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Maria Teresa Nascimento

A Internacionalização contra o isolamento académico

“Hoje, 70% dos nossos professores estrangeiros, entre os quais franceses, americanos, alemães e ingleses, estão proibidos de entrar na Palestina ou de ter qualquer contacto com a Universidade de Birzeit.” Reproduzimos aqui, com autorização da Direção da Ensino Superior Revista do SNESup, sob pedido da ET AL., a terceira e última parte de um artigo publicado no seu número 76, relativamente às inseguranças e preocupações que a Universidade de Birzeit enfrenta, no que concerne à dignidade humana. Mas todas estas violações que acabamos de citar não são o maior perigo perante a nossa liberdade académica, podemos colocá-las em segundo lugar. Em primeiro lugar, encontramos outro tipo de violação da liberdade académica, que é a interdição da entrada de professores estrangeiros na Palestina. Desde os anos 70, a ocupação só tem visto a Universidade de Birzeit como uma ameaça à sua existência e sobrevivência. Porque simplesmente a entidade de Israel foi criada com base numa teoria que diz que não existe um povo palestiniano e que a população que aí vive não é mais do que uma minoria ignorante, um bando de pastores que não conhece nada da vida a não ser ordenhar vacas e ovelhas. Consequentemente, a luz que traz a Universidade de Birzeit e todas as universidades palestinianas é, sem dúvida, um perigo iminente que ameaça a existência da entidade de Israel. É por isso que a ocupação mobilizou todas as suas forças, os seus meios, recursos humanos e materiais para enfraquecer, se não mesmo erradicar esta universidade. Os professores e os quadros da universidade estavam conscientes e atentos a esta estratégia israelita e encontraram um meio para fazer face a estas políticas e práticas, que era internacionalizar a universidade. Internacionalizá-la no sentido académico quer dizer abri-la sem limites à cooperação universitária internacional, recrutando professores estrangeiros, criando parcerias com universidades de todo o mundo e reforçando ainda mais a visibilidade da primeira universidade palestiniana. Desde então, a universidade reforçou os seus laços um pouco por toda a Europa e Estados Unidos, mas sobretudo com a França. E em alguns anos, tornou-se um centro de atracção para professores e investigadores europeus e franceses, que encontraram ali uma atmosfera académica próspera, livre e muito aberta. OS PROFESSORES INTERNACIONAIS SÃO AS PRIMEIRAS TESTEMUNHAS DA BARBÁRIE ISRAELITA Mas muito rapidamente estes professores e investigadores começaram a sentir a injustiça em que vive o povo palestiniano, e a contestar a barbárie israelita e constituíram uma nova via de mediatização na Europa e na América, que desempenha um papel primordial, desmascarando os crimes da ocupação israelita contra o povo e as universidades palestinianas. Eles foram os portadores da realidade e os porta-vozes de Birzeit junto das suas universidades de origem, constituindo a ponte essencial que estabelecerá as parcerias e as convenções de cooperação entre Birzeit e as universidades francesas e europeias. Esta missão não é simples nem fácil e deve transpor um grande número de obstáculos: A indispensabilidade do pensamento de espírito solidário em relação ao povo palestiniano e em relação à universidade palestiniana. Sem este espírito, a universidade parceira apenas verá a universidade da Palestina como um parceiro, como os demais, o que vai pôr fim a esta cooperação antes mesmo de ela nascer. Alguns parceiros vão preferir estabelecer este género de parceria com universidades mais conhecidas e reputadas no Médio Oriente, na Turquia ou no Irão; outros irão insistir sobre o princípio da reciprocidade material, e outros, simplesmente, desistirão antes de começar a cooperação, porque têm medo do nome Palestina. Então, só aqueles que têm espírito de fraternidade e de solidariedade e sentimentos humanos continuarão com esta cooperação. A ambiguidade e a desinformação: muitas universidades do mundo estão pouco informadas ou mal informadas sobre a causa palestiniana, sobretudo face aos motores da propaganda israelita, sendo difícil tornar a realidade visível. Este factor é extremamente perigoso e desempenha um papel negativo contra as universidades palestinianas. A ocupação e as suas restrições sobre os académicos palestinianos e estrangeiros ligados à Universidade de Birzeit.   