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cães

A saúde dos nossos animais

O Anaplasma spp é um hemoparasita intracelular transmitido pelas carraças, sendo responsável pelo aparecimento de um quadro clínico de trombocitopenia. Os sinais clínicos mais comuns são anorexia, letargia, perda de peso, hipertermia, anemia e depressão. Outros menos comuns incluem vómitos, diarreia, tosse e dificuldade respiratória. São também possíveis infecções sem sinais clínicos. As espécies que são patogénicas para cães incluem Anaplasma phagocytophila (anteriormente nomeada Ehrlichia phagocytophila), Anaplasma bovis e Anaplasma platys. O diagnóstico só é possível pela identificação microscópica de parasitas em esfregaços de sangue do animal infectado, por ELISA ou por PCR. Cães com anaplasmose apresentam, frequentemente, os mesmos sintomas que aqueles com doença de Lyme (também chamada febre da carraça), e a infecção com ambos os agentes (co-infecção) não é incomum. Tanto os parasitas da doença de Lyme como da anaplasmose são normalmente encontrados na mesma localização geográfica e são transmitidos pelas mesmas espécies de carraças. No caso da anaplasmose o tratamento envolve a utilização de um antibiótico (a doxiciclina), ou de um antiparasitário (o imidocarbe) e tem um bom prognóstico. Apesar de ser considerada uma zoonose, a transmissão é feita apenas pela carraça e não directamente pelo animal de companhia. A prevenção é fundamental para a erradicação de doenças transmitidas por carraças em regiões endémicas, através do controle de populações, em cães com a aplicação de desparasitantes externos específicos. Raquel Estudante SPAD – Funchal Nota dos editores: o título original do artigo publicado era: “Anaplasma spp”.

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Terapia de Bowen em cães e gatos

A terapia de Bowen é uma terapia complementar desenvolvida na Austrália e muito praticada em países de língua Anglo-Saxónica. Auxilia a medicina alopática a prevenir, manter e curar o estado de saúde dos nossos animais (embora por vezes possa atuar autonomamente). Caracteriza-se por movimentos subtis que são realizados em determinados pontos (músculos, tendões e nervos), promovendo um mecanismo de AUTO CURA do organismo (nada é imposto, os terapeutas apenas funcionam como mediadores, acreditando que cada indivíduo tem a capacidade de ao seu ritmo restabelecer o equilíbrio que conduz à cura). Isso é feito porque o Bowen catalisa a predominância do sistema nervoso autónomo simpático para o sistema nervoso autónomo parassimpático, o que na prática significa que o Bowen permite um relaxamento total no qual o organismo reencontra o seu estado hígido. Pode ser utilizado em qualquer circunstância e em qualquer indivíduo, independentemente da idade, do sexo e da raça, não tendo contra-indicações por ser uma técnica subtil, não invasiva e que não recorre a fármacos. Em conjugação com a medicina convencional, é usado em casos de perturbações neuromusculares, osteoarticulares, doenças endócrinas, doenças de foro neurológico, gastrointestinal, respiratórias, cardiovasculares, usada também eficazmente no controlo de dor e recuperação pós-cirúrgica de ortopedias. Consegue tratar condições que a medicina convencional só por si não consegue dar resposta, excelente técnica, excelente complemento. Nunca abandone o seu animal de estimação!!! Carolina Martins Médica veterinária, C.P. 3021 · Terapeuta de Bowen

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Reprodução nos cães

A puberdade nas cadelas, e portanto, o momento a partir do qual se podem reproduzir tem o seu início entre os 5 e os 12 meses de idade, sendo que cadelas de raças pequenas atingem a puberdade mais cedo do que as cadelas de raças grandes. Animais de raça gigante como, por exemplo, o São Bernardo e o Dogue Alemão podem atingir a puberdade só próximo dos 24 meses de idade. Os sinais de que temos uma cadela com cio são: vulva e glândulas mamárias aumentadas de volume e um corrimento sanguinolento pela vulva numa fase inicial. Nesta fase os cães são atraídos pelas fêmeas, mas estas não os aceitam podendo mesmo tentar morder. Findos 4 a 13 dias o corrimento passa de avermelhado a amarelo transparente e a cadela está na fase fértil aceitando os cães durante 1 a 2 semanas. A duração total do cio é de 3 semanas em média e a frequência dos cios é em média a cada 6/7 meses, todavia poderemos encontrar algumas fêmeas que não sejam regulares. O tempo de gestação é de 63 dias desde a data da ovulação, que pode não ser a mesma data da cópula, daí que o tempo de gestação pode variar entre 58 a 63 dias se for contado a partir da data da cópula. Cada cadela pode ter 2 ninhadas por ano (não se aconselhando tanta frequência). Cada fêmea tem em média 6-10 cachorros, contudo raças pequenas tendem a ter ninhadas de número inferior. Durante o tempo de gestação é importante que se verifique se existe algum corrimento vulvar (opaco, amarelo, castanho, esverdeado ou avermelhado) sugestionando que pode existir algum problema (morte fetal, aborto, infecção) sendo imperativo recorrer ao médico veterinário. É importante também ter uma ideia da data prevista para o parto. Na última semana de gestação, para além de algum nervosismo, ansiedade e perda de apetite o abdómen da cadela dilata e fica muito descaído, há produção de leite e em algumas cadelas a temperatura retal desce para 37,2º, aproximadamente 24 horas antes do parto. Cláudia Paixão SPAD – Funchal

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