Procurar
Close this search box.

Música como terapia e muito mais…

Confesso que, quando me pediram para escrever este artigo, fiquei um pouco confusa sem saber o que dizer sobre a música de diferentes perspetivas: música como uma terapia, passatempo ou simplesmente uma forma de viver.

Durante toda a minha vida sempre ouvi música pois quando era pequena a minha mãe ponha a tocar músicas de ópera desde Pavarotti a Andrea Bocelli. Quando ouvia estas músicas eu não pensava ou percebia o que elas queriam dizer, mas ouvi-as na mesma e deixava-me levar.

Quando entrei na escola primária cantava nas aulas de canto. Certo dia, atuámos no Casino da Madeira e eu cantei sozinha, no meio de uma multidão. Nem parecia eu, a cantar para tanta gente. Os anos foram-se passando e eu sempre tive contato com a música até que acabei por frequentar o curso profissional de teatro no Conservatório.

A música assumiu um papel muito importante na minha vida tal como na vida de muitos. Basta, para isso, dar-lhe um espaço, por mais pequeno que seja, no nosso quotidiano. A música perpassa muitas outras formas de arte. Marca presença no teatro, na  dança, no cinema, na televisão, no desporto, na arte e muitas outras. MArca presença na nossa vida, marcam presença na forma como constróis o teu caminho. Basta deixares levar-te pelas notas. Hoje, o yoga e o reiki são muito requisitadas e parte do sucesso é o facto de se constituírem como terapias com forte intervenção da música.

A música funciona como instrumento que ajuda o ser humano a se encontrar espiritualmente, a encontrar o seu verdadeiro ser e melhorar a sua saúde mental.

A música constitui uma terapia para muitos. Para outros fá-los viajar pelo passado. Todos somos marcados pela música. Festejamos com música, corremos com música, viajamos de autocarro ou de metro com música, limpamos a casa com música, estudamos com música, choramos com música.

A música ajuda a pensar introspetivamente, sobre a vida e sobre projetos novos. A música é mais que uma terapia. É vida mesmo que se chore a morte.

Matilde Henriques
Aluna da UMa

DESTAQUES