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Sistema científico e tecnológico contribui para a formulação de políticas públicas de combate às alterações climáticas

«O sistema científico e tecnológico nacional é robusto e parte da sua missão é ajudar na formulação de políticas públicas nacionais no plano de combate às alterações climáticas», disse a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, na 20.ª edição do Café de Ciência na Assembleia da República, que versou sobre o tema da «Emergência Climática: o carteiro não toca duas vezes». Elvira Fortunato destacou alguns dos projetos de investigação atualmente em desenvolvimento na área de mitigação e alterações climáticas, através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, nomeadamente, no âmbito do Programa da Prevenção e Combate de Incêndios Florestais (PCIF), Programa Internacional de Investigação sobre o Vale do Côa, Joint Programming Initiative Healthy and Productive Seas and Oceans (JPIOceans) e a Parceria para a Investigação e Inovação na Região Mediterrânica (PRIMA). A 20.ª edição do Café de Ciência na Assembleia da República versou sobre o tema da «Emergência Climática: o carteiro não toca duas vezes» A Ministra disse que «estão a ser financiados 118 planos de trabalho, no âmbito dos contratos de trabalho ao abrigo do Estímulo ao Emprego Científico», enquadrados no plano para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 – sobre a Ação Climática, assumido na Convenção Quadro das Nações Unidas. Elvira Fortunato salientou ainda o papel crucial que o «Governo – a par com os agentes do ecossistema científico e político – tem de promover e aumentar a eficiência e o impacto das infraestruturas científicas e tecnológicas, maximizando sinergias com as estruturas do ecossistema de inovação», referindo-se à interface entre os Institutos Politécnicos, Universidades, CoLAB, Centros de Competências e empresas com atividades de I&D. «Governo (…) tem de promover e aumentar a eficiência e o impacto das infraestruturas científicas e tecnológicas» – Elvira Fortunato O encontro reuniu cientistas e deputados para debater o impacto das alterações climáticas no sistema alimentar global e medidas concretas para travar o atual paradigma. Estiveram em debate temáticas emergentes: de que modo as ciências agrárias, a investigação em pescas ou a engenharia ambiental podem contribuir para que o sistema alimentar se torne mais sustentável e a alimentação mais saudável. A encerrar o encontro, o Secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira, destacou a mudança de comportamentos na sociedade, a necessidade de «mais diálogo com a psicologia, a sociologia e a economia» de forma a mudar os comportamentos individuais, referindo ainda a importância das «evidence-based policies» (políticas baseadas na evidência) e das «policies based evidence” (evidencias baseadas em política). Pedro Nuno Teixeira apelou ainda à comunidade científica para que «sejam vigilantes» para preservar o espírito critico da ciência face às políticas. O encontro foi promovido pela Ciência Viva e a Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, em colaboração com as comissões parlamentares de Ambiente e Energia, de Agricultura e Pescas, e a comunidade científica. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Na imagem, o Secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira, na sua intervenção no 20.ª edição do Café de Ciência na Assembleia da República.

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A “Energia Fantasma”

Já imaginaste a tua vida sem energia eléctrica? Pois é! Seria um verdadeiro apagão! A energia eléctrica é, sem dúvida, um serviço de que já não podemos prescindir, por fazer parte das nossas rotinas diárias, em casa, nos estabelecimentos de ensino, no local de trabalho e nas demais actividades que desenvolvemos, enquanto membros activos de uma sociedade de consumo moderna. É tão “normal” na nossa vida que, por vezes, não lhe damos a devida importância, em especial, àquela energia que, embora passe despercebida, existe e está a ser consumida. Atento a esta realidade, o Serviço de Defesa do Consumidor da Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais, associou-se à Campanha Informativa denominada “Energia Fantasma” promovida pela DECO, para alertar os consumidores de nossa região, para a energia que está a ser consumida sem nos apercebermos. Esta campanha, que será dinamizada pelos técnicos do SDC junto da população em geral, com especial incidência nas escolas, casas do povo, centros comunitários, lares de idosos,… visa sensibilizar os consumidores da nossa região, para a necessidade de se alterar comportamentos de consumo do serviço de energia eléctrica, considerado, por lei, essencial. O facto de os jovens serem importantes agentes multiplicadores de informação, e as pessoas mais velhas e socialmente menos activas mais vulneráveis no acesso à informação, leva a que sejam o público privilegiado desta campanha. A adopção de comportamentos de consumo energético responsáveis será determinante no futuro, quer em termos económicos (reduzindo o valor da factura da electricidade) quer em termos ambientais (diminuindo os impactos negativos que o consumo provoca no planeta). Mas, o que é afinal a “Energia Fantasma”? A expressão refere-se, directamente, aos desperdícios de energia eléctrica relacionados com os consumos em stand-by e off-mode, ou seja, os consumos de energia “escondidos” nos vários equipamentos eléctricos existentes nas nossas casas, locais de trabalho,… que, mesmo estando “desligados no botão”, continuam a consumir energia, ou porque se mantém a “luz de presença” (stand by) ou porque continuam ligados à tomada/ficha (off mode). Verás que, com pequenos gestos, é possível reduzir o consumo de electricidade e, por conseguinte, a factura e o impacto no meio ambiente. Dicas para “caçarmos” os fantasmas da energia: · Desliga as luzes desnecessárias, em especial, quando a luz natural é suficiente; · Opta por lâmpadas eficientes (LED); · Desliga, directamente da tomada, os equipamentos que não estão a ser utilizados, como por exemplo, o carregador do telemóvel, a televisão, o computador. Em stand by (com luz de presença) ou off mode (ligados na tomada) continuam a consumir energia; · Usa roupa adequada às estações do ano, para evitar o uso de equipamentos de climatização; · Adequa as temperaturas do frigorífico (entre 3 ºC e 5 ºC) e congelador (-8 ºC) e evita abrir a porta muitas vezes e durante muito tempo; · Utiliza a máquina de lavar roupa/loiça com a carga máxima; · Consulta sempre a etiqueta energética. Os equipamentos com classe A+++ são os energeticamente mais eficientes. Podem ser mais caros, mas, como consomem menos, ficam mais baratos ao longo do tempo. Podes encontrar a etiqueta energética nas lâmpadas, máquinas de lavar/secar roupa e de lavar loiça, frigoríficos, combinados e arcas, equipamentos de ar condicionado, fornos eléctricos, televisores, aspiradores. Nos computadores, encontras a etiqueta Enery Star ou o Rótulo Ecológico Europeu. Vamos todos expulsar a energia fantasma e contribuir para a poupança de energia eléctrica, dinheiro e para a preservação do nosso Planeta.

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