Os professores estrangeiros em Birzeit constituem uma boa percentagem do quadro de professores da universidade. Esta condição privilegiada alertou de forma muito perigosa a Entidade de Israel que rapidamente fez o máximo para nos retirar o direito de recrutar professores estrangeiros, mobilizando sempre as suas maldades atrozes para marginalizar as instituições académicas palestinianas. Foram, então, criadas restrições extremamente complicadas aos professores estrangeiros que trabalham na universidade de Birzeit, restrições que começam pelos vistos de curta duração (algumas semanas) e terminam com a deportação e interdição do acesso aos territórios palestinianos. Hoje, 70% dos nossos professores estrangeiros, entre os quais franceses, americanos, alemães e ingleses, estão proibidos de entrar na Palestina de ter qualquer contacto com a Universidade de Birzeit. Durante o ano académico de 2018/2019, os israelitas exilaram vários professores das universidades, e obrigaram mesmo as suas famílias a deixar os territórios palestinianos. Um destes professores, que trabalha na universidade há 40 anos, mas tem dupla nacionalidade francesa e americana, foi expulso à força com a sua família e proibido de jamais pôr os pés nos territórios palestinianos. Este acto bárbaro quase causou prejuízo a doze programas académicos na universidade e deixou centenas de estudantes sem professores. Esta política racista da entidade de Israel intensificou-se brutalmente em 2019, tendo sido ameaçados de exílio, doze professores estrangeiros, da universidade, com as suas famílias. Sete outros foram obrigados a deixar os territórios palestinianos definitivamente. Esta política coloca os professores estrangeiros numa situação de incerteza e de ambiguidade, tendo sempre o sentimento de que podem, a qualquer momento, ser obrigados a deixar o país. Durante os dois últimos anos, apenas quatro professores obtiveram os vistos para entrar nos territórios palestinianos, mas tratou-se de vistos turísticos, quer dizer, por duas semanas, com a condição de que passem pela ponte Allenby, ou seja, passem primeiro pela Jordânia em vez de chegarem directamente ao aeroporto nos territórios ocupados. E são obrigados a depositar como garantia uma caução de 30 mil euros, que será accionada se ultrapassarem a duração legal do visto. A SOLIDARIEDADE INTERUNIVERSITÁRIA, UMA ARMA

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A Academia sob ocupação: uma política de divisão e de fragmentação

Em meados dos anos 70, deu-se o nascimento da Universidade de Birzeit, a primeira universidade palestiniana reconhecida a nível internacional e membro da União das Universidades Árabes. Na realidade, a Universidade de Birzeit já existe desde 1924, ou seja, é mais antiga do que o estado da ocupação. Reproduzimos aqui, com autorização da Direção da Ensino Superior Revista do SNESup, sob pedido da ET AL., a segunda parte de um artigo publicado no seu número 76, relativamente às inseguranças e preocupações que as instituições de ensino enfrentam no que concerne à dignidade humana. Os desafios do ensino superior na Palestina são cada vez mais perigosos, designadamente com a nova concepção da juventude palestiniana em relação ao ensino superior, que hoje é considerado como uma fonte de esperança. Mas que esperança, num contexto em que professores e estudantes das universidades estão quase isolados do resto do