Uma “alegada obra de arte realista” na Universidade da Madeira tem provocado protestos em vários quadrantes políticos, em Portugal e no estrangeiro. A pintura, que mostra uma conhecida docente numa pose ousada, a vigiar um exame de Mecânica e Ondas, poderá ser motivo de uma queixa junto da Comissão de Proteção de Gente que Não tem Nada que Faça (CDPDGQNTNQF).

A obra, que foi realizada durante uma oficina do Projeto WellBEING “pintARTE UMa”, seria reproduzida numa das portas da rua de Santa Maria para alegrar o caminho dos estudantes até à triste residência universitária, mas foi entretanto removida pelo responsável da Pastoral Universitária para destruição num Auto-de-Fé, com a presença do Coiro da UMa.

Em comunicado à Academia, o Gabinete da Reitoria entendeu transmitir uma posição forte e inequívoca referindo que “não pode, nem deve interferir no exercício das competências próprias nas áreas de intervenção científica e pedagógica”, “mas não gostou nada do excessivo tamanho da aréola mamária, que não abona nada a favor dos seios da retratada”. O gabinete acrescenta que, para segurança da comunidade académica, irá determinar a colocação de avisos para proteção dos intolerantes à lactose.

O autor do quadro foi um estudante internacional, denunciado pela Reitoria à Agência para a Integração, Migrações e Asilo, por não ter entregado os materiais e tintas junto dos responsáveis pelo “pintARTE UMa”. Não foi possível recolher comentários por parte do estudante, pois desistiu do curso na mudança de semestre, deixando milhares de euros em dívidas de propinas e meia tosta mastigada dos SASUMa.

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