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Coreia

Humanização do Ser

Este é um filme sobre caixas. Mas umas caixas especiais, colocadas em igrejas, onde podem ser deixados bebés para que sejam entregues para adoção.

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O génio provocador de Nagisa Oshima

Continua a celebração do 5.º aniversário do Screenings Funchal. De origem nipónica, sob a direção do realizador Nagisa Oshima (1932-2013), O Enforcamento (1968) centra-se num dilema moral sobre como tratar um sentenciado coreano que sobrevive à morte por enforcamento. O Enforcamento é uma das duas sugestões desta semana do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS, e com o apoio da ACADÉMICA DA MADEIRA. Será exibido no sábado, 4 de junho. Em particular para os clientes NOS, portadores do seu cartão, se forem acompanhados, têm 2 bilhetes pelo preço de 1. Se forem sozinhos, ao comprar 1 bilhete de cinema, têm a oferta de 1 menu pequeno de pipocas e bebida. Não há, portanto, desculpa para não aproveitar mais um momento de grande cinema que o Screenings Funchal proporciona. Shohei Imamura, colega de Nagisa Oshima, intitulava-o como um samurai, um militante modernista com gosto apurado para a crítica social. Em 2016, para assinalar o lançamento do filme no formato blue-ray, o The New York Times citava o crítico Tadao Sato que comparava a estratégia do realizador com o cenário de agitação dos anos 1960. Nas suas palavras, o filme “assemelhava-se ao interrogatório dialético dos alunos e dos professores sobre a responsabilidade”. Nascido em Kyoto, Oshima ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Kyoto nos anos 1950. Em 1954, logo após a conclusão do curso, entrou na Shochiku Company, uma prestigiada companhia nipónica de produção e distribuição de filmes e kabuki, uma forma de teatro, fundada em 1895 pelos irmãos Shirai Matsujiro e Otani Takejiro. Começando como assistente de direção, Oshima trabalhou com nomes sonantes como Hideo Ohba, Yoshitaro Nomura e Masaki Kobayashi. Foi o início de uma longa e prestigiada carreira cinematográfica que assistiu a êxitos como Império dos Sentidos (1978), indicado pelo Japão para concorrente na 51.ª edição dos prémios da Academia de Hollywood. Não foi, contudo, aceite para nomeação, ganhando, em 1978, o prémio de melhor realizador no Festival de Cannes. A The Criterion, que reeditou o trabalho em 2016, resume a obra como parte do “génio provocador de Nagisa Oshima, uma figura influente da nova onda japonesa da década de 1960″ tratando-se de “uma das suas declarações políticas mais surpreendentes com uma convincente sátira negra”. A sessão tem início sábado, às 21:00. Aqui pode consultar a antevisão do filme. Luís Eduardo Nicolau ET AL.

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Maratona de cartas

Participa no maior evento de direitos humanos do mundo! Quando se aproxima o 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Amnistia Internacional desafia todas as pessoas do mundo a participarem em mais uma Maratona de Cartas. Faz a diferença! Até ao dia 17 de Dezembro vem fazer parte daquele que é o maior evento de Direitos Humanos do mundo. Chamado Maratona de Cartas, é organizado pela Amnistia Internacional e visa, durante quinze dias, unir todas as pessoas, de todos os países do globo, em torno de um mesmo objectivo: enviar apelos para mudar a situação de cinco casos de violações aos Direitos Humanos. Conhece os casos. Indigna-te. Actua… MÉXICO, Inés Fernández Ortega e Valentina Rosendo Cantú As duas mexicanas pertencem à comunidade indígena Me’phaa e foram violadas por militares. Apresentaram queixa às autoridades, o que é raro entre a comunidade indígena, mas há nove anos que o seu caso está pendente em tribunal. Vamos escrever ao Presidente mexicano, Felipe Calderón, exigindo uma investigação imediata e imparcial aos acontecimentos e protecção para as duas mexicanas. NIGÉRIA, Port Harcourt Desde o ano 2000 que mais de dois milhões de pessoas têm sido desalojadas à força na Nigéria. A situação mais urgente é agora a de Port Harcourt, uma zona ribeirinha do delta do rio Níger, onde em 2009 cerca de 17.000 pessoas ficaram já sem casa. Tudo isto em nome de alegados planos de reabilitação urbana. Vamos escrever ao Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, exigindo que garanta o Direito à Habitação adequada. ARÁBIA SAUDITA, Hamad Al-Neyl Abu Kassawy A vida do sudanês mudou a 26 de Junho de 2004, aos 31 anos, quando regressava da Síria, onde tinha ido trabalhar enquanto caixeiro-viajante. Parou na Arábia Saudita para cumprir a umra, uma peregrinação que os muçulmanos devem fazer anualmente a Meca, e foi preso ao abrigo da “guerra ao terror” promovida pelo país. Vamos escrever ao Rei Abdullah da Arábia Saudita pedindo a sua libertação, ou então que receba um julgamento justo. COREIA DO NORTE, Campo de prisioneiros políticos Yodok Quando se pensava que nunca mais o mundo iria assistir a um genocídio como o dos judeus pelos nazis, na Alemanha, eis que surgem testemunhos e imagens aéreas que provam existirem campos de concentração, ou de extermínio, na Coreia do Norte, desta vez para opositores políticos e suas famílias. Vamos escrever ao Presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-il, exigindo que os encerre e que liberte os seus prisioneiros. Conhece melhor estes quatro casos em www.amnistia-internacional.pt e imprime, no mesmo local, os apelos que basta enviares via CTT. A ti custa-te algum tempo e o preço de um selo. Para estes casos, pode ser a diferença entre a justiça e a injustiça, ou entre a vida e a morte. Faz a diferença! Cátia Silva Coordenadora Editorial Amnistia Internacional Portugal

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