipélago da Madeira e no litoral do Sahara Ocidental. Foi em 1988, quando não existiam mais do que 8 lobos-marinhos confinados às Ilhas Desertas para onde fugiram depois de terem sido perseguidos pelo Homem, que o Serviço do Parque Natural da Madeira (SPNM) iniciou um Programa para a Conservação do Lobo marinho. Dois anos depois, em 1990, foi então criada a Área de Protecção Especial das Ilhas Desertas (passando a Reserva Natural em 1995), protegendo assim o principal habitat do Lobo marinho. Desde então a estratégia para a protecção do Lobo-marinho baseia-se na protecção do Lobo-marinho e do seu habitat, na monitorização e estudo da espécie considerando que é necessário conhecer para proteger, e na educação ambiental considerando que a conservação da natureza deve envolver as pessoas. E os resultados são positivos! Hoje em dia são 30 a 40 lobos-marinhos que se distribuem não só pelas Ilhas Desertas mas também pela ilha da Madeira, onde regressaram depois de terem praticamente desaparecido. São inúmeros os registos de observações de lobos-marinhos feitos na Madeira. E actualmente qualquer pessoa poderá vir a observar um enigmático animal destes. E os registos destas observações são extremamente importantes, pois é através da reunião desta informação que o SPNM vai realizando a monitorização do Lobo-marinho na Madeira e consequentemente adquirindo conhecimentos para definir as melhores estratégias para a sua conservação na região. Agora, que temos os lobos-marinhos de regresso a casa, é preciso aprender a respeitar e a coexistir com estes animais que afinal tanto dignificam a região. Se observar um lobo-marinho informe o Serviço do Parque Natural da Madeira através de rosapires.sra@gov-madeira.pt. Serviço do Parque Natural da Madeira

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40 Anos Ilhas Selvagens

Em 2011, a Reserva Natural das Ilhas Selvagens, a primeira Reserva de Portugal, celebra o seu 40.º aniversário. O programa de comemorações conta com um embaixador muito especial: o velejador João Rodrigues, que este ano também completa 40 anos! Este atleta, com dimensão Mundial, é o Padrinho desta emblemática Reserva Natural durante o corrente ano, o que seguramente garante de que o nome da Madeira e das Ilhas Selvagens será levado muito longe. As Ilhas Selvagens constituem o ponto mais a sul do território português, distando cerca de 300km da Ilha da Madeira. São constituídas por três ilhas de origem vulcânica, a Selvagem Grande, a Selvagem Pequena e o Ilhéu de Fora. Constituem um habitat único no mundo, com ecossistemas praticamente inalterados na Selvagem Pequena e Ilhéu de Fora, e apresentam a percentagem mais elevada de endemismos por unidade de superfície de toda a Região da Macaronésia. Estas Ilhas são um santuário de nidificação de aves marinhas, conhecendo-se nove espécies que aqui se reproduzem, como sejam a Cagarra cuja colónia apresenta a maior densidade em todo o mundo, Calcamar, Alma negra, Roque de castro e Pintainho. Outras espécies de vertebrados que podemos encontrar são a Osga e a Lagartixa, espécies estas que ocorrem exclusivamente nestas Ilhas. Um adequado conhecimento do património natural da Região e das acções de conservação desenvolvidas, constitui um aspecto determinante para que sejam tomadas medidas adequadas, com vista à salvaguarda do meio ambiente e à melhoria da qualidade de vida da população. Uma das ferramentas que está ao dispor de quem tem por missão fazer a gestão de áreas protegidas, são as acções de sensibilização ambiental, permitindo desta forma aproximar cada vez mais as reservas das populações. A abertura destes espaços conduz a um melhor e mais atractivo usufruto dos mesmos pela população, tendo como retorno uma maior valorização e maior empenho na sua preservação. É pelo conjugar destes factores, e por ocasião do 40.º aniversário da Reserva Natural das Ilhas Selvagens, que a Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, através do Serviço do Parque Natural da Madeira, tem desenvolvido várias iniciativas e organizado eventos que ajudam a divulgar o esforço de conservação que tem estado subjacente ao sucesso desta Reserva. Junte-se a nós no Facebook: www.facebook.com/parquenaturaldamadeira, consulte e participe em todas estas iniciativas, associando-se desta forma às comemorações dos 40 Anos Ilhas Selvagens. Parque Natural da Madeira

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