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A importância do escrutínio de todas as gerações

O nosso país tem tudo para ser apetecível. Somos dos países mais seguros da europa, temos uma gastronomia singular e um clima de fazer inveja a muitos outros por essa Europa fora. Contudo, estas características são cada vez mais manchadas pela falta de idoneidade e de transparência da nossa classe política. Torna-se evidente, a cada ato eleitoral, um desinteresse e um afastamento dos eleitores acerca das decisões do nosso país, com maior enfâse dos nossos jovens. Resultado? Uma enorme taxa de abstenção tendo chegado aos 51% nas últimas legislativas. Estes dados espelham a decadência em que está mergulhado o nosso sistema político, num país onde se privilegia a “chico espertice”. As promessas das campanhas eleitorais não passam disso mesmo, promessas, a honestidade é aniquilada pela ambição desmedida, a transparência vira opacidade, que semeia o vírus da descrença e indiferença em todos nós que, diariamente somos blindados com noticiários, sempre sobre o mesmo tema, a corrupção. Depois de José Sócrates e Ricardo Salgado, surge Isabel dos Santos, entre tantos e tantos outros. Perante este status-quo, é perfeitamente plausível que nós jovens, não queiramos pactuar com este compadrio e aldrabices. Todavia, a solução não pode ser ignorar, desligar e fingir que nada se passa. Cabe-nos a nós questionar, cabe-nos a nós colocar em causa tudo isto. Não é concebível que um chamado “hacker”, como Rui Pinto esteja em prisão preventiva tudo porque conseguiu reunir um conjunto de documentação que coloca em causa o nosso sistema. A nossa justiça tem de funcionar, porém não é isso que acontece. Temos uma justiça forte com os fracos e fraca com os poderosos que continuam a minar, a corromper e a esvaziar os cofres do nosso país. Mas isso depende de nós e da nossa articipação activa na sociedade. Queremos mudar? Temos que votar, temos que lutar. Portugal precisa de jovens ativos, irreverentes, atentos, preocupados e vigilantes. A mudança, essa, acontece em cada um de nós. Fiquem atentos e não se deixem manipular! Emanuel Camacho Aluno da UMa

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