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Cerca de 50 mil novos estudantes colocados na 1.ª fase do concurso nacional

Estão desde já colocados um total 49806 novos estudantes na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso para o ano letivo 2022-2023 no ensino superior público, tendo sido 84% desses estudantes colocados numa das suas três primeiras opções de candidatura. O valor total de colocados representa o segundo valor de colocados mais elevado desde 1989, sendo que os dados hoje divulgados revelam que: a) Foram já colocados 81% dos candidatos ao Concurso Nacional de Acesso, aumentando a taxa de colocação em quatro pontos percentuais face ao ano anterior e demonstrando um crescente ajustamento entre a procura dos estudantes e a oferta das instituições. b) Foram colocados 4911 novos estudantes nos ciclos de estudo com maior concentração de melhores alunos (isto é, os cursos com maior índice de excelência dos candidatos), aumentando cerca de 2% face ao ano anterior (quando tinham sido colocados 4.825 novos estudantes nesses cursos). c) O número de colocados em instituições localizadas em regiões com menor densidade demográfica aumenta 6% (13351 estudantes colocados), com diversas instituições do interior a aumentar o número de colocados face ao ano anterior (UBI, UÉvora, UTAD, IP Bragança, IP Castelo Branco, IP Coimbra – ESTGOH, IP Guarda, IP Portalegre, IP Santarém, IP Viana do Castelo, IP Viseu e IP Tomar). d) Foram colocados 7327 estudantes em cursos nas áreas de competências digitais, ciências de dados e sistemas avançados de informação, de ciências e tecnologias do espaço e engenharia aeroespacial, o que representa um aumento de 9% face a 2021. e) Nos cursos apoiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), orientados para reforçar a formação superior inicial e o aumento do número de graduados em áreas STEAM (STEAM- Science, Technology, Engineering, Arts and Mathematics). i. os 22 cursos novos apoiados pelo PRR tiveram 520 estudantes colocados, sendo que 16 desses cursos tiveram uma taxa de ocupação de 100%. ii. os outros 50 cursos já existentes apoiados pelo PRR, nomeadamente para reforço de vagas, tiveram 2863 colocados, sendo que 37 desses cursos tiveram uma taxa de ocupação de 100%. iii. a totalidade de cursos apoiados pelo PRR tiveram 3383 estudantes colocados com uma taxa de ocupação de 94%. f) Foram colocados 381 estudantes através do contingente especial para estudantes com deficiência, o que representa um aumento de 21% face ao ano anterior e o número mais elevado de sempre. g) Foram colocados 484 estudantes pelo contingente especial para emigrantes e lusodescendentes, crescendo 16% face ao ano anterior (quando tinham sido colocados 419 candidatos). h) O número de estudantes colocados em licenciaturas em Educação Básica aumenta 14%, com 727 estudantes colocados nesta fase. i) Sobraram 5284 vagas para a segunda fase do concurso, o que representa o menor número de vagas sobrantes desde 1999. O relevante crescimento dos colocados em instituições do interior, bem como o aumento dos candidatos em 1.ª opção para essas instituições, confirma a importância que os estímulos atribuídos à fixação naquelas regiões está a surtir. Recorda-se que o Governo aprovou no início de agosto um reforço dos apoios sociais atribuídos aos estudantes do ensino superior, tendo em vista assegurar a sua previsibilidade como forma de estimular o acesso ao ensino superior de candidatos economicamente carenciados, incluindo: a) A atribuição automática de bolsa de estudo no ensino superior a todos os estudantes que beneficiem de 1.º, 2.º ou 3.º escalão de abono de família e que ingressem através do concurso nacional de acesso ao ensino superior público. b) O alargamento da atribuição de bolsas +Superior1, com o valor de 1700 euros anuais, a todos os estudantes bolseiros (desde logo, aos que se enquadrem no 1.º, 2.º ou 3.º escalões de abono de família, em consequência da medida anterior), sendo esta bolsa acumulável com a bolsa de estudo. c) A criação de um novo complemento à bolsa de estudo, com valor máximo de 250 euros anuais, para apoiar as deslocações dos estudantes bolseiros entre as localidades da sua residência habitual e as localidades das instituições de ensino que frequentam. d) A atribuição de complemento de alojamento a estudantes bolseiros que se encontrem deslocados do seu país de residência habitual, o que permitirá a atribuição de apoios de alojamento para os estudantes em situação de emergência por razões humanitárias ou beneficiários de proteção temporária bem como para emigrantes portugueses que ingressem no ensino superior em Portugal. e) A atualização dos complementos de alojamento fora de residência, de modo a que estes reflitam a evolução dos custos de arrendamento suportados pelos estudantes que careçam de recorrer ao alojamento privado para frequentar o ensino superior. Adicionalmente, serão em breve iniciadas as operações de construção, aquisição, adequação e renovação de residências para estudantes de ensino superior, já aprovadas para financiamento de 375 milhões de euros pelo PRR, naquele que é o maior investimento de sempre em alojamento estudantil, com a cerimónia de assinatura dos contratos de financiamento do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), realizada no passado dia 15 de setembro, das 16:00 às 17:00, na Academia das Ciências de Lisboa, com a presença do Primeiro-Ministro e da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Texto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Com fotografia de Priscilla Du Preez Nota dos editores: foi feita uma alteração no título, cujo original era “Cerca de 50 mil novos estudantes já colocados na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior”, e no último parágrafo, dado que a cerimónia já foi realizada.