mundo? Estão não apenas isolados do mundo inteiro, mas também privados de comunicação dentro do mesmo país por causa da política de divisão e fragmentação adoptada pela ocupação israelita. Desde os anos de 90, a ocupação adoptou uma estratégia de fragmentação geográfica das cidades e aldeias palestinianas, forçando um bloqueio feio e escandaloso na Faixa de Gaza e construindo aí o muro do apartheid, isolando Jerusalém das outras cidades palestinianas, e colocando postos de controlo em todos os lugares entre as cidades e aldeias nos territórios palestinianos. Desde a sua criação, a Universidade de Birzeit tem sido um alvo permanente dos ataques israelitas, com alunos e professores a sofrerem actos atrozes e agressivos onde quer que estejam. Ser-se descoberto, como professor ou aluno de Birzeit, é ver-se automaticamente convertido em alvo potencial, que deve ser perseguido e atacado ou detido. Em Outubro de 1974, o estado de ocupação decidiu exilar a primeira presidente da universidade, Dra. Hanna Naser, iniciando assim uma série interminável de exílios e prisões de estudantes e professores da Universidade de Birzeit. A UNIVERSIDADE DE BIRZEIT, ALVO PERMANENTE DA OCUPAÇÃO ISRAELITA Desde os anos 70, as forças de ocupação fecharam o campus da universidade uma dezena de vezes, mataram várias dezenas de estudantes e aprisionaram centenas de estudantes e professores. Com o seu arsenal e a sua inteligência, a ocupação tentou controlar a natureza dos cursos ministrados na universidade, quer pela intervenção directa e pela confiscação de materiais e de suportes pedagógicos e académicos, quer pela censura ao conteúdo dos cursos, proibindo o ensino de alguns deles e ameaçando os professores se eles interviessem em assuntos específicos que a ocupação considerasse ameaçadores. As faculdades de ciências exactas são objecto de ataques sistemáticos, de confiscações e destruição dos serviços e dos laboratórios. Os seus estudantes e professores são regularmente perseguidos e presos pelas forças de ocupação. Esta hostilidade não se limita às faculdades das ciências exactas, as ciências sociais e as ciências humanas não estão, também, isentas da barbárie israelita, mas a opressão a esse respeito atinge directamente a liberdade de pensamento e de opinião. Então os birzeitianos desenvolveram uma estratégia para evitar a tortura e a prisão: é a estratégia da invisibilidade, ou seja, simplesmente esconder qualquer indício que mostre que se trabalha ou se estuda em Birzeit, para não levantar suspeitas junto dos soldados nos postos de controlo. Durante o ano académico de 1981/1982, as forças de ocupação encerraram a Universidade de Birzeit durante sete meses, atacaram as residências dos estudantes e dos professores universitários e confiscaram a quase totalidade dos dossiês e dos registos da universidade. No decurso do mesmo ano, no segundo semestre, o encerramento deu-se por mais de três meses. Alguns meses mais tarde, a administração militar israelita tomou a medida número 854, que lhe dá o direito de controlar as instituições académicas palestinianas e decidir quem pode estudar, trabalhar ou ensinar ali. A Universidade de Birzeit recusou esta medida, para se ver encerrada de novo e, desta vez, durante todo um semestre universitário. Em 1983, as forças de ocupação impediram 43 professores de exercer a sua função, porque recusaram assinar uma carta contra a Resistência Palestiniana. Em 1984, o bloqueio durou três meses, tendo os professores e os estudantes instalado tendas à frente do campus para aí serem ministradas as aulas. Alguns meses mais tarde, a 1 de outubro de 1984, num ataque ao campus, foi morto o estudante Sharaf Al-Tyby, o primeiro mártir da Universidade de Birzeit, e foi bloqueado o campus durante mais de um mês. Em 1985, o bloqueio durou dois meses, mas desta vez teve um sabor especial, porque o motivo do encerramento não era académico, mas sim uma exposição de livros, que teve lugar no campus durante o mês de Março de 1985. Em 1987, as forças de ocupação encerraram a universidade por três vezes, num total de quatro meses. “Alguns meses mais tarde, a administração militar israelita tomou a medida número 854, que lhe dá o direito de controlar as instituições académicas palestinianas e decidir quem pode estudar, trabalhar ou ensinar ali.”   