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Trabalhar

Trabalhadores-estudantes: uma questão de tempo (?)

O fundamental é atingir um equilíbrio entre as responsabilidades académicas, profissionais e pessoais, através de uma gestão eficaz de tempo. Estudar e trabalhar em simultâneo é uma realidade cada vez mais comum em Portugal, quer seja pelo desejo de ganhar experiência profissional ou pela necessidade de ter uma fonte de rendimento extra, que permita ajudar a pagar os estudos e despesas correntes. Há por isso um crescente número de indivíduos que concilia a sua vida académica com a vida laboral. De igual modo, é cada vez mais frequente existirem indivíduos, que se encontrando a exercer determinada profissão, optam por retomar os estudos. São diferentes os motivos que levam a tal opção, tais como aprofundar os conhecimentos numa determinada área, mudar de profissão, progredir na carreira, entre outros. Ao existir esta coexistência de estudo – trabalho podem surgir algumas dificuldades. A gestão do tempo é um dos maiores desafios para os trabalhadores-estudantes e não decorre exclusivamente do facto de haver muitas coisas para fazer ao mesmo tempo. As dificuldades surgem sobretudo por não haver uma adequada gestão do tempo que permita realizar tarefas mais importantes/prioritárias, nos momentos em que se está mais produtivo. Sendo o tempo um recurso precioso e escasso, saber como geri-lo revela-se como essencial para obter sucesso. Desta forma, deve haver uma organização entre o tempo de estudo e de trabalho em função das prioridades e obrigações. O fundamental é atingir um equilíbrio entre as responsabilidades académicas, profissionais e pessoais através de uma gestão eficaz de tempo. E como gerir o tempo eficazmente? – Analisar a forma como utilizamos o tempo (anotar durante 3 dias todas as tarefas realizadas e o tempo despendido para cada uma delas); – Elaborar e gerir horários e organizar o tempo de estudo (fazer horários semanais com as tarefas a realizar e cumpri-las); – Estabelecer objetivos a curto, médio e longo prazo (“O que quero atingir esta semana? Este mês? Este semestre?”); – Saber definir prioridades (“O que é urgente? O que é importante?”); – Manter a motivação através de uma adequada distribuição das atividades (ou seja, agrupar atividades semelhantes; aproveitar os tempos de espera para realizar pequenas tarefas; respeitar o seu ritmo biológico de forma a rentabilizar o tempo de produção); – Aprender a lidar com a procrastinação, que consiste no adiamento sucessivo de tarefas (Para tal importa definir objetivos realistas; criar listas de tarefas a fazer; dividir os objetivos mais complexos em tarefas de menor dimensão; começar a tarefa usando a regra dos 15 minutos – comprometendo-se a realizar a tarefa durante este tempo; começar pela parte mais fácil ou mais agradável da tarefa; manter a organização da área de trabalho; planear recompensas após a concretização de cada tarefa definida). Por tudo isto, apesar da multiplicidade de tarefas inerentes às diversas esferas da vida do indivíduo, ao serem adotadas algumas estratégias de planeamento e organização de tempo, bem como uma atitude de perseverança e de otimismo, o caminho para o sucesso poderá ser garantido! Jennire Gonçalves Estagiária curricular do Serviço de Psicologia da UMa

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Alumni

Tinha 17 anos quando ingressei na UMa, em Design, e foi nesta casa que vivi experiências muito enriquecedoras. Uma das primeiras, teve o seu início mesmo antes das aulas começarem, com a entrada na TUMa. Outra, tão marcante quanto divertida, foi a praxe que me deu amigos para toda a vida. Na tuna, tive a oportunidade de sair da Madeira, pela primeira vez, aos 18 anos. Foi nesta equipa que desenvolvi a minha capacidade de comunicação e interacção e que conheci cidades como Évora, Vila Real, entre outras. Por outro lado, não descurei os estudos. Fiz um esforço para gerir o meu tempo da melhor forma e passei a todas as cadeiras, à primeira. Ter várias actividades extracurriculares não significa que não consigamos ter sucesso académico. Até acho que este depende muito daquilo que nos vai enriquecendo fora das aulas. Alguns meses depois de ter saído da UMa, o pontapé de saída para o mundo do trabalho foi dado com um estágio no União da Madeira, onde permaneço até hoje, agora, como coordenador do Departamento de Multimédia, Design e Merchandising. Se antes nunca concedi muita atenção ao futebol, a verdade é que passei a estar focado no mundo complexo das quatro linhas. Provavelmente, a minha capacidade de adaptação e a criatividade em torno do desporto rei só foi possível às competências adquiridas na UMa. Chamo-me João Nóbrega, tenho 25 anos e sinto que, de facto, foi a Universidade da Madeira e tudo o que ela engloba que definiram muito daquilo que sou enquanto pessoa e profissional. João Miguel Nóbrega ALUMNI

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