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Violência no Namoro

Hoje, fala-se de violência entre namorados… Custa a acreditar! Custa a acreditar que alguém incute infelicidade intencionalmente.

É inaceitável que alguém afirme a sua “importância” através da anulação ou da opressão da pessoa que escolheu para companhia. Não é esperável que se acredite numa relação de amor que se expressa de forma violenta, impondo domínio, medo e sofrimento. Nem é credível o amor de alguém que é incapaz de contribuir para que a pessoa a quem diz amar se sinta feliz, realizada, amada. É intolerável que, numa relação de namoro, alguém esbofeteie, empurre, explore, controle, proíba, persiga, isole, difame, destrua.

É inaceitável, mas Existe Mesmo! Existe independentemente da formação académica, da condição socioeconómica, da raça, origem, idade, ou género.

Julgar que por ser uma relação de namoro, a violência não é muito séria, é um engano. É Crime, é séria e é grave! A lei portuguesa inclui a violência no namoro no crime de violência doméstica. É um crime público!

Apesar da lei, das estruturas e das medidas nacionais e regionais e dos esforços de sensibilização e informação, alguns estudos indicam que, em Portugal, no namoro, 1 em 4 jovens sofrem de violência. Destes, alguns, ilusoriamente, esperam que após alguns meses, anos, após o casamento, após o nascimento de um filho, após viverem juntos, após…, após algum “milagre”, a violência será sanada. Mas, o “após” é longo demais e deixa marcas: marcas físicas, isolamento que empobrece, silêncios que aprisionam, vergonhas que escondem, medos que bloqueiam, desistência de projetos e de oportunidades, esquecimento do tamanho do sorriso e da cor da alegria de viver.

E a esperança que por vezes persiste, alimenta um sonho errado. E porque errado, consome energia e tempo, e fica o vazio. Nada!

A Ajuda é necessária! E Urgente! Sempre! Uma ajuda especializada! Mas também a ajuda da família, de amigos! A ajuda de quem vê, de quem ouve, de quem se importa.

Para quem? Para quem sofre de violência e para quem a impõe. Uns e outros precisam aprender e experimentar o AMOR!

INSISTO: Há Ajuda! Há uma Rede Regional de Parceiros para o efeito.
Consulte este portal.

Equipa de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica, ISSM,IP-RAM
MAIS INFORMAÇÕES: 291205135

Teresa Carvalho
Psicóloga

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