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Semana Académica

A GRADUAÇÃO mais participada de sempre

As cerimónias de GRADUAÇÃO de 2022 acontecem no sábado, 9 de julho de 2022, integradas nas celebrações que a ACADÉMICA DA MADEIRA organiza para todos os estudantes e antigos estudantes da UMa. A ACADÉMICA DA MADEIRA divulgou que as cerimónias de GRADUAÇÃO de 2022 serão as mais participadas desde o estabelecimento do CARUNCHO, a designação que as festividades de final de curso recebem na Madeira desde os anos 90. Estão inscritos mais de 400 estudantes, desde os cursos profissionais até aos cursos de doutoramento. A ACADÉMICA DA MADEIRA espera receber quase 3 mil convidados no The Ballroom do Savoy Palace, a maior sala de congressos e conferências de toda a ilha. Em função da procura inédita pela cerimónia, potencializada pela ausência do evento nos últimos dois anos e pela nova configuração que a organização deu, o evento acontece na parte da manhã e na parte da tarde, sendo que os finalistas estão divididos por faculdades e escolas superiores. A ACADÉMICA DA MADEIRA já divulgou a divisão. Na parte da manhã, o The Ballroom receberá os estudantes da Faculdade de Ciências Exatas e da Engenharia da UMa, da Faculdade de Ciências Sociais da UMa, do Pólo da Madeira da Universidade Aberta e da Escola Superior de Enfermagem de São José de Cluny. Na parte da tarde, a sala acolhe os finalistas da Faculdade de Artes e Humanidades da UMa, da Faculdade de Ciências da Vida da UMa, da Escola Superior de Tecnologias e Gestão da UMa e da Escola Superior de Saúde da UMa. A relação detalhada de cursos e um conjunto de perguntas e respostas podem ser consultados no portal da ACADÉMICA DA MADEIRA. A entrega de convites a todos os participantes, a integração da missa da Bênção das Fitas no mesmo local, a entrega de diplomas personalizados, a atuação dos FATUM, o grupo de fados da ACADÉMICA DA MADEIRA e um momento musical surpresa são apenas algumas das novidades que a organização divulgou para o dia 9 de julho. Na noite desse dia a discoteca Copacabana recebe o tradicional Baile de Finalistas, a partir das 23:00. CARUNCHO? Porquê CARUNCHO para designar o período de festividades académicas que celebram o final do curso e do ano académico? A explicação foi dada em 1996, por Orlando Vasco Oliveira, no jornal da ACADÉMICA DA MADEIRA: “o caruncho é o aluno que, ao longo do curso ‘rói’ os livros e cadernos, desgastados, quer seja pelo estudo ou pelo passar dos livros e cadernos, chegando ao fim do curso com o canudo numa mão e o título de dr. na outra, em abreviatura, é claro. Completa-se assim um ciclo académico, que terá de ser necessariamente regenerado, em prol das gerações”. Carlos Diogo Pereira ET AL. Com fotografia de Pedro Pessoa.

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Semana do Caruncho

Já está aí, pelas ruas do Funchal, mais uma semana académica, desta vez realizada pela recém-empossada direção da Associação Académica. Dinâmica, criativa e original, são os termos que melhor definem esta maratona de ações culturais, recreativas e desportivas. É de salientar, sem dúvida alguma, o facto dos organizadores terem apostado forte como nunca, caracterizando-se pela boa organização, empenho e dedicação dos intervenientes. Sendo novidade este ano, o alargamento para 5 dias de borga, (o que equivale à priori 5 noitadas e 5 ressacas), as exposições, o dia desportivo e o concerto de sábado à noite com os Xutos e Pontapés. Também há que destacar o facto deste ano a semana académica ter sido organizada em conjunto com a comissão das Isaíadas, lembre-se que as Isaíadas são as jornadas anuais do ISAD. Mas porquê Semana Académica? Porque Semana Académica é o termo que melhor caracteriza a única semana que é de todos nós, repito de todos. E não se esqueçam que Semana do Caloiro é dos caloiros, semana dos professores é dos professores, semana política é dos políticos semana religiosa é dos religiosos, e semana académica é dos académicos, e quem são os académicos? Somos todos nós que fazemos parte da mesma academia. Portanto, em 365 dias, às vezes 366, apenas temos 5 dias inteiramente para nós, portanto vamos curtir como nunca. Muitos devem estar a perguntar, mas porquê Semana do Caruncho? Quem terá sido o estúpido que teve tão brilhante ideia? Mas a explicação é bem simples e convincente: quando se fala em tradição, fala-se na cultura de um povo, de uma nação, nas usas formas de pensar e de fazer as coisas, fala-se também em velho, em cultura religiosa e social, ou seja fala-se em quase tudo, menos no famoso e tão falado espírito académico/universitário na UMa. É incrível como uma expressão consegue ser tão famosa só pela sua quase inexistência. Mas afinal, será que tradição é coisa de velhos, ou na realidade a tradição não se cria? Academicamente falando, a tradição não se cria, ela já nasce com os alunos, faz parte da sua cultura universitária, pode, no entanto, estar oculta em algum ficheiro dentro da sua consciência. Criar tradição: não, crias ideias: sim, são as ideias e os ideais que fazem a cultura e, consequentemente, a tradição. Não há tradição sem primeiro haver uma aceitação psíquica das situações. Eticamente, só se aplica na prática, tudo aquilo a que a nossa mente consegues discernir, compreender e aceitar. Identificando-se, deste modo, com esta ou aquela cultura. Neste caso em particular, é desejo da direção da Associação Académica falar de tradição académica, quando se fala da semana do caruncho. O nome surgiu em forma de brincadeira. Ou seja, o caruncho é o aluno que ao longo do curso “Rói” os livros e cadernos, desgastados, quer seja pelo estudo ou pelo passear dos livros e cadernos, chegando ao fim do curso com o canudo numa mão e o título de Dr. na outra em abreviatura, claro. Completa-se assim um ciclo académico, que terá de ser necessariamente regenerado, em prol, das gerações, por um novo descendente, que neste caso é o recém-chegado caloiro, cheio de forças e disposto a devorar pilhas e pilhas de livros. Mas o caloiro só pode obter o estatuto honrado de caruncho, com a chegada da semana académica e após ter roído (cortado) as fitas de um(a) dr.(a). Só a partir de então é que pode ser considerado um honrado Sr. Caruncho, até lá, não passa de um reles, desavergonhado e desprestigiado caloiro. Orlando Vasco Oliveira (Parenthesis) Informativo

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