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Universidade da Madeira com 552 de estudantes colocados

Ao longo de sábado, os candidatos ao Ensino Superior receberam as colocações do 46.º Concurso Nacional de Acesso (CNA) que, em 2022, teve 49.806 estudantes colocados no ensino superior público. Os resultados da Universidade da Madeira (UMa) foram piores em 2022, quando comparados com 2021. Ainda assim, o reitor tem confiança nas próximas fases. Nas 679 vagas disponibilizadas pela UMa foram colocados 552 candidatos, restando 136 vagas para as próximas fases. De acordo com os dados divulgados pelo governo, a UMa teve um resultado pior nas colocações de 2022, comparando com 2021. A taxa de ocupação este ano foi de 81,3% (85% em 2021), com menos 83 estudantes colocados (- 13%) em relação a 2022, em que foram admitidos 633 candidatos na 1.ª fase. Em declarações ao Diário de Notícias da Madeira, o reitor da UMa indicou que as restrições orçamentais acabam tendo algum impacto nas escolhas de aberturas de vagas e, consequentemente, nos resultados do Concurso Nacional: “uma vez que a Universidade da Madeira não foi não foi contemplada com um aumento no seu financiamento, o aumento é o normal, e isso fez com que nós tivéssemos que equilibrar a oferta formativa, no que diz respeito a este concurso – CNA, no que diz respeito a uma das medidas estruturantes para a universidade, que é de aumentar o número de estudantes internacionais, e também no que diz respeito ao aumento desejado de alunos de mestrado. Foi por isso que nós aumentámos também a oferta formativa na área de mestrados (…). Foi por isso que tivemos de equilibrar com os primeiros ciclos”. Sílvio Fernandes, apesar dos resultados das colocações terem baixado, declarou acreditar que a UMa ficará com resultados próximos dos das colocações de 2021, após a divulgação das próximas fases. Na Universidade dos Açores os resultados, em relação aos de 2021, não tiveram grande oscilação. Registou-se menos 8 colocados em 2022, com uma taxa de ocupação de 88%. Segundo os dados publicados pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), há dez anos, em 2012, ficaram colocados, pelo CNA, 39.992 candidatos em Portugal, sobrando 12.306 vagas na 1.º fase. Dez anos depois, nas 54.641 vagas disponibilizadas, 49.806 ficaram colocados e 5.284 vagas transitam para a 2.ª fase. Mais de metade dos estudantes conseguiram entrar na sua 1.ª opção. O total de vagas que acabaram por não ser preenchidas no final da 1.ª fase do CNA foi o mais baixo desde 1999. O governo destacou “o número de colocados em instituições localizadas em regiões com menor densidade demográfica” registou um crescimento de 6%, com 13.351 estudantes colocados. Segundo o executivo, várias instituições do interior aumentaram “o número de colocados face ao ano anterior: UBI, UÉvora, UTAD, IP Bragança, IP Castelo Branco, IP Coimbra – ESTGOH, IP Guarda, IP Portalegre, IP Santarém, IP Viana do Castelo, IP Viseu e IP Tomar”. Na próxima quinta-feira realiza-se a cerimónia de assinatura dos contratos de financiamento do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), às 16:00, na Academia das Ciências de Lisboa, com a presença do Primeiro-Ministro e da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Luís Eduardo Nicolau ET AL. Com fotografia de Pedro Pessoa.

