Sábado há manifestação em defesa pela paz no Médio Oriente

Será junto à Embaixada de Israel que os manifestantes irão apelar ao fim da guerra, "num momento difícil para o povo palestiniano e para os povos do Médio Oriente na sua generalidade, a importância da nossa solidariedade proativa é significativamente reforçada", segundo Guilherme Vaz, Presidente da Direção da AEFCSH.

A 10 de fevereiro as cidades de Braga, de Faro e de Lisboa recebiam a Marcha Nacional Palestina Livre. Sábado, 6 de abril, está marcada uma nova manifestação com três pedidos em destaque: Paz no Médio Oriente! Palestina Independente! Fim ao Genocídio! A organização refere que “predomina a cumplicidade e a conivência dos governos dos Estados Unidos e da União Europeia com a política genocida de Israel contra o povo palestiniano”, referindo que “o governo português tem a obrigação constitucional de denunciar, de condenar e de tomar as iniciativas no plano internacional que visem pôr fim imediato a este massacre”.

Guilherme Vaz destaca que “essa insistência de todos aqueles que, pelo mundo fora, vão demonstrando solidariedade com a Palestina que ajudou a empurrar o Conselho de Segurança da ONU, bem como os seus membros integrantes, a recomendar um cessar-fogo imediato nas regiões beligerantes”. Foi com esse espírito que o líder estudantil apelou ao movimento associativo para marcar presença na manifestação que parte da Embaixada de Israel, em Lisboa, para a Assembleia da República.

A Academia sob ocupação: uma política de divisão e de fragmentação

Em meados dos anos 70, deu-se o nascimento da Universidade de Birzeit, a primeira universidade palestiniana reconhecida a nível internacional e membro da União das Universidades Árabes. Na realidade, a Universidade de Birzeit já existe desde 1924, ou seja, é mais antiga do que o estado da ocupação. Reproduzimos aqui,

A organização sublinha a importância da manifestação num momento com pouco mediatismo para o conflito no Médio Oriente onde os “bombardeamentos que tudo arrasam; os ataques a hospitais, a ambulâncias, a escolas, a centros de refugiados; mais de 100 000 mortos e feridos, na sua maioria crianças e mulheres; a fome e as doenças contagiosas que alastram entre uma população sem casa, sem água, sem comida, sem medicamentos”.

A manifestação é promovida pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, Confederação Geral dos Trabalhadores Português – Intersindical Nacional, Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente e Projecto Ruído – Associação Juvenil.

Luís Eduardo Nicolau
ET AL.
Com fotografia de Ievar Travel.