A oito de Janeiro de 1988, as forças de ocupação fecharam a maioria dos estabelecimentos escolares e universitários em toda a Palestina. Birzeit foi fechada por 51 meses, de 8 de janeiro de 1988 até 29 de abril de 1992. Durante este período, a universidade funcionou de maneira totalmente secreta: constituíram-se pequenos grupos que se encontravam às escondidas fora das instalações, num modo de organização extremamente complicado. Durante estes dois anos de bloqueio, as forças de ocupação não pararam as buscas e os ataques nocturnos, sobretudo nas residências dos estudantes de Birzeit, onde foram raptados uma dezena deles. Entre 1993 e 2000, não houve encerramentos muito longos da universidade, mas as violações israelitas não cessaram, sobretudo as prisões, a confiscação dos materiais e dos suportes pedagógicos, a destruição dos laboratórios e a prisão e assassinato dos estudantes universitários. Estas práticas continuam até hoje, mas há três anos, numa altura em que o mundo inteiro estava ocupado com a pandemia de COVID, a ocupação intensificou os seus ataques contra Birzeit, os seus professores e alunos. Vários estudantes e

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Gosto de bibliotecas

Sinto-me indissoluvelmente ligada a elas. A memória da primeira que frequentei desde a primeira infância quase supera afectivamente os outros dois espaços de vivência – a casa e a escola. Porque a ida à biblioteca era sempre acto festivo, fosse qual fosse a sua regularidade. Não me recordo de outros leitores. Talvez me cruzasse com eles, mas nesse espaço apenas contavam os livros e o bibliotecário, por quem eu tinha um misto de respeito e receio, por nele ver o guardião e censor. Havia três espécies de interditos: a inadequação à faixa etária do leitor, o tamanho exagerado do livro, e o calendário escolar. Mais entendível o primeiro, os dois outros eram motivo para o meu questionamento. Não podia a dimensão do livro interferir no número de exemplares requisitados, julgava eu, ao preencher o minúsculo formulário, salvo-conduto para a saída dos preciosos exemplares. Afinal havia dúvidas quanto à minha voracidade e velocidade de leitura? E ainda tinha que ouvir no acto de devolução a pergunta vexatória: “Leste tudo? Tenho dúvidas…” Vencida a resistência quanto ao número de exemplares a requisitar, a minha estratégia era escolher livros volumosos para que demorasse mais a acabar a leitura, sobretudo quando se avizinhava o calendário proibido – e esse era o escolar. Se acontecesse de ser eu a distrair-me, como foi o caso uma vez, tentando abastecer-me de livros, na véspera do começo das aulas, lá estava atento o bibliotecário, a dizer não. É que ele seguia à risca as instruções da minha mãe e não se distraía com as datas. Era como se, afinal, a biblioteca tivesse um regulamento geral, o do seu funcionamento, e um outro específico adaptado às singularidades de alguns leitores. Depois deste preâmbulo, as sugestões de leitura que vos faço só poderiam ter como tema as bibliotecas. Escolhi autores e géneros diversos, e por entre a talvez esperada ficção, tive que conferir um lugar especial à não-ficção de Alberto Manguel. Alberto Manguel (Buenos Aires, 1948 – ) A Biblioteca à Noite. (2016). (Rita Almeida Simões, Trad.). Lisboa: Edições Tinta da China. Título original: The Library at Night (2008) “Um livro chama outro, inesperadamente, e cria alianças entre diferentes culturas e séculos. Uma frase semirecordada ecoa noutra por razões que, à luz do dia, permanecem obscuras. Se a