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Matrículas remotas pela 1.ª vez na UMa

Nem a pandemia tinha determinado o sistema remoto de matrículas, mas a Universidade da Madeira (UMa) optou por implementar, a partir do ano letivo 2022-2023, o sistema de matrículas à distância para os estudantes colocados no Concurso Nacional de Acesso. A partir das 14:00 de segunda-feira, 12 de setembro, 552 estudantes colocados na UMa poderão realizar a sua inscrição pelo portal InfoAlunos. Para apoiar os novos estudantes, a UMa criou um portal de instruções sobre o processo, com vídeos e informações detalhadas sobre cada fase da matrícula. Qualquer dúvida adicional, poderá ser esclarecida pelo Gabinete de Apoio ao Estudante. Recorda-se que o pagamento da taxa de matrícula, de 20€, terá obrigatoriamente de ser efetuado até um dia após a realização da inscrição, com limite máximo até às 12:00 do dia 17 de setembro de 2022. Para apoio aos caloiros da UMa, a ACADÉMICA DA MADEIRA desenvolveu o programa EMBAIXADORES. No final da semana, por correio eletrónico, os estudantes da UMa receberão o contato do seu embaixador. O Presidente da ACADÉMICA DA MADEIRA destacou o programa EMBAIXADORES, cujos resultados foram conhecidos neste domingo, com mais de meia centena de estudantes candidatos a ocupar uma vaga na liderança das boas-vindas aos novos alunos. Luís Eduardo Nicolau ET AL. Com fotografia de Sergey Zolkin.

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As vagas no Ensino Superior

O menor número de vagas abertas ao Ensino Superior público mostra ter havido uma mudança de prioridades nas famílias portuguesas, em tempos de grandes dificuldades económicas para a classe média. Como lidaram as universidades com esta realidade? Os dados divulgados pelo Ministério da Educação e Ciência apontaram para uma descida de 1,6% na oferta das universidades e politécnicos públicos em relação ao ano lectivo 2012-2013. Esta descida torna o número de vagas abertas neste ano equiparável ao das de 2009-2010 (51 352 vagas a licenciaturas), sendo que, às vagas disponíveis na primeira fase do concurso geral de acesso, acresceram ainda as dos concursos locais, as da Universidade Aberta, de instituições de Ensino Superior militar e policial, cursos de especialização tecnológica e do concurso destinado a estudantes com mais de 23 anos. Para a situação contribuíram medidas importantes na redução da enorme despesa que o Estado tem com este nível de ensino. Do governo central deixou de sair dinheiro para financiar cursos com menos de 10 alunos inscritos, levando ao fecho de primeiros anos, com progressivo desaparecimento dessas licenciaturas. Várias instituições de Ensino Superior optaram por medidas de reestruturação da sua oferta formativa, com muitos cursos fechados por não estarem de acordo com as imposições ministeriais, bem como os de regimes pós-laborais a darem lugar a nova aposta nos formatos diurnos, direccionando-se mais aos concursos para os jovens graduados do Ensino Secundário e seus equivalentes. Ao todo cerca de 40 cursos, que funcionaram em 2012-2013, não abriram vagas este ano. Das áreas mais afectadas, as que estão ligadas aos serviços de segurança (com fecho de 28% da oferta, em relação a 2012/2013) e à construção (da ordem dos 16%). Classe profissional na vanguarda da contestação política, por ser das mais sensíveis a reformas governamentais, os professores viram reduzida a oferta dos seus cursos profissionalizantes ou ligados à educação. Na sequência do corte de 20% imposto pelo governo às universidades, como medida preventiva do desemprego associado à Educação, abriram menos 16% de cursos de formação de professores e educadores e de Ciências da Educação. Acrescem às preocupações do MEC, de universidades e de politécnicos públicos, a diminuição da procura de futuro no Ensino Superior. Os alunos que acabam o Secundário ponderam, cada vez mais, em tirarem uma licenciatura, muito devido ao factor económico. Mesmo aqueles que já se encontram a frequentar o Ensino Superior tentam superar dificuldades hercúleas para se manterem na universidade, obrigando estas instituições a intervirem com novas medidas de apoio aos mais carenciados. As perspectivas não são as ideais e só uma melhoria na conjuntura económica do País irá atrair um maior número de estudantes para o ensino universitário. Rui Santos

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