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APF

Curso de Intervenção na Parentalidade

A Associação para o Planeamento da Família (APF) promove, nos dias 18 e 19 de novembro, no Colégio dos Jesuítas, o Curso de Intervenção na Parentalidade. O papel que um pai ou uma mãe desempenha é uma construção social que tem diferentes significados e depende, em grande medida, das perspetivas culturais e das condições ambientais. Em virtude disso, o significado de ser pai/mãe sofreu alterações ao longo do tempo e continua em constante mudança. Assim, cada cultura e cada família tem as suas próprias ideias e pontos de vista no que diz respeito à forma de exercer a parentalidade, não sendo estas necessariamente imutáveis. Muitas são as pessoas que expressam que ser pai ou mãe é um papel muito gratificante, dando início à viagem da parentalidade geralmente de uma forma otimista. Não obstante, consideram também que o exercício da parentalidade é um desafio constante, dado que implica o estabelecimento de um conjunto de ações e de decisões, por vezes, difíceis e complexas. Assim, é solicitado aos pais que, a partir do nascimento de um/a filho/a, desempenhem diversas tarefas para quais estes nem sempre estão preparados e, à medida que o/a filho/a se desenvolve, novos desafios vão surgindo. O curso será dinamizado por Dora Pereira, psicóloga e professora do Departamento de Psicologia da Universidade da Madeira. Dado que um grande número de famílias se debate com inseguranças, anseios e dificuldades de variada ordem no exercício da parentalidade, urge como relevante a intervenção neste domínio, com o objetivo de fornecer apoio, informação e recursos adequados aos cuidadores, de modo a criar e promover as melhores condições possíveis para um desenvolvimento infantil harmonioso. Os pais, uma vez munidos e capacitados com as ferramentas apropriadas, serão certamente os principais e os mais eficazes agentes de proteção e de mudança positiva na vida dos seus/suas filhos/as. Neste sentido e atendendo ao facto de que a parentalidade assume um papel estruturante no desenvolvimento cognitivo e psicossocial e na qualidade de vida de todos nós, enquanto criança, jovem ou adulto, a APF, delegação da Madeira, está a promover o Curso de Intervenção na Parentalidade, a realizar nos dias 18 e 19 de novembro, no Colégio dos Jesuítas. Este curso será dinamizado, a título voluntário, por Dora Pereira, psicóloga e professora do Departamento de Psicologia da Universidade da Madeira, com amplos conhecimento e experiência na temática apresentada. Doutorada em Psicologia Clínica, na especialidade de Psicologia da Família e Intervenção Familiar, pela Universidade de Coimbra, tem formação na área dos maus-tratos infantis e intervenção com crianças em situações de risco. As inscrições devem ser feitas por correio eletrónico. Trata-se de uma formação presencial certificada de 12 horas, destinada a profissionais com intervenção na área da parentalidade, tendo como finalidades: enquadrar a intervenção na parentalidade num modelo de leitura do comportamento parental, abordar os diferentes tipos de intervenção na parentalidade em função dos diferentes contextos de atuação e objetivos a alcançar, debater algumas das principais questões éticas associadas à intervenção na parentalidade e explorar diversas modalidades de intervenção na parentalidade. Caso seja do seu interesse inscrever-se nesta formação, poderá fazê-lo aqui e deverá enviar o respetivo comprovativo de pagamento, até ao dia 11 de novembro, para o endereço da APF (apfmadeira@sapo.pt). É de ressaltar que as inscrições são limitadas. Cristina Santos Colaboradora da APF. Delegação da Madeira Com fotografia de Nathan Dumlao.

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Curso de Intervenção em Abuso Sexual de Crianças e Jovens

A Associação para o Planeamento da Família (APF), delegação regional da Madeira, está a promover o Curso de Intervenção em Abuso Sexual de Crianças e Jovens, a decorrer nos dias 12, 13 e 14 de outubro, dinamizado por Paulo Pelixo. Quando falamos de uma interação de natureza íntima contra a vontade da pessoa, por exemplo, beijos e carícias, toques indesejados nos órgãos sexuais ou até mesmo comentários ou piadas de cariz sexual que provoquem desconforto ou receio à vítima, estamos a falar de atos que podem ser apontados como violência sexual. Assim, o abuso sexual de crianças e jovens refere-se ao envolvimento destas (ou à sua tentativa) num ato sexual, que muitas vezes não compreendem por completo e para o qual não são capazes de dar, em virtude da idade e maturidade, o seu consentimento informado. Deste modo, este tipo de violência sexual surge num contexto de uma relação de assimetria de poder, de responsabilidade ou de conhecimentos, onde a vítima é usada para estimulação sexual (benefício) do/a agressor/a ou de uma terceira pessoa. O abuso sexual desta população em específico constitui uma problemática muito prevalente e que pode trazer graves e profundas consequências a curto, médio e longo prazo, tanto à criança/jovem, como à família e à comunidade. De acordo com a estimativa do Conselho da Europa, uma em cada cinco crianças já sofreu de algum tipo de abuso sexual ou de violência sexual ainda antes de completar os 18 anos de idade. Analisando esses dados e traduzindo em percentagem, isto resume-se em 20% da população de crianças afetadas por esta problemática em Portugal. Paulo Pelixo, psicólogo e diretor técnico da APF, salienta que este é “um número muito significativo”. Importa referir que em muitos casos, os abusos são cometidos por pessoas próximas à vítima, com quem mantêm uma relação de confiança e familiaridade. Assim sendo, cabe aos pais, às escolas e a toda a comunidade apostarem numa abordagem preventiva, ao fornecer informação adequada às caraterísticas da criança, abordando temáticas importantes referentes à sexualidade e à educação sexual. Desta forma, a criança é elucidada acerca da existência de partes do seu corpo que são privadas e que não podem nem devem ser tocadas por outras pessoas. Tendo em consideração a necessidade desta temática ser abordada junto de profissionais que trabalham com crianças e/ou jovens, a Associação para o Planeamento da Família (APF), delegação regional da Madeira, está a promover o Curso de Intervenção em Abuso Sexual de Crianças e Jovens, a decorrer nos dias 12, 13 e 14 de outubro, dinamizado por Paulo Pelixo, um profissional com uma vasta experiência neste campo. Trata-se de uma ação formativa presencial de 20 horas com certificação e destina-se a profissionais com intervenção na área das crianças, jovens e famílias. Este curso objetiva transmitir aos participantes conteúdos teóricos e práticos, no sentido de auxiliar no reconhecimento de sinais de sofrimento da criança/jovem, indicadores de abuso, que requerem uma intervenção por parte de profissionais qualificados. Caso seja do seu interesse inscrever-se nesta formação, poderá fazê-lo aqui e deverá enviar o respetivo comprovativo de pagamento, até ao dia 6 de outubro, para o e-mail da APF (apfmadeira@sapo.pt). É de ressaltar que as inscrições são limitadas. Cristina Santos Colaboradora APF, delegação Madeira Com fotografia de Ramin Talebi.

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