biblioteca de manhã sugere um eco da severa e razoavelmente ilusória ordem do mundo, a biblioteca à noite parece rejubilar na essencial e alegre desordem do mundo.” A Biblioteca de Manguel começa por ser a dele mesmo e a dos milhares de livros por desencaixotar, à espera do lugar que os albergará mas já com o destino certo, num espaço secular ao sul do Loire. É esse o pretexto para uma deambulação do bibliófilo-leitor e daqueles que com ele viajam desde a biblioteca mítica de Alexandria às da contemporaneidade. Pensar a biblioteca é acompanhar a sua criação, alcance e significado, é deter-se no livro e questionar a sua ordenação, o seu lugar no espaço, no tempo, nas emoções e afectos. Pensar a biblioteca passa também por nos posicionarmos face ao seu conteúdo e à sua identidade que é, muitas vezes, também, a de quem concebeu ou planeou a forma e o lugar, fez escolhas e exclusões. Cada título de capítulo é uma promessa que não engana. Em cada um deles, como leit-motiv, achamos A Biblioteca: A Biblioteca como Mito; Podemos começar a leitura por onde quisermos, indo de imediato ao capítulo cujo título nos parecer mais estimulante. Acho que vou começar pela Biblioteca como Sobrevivência. Foi a partir da leitura deste capítulo de Manguel que Antonio G. Iturbe pesquisou a matéria que ficcionalizaria em A Bibliotecária de Auschwitz. Antonio G. Iturbe Saragoça, (1967 -) (Título original): La biblioteca de Auschwitz (2012) A Bibliotecária de Auschwitz. (2013). (Mário Dias Correia, Trad.) Lisboa: Planeta. “Dita pega no livro com amor, acomoda as pregas soltas e ajeita as páginas tortas. Demora tanto quanto necessário … a bibliotecária passa os dedos pelas páginas para as alisar com o mesmo mimo com que uma mãe pentearia a filha.” Auschwitz continua a ser lugar de inspiração fecunda para a criação romanesca, seduzindo leitores, movidos e comiserados por relatos que se avolumam enquanto memorial de atrocidades que o tempo não quererá esquecer, como forma de prevenir a repetibilidade. A Bibliotecária de Auschwitz (Prémio Troa a Novelas com Valores, 2013) é uma história de sobrevivência pelos livros. No pavilhão 31, cenário da maior parte da narrativa, nasce uma improvável biblioteca. São oito livros, apenas, também eles sobreviventes de magros despojos de pertences clandestinos, tesouro incomensurável, de cuja guarda ficará incumbida a jovem Dita. Além dos livros vivos, em que se metamorfoseiam alguns dos prisioneiros, chamando a si o reconto de leituras passadas que evocam, os prisioneiros do pavilhão poderão agora contar com Dita que terá que guardar e gerir, arriscando a própria vida, alguns poucos livros mutilados. Os livros são perigosos. Permitem sonhar e aceder ao saber e são alimento esperançoso do porvir, mas estão vedados aos prisioneiros de Auschwitz. Umberto Eco Alexandria (1932 – 2016) (Título original): Il Nome della Rosa (1980) O Nome da Rosa. (1983). (Jorge Vaz de Carvalho, Trad.). Lisboa: Gradiva. “Mas a construção labiríntica deste edifício nega uma verdadeira função da biblioteca, pois é elaborada para prevenir a disseminação do conhecimento, ao invés de facilitá-lo. “ Recuemos alguns séculos, até 1327, ano em que decorre O Nome da Rosa, tendo como pano de fundo as querelas político-religiosas sob o papado de João XXII. E é ainda sob o signo da interdição que penetramos na maior biblioteca da cristandade, sita numa abadia beneditina, do norte de Itália. Uma biblioteca à qual só o bibliotecário pode aceder, ele, também, o único com autoridade para facultar ou não a leitura de determinados livros aos monges que trabalham no scriptorium. Guillaume de Baskerville – que leitor não se lembrará de Sherlok Holmes? – acompanhado do secretário Adso, é chamado a desvendar uma série de mortes inexplicáveis na abadia. Contra algumas das hipóteses que apontavam para a possibilidade de

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OS NOSSOS PARCEIROS