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Combate e prevenção à Dengue

No contexto do Programa Juventude em Acção, a Associação Académica da Universidade da Madeira (AAUMa) criou um projecto denominado “Combate e Prevenção à Dengue”. O projecto teve como temas principais a saúde e a consciência europeia e pretendeu ir ao encontro dos objectivos do programa da União Europeia através do desenvolvimento da cidadania activa dos jovens, do estímulo do trabalho de equipa, do debate de ideias e da criatividade dos jovens, bem como, o aprofundamento dos conhecimentos da doença e as medidas preventivas e de combate à mesma. O projecto realizou-se em cinco sessões, compreendidas entre os meses de Novembro e Março. Com o fim do programa, a AAUMa entrevistou alguns dos intervenientes deste projecto de modo a obter as suas conclusões. Gonçalo Quintal Coordenador do projecto da AAUMa COMO SURGIU A IDEIA PARA O PROJECTO? R: Este projecto surgiu através de uma conversa informal entre jovens voluntários da Associação Académica da Universidade da Madeira que manifestaram grande preocupação relativamente às notícias e aos dados que revelaram uma rápida propagação do vírus da dengue na Região Autónoma da Madeira. Pelo facto de tratar-se de uma nova problemática, face à qual a população local ainda não disponha de muita informação, nem instrumentos suficientes para intervir, a nível individual e colectivo, o interesse por trabalhar nesta área surgiu de imediato. QUAL FOI O CRITÉRIO PARA A SELECÇÃO DA EQUIPA? R: O principal critério para a selecção da equipa foi o relacionamento interpessoal entre os coordenadores. O sucesso das diversas actividades realizadas em conjunto traduz o bom relacionamento interpessoal que mantemos no seio da estrutura representativa dos estudantes da Universidade da Madeira. A nossa experiência adquirida na organização de actividades e a vontade de intervir junto da comunidade foram também factores decisivos na escolha da equipa de coordenadores. QUAL É A IMPORTÂNCIA DESTE PROJECTO PARA A AAUMA? R: A Associação Académica da Universidade da Madeira tem como missão apoiar e formar os jovens estudantes da Universidade da Madeira. Por essa razão, este projecto foi um passo importante na oferta de uma maior formação sobre a problemática da dengue. Esta formação teve principalmente uma componente prática de aprendizagem não formal que envolveu jovens e desenvolveu as suas competências e aptidões em diversas áreas relacionadas com a saúde e o bem-estar social. QUAIS FORAM OS PRINCIPAIS ENTRAVES À CONCRETIZAÇÃO DO MESMO? R: Não existiram muitos entraves à concretização do projecto. O processo de candidatura para este projecto, que foi através da Comissão Europeia, foi talvez o principal entrave, não pela importância do tema, mas pela dificuldade que existe durante os processos de candidatura para os apoios europeus. São processos longos e que exigem um longo trabalho diário dos coordenadores do projecto. Durante o projecto existiram alguns entraves mas foram situações normais e resolvidas ao longo dos meses de desenvolvimento. QUAIS FORAM OS PRINCIPAIS OBJECTIVOS QUE DEFINISTE NO PLANEAMENTO DO PROJECTO? R: Os principais objectivos que definimos para o projecto foram: aprofundar os conhecimentos sobre a dengue; compreender as causas da doença; antever as hipóteses de expansão do vírus; enumerar atitudes preventivas e estimular a criatividade e empreendedorismo dos jovens com vista ao combate e prevenção do dengue. FORAM ATINGIDOS? (PARA OS QUE NÃO FORAM, QUAL A RAZÃO?) R: Sim. Através da criação de espaços de interacção entre os jovens das oficinas de trabalho, das acções de campo com permanentes debates, com troca de ideias e pontos de vista, sempre promovendo o livre acesso de todos os jovens independentemente da sua condição social, económica, geográfica ou das suas crenças religiosas, apoiando os jovens com dificuldades de mobilidade, sensibilizando-os para uma cidadania activa através da participação nas necessidades da comunidade local e do reforço da consciencialização social e europeia, o projecto foi ao encontro dos objectivos do projecto e das prioridades do Programa Juventude em Acção. QUAL FOI A ABERTURA DAS ENTIDADES EXTERNAS QUE FORAM ABORDADAS PARA COLABORAR NO PROJECTO (IASAÚDE, etc…)? R: As entidades externas que foram abordadas para colaborar no projecto tiveram uma grande abertura e sobretudo tiveram um papel muito importante no projecto. Devido ao recente surto do vírus do dengue na Ilha da Madeira, que preocupou todos os jovens e a população em geral, era fundamental que as estruturas públicas e privadas responsáveis pela prevenção e combate ao vírus unissem esforços com outras entidades que pretendem apoiar na prevenção como é o caso da Associação Académica da Universidade da Madeira. Aproveito esta oportunidade para agradecer aos nossos parceiros do projecto, o seu apoio foi fundamental. APÓS O TÉRMINO DO PROJECTO, ALGUM DESENVOLVIMENTO FUTURO EM MENTE? R: Após o término do projecto iremos continuar a colaborar com os parceiros nas temáticas relacionadas com a saúde. O nosso objectivo é continuar a promover projectos que auxiliem os estudantes universitários e que contribuam para o bom desenvolvimento da comunidade local. Ana Clara (IASAÚDE – Formadora nas oficinas de trabalho 1 a 4) COMO SURGIU O CONVITE PARA FAZER PARTE DO PROJECTO? R: O convite foi formalizado directamente pela Associação Académica da Universidade da Madeira (AAUMa), que apresentou a intenção ao Conselho Directivo do Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM (IASAÚDE, IP-RAM), de conduzir este projecto. Dessa intenção foi possível, através de reuniões com os responsáveis do projecto na UMa, o IASAÚDE, IP-RAM, mais concrectamente o Departamento de Saúde, Planeamento e Administração Geral (DSPAG), ajudar a delinear o projecto, designadamente os temas e a dinâmica das oficinas de trabalho, bem como os prelectores. QUAL É A FUNÇÃO DO IASAÚDE NA SOCIEDADE, NO QUE DIZ RESPEITO À DENGUE? R: O IASAÚDE, IP-RAM é a estrutura regional responsável pela gestão e comunicação de risco para a saúde pública. A dengue é uma ameaça à saúde pública, à escala mundial, assim em termos de normativo e estratégia, o IASAÚDE, IP-RAM assume, a nível regional, o papel do órgão executivo nas ameaças transfronteiriças à saúde pública, nas quais se enquadra a dengue. QUE OBJECTIVOS RELATIVOS A ESTA TEMÁTICA É QUE ESTÃO DELINEADOS PARA O FUTURO? R: O plano de acção para a dengue na RAM resulta de

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Combate e prevenção à dengue

Um dos problemas que está a preocupar a população na ilha da Madeira é a Dengue. Face a esta situação a associação académica da Universidade da Madeira, está a organizar um projecto denominado “Combate e Prevenção à Dengue.” Este projecto vem no contexto do Programa Juventude em Ação e visa abordar como temas principais a saúde e a consciência europeia, indo ao encontro dos objectivos do programa da União Europeia através do desenvolvimento da cidadania activa dos jovens, do estímulo do trabalho de equipa, do debate de ideias e a criatividade dos jovens, o aprofundamento dos conhecimentos da doença, as medidas preventivas e de combate à mesma. Segundo a fonte, Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais, o mosquito Aedes aegypti é um potencial vector de doenças, como o dengue e a febre – amarela, sendo por esta razão foco de atenção na Saúde Pública. A probabilidade de transmissão de doenças exige a presença de mosquitos e de pessoas infectadas, numa determinada área geográfica. A prevenção é a principal acção para controlar a sua proliferação, eliminando todos os ambientes favoráveis à sua reprodução. As medidas de saneamento ambiental representam o meio mais eficaz no controle dos mosquitos sendo uma responsabilidade colectiva. Em relação ao ambiente, deverão ser tomadas precauções individuais. A presença do mosquito Aedes aegypti foi registada pela primeira vez na ilha da Madeira, em 2005, após muitos relatos da população da freguesia de Santa Luzia, sobre prurido e pápulas cutâneas e que eram relacionadas com picadas de mosquito. Foi implementado um programa de controlo constituído por acções de sensibilização junto da população para redução dos criadouros. O Aedes aegypti é extremamente comum em áreas sem sistemas de água canalizada, e precisa na maior parte das vezes dos depósitos de água para por os seus ovos. As fêmeas necessitam de sangue para produzir os seus ovos. Os contentores artificiais ou naturais, que estejam dentro ou próximos dos locais de habitação são os habitats ideais para este mosquito. Este mosquito é mais activo aproximadamente duas horas após o nascer do sol e várias horas antes de o por-do-sol, mas também pode picar durante a noite, sendo que, pode picar as pessoas sem que estas se apercebam porque se aproxima por trás e pica sobretudo tornozelos e cotovelos. Neste sentido, segundo a associação académica o projecto irá responder ao interesse e às necessidades dos seus participantes, procurando desenvolver novas aptidões e conhecimentos. Serão utilizados vários métodos de trabalho, tais como o trabalho em equipa, a divisão de funções, a cooperação, a recolha de informação, as acções de campo, e a permanente troca de ideias e pontos de vista entre os jovens participantes. Serão realizadas quatro sessões de trabalho, nas quais engloba as seguintes questões: O que é a Dengue; Medidas preventivas e combate à Dengue; Elaboração de dispositivos de combate à Dengue; Locais de risco e de propagação da Dengue. Cristina Teixeira

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